PEDRO II, o menino abandonado.
As cartas de dom Pedro II a seu pai depois da abdicação dele.
Meu querido pai e senhor. Quando me levantei e não achei Vossa Majestade Imperial e mamãe para lhes beijar a mão, não me podia consolar, nem posso, meu querido papai. Peço a Vossa Majestade Imperial que nunca se esqueça deste filho que sempre há de guardar obediência, respeito e amor ao melhor dos pais tão cedo perdido para seu filho.
Beijo respeitosamente as augustas mãos.
D. Pedro II começou a escrever essa carta originalmente a lápis, depois prosseguiu a tinta, mas chegou só até a palavra "beijar". Como ele explicou posteriormente em uma segunda carta ditada:
"Principiei a escrever a Sua Majestade Imperial pela minha própria letra, mas não pude acabar, entrei a chorar e a tremer-me a mão e não pude acabar.
Remeto para prova da minha verdade o princípio que tenho feito. Eu todos os dias rogarei ao céu pelo melhor dos pais que, para minha desgraça, tão cedo me faz perder, sempre serei obediente filho e seguirei os ditames de meu Augusto Pai".
As duas últimas postagens estão juntas de propósito. Mostram o contraste entre Monarquia e Republica.
ResponderExcluirNa Monarquia o amor, o respeito, de um filho pelo pai e consequentemente pela pátria que representa. Probidade, decência, honradez, nobreza a serem seguidas. Um relato que emociona e alegra o coração de toda pessoa de bem.
Na republica a ganância, a desonestidade, a ladroagem em família, pouco importa o que a hisíoria mostre no futuro. Cada dia que passa mais a republica apodrece em todos os seus segmentos. Cada presidente que vem se esmera no que não presta. Executivo corrupto, legislativo e judiciário corrompido rindo da cara do povo de mãos dadas.
Morais:
ResponderExcluirTocantes as correspondências de um menino -- que estava destinado a ser Imperador-- ao seu pai, a quem jamais voltaria a ver.Aí reside o sentido de uma monarquia autêntica. a de preparar um governante desde a mais tenra idade.Pedro II nunca teve infância, pois já pesava nos seus ombros de menino o peso de ser digno do cargo para o qual estava sendo preparado.
Bem diferente são os presidentes da república.Muitos caem de paraquedas, no mais alto cargo administrativo da nação, sem o preparo adequado e trazendo de roldão os conchavos, compromissos escusos e vícios da corrupção. A história do Brasil está cheia de exemplos recentes desses demagogos e despreparados.
A cultura, o respeito, a amabilidade nasciam do berço.
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