O futebol brasileiro vende o artista e não o espetáculo. Tenho repetido isso.
Não somos capazes de exportar os nossos clubes. E não se diga que não há consumidores.
É certo: somos conhecidos e respeitados por causa da seleção brasileira. Além disso, o pé de obra que produzimos é de boa qualidade.
Agora, no Mundial de Clubes, o Fluminense ia bem na competição até chegar à semifinal contra o Chelsea.
Vai que aparece um centroavante brasileiro chamado João Pedro, para fulminá-lo com dois gols.
Nem todos sabiam se tratar de uma cria do próprio tricolor das laranjeiras. Bem melhor seria tê-lo do lado brasileiro.
É exatamente esse o ponto que nos coloca numa posição secundária diante do futebol europeu.
Nos falta o vil metal (só é vil quando falta) para sustentar no Brasil os craques revelados.
Enquanto isso, ficamos nas discussões estéreis sobre onde se pratica o melhor futebol do Mundo no momento.
Eu digo que é num vetusto continente.
O passaporte para o jogador jogar na seleção brasileira é pertencer a um empresário rico e jogar no exterior. O esquema suborna a Fifa, CBF, o treinador e o pior : A imprensa.
ResponderExcluirEm 1970, apenas um jogador jogava fora do Brasil : Jair da Costa, e, era reserva.