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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 11 de julho de 2025

COBRA PARA NOS PICAR - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O futebol brasileiro vende o artista e não o espetáculo. Tenho repetido isso.

Não somos capazes de exportar os nossos clubes. E não se diga que não há consumidores.

É certo: somos conhecidos e respeitados por causa da seleção brasileira. Além disso, o pé de obra que produzimos é de boa qualidade.

Agora, no Mundial de Clubes, o Fluminense ia bem na competição até chegar à semifinal contra o Chelsea.

Vai que aparece um centroavante brasileiro chamado João Pedro, para fulminá-lo com dois gols.

Nem todos sabiam se tratar de uma cria do próprio tricolor das laranjeiras. Bem melhor seria tê-lo do lado brasileiro.

É exatamente esse o ponto que nos coloca numa posição secundária diante do futebol europeu.

Nos falta o vil metal (só é vil quando falta) para sustentar no Brasil os craques revelados.

Enquanto isso, ficamos nas discussões estéreis sobre onde se pratica o melhor futebol do Mundo no momento. 

Eu digo que é num vetusto continente.

Um comentário:

  1. O passaporte para o jogador jogar na seleção brasileira é pertencer a um empresário rico e jogar no exterior. O esquema suborna a Fifa, CBF, o treinador e o pior : A imprensa.

    Em 1970, apenas um jogador jogava fora do Brasil : Jair da Costa, e, era reserva.

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