Prédio da Refesa - Deste local para o cabaré da Glorinha era um pulo.
Muito já se falou sobre "Glorinha", bordel famoso do Crato que em época passada segundo falavam, concorria com a hegemonia corporativista do município. "O reino da Glória" continha a parte social e turística.
A sofisticação da Boite chegou a tal ponto, que as esposas dos abastados conterrâneos dela, não se incomodavam que os maridos comparecessem a sua festa de aniversário trajando smoking. E foi nesse clima eufórico que aconteceu o que hoje conto sobre o "reino".
Um casal caririense há muito radicado no Rio de Janeiro (nomes preservados) passava férias no Crato e Glorinha estava em evidência. Só se falava na casa noturna, Aí, o casal resolveu visitar a "badalação"!
Chegaram no gesso, adentraram no recinto e foram bem recebidos. A ordem era receber todos bem desde que apresentassem um certo traquejo. O garçom todo maneiroso instalou os visitantes numa mesa bem em frente ao salão, onde alguns pares rodopiavam sobre os acordes na voz de Núbia Lafaete.
Tudo romântico e muito tranquilo, já tinha tomado uma cerveja quando Glorinha apareceu para dar as boas-vindas e depois de saber que moravam no Rio de Janeiro tornou-se ainda mais distinta.
Nós estamos só conhecendo!
Fiquem bem a vontade.
Mais uma cerveja e regresso a casa da família.
Quando no dia seguinte eles revelaram o programa da noite a família ficou em situação aflitiva, no entanto para o casal tinha sido tudo normal.
Aí, a irmã da turista quis saber os detalhes da visita ao antro: Não vi nada demais, alguns casais sentados bebendo, outros dançando. Alguns saiam educadamente e depois voltavam.
Fomos embora porque o ambiente estava muito monótono.
A sofisticação da Boite chegou a tal ponto, que as esposas dos abastados conterrâneos dela, não se incomodavam que os maridos comparecessem a sua festa de aniversário trajando smoking.
ResponderExcluirIncrível né mesmo! Esses homens com o consentimento das esposas bancavam o luxo, a fama e o glamour do Cabaré.
Aquele era um lugar disciplinado e cheio de regras. Se viva fosse, D Glorinha ficaria ruborizada, com.o que acontece na Higt Socyet de hoje. A vi algumas vezes pelas ruas do Crato, sendo por todos cumprimentada.
ExcluirNa minha adolescência, no Crato, tinha enorme desejo de conhecer o reino de Glorinha!
ResponderExcluirFui duas ou.três vezes mas,gostei pelo conjunto da obra.Eu tinha 19 anos e,na companhia de outro amigo,que não citarei o nome.Tempo maravilhoso,lugar super-chic,diferentemente do nosso "Old engine"!
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