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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 13 de agosto de 2022

03 -Era do Império - Por EQUIPE PEDRO II DO BRASIL.



Dom Pedro I e sua  segunda esposa D. Amélia.

A mulher educada em meio a toda grande nobreza européia para ser uma esposa perfeita, sofria humilhações de seu marido. A principal amante Domitila de Castro, por ordens do próprio D. Pedro I, convivia no mesmo palácio, se tornou a dama de companhia da própria esposa. Leopoldina era humilhada pelo marido na frente de sua amante.

Domitila engravidou e Pedro I fez questão de reconhecer a filha bastarda e agraciar a criança com um grande título de nobreza, Duquesa de Goiás. D. Leopoldina sofreu com uma grande Depressão por anos, devido a tantas humilhações e desprezo do marido. Muitos acreditam que sua morte em um parto foi apenas o estopim de uma morte emocional gradativa.

Logo após o falecimento da Imperatriz, obviamente a grande amante Domitila de Castro não se tornaria esposa de Pedro I; então houve a necessidade de se encontrar uma nova Imperatriz , alguma jovem com refinamento , educação e nobreza proporcionais a finada d. Leopoldina .

A fama do Imperador de ser um homem rústico e adúltero, corria por toda nobreza europeia ...Após 2 anos do falecimento da imperatriz, o famoso caso com a Marquesa de Santos, que era odiada pelos brasileiros e culpada por muitos pela morte prematura de Leopoldina, chegou ao fim, pelo menos teoricamente.

Com isso ficou mais fácil encontrar uma moça nobre europeia para se casar com o monarca. D. Amélia, filha do vice-rei da Itália, e parente próxima de Napoleão, aceitou a proposta de casamento.

Continua na próxima postagem.

2 comentários:

  1. Ao contrário de D. Leopoldina que lhe faltavam atrativos físicos na visão de Pedro I, mesmo muitos brasileiros e estrangeiros que a descreviam como uma mulher bela. Porém a nova Imperatriz D. Amélia chamou mais a atenção do imperador.

    Era uma jovem linda, com a pele branca, olhos muito azuis penetrantes e lindos cabelos negros. O Imperador se encantou com tanta beleza e aparentemente foi um homem mais apaixonado.

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  2. Diversos historiadores escreveram que, ao ver que o navio trazendo a Imperatriz Amélia, se aproximando do porto do Rio de Janeiro, o Imperador Dom I, embarcou em um rebocador e subiu ao navio para conhecer sua segunda esposa, a nova Imperatriz do Brasil. Cansado pela subida nas escadas de cordas, e ao se defrontar com a jovem Amélia, e ver tamanha beleza, Dom Pedro I ficou tão encantado que desmaiou no convés do navio.

    Dona Amélia, nossa segunda Imperatriz, teve fugaz passagem na História do Brasil, mas deixou nela bela e perfumada marca. Chegada ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1829, D. Amélia, no dia imediato, recebia com o Imperador a bênção nupcial e era apresentada aos quatro filhos de Dom Pedro I com a Imperatriz Leopoldina. Cheia de afeto, a nova Imperatriz cobriu de abraços carinhosos aquelas crianças que recebia como suas. E foi, verdadeiramente, uma mãe para elas.

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