NA BRONCA*CHANCHADA* - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Refletir sobre o Mundo me torra os neurônios.

Ainda mais porque me falta "bagagem" suficiente para analisar assuntos tão complexos.

As pessoas estão deprimidas. Metade delas acredita no que é dito. A outra metade não tem em quem acreditar.

No meu caso, mesmo carregando toneladas de ignorância, dá para enxergar que não há nexo em alguns acontecimentos.

Vejam, por exemplo, a Rússia, fazendo festa pela vitória em uma guerra e dando continuidade à outra, contra a Ucrânia.

E, nas solenidades, líderes de alguns países só faltam cair, aos soluços, nos braços de Putin.

Os comentários e as narrativas normalizam a falta de escrúpulos.

Tempos atrás, numa linguagem de cinema, esse acontecimento seria chamado de chanchada.

Esse era o tratamento dado pela crítica às produções classe B da produtora de filmes Atlântida.

CONVOCAÇÃO.

Não brinquem com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

O homem, mesmo diante de uma crescente crise politica, não atende sugestões nem dos aliados.

Não duvidem se ele mesmo, à falta de um treinador, não fizer a convocação de jogadores para jogo da seleção brasileira pelas eliminatórias.

E AÍ, FLAMENGO?

Certos comentaristas esportivos precisam se decidir quanto à condição do Flamengo.

Até um dia desses, o rubro-negro era o melhor time do Brasil. Seu treinador, Felipe Luís, criador de um novo sistema de jogo.

Agora, quando vence apertado, as opiniões vão na seguinte linha: "Flamengo vence jogo difícil e mostra que não está bem".

E aí? Como ficamos?

TREINADOR

Treinador de futebol faz trabalho de acordo com o elenco que possui. Não pode dar vista aos cegos e capacidade de andar aos aleijados.

Contratar e demitir treinador é uma moda que não passa. Livra a cara do cartola.