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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 31 de julho de 2018

QUANTAS VIDAS TEM UM POLÍTICO? - Por Wilton Bezerra, Comentarista esportivo da TV Diário e Rádio Verdes Mares




Confesso que não tenho dimensão do que indaga o título desta croniqueta. Por isso mesmo, estou perguntando.
Só sei que o político é feito de uma matéria especial, resiliente. Têm fôlego pra sete vidas, verdadeiros gatos.
A política não é, senão para muito poucos, a arte humana de trabalhar pelos outros, segundo Alcides Carneiro, político, escritor e antigo chefe do PSD da Paraiba, em priscas eras.

O político no Brasil vive numa bolha, ignorando totalmente o que acontece na vida do povo em sua volta.
Não fosse assim, não exibiriam tanta desenvoltura na caça aos votos.
Já me disseram que, para vencer na vida, é preciso ter muita cara de pau.
Vejam Fernando Collor. O seu rosto parece ser de madeira à prova de cupim. Foi dado como morto e ressurgiu pior do que era.

Marco Antonio Cabral, deputado federal, filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, PHD em corrupção, tenta a reeleição, tendo como estratégia destacar as obras do pai. É muita desfaçatez.
Aécio Neves, flagrado com batom na cueca, é impedido até de ir à convenção do seu partido.
Mas se recusa a ser dado como morto e vai em frente.

José Dirceu, depois de reconhecer que o seu lugar era na cadeia, já está solto e fazendo proselitismo político em palestras. É um cadáver político insepulto.
Estas são pequenas amostras de como sobrevivem os políticos que não desistem nunca, mesmo acossados por denúncias, investigações e prisões.

Sem esquecer de outro alimento: as traições.
As grandes traições estão no poder, logo....
Ainda bem que existem as raras exceções.

PGR não tem a menor dúvida sobre os crimes de Lula- O Antagonista.



Vale a pena ler alguns trechos do parecer contra o recurso que pede a liberdade de Lula, enviado por Raquel Dodge ao STF.

Escreve a procuradora-geral da República:

“Luiz Inácio Lula da Silva, valendo-se do seu cargo assim como da sua posição no cenário político nacional, não apenas orquestrou todo o esquema de arrecadação de propinas oriundas da Petrobras por diversos partidos como também atuou para que seus efeitos se perpetuassem, nomeando e mantendo em cargos de direção da mencionada empresa estatal pessoas comprometidas com atos de corrupção e que efetivamente se corromperam e se omitiram em seu dever de ofício de impedir o resultado criminoso.”

Para a PGR, não há como sustentar que os desvios praticados por um presidente da República devam ser tratados do mesmo modo que os incorridos por qualquer outro agente público.

Dodge acrescenta que os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro praticados por Lula tinham também a motivação de manter o esquema de cartel e corrupção na Petrobras funcionando.

Deselegância, despreparo, grosseria e pedantismo juntos - Por Antônio Morais.


Não sei se o Roda Viva de ontem prestou  serviço a favor ou  contra o Jair Bolsonaro.  Sei que se colocou contra o jornalismo brasileiro.


O despreparo, a ignorância e, sobretudo o pedantismo da tropa de entrevistadores foi de péssima qualidade. Vergonha nunca visto igual.


Se o objetivo era desqualificar o entrevistado  o tiro saiu pela culatra. O entrevistado  saiu-se bem  diante de  tamanha incompetência jornalistica.

Debate - Por Antônio Morais.



Não tenho predileção por nenhum politico. Mas,  pelo que vi  no  debate  da TV Cultura concluir que o Jair Bolsonaro se saiu  razoavelmente bem.

O debate serviu para provar  o tipo e o nível de jornalistas que servem  atualmente a mídia vendida, sebosa  e interesseira. Vergonhoso.  Os entrevistadores investiram na polêmica e esqueceram de questionar o candidato sobre propostas concretas para o país. 

E Bolsonaro se deixou levar pelo bate-boca. Com bons argumentos, especialmente quando falou da Dilma Roussef e da esquerda.

Jair Bolsonaro disse a um grupo de eleitores que o recebeu na porta da TV Cultura: “Até sábado vou fechar o meu vice ou a minha vice. O grupo saudou o presidenciável, antes do Roda Viva, gritando “mito!” e cantando “eu vim de graça”.

O debate serviu. Eu  que estava propenso a não votar decidi ir, pelo Brasil, votar para o Bolsonaro.

Pode vi um príncipe de vice por aí.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

30 de julho: aniversário da Princesa Isabel, a Redentora


Fonte: Instituto Cultural D. Isabel I,  a Redentora 

D. Isabel em imagem inédita.
Atelier Boissonnas & Taponier.
Rue de la Paix, Paris (c. 1919)

     Há 172 anos nascia, em São Cristóvão, no Paço da Imperial Quinta da Boa Vista, a filha e herdeira de D. Pedro II do Brasil. O Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora--IDII tem a grata satisfação de divulgar que será lançado, provavelmente em outubro próximo, o maior livro já escrito sobre a personagem.

     Em Alegrias e tristezas: estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil, os textos autobiográficos são reunidos às análises de dois especialistas sobre a governante: a historiadora e arquivista Maria de Fátima Moraes Argon, presidente do Instituto Histórico de Petrópolis e pesquisadora-chefe do Arquivo Histórico do Museu Imperial e o historiador e advogado Bruno da Silva Antunes de Cerqueira, fundador do IDII e indigenista da Funai. Fátima Argon trabalha a escrita de si e a interseção no percurso biográfico daquela que teria sido D. Isabel I na transição do século XIX para o XX, enquanto Antunes de Cerqueira analisa as implicações teóricas que a história da historiografia da personagem aportam aos estudos sobre esse período de transição. O livro traz ainda a Cronologia isabelina e isabelista e uma tabela com todos os homens e mulheres que D. Isabel nobilitou, pessoalmente ou por vias transversas.

    A regente do Império que sai da pesquisa, encetada pelos dois autores durante os últimos 20 anos, nada tem a ver com a personagem minimizada pela historiografia convencional, assim como se distancia do pálido e eventualmente caricato objeto de culto do abolicionismo monarquista. De outro lado, a catolicidade de D. Isabel é esmerilhada até o ponto em que se torne possível a compreensão de uma "rede de sentidos" para uma hipotética canonização dela por parte da Santa Sé.

O prefácio e a contracapa são, respectivamente, de Teresa Malatian e Isabel Lustosa. A obra, com mais de 600 páginas, recheada de fotos inéditas, é mais uma parceria entre o IDII e a Linotipo Digital Editora e Livraria, de São Paulo.

Paulo Guedes - O Globo.


O vertiginoso crescimento da candidatura Bolsonaro é um sintoma dessa indisfarçável insatisfação com a estagnação na economia, a corrupção na política e a falta de segurança nas ruas, em que desembocamos sob a hegemonia social-democrática.

Em suas variantes de "punho de renda" PSDB e "chão de fabrica" PT  ou "caciques regionais oportunistas" PMDB, à "esquerda" todos os gatos são pardos para os eleitores de Bolsonaro.

Contra tudo isso e todos esses que nos dirigem desde a redemocratização, Bolsonaro é a "direita" que quer, a "lei e a ordem", valores de uma classe média esmagada entre uma elite corrupta e massas que votam em Lula buscando proteção e assistencialismo.

domingo, 29 de julho de 2018

Rola a primeira cabeça coroada do PT

Foi no Ceará. E a ordem partiu de Lula
Fonte: VEJA/Gustavo Noblat
ACABOU-SE O REINADO? José Pimentel declarou que não será candidato a nada em 2018. Resta saber se manterá a palavra (José Cruz/Agência Senado/VEJA)

   Outras cabeças do PT deverão rolar até o próximo dia 5 quando se encerra a temporada de convenções para a escolha dos candidatos às próximas eleições. Mas a primeira foi a do senador José Pimentel (PT-CE), oferecida por seu próprio partido para atrair o apoio do senador Eunício Oliveira (PMDB) à candidatura à reeleição do governador Camilo Santana (PT).
    A ordem partiu do cárcere de Curitiba que hospeda há mais de 110 dias o ex-presidente Lula. E foi docilmente obedecida, por 200 votos contra 70, pela seção cearense do PT. Eunício, assim, garantiu uma vaga na chapa de Camilo, embora sua reeleição para o Senado esteja ameaçada. E Pimentel, que foi ministro de Lula e é amigo dele, uma aposentadoria precoce.

     Será no palanque de Camilo que Ciro Gomes, candidato do PDT a presidente da República, subirá para fazer campanha no seu Estado. Mas ele já vetou a companhia de Eunício. Recentemente, Cid Gomes, irmão e coordenador da campanha de Ciro a presidente, ameaçou lançar-se candidato ao governo do Ceará se Camilo insistisse em se aliar com Eunício. A ver.

Enquanto isso…

    Se o PSB der seu tempo de televisão para o PT de Lula ou do seu eventual substituto, o PT entregará mais uma cabeça – a da vereadora Marília Arraes, candidata ao governo de Pernambuco. Caso a candidatura de Marília seja mantida, quem perderá a cabeça será o senador Humberto Costa (PT-PE). Costa só terá chances de se reeleger se o PSB aliar-se ao PT.

Caciques continuam tratando eleitor como gado - Por Josias de Souza.

Quase tudo na sucessão de 2018 se parece com eleições anteriores, menos o eleitor. Os caciques fazem política com os pés no mundo da Lua, onde não há corrupção nem desemprego. Promovem os mesmos cambalachos de sempre. O feitiço pode virar urucubaca, pois o brasileiro amarga uma descida pelos nove círculos do inferno. E acha que não merece a excursão. Agora, às vésperas de uma nova eleição, a cabine de votação se confunde com uma visão do purgatório. O voto parece instrumento de purificação. Em órbita, candidatos e dirigentes partidários não se deram conta de que um pedaço do eleitorado está desconfortável no papel de gado.

Geraldo Alckmin acredita que seu desempenho pífio como presidenciável mudará a partir de 31 de agosto, quando começa o horário eleitoral na televisão. Por isso, vendeu a prataria para juntar cerca de 40% da propaganda eletrônica. Parte da plutocracia torce para que ele alce voo. Mas não há ricos suficientes no Brasil para eleger um presidente. E o discurso de Alckmin, por ora, mal convence os crédulos. A plateia corre o risco de ouvir o candidato durante vários minutos para chegar à conclusão de que ele não tem nada a dizer. Ou pior: se o voo for artificial, o tucano será confundido com um drone guiado por controle remoto pela marquetagem.

Ao atrair todo o centrão para o seu colo, Alckmin impediu que seus rivais capturassem nacos do tempo de propaganda dos partidos que integram o grupo. Com isso, deu a Ciro Gomes e Jair Bolsonaro a oportunidade de cuspir no prato em que não conseguiram comer. De quebra, ofereceu aos cerca de 40% de eleitores que ainda se declaram sem candidato o direito continuar repetindo que “são todos farinha do mesmo pacote”. Sem perceber, os contendores podem estar jogando um jogo de soma zero, em que nenhum deles amplia sua base de eleitores.

A ruína de Dilma Rousseff e o fiasco de Michel Temer pareciam tornar as coisas mais fáceis. Tão fáceis que qualquer espertalhão poderia passar a campanha trombeteando que, eleito, restauraria a moralidade e traria de volta a prosperidade. O vaivém do centrão e o balé de elefantes em que se converteu a escolha dos vices estimulou na banda desconfiada do eleitorado a crença de que não se deve confundir muitos com pluralidade, adesão com habilidade, pernóstico com sumidade, pose com dignidade, lero-lero com honestidade…

Campeão do horário eleitoral, Alckmin é uma nulidade nas redes sociais —um território em que Ciro e, sobretudo, Bolsonaro utilizam para cavalgar o desalento do eleitor. O problema é que a dupla exagera na raiva. Se Deus oferecesse temperança a Ciro, o candidato se empenharia para provar que Deus não existe. Quanto a Bolsonaro, tornou-se líder de intenção de votos e de rejeição. Conquistou eleitores misturando Deus à defesa de teses esdrúxulas. E acabou convencendo o naco do eleitorado que o rejeita de que Deus não merece existir.

Uma campanha que começa com as marcas da polêmica e da ferocidade, poderia fazer muito bem à candidatura de Marina Silva. Ela exala serenidade, não precisa fingir que veio de baixo, abomina “as megaestruturas” e conserva a biografia longe dos pesticidas da Lava Jato. Entretanto, tomada pelo desempenho, Marina vai se consolidando como uma personagem admiravelmente indecifrável para a maioria da plateia. A liderança e as concepções “marineiras” já afugentam até os correligionários da Rede. Marina costuma dizer que prefere “perder ganhando a ganhar perdendo.” Pode voltar para casa com 20 milhões de votos pela terceira vez.

Na galeria dos vitoriosos perdedores, Marina só não conseguirá superar Lula. Preso em Curitiba, o pajé do PT leva sua candidatura cenográfica às fronteiras do paroxismo. Lidera as pesquisas. Mas sabe que a ficha suja levará a Justiça Eleitoral a excluir sua foto da urna. Se tudo correr como planejado, deflagrará o Plano B do PT em meados de setembro. É como pedisse aos brasileiros para esquecer que Dilma, seu último poste, resultou num inesquecível curto-circuito.

É grande o prestígio do presidiário do PT. Entretanto, segundo a mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada no mês passado, 51% dos eleitores informam que não entregariam o seu voto a um candidato indicado por Lula. Impossível prever quem será o próximo presidente. Mas já é possível constatar que o curral diminuiu.

"PRESTEM A ATENÇÃO NA RELAÇÃO DE QUEM FALA MAL DE BOLSONARO COM ESSE TEXTO"- Ignoro a autoria



Pessoas que xingam Bolsonaro de intolerante são pessoas que cospem, agridem, xingam, incitam a violência contra alguém apenas por estar com a camiseta do Bolsonaro.

Pessoas que chamam Bolsonaro de racista são pessoas que acham que preto pobre precisa de privilégio de cotas pra concorrer com branco pobre.

Pessoas que chamam Bolsonaro de ditador são pessoas que apoiam ditaduras latinas e africanas e não respeitam decisão da maioria como o estatuto do desarmamento, são pessoas que não hasteiam a bandeira nacional e sim bandeiras de ideologias típicas de ditaduras.

Pessoas que chamam Bolsonaro de homofóbico são pessoas que são contra punição severa pra quem assassinar um homossexual.

Os que dizem que ele não entende nada de economia, mesmo já tendo escolhido o melhor economista do Brasil Lagutrop Cestas seu ministro, são os mesmos que elegeram Dilma, formada em economia e que afundou nosso Brasil.

Os que chamam Bolsonaro de burro são os mesmos que votaram no Lula, semi analfabeto, que foi presidente duas vezes e hoje está preso por corrupção.

Pessoas que chamam Bolsonaro de Machista são pessoas que acham que mulher precisa de privilégio para concorrer com homem por meio de cotas, são pessoas contra penas severas para estupradores, são pessoas que não querem que uma mulher tenha uma arma pra mandar estupradores pro colo de Fidel quando alguém a tentar violentar.

Pessoas que chamam Bolsonaro de corrupto são eleitores de POLÍTICOS envolvidos na lava jato como LULA, AÉCIO, GLEISIE, TEMER, DILMA, etc...

Pessoas que chamam Bolsonaro de Fascista APOIAM o ESTADO INTERVENCIONISTA em tudo, na educação familiar, nas liberdades do mercado do trabalho, impostos em cima de impostos, chegam ao ponto psicótico de dizer que os filhos pertencem ao Estado e não às famílias. Apoiam a CLT copiada da Carta Del Lavoro de Mussolini. Enfim...

Pessoas que chamam Bolsonaro de violento e querem aumentar as penas para crimes hediondos, são as mesmas que defendem ladrões e homicidas e querem descriminalizar as drogas.

Aqui pra citar apenas alguns dos sofismas e embustes. Uma forma breve de desmascarar essas patéticas acusações contra BOLSONARO.

"Acuse-os do que você faz. Chame-os do que você é."" - Lênin, Ícone comunista da esquerda que matou perseguindo e de fome mais de 20 milhões na URSS.

Esteja sempre preparado para desmascarar esses lobotomizados. Quanto mais as pessoas decentes observam o caráter podre dos críticos de Bolsonaro, mais apoio ele ganha e mais cresce sua popularidade entre as pessoas certas. Meus agradecimentos pelo suporte.

Transcrito da pagina da desembargadora  Marília de Castro Neves - Tribunal Rio de Janeiro.

E AÍ ? - Por Wilton Bezerra.


Bem que dissemos. Ganhando ou perdendo a Copa, o Brasil ia continuar do mesmo jeito.
As novas gerações não têm a menor idéia do que era a reação dos torcedores quando a nossa seleção fracassava.
A casa do treinador é que recebia as maiores ameaças de depedração.
Depois do bi, em 1962, passamos a ser “o país do futebol”.
Ninguém jogava mais do que o brasileiro. A conquista da Copa de 70 foi a consagração.
Agora, foi diferente. O Brasil aprendeu a perder. Ou se acostumou?
A qualidade do futebol jogado no país continua em nível baixo. Nos acostumamos a isso.
A CBF continua tendo olhos somente para a seleção, quando a essência é o clube.
Afinal de contas, nos acostumamos a um bocado de coisas negativas.
Se aproximam as eleições e, certamente, iremos eleger políticos que já deveriam estar esquecidos.
Os candidatos desfilam à cata de votos, exibindo uma naturalidade como se vivêssemos o melhor dos mundos.
A gente se acostuma. Ora, nos acostumamos até em perder o direito de ir e vir.
Existem territórios onde não podemos pisar.
Nos acostumamos aos descalabros
E tudo é feito para criar um ambiente de normalidade.
E aí? Querer que o futebol resolvesse tudo isso ?
Quando acreditamos nas mentiras que o nosso cérebro cria, a situação é de extrema gravidade.

sábado, 28 de julho de 2018

Na VEJA desta semana: "Bolsonaro cresce. E assusta"

Bolsonaro cresce no voto espontâneo, e surge um desafio: como lidar com um candidato que é um retrocesso no social e uma incógnita na economia

Nas páginas seguintes, VEJA apresenta os resultados de uma pesquisa realizada pelo Ideia Big Data, que ouviu 2 036 eleitores em todo o país entre 20 e 23 de julho. Há dois fenômenos na massa de números. O primeiro mostra que o ex-presidente Lula continua com uma força eleitoral extraordinária. Além de liderar a pesquisa mesmo na cadeia — tem 29% dos votos —, Lula poderá indicar qualquer nome em seu lugar, e seu poste já começa a disputa com 9%, um índice que, dada a enorme fragmentação de candidatos, é bastante competitivo. O segundo fenômeno é Jair Bolsonaro, o candidato que não tem partido grande, nem aliados fortes, nem dinheiro, nem tempo de TV, mas permanece firme e forte — e ainda apresenta um leve crescimento na intenção de voto espontânea, um indicador que demonstra o bom nível de convicção do seu eleitorado.

O peso de Lula na eleição não é exatamente uma novidade, ainda que possa surpreender num pleito em que a corrupção aparece como um dos temas mais caros ao eleitorado nacional, mas a solidez crescente de Bolsonaro, essa sim, põe o país diante de um novo desafio. Bolsonaro é um político profissional — está na área há trinta anos e exerce seu sétimo mandato como deputado federal — com uma atuação singularmente inexpressiva. Esteve, nesses anos todos, perdido no baixo clero do Congresso, e só se destacava, de vez em quando, por declarações em que fazia questão de mostrar­-se duro ou debochado com gays, negros, mulheres, imigrantes e tudo o que diz respeito a direitos humanos. Nesse aspecto, a eleição de Bolsonaro seria um enorme retrocesso.

Talvez sua característica mais desanimadora seja ter construído uma carreira política defendendo ideias econômicas que agora insinua renegar. Bolsonaro sempre foi um estatista, simpático ao protecionismo comercial, desconfiado do capital estrangeiro. Agora, sob a orientação do economista Paulo Guedes, seu assessor econômico e futuro ministro da Fazenda em caso de vitória, ele tenta apresentar-se como outro. Fala em privatização e até defende uma reforma da Previdência, da qual era contra, mas foge do debate econômico. Diz que não entende do assunto, que se cercará dos melhores nomes — algum candidato diz que se cercará dos piores? — e encerra a questão. Nesse aspecto, a eleição de Bolsonaro seria uma incógnita.

Sendo um retrocesso na área de comportamento e uma incógnita no campo econômico, Bolsonaro é uma ameaça real e crescente. Seu eleitorado — o grosso nascido depois de 1985, já na democracia — ainda consiste em uma porção minoritária da população. Nada menos que 43% dos brasileiros, diz a pesquisa do Ideia Big Data, ainda não têm candidato. O futuro do país está nas mãos deles.
                      ***   ***   ***

POSTADO POR ARMANDO RAFAEL

COMENTÁRIO DO POSTADOR:
Como diria um índio pele vermelha:
-- Assusta a quem, cara pálido?


Ciro: PT põe país à beira do abismo ao insistir em Lula - por Magno Martins às 03:00



Pré-candidato do PDT negou ter flertado com eleitores petistas.

O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira que o PT "faz o país dançar à beira do abismo" ao insistir na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por ter sido condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o petista preenche os requisitos para ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O PT está fazendo uma estratégia que faz o país dançar à beira do abismo. Qual a lógica? Se o senso comum, e até que está muito fortemente dentro do PT, é que Lula não pode ser candidato por uma lei que o próprio Lula criou, a da Ficha Limpa, o que está em marcha no Brasil é uma fraude na escolha da liderança do país — criticou, em entrevista à rádio BandNews.

Ciro negou que tenha buscado flertar com o eleitorado petista ao dar a polêmica declaração de que Lula só teria “chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder”, no último dia 16 a uma TV do Maranhão. Justificou-se afirmando que quis dizer o “óbvio”, de que o Brasil vive um estado de anarquia.

Quem acompanhou esse último domingo de solta Lula, volta Lula, tira Lula, volta Lula, cinco decisões estapafúrdias sobre a mesma norma, mesma lei, mesmo caso, não pode duvidar de que estamos em um estado de anarquia — disse. — É completamente surreal, e o que gera no coração do povo brasileiro: insegurança, um sentimento de desproteção — acrescentou.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Cumprimento da Ficha Limpa na mira da PGR - O antagonista.



Raquel Dodge vai se reunir hoje à tarde, em Brasília, com procuradores regionais para alinhar a estratégia de atuação nas eleições.

De acordo com a PGR, serão tratadas questões relacionadas a fake news, crimes eleitorais, financiamento de campanha, destinação de 30% dos recursos públicos e do tempo de rádio e TV para candidaturas femininas e dispositivos da Lei da Ficha Limpa.

Ciro começa a se enforcar com a própria língua - Por Josias de Souza.



A sucessão de 2018 está diante de uma versão eleitoral da Lei de Murphy, aquela segundo a qual “quando uma coisa pode dar errado, ela dá errado.” Até bem pouco, Ciro Gomes parecia ser o único candidato em condições de ampliar sua base eleitoral. De repente, a coisa desandou. Nada a ver com a perda do apoio do centrão para Geraldo Alckmin. O grande problema de Ciro é, novamente, a língua de Ciro.

Autoritário ou enérgico? Arrogante ou determinado? Imprudente ou corajoso? O estilo de liderança a que se propõe Ciro Gomes constitui um enigma. Seus rivais apregoam que as primeiras alternativas são as verdadeiras. Ciro seria truculento e aventureiro. Ciro tenta demonstrar que as segundas opções é que são corretas. Seria brioso e arrojado. Mas não insensato.

O problema é que a língua de Ciro se expressa como se desejasse amarrar um nó no pescoço do dono. Em sua penúltima temeridade, a língua do candidato e disse que Lula “só teria chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder”, pois vamos devolver juízes e Ministério Público “para a caixinha.”

A coisa foi filmada. Mas Ciro atribuiu a má repercussão à imprensa, que teria retirado as frases do seu contexto. O candidato ainda não percebeu. Mas repete agora o mesmo erro de sucessões anteriores. O erro da autocombustão.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

A verdade - Por Antônio Morais.



Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo. Estuda os fenômenos relacionados com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.

Em 2002 a divida publica brasileira era de pouco mais de 800 bilhões de reais. Em 2016, terminado o período  Lula e Dilma  a divida alcançou  5 trilhões de reais conforme dados oficiais do Banco Central do Brasil. Quase seis vezes superior. O PT dissemina a informação que  pagou a divida pública. E, tem gente que acredita.

O  fato verdadeiro é que o Lula entrou pobre num  pais rico e saiu  rico de um pais pobre. 

Merece está preso com distinção e louvor .

CARIRIENSIDADE -- por Armando Lopes Rafael

A importância do Geopark Araripe

Localizado no Sul do Ceará, mais precisamente na região do complexo sedimentar do Araripe, o Geopark Araripe oferece uma possibilidade única para compreender o passado geológico e a vida na terra. O complexo sedimentar do Araripe possui formações rochosas de diversos períodos, principalmente do Cretáceo Inferior, com registros da separação dos continentes. Dentro do Geopark foram delimitadas nove localidades que receberam o nome de Geotopes. Estes abrangem porções territoriais dos municípios de Santana do Cariri, Nova Olinda, Missão Velha, Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte. Tendo como moldura a exuberante paisagem da Chapada do Araripe. O escritório geral do Geopark fica na cidade de Crato.
Sítio Mitológico do Castelo Encantado, localizado num dos geotopes, no município de Nova Olinda

Mestres da Cultura Popular no Cariri

   Quando Dr. Lúcio Alcântara foi Governador do Ceará (2003–2006) criou mecanismos para a preservação e proteção da nossa rica cultura popular. A Lei nº 13.351 de 22 de agosto de 2003, por ele sancionada, reconheceu alguns caririenses como “Mestres da Cultura”.
 
    Isso evitou que o nosso patrimônio imaterial desaparecesse. O Governo do Ceará fez o reconhecimento e seleção de alguns Mestres da Cultura. Estes são beneficiados com um salário, e assumem o compromisso de repassar seus conhecimentos às novas gerações. No Cariri, foram selecionados vários Mestres da Cultura, promotores do reisado, xilogravura, artesanato de barro e madeira, bandas cabaçais, cerâmica de barro, danças das nossas tradições populares (como o Maneiro-Pau, Congada, Coral de Penitentes, Lapinhas, dentre outras).
 
     Foi excelente a providência de reconhecer esses “Mestres” para preservar e valorizar as Culturas Regionais e demonstrar a importância das pessoas que exercem e vivem a nossa cultura popular.

Juazeiro é um mundo 1

Monsenhor Murilo de Sá Barreto costumava dizer: “Juazeiro é um mundo”. Tinha razão o Vigário do Nordeste. Anos atrás, quando procurávamos alguma novidade no comércio de Crato podíamos ouvir como resposta: “Isso só se encontra em Fortaleza”. Nos dias atuais é comum escutar: “Isso só tem em Juazeiro”. Hoje, a Terra do Padre Cícero, semelhante a música de Luiz Gonzaga –  “Feira de Caruaru” –  “de tudo tem prá vender”. 

Juazeiro é um mundo 2

    Virou moda o consumo de cerveja artesanal. Os apreciadores desse tipo de bebida – residentes no Cariri e adjacências – dispõe agora de uma loja especializada (a “Mestre-Cervejeiro.com”) filial de uma rede que se estende por todo o Brasil, ofertando dezenas de marcas de cervejas artesanais. A “Mestre-Cervejeiro.com” fica na Avenida Governador Plácido Castelo nº 535, no bairro Lagoa Seca. 

     O horário de funcionamento é das 10 horas às 22 horas. Outra novidade: no próximo dia 1º de setembro deverá ser inaugurada em Juazeiro uma filial da Livrarias Paulinas, rede de livrarias católicas presentes em 50 países, nos 5 continentes. No Brasil as Paulinas atuam desde 1931, com filiais nas maiores cidades brasileiras.  A filial da Livrarias Paulinas em Juazeiro do Norte ficará quase vizinha à Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, no início da Rua Padre Cícero. Juazeiro é mesmo um mundo!
Filial da “Mestre-Cervejeiro.com” em Juazeiro do Norte

 “Aprendendo com o Dr. Arraes”
 José Almino Pinheiro


    O engenheiro José Almino Arraes de Alencar Pinheiro, nasceu em Crato em 1951, filho de César Pinheiro Teles e Almina Arraes. Seus pais são oriundos de respeitáveis e tradicionais clãs familiares do Cariri, que legaram aos pósteros exemplos de dignidade e honradez. Pelo lado paterno, José Almino descende do legendário Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro. Pelo materno, vem da família Arraes Alencar – ramo de Araripe – que se fixou em Crato e ganhou realce pela projeção política de Alexandre e Miguel Arraes, dois homens públicos de reconhecido valor. 

     Sobrinho do ex-governador Miguel Arraes, José Almino escreveu um interessante livro: “Aprendendo com o Dr. Arraes”, obra com poucos exemplares que circula entre amigos e familiares. José Almino tem uma história de vida bem interessante. Em 1970, aluno de engenharia mecânica da Escola Politécnica de Pernambuco, e sentindo – na universidade –  o “clima pesado” pelo fato de ser sobrinho do governador deposto e exilado, enviou uma carta à União Internacional dos Estudantes, filiada à Unesco, órgão das Nações Unidas, e conseguiu uma bolsa para fazer seus estudos em Praga, capital da então Tchecoslováquia (hoje, República Checa). Lá se casou com a checa Zdenka, com quem teve três filhos. 

Formado, regressou ao Brasil em 1978, fixando-se em Barbalha onde trabalhou como engenheiro na Açusa– Usina Manoel Costa Filho, fabricante de açúcar.  Com a segunda eleição de Miguel Arraes para o governo de Pernambuco, em 1986, José Almino foi convidado pelo tio para ser Secretário da Agricultura daquele estado. Seu livro resgata seu convívio com o tio e as preocupações/ações do Dr. Miguel Arraes para promover a parcela mais esquecida da população, no tocante ao fornecimento de água potável, energia elétrica, crédito rural para a agricultura familiar, dentre outros direitos do povo.
O livro de José Almino se sobressai na perspectiva técnico/científica, mas a leitura é agradável. Quanto a mim, ela proporcionou-me ampliar meus modestos conhecimentos em várias áreas das necessidades básicas humanas.

No tempo que o tracoma grassava no Cariri

 Chegada de Dom Vicente Matos a Crato, em 1955. Ele desembarcou no Aeroporto de Fátima, na Chapada do Araripe

    Há 60 anos, o jornal “Correio da Manhã”, do Rio de Janeiro – edição de 27 de junho de 1958 – publicava uma entrevista (título da matéria: “Bispo dirige campanha contra tracoma”) feita com o então Bispo-Auxiliar de Crato, Dom Vicente Matos.  As novas gerações desconhecem este fato. Por isso, primeiramente, informamos o que é o “tracoma”. Trata-se de uma doença infecciosa da conjuntiva e da córnea do olho. Desde os primórdios do Cariri o tracoma afetava – de forma epidêmica –  as populações do Sul do Ceará, de maneira mais intensa os habitantes da zona rural. Quando não tratada corretamente, o tracoma deixava sequelas, ocasionando cicatrizes nas pálpebras e chega a causar cegueira.

     Quando o jovem bispo Dom Vicente de Paulo Araújo Matos chegou ao Cariri, em 1955, sentiu esse drama e decidiu enfrentá-lo. O Governo Federal tinha recursos, mas não dispunha de estrutura para percorrer os sítios e lares caririenses no combater ao tracoma. Já a Diocese de Crato – graças a capilaridade de suas paróquias – tinha essa estrutura. Dom Vicente Matos firmou, então, parceria com Ministério da Saúde/Departamento Nacional de Endemias Rurais–DNERU.  Conseguiu recursos e medicamentos dentro da “Campanha Federal Contra o Tracoma". A Diocese de Crato arregimentou seus fiéis e estes percorreram a zona rural do Cariri combatendo o tracoma. Êxito total: nos primeiros anos da década 60 a doença já tinha sido erradicada no Cariri. 

Escritores do Cariri: Amália Xavier de Oliveira

     Nasceu em Juazeiro do Norte em 5 de abril de 1904 e faleceu, na mesma cidade, em 5 de dezembro de 1984.  Para os padrões da sua época, recebeu excelente formação educacional. Foi aluna de música vocal na juventude. Na fase adulta, fez curso de especialização e conhecimentos gerais no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, sob a direção do Professor Lourenço Filho, aprimorando-se na arte de Canto Orfeônico, jogos e brinquedos.  

     Concluiu o curso normal, em 1925, pelo Colégio das Doroteias, em Fortaleza. Foi Professora e Diretora do Grupo Escolar Padre Cícero, em sua cidade natal. É considerada a maior educadora da Terra do Padre Cícero. Instalou e dirigiu a Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte, a primeira do gênero no Brasil e a segunda na América do Sul. Fundou o Externato Santa Teresinha, em Juazeiro. Tinha grande amor por sua cidade natal. 

     Era uma católica fervorosa e toda a sua atividade cultural foi voltada para as coisas da Igreja Católica. Por iniciativa de Dona Amália, em 1953, para comemorar a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima a Juazeiro, foram construídos: O Arco, ao lado do Colégio Salesiano e um desenho em alto relevo na parede externa lateral da Basílica de Nossa Senhora das Dores (lado da Rua Pe. Cícero) com um rosário, encimado por um pequeno nicho da Virgem de Fátima. Ambos sobreviveram até os dias presentes. 

     Amália Xavier de Oliveira é a Patrona da cadeira n° 55 da Ala Feminina da Casa Juvenal Galeno. Toda a sua produção literária girou em torno do seu torrão natal. Escreveu vários livros e “plaquetes”, dentre eles:  “O Padre Cícero que eu Conheci”, “Dados que Marcaram a Vida do Padre Cícero”, “Conheça o Cariri”, “História da Escola Normal Rural de Juazeiro” e “Juazeiro e suas Memórias”, afora artigos e trabalhos para jornais e revistas.

Exclusivo: Palocci entrega rastreador veicular para provar reuniões e pagamentos de propina a Lula.


O Antagonista apurou que o delator Antonio Palocci entregou à Polícia Federal dois rastreadores que estavam instalados em veículos de uso pessoal.

Os equipamentos trazem o registro histórico de percursos utilizados pelo ex-ministro, inclusive locais visitados, como escritórios de advocacia, empresas, residências e restaurantes.

Após a perícia da PF, esses registros vão ajudar a corroborar episódios de negociação e entrega de propina narrados por Palocci em sua delação premiada.

O italiano já contou à Lava Jato que fez ao menos cinco pagamentos a Lula, em dinheiro vivo, para cobrir despesas pessoais do ex-presidente.

Palocci também forneceu à PF quatro HDs de computadores da Consultoria Projeto, com emails, contratos e agendas. A empresa era usada para repasses ilícitos de grandes empresários ao PT.

Os HDs já estão sendo periciados pelos investigadores.

TOFOLLI IGNORA HC EM FAVOR DE LULA.



Dias Toffoli declarou “inadmissível” um habeas corpus em favor de Lula:

“O caso não se enquadra na previsão do art. 13, inciso VIII, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal, em especial ante a possibilidade de incidência do entendimento da Corte segundo o qual é inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do Relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente (HC nº 101.407/PR, Primeira Turma, de minha relatoria , DJe de 19/3/14). Encaminhem-se os autos ao digno Ministro Relator”.

O pedido de liberdade do presidiário foi feito por um advogado de Minas Gerais.

De acordo com o Jota, Dias Toffoli decidiu que o assunto não é urgente e, por isso, pode aguardar o retorno de Edson Fachin.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Valorizar Pessoas.


Muita gente, ao invés de corrigir o outro para construir, põe-no mais no fundo do poço. Pisa-o, magoa-o...

“ Você é um bêbado, um homem sem-vergonha!” Não seria melhor e não traria mais resultado dizer: “Sua família precisa de você”! “A bebida pode estragar sua saúde”! Posso lhe ajudar em alguma coisa?

Muita coisa depende da maneira de como tratamos os outros. Valorizar a pessoa, visitá-la, conversar com ela, dizer que é gente, que tem valor, que é filha de Deus, que é importante. O mal é que, muitas vezes, nós imaginamos uma personalidade e queremos encapuzá-la nas outras pessoas.

E quando alguém não pensa como pensamos, então não vale mais nada para nós. Viver não significa apenas estar presente neste mundo. É preciso qualificar o nosso existir.

 E uma maneira aconselhável é fazer a felicidade dos outros para que possamos ser felizes também.

Em artigo, Josué Gomes declara apoio a Geraldo Alckmin.

Empresário destaca feitos do ex-governador paulista e afirma que ele é a melhor opção para as eleições 2018

SÃO PAULO - Apesar de ter recusado o convite para ser vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, declarou apoio ao tucano em artigo publicado nesta quarta-feira, 25, no jornal Folha de S. Paulo. No texto, intitulado "Nas eleições deste ano, não se pode errar", Josué diz que aplaude os partidos que decidiram apoiar Geraldo Alckmin e afirma que o ex-governador de São Paulo é o melhor nome para as eleições 2018. 

No artigo, Josué afirma que o presidente será responsável por reorganizar o Estado e reequilibrar o orçamento da União e dos Estados, além de realizar as reformas previdenciária, política e tributária. Também afirma ser necessário trabalhar para que Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhem em "harmonia", trazendo estabilidade política e crescimento econômico sustentável. E, em sua avaliação, o melhor nome para este cenário seria o do ex-governador de São Paulo. 

"Pelo que já demonstrou em termos de liderança, sobriedade, capacidade de dialogar e de gerenciar bem em plena crise, Geraldo Alckmin reúne todos os requisitos para cumprir a complexa missão que se coloca", escreve Josué, citando que a responsabilidade fiscal é a marca de seu modelo administrativo e poderia garantir fôlego para investimentos públicos em meio à crise. 

O empresário diz ainda que o perfil do tucano "não deixa dúvidas" e que a decisão dos partidos do Centrão, bloco formado por DEM, PP, SD, PRB e PR, de apoiá-lo, foi acertada. "Definitivamente, não é hora de apostar em aventuras e salvadores da pátria". Na conclusão do texto, o empresário afirma que o País precisa de propostas e ações concretas para retomar o rumo do desenvolvimento. "Por isso não podemos errar em outubro". 

O QUE FAZER? - Por Wilton Bezerra, Comentarista esportivo da TV Diário e Rádio Verdes Mares.




Estavam demorando as reações críticas aos resultados finais da Copa do Mundo da Russia.
Falo da lavada que a Europa deu na América do Sul.
É muito comum se dizer que os gigantes do milionário futebol europeu têm suas bases assentadas em valores sul-americanos.
Neymar e Messi encabeçam a longa lista de craques que fazem o show no futebol do Velho Mundo.
Quase de forma unânime, julgou-se antes da Copa que, ao tomar parte em campeonatos de alto nível, os jogadores desta banda do mundo estariam preparados para qualquer tipo de competição, incluindo a Copa.
No caso brasileiro, há o reconhecimento de um futebol anacrônico, praticado por clubes que se recusam a criar, dentro dos modernos contextos, uma maneira nova de jogar.
Brasil, Argentina e Uruguai, detentores de títulos, foram despachados antes das semifinais da Copa e a competição se vestiu de Europa em suas fases mais importantes.
E aí, é que já se observa, com frequência e abundância, posições reativas e tidas como ultrapassadas até um dia desses.
“Copiamos o estilo europeu e abandonamos as nossas raízes”, dizem uns. “Nossos jogadores deixaram de ser espontâneos”, afirmam outros.
Me chama a atenção a mais sensata opinião de Zico, o “Galinho de Quintino”, sobre o assunto: “Os jogadores sul-americanos são os mais caros e estão nos melhores clubes europeus. O que pode ser uma das razões é termos perdido um pouco da identidade do nosso futebol, do drible, do um contra um, da magia, da técnica, e estamos jogando somente o plano tático, no estilo europeu”.
E arremata: “O jogador sul-americano está indo muito cedo para a Europa e, em vez de treinar a individualidade, evoluir o lado de jogador, está preocupado com a questão técnica e tática”.
Vejam que a questão não é tão simples, como muitos apregoam.
A diáspora dos nossos jogadores rumo ao rico futebol das ligas européias carece de uma análise mais profunda e menos superficial.
Antes de qualquer opinião é preciso analisar o contexto atual de um futebol que mudou o seu jeito de jogar.
Tiraram o espaço e o tempo do jogo.
O que fazer?

Cúpula do DEM avaliza apoio a Alckmin nesta quarta - Por Josias de Souza.

Sob a presidência do prefeito de Salvador ACM Neto, o DEM reunirá sua Executiva Nacional no final da tarde desta quarta-feira, em Brasília. No encontro, a cúpula do partido avalizará o apoio à candidatura presidencial do tucano Geraldo Alckmin, descartando em definitivo a hipótese de composição com Ciro Gomes, do PDT.

Também nesta quarta, dirigentes do DEM se encontrarão com caciques dos outros partidos que integram o centrão: PP, PR, Solidaridade e PRB. Espera-se que até o final do dia o empresário Josué Gomes da Silva, filiado ao PR, responda em termos categóricos se aceitará ou não a oferta de integrar a chapa de Alckmin como vice.

Em conversas preliminares, a caciquia do centrão decidiu que, seja qual for a resposta de Josué, será mantido para esta quinta-feira o ato conjunto em que o grupo anunciará formalmente o seu apoio a Alckmin. Pela lei, a escolha do número dois da chapa pode ser postergada até 15 de agosto, prazo limite para o registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral.

Dois nomes despontam na fila como opções de vice: o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) e o ex-deputado Aldo Rebelo (SD-SP). Alckmin prefere Mendonça, que defendeu o apoio do DEM à sua candidatura numa fase em que um pedaço do partido flertava com Ciro. Mas o presidenciável tucano não nutre antipatia por Aldo, um ex-presidente da Câmara egresso do PCdoB.

A eventual opção por Mendonça exigiria de Alckmin a superação de pelo menos dois obstáculos:

1) O resto do centrão teria de ser convencido a aceitar a presença de uma dupla do DEM nas duas primeiras poltronas da linha sucessória —a vice e a presidência da Câmara—, pois Alckmin já se comprometeu a apoiar a recondução de Rodrigo Maia ao comando da Câmara caso seja eleito;

2) Candidato ao Senado por Pernambuco, Mendonça precisaria renegociar o acordo que resultou na formação da coligação encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB), que disputa o governo estadual. Como o PSDB integra a aliança pernambucana, Alckmin teria de ajudar na reconstrução do arranjo. Numa eleição em que cada Estado elegerá dois senadores, Mendonça frequenta a dianteira das pesquisas em Pernambuco, ao lado de Jarbas Vasconcelos (MDB).

terça-feira, 24 de julho de 2018

Algumas considerações sobre as privatizações – por Armando Lopes Rafael (2ª parte)



Em palestra feita semana passada, para empresários cearenses, o economista Paulo Guedes (assessor de economia do único candidato da direita à Presidência da República, nas eleições deste ano), demonstrou que em junho de 2019, a dívida pública chegará à cifra de R$ 4 trilhões. Ele foi taxativo: “Ou se muda urgentemente o regime fiscal do Brasil, ou nosso país será inviabilizado como nação”.

     Paulo Guedes disse que a privatização das empresas públicas deficitárias é uma medida para ontem. Chegou a nominar uma delas: “Por que manter estatal os Correios, uma empresa que entrega com dois meses de atraso uma carta postada do Sudeste para outras regiões brasileiras”?

    O reconhecimento de que o Estado brasileiro não é capaz de gerir bem suas empresas, fez voltar à tona, entre a população brasileira, o tema das privatizações. Considere-se, ademais, que as grandes estatais brasileiras foram saqueadas – durante os últimos governos federais – financiando   megas esquemas de corrupção, fatos amplamente divulgados pela mídia. Essas estatais, além de fornecedoras de propinas para os políticos corruptos, tornaram-se deficitárias e sem competitividade. 

    Já as empresas privadas são eficientes na gestão dos seus recursos e são as geradoras dos novos empregos no Brasil. Basta lembrar o serviço de telefonia – a Telebrás – que era um paquiderme estatal e quando foi privatizada deu um salto de qualidade, graças a entrada de investidores privados no mercado. Hoje a imensa esmagadora dos brasileiros possuem telefones celulares. No passado era uma minoria que tinha esse privilégio. Hoje, sem burocracia, em 10 minutos, quem quiser adquire um novo telefone celular. No passado, os brasileiros entravam numa fila e demorava até um ano para poder comprar o ansiado aparelho.

     O mesmo aconteceu com as companhias de energia elétrica pertencentes aos estados brasileiros. Algumas eram até deficitárias, mas voltaram a dar lucros após a privatização. É o caso da Vale e da CSN. Hoje, ambas, ao invés de sugarem recursos públicos, geram em impostos mais receita à União do que quando estavam sob controle do atrasado Estado republicano brasileiro. Isso é fruto da privatização.

Alckmin quer agência de inteligência contra o crime organizado - Por O Antagonista.



Geraldo Alckmin aproveitou o Roda Viva para vender seu peixe na área de segurança pública, tema caro ao concorrente Jair Bolsonaro.

Ele citou a redução no número de homicídios em São Paulo, de 13 mil para pouco mais de 3,5 mil.

“Vamos levar esse modelo para o resto do país, melhorando a proteção das fronteiras, criando uma Guarda Nacional permanente e uma agência nacional de inteligência para o enfrentamento do tráfico de armas e de drogas.”

A ideia, segundo o tucano, “é integrar as Forças Armadas com a Polícia Federal e com as polícias dos estados”.

Intermediação de Valdemar não faz bem a Josué - Por Josias de Souza.

Das poucas bolas existentes no bingo que leva à escolha de vices para as chapas presidenciais de 2018, a bola mais cobiçada chama-se Josué Gomes da Silva. É filho do vice de Lula, José Alencar, de quem herdou um império têxtil com negócios no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Canadá. Josué é um empresário respeitável que percorre a cena política puxado pelas mãos enlameadas de Valdemar Costa Neto. Mas ninguém parece se importar com esse detalhe.

Foi o mesmo Valdemar quem negociou, em 2002, a escolha de José Alencar, o pai de Josué, como número dois da chapa de Lula. A reunião que selou a transação aconteceu num apartamento de Brasília. Numa entrevista de 2005, Valdemar recordou: “O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Eu comecei pedindo R$ 20 milhões para levar uns R$ 15 milhões.”

Valdemar acabou fechando com o PT por R$ 10 milhões, dos quais diz ter recebido R$ 6,5 milhões. Deu em cadeia. Agora, o ex-presidiário do mensalão encosta Josué na chapa de Alckmin depois de negociar com Lula e Bolsonaro, tendo refugado Ciro Gomes. Dono do PR, Valdemar puxa o cordão do centrão. Os líderes do grupo dizem que não almejam senão o melhor para o Brasil. Eles supõem que os eleitores são estúpidos. E encontram farta matéria prima.

Em tempo: Num almoço com Alckmin, nesta segunda-feira (23), Josué Gomes elogiou o candidato. Mas deixou-o à vontade para escolher outro vice. O tucano respondeu que a presença do interlocutor em sua chapa seria uma honra. Nesta terça, Josué reúne-se com o governador petista de Minas Gerais, Fernando Pimentel. A pedido de Lula, Pimentel tenta evitar que o filho de José Alencar, seu vice, se torne uma azeitona na empada de Alckmin. É grande a chance de Josué recusar a oferta para ser o número dois de Alckmin.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Algumas considerações sobre as privatizações -- por Armando Lopes Rafael (1ª Parte)

O que é a estatização? No Brasil, a partir da ditadura de Getúlio Vargas (1930), e até o fim da ditadura militar (1985), praticamente todos os setores-chave da economia eram controlados pelo Estado. O setor bancário brasileiro ainda tem expressiva participação do Estado, com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia. Mesmo assim mais de vinte deficitários bancos estaduais foram privatizados. Esse modelo de empresas o Governo criou centenas de novas estatais que atuavam não apenas em setores estratégicos, mas também em setores menores, como hotelaria e até supermercados.

Os presidentes Collor, e Fernando Henrique Cardoso promoveram o programa da privatização de empresas estatais. Estas, estagnadas, não acompanhavam mais o ritmo de modernização das empresas privadas. Além de deficitárias, pareciam paquidermes num mundo globalizado.  Essas privatizações foram um pouco freadas com a chegada do PT (leia-se: Lula e Dilma) ao poder. Mesmo assim, algumas atividades estavam tão defasadas que Lula ainda chegou a privatizar as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e diversas Rodovias (as chamadas BRs). E Dilma privatizou os principais aeroportos do país (única forma de receber de forma eficiente os visitantes para a Copa do Mundo 2014) e mais: a Ponte Rio-Niterói e 7 rodovias BRs.

Para os defensores da privatização, pessoas de pensamento liberal, essa providência é imprescindível para que o Estado Brasileiro consiga um equilíbrio fiscal, acabando os déficits anuais cada vez maiores, os quais – se forem zerados – comprometerão o futuro da nossa pátria levando-a aos níveis da Venezuela, Nicarágua ou Cuba. O Estado, dizem eles, deve focar sua presença nas áreas para as quais foi criado: saúde, segurança e educação públicas, saneamento básico, equilíbrio fiscal, dentre outras.
Voltaremos amanhã com outras considerações sobre este tema.

O PT regressa às suas origens - Por o antagonista.

O PT está se preparando para a derrota, diz Denis Rosenfield, conselheiro de Michel Temer.

Leia aqui:

“O partido já sabe que Lula não poderá ser candidato em 2018 por razões legais evidentes. A Lei da Ficha Limpa é clara a respeito. Até um estudante de primeiro ano de Direito sabe disso. Não é necessária a contratação de nenhum grande advogado. Contudo, o discurso da ‘perseguição política’ e de cerceamento de seus direitos eleitorais faz parte de um processo mais amplo de deslegitimação das próximas eleições. O partido está amealhando capital político.

As chances de um poste escolhido no último momento são exíguas, apesar de alguns acreditarem ainda sinceramente nessa possibilidade. Em todo caso, tal crença contribui para que o partido continue coeso, algo que é da máxima relevância neste momento.

Aparentemente, o PT está preocupado em ganhar esta eleição, quando na verdade visa a se posicionar enquanto oposição ao novo governo, dentro de um cenário institucional degradado – cenário este que lhe é de valia também em função do discurso revolucionário que está adotando. Regressa às suas origens (…).

Para o PT, faz muito mais sentido a eleição de Jair Bolsonaro. Isso porque sempre poderia dizer que o processo eleitoral não tem nenhuma legitimidade, na medida em que Lula não teria podido participar da eleição. Teria sido impedido graças a uma ‘perseguição política’, a um ato de ‘arbítrio’ perpetrado por juízes e promotores apoiados pela ‘grande mídia’”.

Alckmin cede e já defende ‘contribuição sindical’ - Por Josias de Souza.



Ao encostar seu projeto político no centrão, Geraldo Alckmin não obteve apenas o direito de ocupar o latifúndio do grupo no horário eleitoral. Conquistou também o privilégio de escolher seu próprio caminho para a desmoralização. Neste domingo, o presidenciável tucano comprometeu-se em apoiar a criação de uma “contribuição sindical negocial”, eufemismo para a volta da mordida que carreava um dia de suor dos trabalhadores para as arcas sindicais.

O apoio de Alckmin à mamata desfez um mal-estar entre o candidato e o deputado Paulinho da Força. Cacique do Solidariedade, um dos partidos do centrão, Paulinho ameaçara bandear-se para o lado de Ciro Gomes (PDT). Chantageado, Alckmin abaixou o bico. Virou pó uma nota veiculada no seu Twitter na quinta-feira. Nela, lia-se que o candidato tucano não apoiaria nenhum plano para “trazer de volta a contribuição sindical.”

Paulinho foi ao encontro de Alckmin acompanhado de companheiros da Força Sindical. Registrou o resultado da conversa no Facebook: “…Detalhamos a nossa proposta relativa à contribuição para negociação coletiva. Propusemos que ela seja aprovada em assembleias de trabalhadores com pelo menos 20% da categoria, e descontada de todos os beneficiados pelo acordo.” (leia o post de Paulinho no rodapé)

O truque da contribuição aprovada em assembleias de fancaria já vem sendo utilizado por vários sindicatos desde que a reforma trabalhista extinguiu a taxa sindical compulsória. O que Paulinho deseja é legalizar a recriação da mamata, inibindo as contestações judiciais.

Se o deputado e seus companheiros prevalecerem, assembleias de 20% (quem vai auditar a lista de presença?) avalizarão a tunga de um dia de labuta de 100% dos trabalhadores com carteira assinada, mesmo os não filiados a nenhum sindicato. Em 2017, esse butim somou algo como R$ 3 bilhões. “Fico feliz em dizer que esta proposta foi aceita”, escreveu Paulinho após conversar com Alckmin.

Ficou entendido que, para manter a aliança com o centrão (PR, PP, DEM, Solidariedade e PRB), Alckmin pode ser a favor de tudo e contra qualquer outra coisa. No ano passado, o candidato estimulara a bancada tucana no Congresso a aprovar a reforma trabalhista que deu cabo do imposto sindical. Agora, sob chantagem, o mesmo Alckmin promete ajudar na recriação do óbolo sindical.

Alckmin talvez não tenha se dado conta, mas coerência política é como virgindade. Perdeu, perdida está. Não tem segundo turno.

domingo, 22 de julho de 2018

Bolsonaro: “Queremos extinguir a maioria das estatais” - O Antagonista.


Jair Bolsonaro, na convenção do PSL, disse que quer trazer o “liberalismo para o Brasil”.

“Queremos mais que privatizar, queremos extinguir a maioria das estatais. Vamos preservar as mais estratégicas.”

O presidenciável do PSL disse também que a propriedade privada nunca foi respeitada pela esquerda “porque a esquerda nunca trabalhou.”

Bolsonaro é fenômeno com calcanhares de vidro - Por Josias de Souza.


O que é um fenômeno? Um deputado de ultradireita não é um fenômeno. O endeusamento de Donald Trump não é um fenômeno. Pesquisa eleitoral não é um fenômeno. Fenômerno é um apologista de Trump liderar as pesquisas presidenciais no Brasil recitando teses de ultradireita. Com a aclamação de sua candidatura pelo raquítico PSL, neste domingo, Jair Bolsonaro consolida-se como grande surpresa da temporada eleitoral de 2018. Mas o fenômeno, indica o Datafolha, tem calcanhares de vidro que dificultam sua caminhada até o Palácio do Planalto.

Com Lula fora da raia, Bolsonaro lidera o páreo presidencial com 19%, informa a sondagem mais recente do Datafolha, divulgada em junho. Entretanto, um terço do eleitorado desenvolveu uma ojeriza pelo fenômeno —32% dos entrevistados disseram que jamais votariam no capitão. Bolsonaro tem dificuldades para crescer. Mais: nas projeções de segundo turno, sua liderança derrete.

Se não estivesse inelegível, Lula (49%) surraria Bolsonaro (32%) num hipotético segundo round. Marina Silva (42%) colocaria dez pontos de vantagem sobre o fenômeno (32%). Ciro Gomes (36%) subiria ao ringue estatisticamente empatado com a novidade (34%). Até Geraldo Alckmin (33%) emparelharia suas luvas com as de Bolsonaro (33%), num empate matemático.

Numa eleição imprevisível, em que 33% dos eleitores chegam à beira da urna sem ter escolhido um candidato, tudo pode acontecer. Mas a liderança de Bolsonaro tem, por ora, a solidez de um pote de gelatina. Sem alianças, o candidato terá algo como sete segundos para vender o seu peixe no horário eleitoral. Mal dá para pronunciar o nome.

Bolsonaro alardeia que vencerá a eleição no primeiro turno, fazendo suas barricadas na internet. Em política, impossível não é senão uma palavra que contém o possível.  Mas Valdemar Costa Neto, um PhD em poder, preferiu tomar distância. Ao farejar o risco de Bolsonaro dar com os burros n’água, o dono do PR decidiu apostar num burro mais seco. Entregou o tempo de propaganda do seu partido para o tucano Geraldo Alckmin, estimulando as outras legendas do chamado centrão a fazer o mesmo.

O fenômeno arrancou a extrema-direita do esconderijo entoando raciocínios que transformaram o candidato numa espécie de porta-voz do desalento. Bolsonaro captou no ar o sentimento do armário. Há quatro meses, ao filiar-se ao PSL, declarou que seu modelo é Donald Trump, “um exemplo para nós seguirmos.”

Na área da segurança pública, sua prioridade é liberar as armas, aproximando o Brasil dos Estados Unidos, país onde estudantes adolescentes matam colegas de classe com armas compradas na loja da esquina. Apoiado pela Bancada da Bala, Bolsonaro deseja vitaminar o grupo no Congresso. “Quem sabe teremos aqui a bancada da metralhadora”, vaticionou. “Violência se combate com energia e, se necessário, com mais violência”.

No rol de inimigos de Bolsonaro, “marginais” e “vagabundos” dividem espaço com os homossexuais. “Um pai prefere chegar em casa e ver o filho com o braço quebrado no futebol, e não brincando de boneca”, declarou. “Casamento é entre homem e mulher. E ponto final”.

No final do ano passado, Bolsonaro classificou a turma do MST de “terrorista”. Propôs um tratamento implacável: ''A propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!'' Chegou mesmo a defender o uso de ''lança-chamas'' contra os liderados de João Pedro Stédile.

Deputado federal de sete mandatos, Bolsonaro às vezes soa como se os seus 27 anos de Congresso fossem um mero asterisco. ''Se o Kim Jong-un jogasse uma bomba H em Brasília e só atingisse o Parlamento, você acha que alguém ia chorar?”, indagou numa palestra, arrancando risos da plateia.

De economia Bolsonaro reconhece que não entende bulhufas. Nessa matéria, o candidato tornou-se uma espécie de jarro vazio, dentro do qual o economista Paulo Guedes despeja o seu receituário liberal. Guedes disse que, num eventual governo Bolsonaro, seriam mantidos em seus postos membros da equipe econômica da gestão de Michel Temer, um presidente reprovado por oito em cada dez brasileiros.

Dogmático aos 63 anos, Bolsonaro comporta-se como se já não tivesse idade para aprender mais coisas. Polêmico, também não exibe a sabedoria dos políticos que aprenderam a ocultar o que ignoram. Para um candidato assim, tão controverso, a tarefa de reduzir antipatias é mais complicada. O fenômeno terá que se desdobrar se não quiser passar à história como o presidente mais fenomenal que o Brasil jamais terá.


sábado, 21 de julho de 2018

Janaina embarca para convenção do PSL - O antagonista.



Janaína Paschoal embarca para o Rio de Janeiro amanhã de manhã para participar da convenção nacional do PSL, registra Lauro Jardim em O Globo.

“Se nenhum imprevisto acontecer até lá, Janaína sai de lá como candidata a vice-presidente da República na chapa do capitão Jair Bolsonaro”.

O COITEIRO MANÉ FÉLIX TAMBÉM QUIS CONDENAR UM POUQUINHO A HONRA DA RAINHA DO CANGAÇO MARIA BONITA - Por José Mendes Pereira.



O coiteiro descreveu-nos a fiel e corajosa companheira de Virgulino Ferreira a Silva assim à vontade, como uma: "mulher baixinha, toda redondinha, uma carinha bonita e com dois olhos pretos e grandes, morena clara, cabelos negros e lisos, quadris relativamente largos, cintura fina, tendo os braços e pernas roliços e muito bem feitos".

Muito "prosista e conversadeira", brincava bastante com alguns dos bandoleiros, pelos quais era respeitada, apesar de muitos deles levarem essa brincadeira mais além, como Luiz Pedro, por ela chamado de “Caititu”, e que gozava da maior confiança e intimidade da mesma e do próprio Lampião, seu compadre.

Nessa tarde, por sinal, depois de "caçoar" com Luiz Pedro, deixando de fazê-lo somente no momento em que se dirigia para o riacho, o bandoleiro, que estava sentado sobre uma pedra, deu-lhe uma palmada mais ou menos forte nas nádegas, fazendo-a correr na direção do pequeno córrego, enquanto Lampião, que a tudo assistia, sorriu como se nada tivesse acontecido.

Eu acredito na honestidade de Maria Bonita.

Informações meio pruéticas, como dizia o humorista coronel Ludugero. Mas isso é a minha opinião que poderá nem ter nenhum sentido, e nem ficarei chateado se algum dos amigos discordar. Cada um tem a sua visão, e sou apenas um estudante do cangaço sem rumo e sem muito conhecimento.

Destruidor de reputação - Por Antônio Morais.


"Reputação é o que os homens dizem de você em seu velório. Caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus". O que se noticia hoje do  grande jurista Márcio Thomáz Bastos é que  tem contas milionárias na Suíssa, fruto de seu envolvimento  com criminosos do tipo Lula.


Sepúlveda Pertence sabe que para  defender o bandido Lula da Silva  é preciso  fraudar a lei e a justiça.  Por meios legais não será possível. Mesmo assim aceita participar   das manobras para ajudar ao bandido  condenado e preso.  Vai pagar também.  Espero que não tenha a sorte  do Márcio Thomáz, que  o indecoroso  veio quando a terra  já  comeu. Que seja em vida para servir de exemplo.