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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Viva o Centrão - Por Diogo Mainardi.

O teatrinho nojento de Jair Bolsonaro comendo frango com farofa foi um fiasco. As ovadas e tomatadas da plateia levaram o ministro da Propaganda, Fábio Faria, a encerrar às pressas o espetáculo grotesco, eliminando as imagens de sua página.

Um presidente da República que, durante uma epidemia, tenta arrebanhar uns votos imitando Mazzaropi não pode dar certo. 

O Centrão assumiu o comando do campanha do sociopata, mas a especialidade daquela turma é comprar prefeitos interioranos com emendas secretas, e não conquistar o eleitorado das redes sociais.

A única sorte do Brasil é essa: ainda podemos contar com a imbecilidade dos bolsonaristas.

VIVER A VIDA - Por Edmilson Alves.


É a capacidade de se reconstruir caminhos, reconhecendo os enganos e os corrigindo. Percebendo seu lado bom e aperfeiçoando a perfeição. É investir em seu potencial humano e espiritual. 
É desconstruir tudo que for obsoleto, aprender, novos saberes, renascendo todas as manhãs, ao lado do Sol, que ilumina o planeta, 

Viver a vida é ser coerente com os próprios sentimentos, requalificando seus valores, seus conteúdos mentais e intelectuais. 
Viver a vida é discernimento para antes de apontar o dedo para os defeitos alheios, reconheça sua suas falhas e as corrijas. 

Ninguém é perfeito. 
Programe a sua vida, simplificando os seus projetos. Descubra o significado de seu existir que é essencial. Muitos nascem, vivem e morrem totalmente anônimos, obscuros! 

Viver a vida é ter consciência de seus propósitos permitirão que o alento da alegria, a doçura do amor serão implantados no inconsciente.
Viver a vida é buscar a verdadeira finalidade de sua existência, e, progressivamente, viver em direção do equilíbrio emocional razão direta de sua evolução. 

Lembre-se de que no seu aniversário é menos um ano que viverá.  O tempo passa, não o desperdice. Cada ano deve ser um investimento, uma aplicação na bolsa de valores existenciais. 
Viver a vida é aplicar com lucidez o capital mental, acordando a criança que existe no inconsciente, pra sorrir, brincar, amar a si, ao próximo e ao mundo! 
Esse investimento é o bem mais precioso da sua vida. O investimento é você mesmo no mercado existencial.

"Prezada, não estou à venda" - Por o Antagonista.

Sergio Moro deixou o governo Bolsonaro poucos dias após a já famosa, e infame reunião ministerial. 

Para o ministro, havia ficado claro que o presidente estava tentando interferir no comando da Polícia Federal. Fiel escudeira de Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli, de quem o ex-juiz é padrinho de casamento, tentou contornar a situação. Não deu certo.

Zambelli prometeu ajudar o ministro a obter uma indicação para o Supremo Tribunal Federal e pediu, encarecidamente, para que Moro aceitasse o nome de Alexandre Ramagem para o comando da PF.

A resposta, bem ao estilo Moro, foi categórica: “Prezada, não estou à venda“.

domingo, 30 de janeiro de 2022

O fim do lixo - Por Antônio Morais


Votei no Lula no seu primeiro mandato para vinga-me do FHC e seus comparsas de crimes. Lula dizia ser o renascimento dos bons costumes, do bem, da decência e honradez.

Mais que nada.  Em pouco tempo, o Pajé se converteu num FHC piorado, com mestrado e doutorado em ludíbrio, compadrio, ladroagem e tudo que não presta.

Com o advento do Mensalão eu escrevi : Isso não vai dar certo! Os petista pensavam diferente e não gostaram de minha assertiva. Amizades dos tempos dos meus avós, dos meus pais e minhas de 40 anos foram desconhecidas e desfeitas. 

Muitos me excluíram de suas listas de amigos, outros eu o fiz. O fato é que hoje, 31 de Dezembro de 2018 termina a era PT, "o fim do lixo". Com o seu líder maior, seus ex-presidentes e tesoureiros na cadeia, o partido arrasado na imundice da corrupção e na sua pequenez de caráter e moral. 


Só o Lula não reconhece que chegou ao fim devastado pelo cumprimento de sentenças judiciais julgadas e outras que estão por vi na conta  dos diversos processos na  justiça, um legado digno para chefe de quadrilha e assaltante de dinheiro público.

Não tenho nenhum prazer em ter previsto há mais de 10 dez anos o PT que restou. Quem pagou e vai continuar pagando pelas lambanças é o povo brasileiro. 

Quando dizia "Isso não vai dar certo" eu estava correto. A certidão veio com os votos de 55% dos eleitores brasileiros na eleição de outubro último.

Bolsonaro mostrou a que veio - Por Antônio Morais.

 


Bolsonaro pegou o Brasil com Lula e parte da elite corrupta na cadeia.

Com o PT rejeitado e desmoralizado.

Com a inflação controlada e juros baixos.

Com o dolar a três reais.

Com a operação Lava Jato funcionando plenamente e as pessoas confiando na justiça e na lei e, apresentando o juiz Sergio Moro como o ministro simbolo da moralidade do seu governo.

Bolsonaro conseguiu destruir tudo isso. Em pouco mais de dois anos a desordem, a anarquia, a corrupção voltaram numa escala e proporção nunca vistas. 

Como o próprio Bolsonaro declarou para quem quisesse ver e ouvir no vídeo liberado pelo ministro do STF Celso de Melo: 

"Não vou permitir que fodam a minha familia e os meus amigos".

sábado, 29 de janeiro de 2022

"Votar em Bolsonaro é eleger Lula" - por Diogo Mainardi.

Sergio Moro, segundo O Globo, “bateu o martelo sobre o mote de sua campanha: ‘votar em Bolsonaro é eleger Lula’.

Os conselheiros de Moro disseram também que, daqui a um mês, “quando os partidos políticos começarem a exibir seus programas na televisão, terão que fazer uma escolha: atacar o adversário ou mostrar propostas. 

A avaliação é que aqueles que preferirem a tática ofensiva perderão crédito junto ao eleitor, que hoje busca esperança”.

A maior esperança do eleitor da terceira via é um futuro sem Bolsonaro e sem Lula. Ou, dito de outra maneira, ligeiramente menos ofensiva: um futuro sem Centrão e sem corrupção.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

TUDO OUTRA VEZ - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Quando a gente vai voltando a gostar um pouco mais de   viver, eis que chega roda viva, trazendo o vírus de novo

As almas e corações já estavam mais animados, na renovação do pacto de felicidade com a vida.

Vai que a vida não faz a sua parte e já não se sabe qual a dor da hora

Continuamos na mesma situação de ansiedade.

A sanidade é a que perde mais pontos, nesse campeonato de Cepas x Vacinas, que parece não ter fim.

E não adianta, à esta altura, considerar que o nosso dia a dia já não era essas coisas todas.

Mesmo porque viver como antigamente está fora de cogitações.

Como o narrador esportivo do Crato, Marcos Silva, cabe-nos berrar pelo microfone: "Valei-me Nossa Senhora da Penha !"

Não dá para criar uma existência sem depressões, mesmo que virtualizada, para gente ir aguentando o tranco?

Tempo de se perguntar, novamente: o que estamos fazendo por aqui?

Que conta é essa que precisamos pagar antes do sono eterno ?

Ainda bem que, em um quarto escuro, existe uma janela, para que não percamos a esperança.

Só que esperança não remunera.

Santos Cruz, sobre CPI contra Moro: "Essa perda de limites é medo ou covardia?" - Por O Antagonista

O general Santos Cruz (Podemos) criticou a tentativa do PT de emplacar uma CPI para “investigar” a atuação de Sergio Moro na iniciativa privada. 

Como mostramos, o partido conta com o apoio de integrantes do Centrão e de bolsonaristas.

No Twitter, Santos Cruz (foto) afirmou que os defensores da abertura da comissão estão “perdendo limites” e questionou se eles têm medo do pré-candidato do Podemos ao Planalto ou se são covardes.

O inimigo oculto de Moro - Por Diogo Mainardi.

 

Sergio Moro é atacado por bolsonaristas, lulistas, ministros do STF, apaniguados do TCU e quadrilheiros do Centrão. 

O sabotador mais perigoso de sua candidatura, porém, é aquele que se apresenta como seu aliado: João Doria.

Diz Vera Magalhães, em O Globo:

“Doria é quem se move de forma mais ativa na tentativa de eliminar adversários. Para isso, conversa com próceres da União Brasil, do Podemos e do MDB para tentar dissuadi-los de lançar candidatos próprios. É uma estratégia que ele usou, com sucesso, nas prévias do PSDB, conseguindo atrair na última hora apoiadores comprometidos com Eduardo Leite.

Moro, por seu turno, tenta vencer a extrema má vontade com que sua pré-candidatura é vista nas hostes políticas. O ingresso na União Brasil, jogada esboçada por ele, está cada vez mais difícil graças ao veto explícito de dirigentes do antigo DEM — que, aliás, voltaram a ser cortejados por Doria e até por Lula, que acenou a ACM Neto com um acordo para facilitar sua eleição ao governo da Bahia em troca de ele não dar palanque a Moro”.

Doria não tem a menor chance de se eleger. Mas a Salomé tucana espera ganhar uma sobrevida decapitando Moro.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Frase do Principe Dom Rafael de Orleans e Bragança

 “Vivemos em um sistema econômico baseado no consumismo, onde os bens materiais passam por cima dos valores morais e cristãos. As pessoas se tornam objetos e a essência da família se perde quando se estabelecem relações ‘descartáveis’. Devemos enfrentar esse materialismo fortalecendo a Fé e a espiritualidade, sobretudo através da educação.”

– Sua Alteza Real o Príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança, quarto na linha de sucessão ao Trono e à Coroa do Brasil, em entrevista concedida no Boletim “Herdeiros do Porvir”.


 

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Morte polarizada - Por Diogo Mainardi.

 


Enquanto a esquerda comemora a morte de Olavo de Carvalho, replicando nas redes sociais o bordão “grande dia”, os bolsonaristas omitem que ele estava com Covid.

O Brasil apodreceu.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A facada em Moro - Por Diogo Mainardi.

Se houver a CPI do Moro, ele está eleito. Tenho certeza disso. O golpe armado pelo petista Paulo Teixeira, em conluio com o Centrão bolsonarista de Ciro Nogueira e Arthur Lira, terá o mesmo efeito que a facada teve para Jair Bolsonaro em 2018: em vez de matá-lo politicamente, vai exaltar 

sua candidatura, mostrando para o eleitorado que seus inimigos são os quadrilheiros que saquearam a Petrobras.

A pergunta que tem de ser feita é a seguinte: por que um candidato com menos de 10% dos votos desperta tanto temor assim? A resposta, claro, é que lulistas e bolsonaristas sabem que, até outubro, ele pode atropelar o ex-presidiário e o futuro presidiário. 

Por isso, é preciso minar já sua candidatura, possivelmente com a inelegibilidade. No mínimo, os quadrilheiros de esquerda e de direita esperam que o circo de uma CPI afaste de Moro todos os partidos que cogitam apoiá-lo, em particular o maior deles, União Brasil.

Sem Moro na disputa presidencial, Lula vence no primeiro turno e Jair Bolsonaro garante o segundo lugar. Esse é o cenário ideal para os quadrilheiros de esquerda e de direita. 

Mas o eleitorado é menos imbecil do que eles imaginam. A CPI não tem a menor chance de vingar, porque Moro vai esvaziá-la no primeiro dia, apresentando seu imposto de renda. O que vai ocorrer é o contrário: ela vai catapultar sua candidatura.

A VIDA TEM QUE SER GASTA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Na minha condição de eterno aprendiz da arte de viver, lido mal com elogios de corpo presente, por algo que disse ou escrevi.

Tiradas filosóficas que arrisco, aqui e alí.

Quando escrevi que "a vida deve ser gasta", fiz clara referência ao fato de que uma pessoa não pode viver excessivamente preocupada com a preservação da saúde.

Para isso, abrir mão das doces "extravagâncias" que a vida oferece, em favor de uma saúde de touro premiado, com argolas no nariz.

Afinal, somos um animal sem futuro.

Isso é ter preguiça de existir e a vida deve servir para quem gosta de viver.

Até o lorpas e pascácios (olha o Nelson, aí) sabem que viver é a única coisa a não ser deixada para depois.

A existência humana é como dinheiro que se pede emprestado para pagar com juros.

Gasta-se, hoje, para pagar amanhã, ou depois de amanhã.

No meu caso particular, a desgastada arquitetura de ossos e músculos está cobrando juros escorchantes.

É assim, mesmo.

Quando você menos espera, o cobrador bate à sua porta.

Paciência, seja gentil com o cobrador, trate-o o bem.

Se ele estiver com sede, dê-lhe água.

Se estiver com fome, sirva-lhe uma refeição.

E se quiser repousar, dê-lhe uma rede e mande-o empurrar o pé na parede, para se balançar.

A vida nada mais é do que a soma de algumas ideias fixas.

Pense bem, irmão.

Faça com que essa passagem cósmica pelo Planeta Terra valha a pena.

Prepotência - Postagem do Pedrinho do Sanharol.

 

"O prepotente é o extremo oposto do humilde. São pessoas abusadas e se excede com extremo mau humor quando descobre que tem poder. Quer conhecer a criatura, outorgue-lhe poderes. 

O prepotente, não aceita aconselhamento sobre suas atitudes iníquas.  Não aceita nenhuma lição de ética, de respeito  pelos demais. 

O prepotente jamais assume a culpa pelos erros praticados e arranja culpados pelos seus enganos. Acha que a sua egoidade é sabedoria e, o próprio espelho, é seu único conselheiro! 

O prepotente ouve só quem lhe dar razão O prepotente é iníquo, contraria a justiça. É o inferno da reprovação social, produzindo, nos outros  feridas mortais. São os que, estando no poder, causam o terror. São a insegurança e o medo. São os que provocam acidentes nas caminhadas da vida.

Prepotentes são os injustos que geram decepções propositadas. São os que destroem o caminho após as jornadas e desagregam as chances de quem vem atrás.

A alma dos prepotentes é o espírito atrasado e nocivo. É mesquinho e malvado, é o próprio desafio de ser humano.  É o tipo malévolo que só causa dor. 

É o responsável pela miséria de todos. É o necrotério da paz e o instinto da perturbação social.  É um tirano que recusa a opinião dos sensatos. Tem mania de tudo ser professor, embora seja um asno que jamais evolui".

Ninguém vai se esquecer - Por Diogo Mainardi

 

O Estadão, em editorial, diz que “parte do eleitorado está se esquecendo de quem é Lula”.

Não é verdade. Não houve esquecimento. A memória do mensalão e do petrolão jamais será cancelada. O que houve foi uma campanha imunda para minorar os crimes do lulismo. 

Em parte, porque os crimes do bolsonarismo foram mais perversos. Em parte, porque os próprios bolsonaristas se engajaram na campanha para emporcalhar a imagem de Sergio Moro e da Lava Jato, perfumando a folha corrida de Lula.

Neste momento, de fato, o lulismo nem precisa atacar diretamente Moro – o bolsonarismo se encarrega disso, em conluio com os apadrinhados dos quadrilheiros empoleirados em órgãos institucionais.

O bolsonarismo, estupidamente, acredita que, para derrotar Lula, parte do eleitorado vai se esquecer de quem é Bolsonaro. Mas ninguém vai se esquecer de nada.

domingo, 23 de janeiro de 2022

O que Sergio Moro tem de fazer para derrotar Lula e Jair Bolsonaro? - Por Diogo Mainard.

 


Kim Kataguiri, entrevistado por O Antagonista, deu sua receita:

“É ir para a briga. Moro deve ser o mais duro e incisivo possível em relação ao Lula e ao Bolsonaro. Para mim, a reação dele tem que ser firme, tem que ser forte. O crescimento dele passa por ter uma campanha em tom de denúncia, passa por dizer: ‘Olha, não estou tendo divergências pontuais aqui com Lula e Bolsonaro. Estamos falando de dois criminosos autoritários”.

Eu concordo com ele. Se eu estivesse no lugar de Moro, passaria a campanha inteira xingando os outros, em particular Gilmar Mendes. Na quarta-feira, por exemplo, o bordão ‘Lula canalha’ repercutiu nas redes sociais, alavancado pelo próprio Kataguiri. 

Não sei se isso rende votos. Não entendo bulhufas do assunto. Nem quero entender. Minha meta profissional, como eu já disse aqui, é mandar os ‘dois criminosos autoritários’ para a cadeia, e não convencer o eleitorado. 

Essa é uma questão que tem de ser resolvida pelo marqueteiro contratado por Moro, embora haja mais picaretas nessa área do que na política e no jornalismo.

O "ladrão", o "assassino" e "o odiado pela classe política" - Por O Antagonista

Um senador da República, em conversa reservada com O Antagonista sobre a corrida presidencial deste ano, disse o seguinte:

“Polarizou mesmo. Tem ‘o ladrão’ e ‘o assassino’. Mas, entre ‘o ladrão’ e ‘o assassino’, as pessoas com quem converso preferem ‘o ladrão’. O raciocínio é de que ‘ladrão’ é melhor que ‘assassino’.”

E as chances de uma terceira opção?

“O problema é que o outro é odiado pela classe política. 

Odiado mesmo.”

"Novo Moro" dispara nas redes - Por Cláudio Dantas.

As hashtags #LulaCanalha e #BolsonaroCovarde somaram mais de 110 mil publicações por 18 mil usuários, dos quais 3,5 mil publicaram as duas tags.

Deu certo a mudança de comportamento de Sergio Moro nas redes sociais. Levantamento interno da campanha mostra um aumento considerável das interações positivas e do engajamento geral nas postagens do ex-juiz.

O volume de publicações citando “Moro” saltou de uma média de 18 mil para 30 mil, em apenas dois dias. 

Esse crescimento coincide com as respostas duras dadas pelo presidenciável aos ataques de Jair Bolsonaro e Lula.

sábado, 22 de janeiro de 2022

ROTA DE FUGA - Por Wilton Bezerra, comentarists generalista.

Como sabem, tenho conseguido ganhar a vida comentando futebol, no rádio e na TV.

Convocado para fazer comentários no Diário do Nordeste, usei a experiência que tinha de escrever "de ouvido".

Escrever é muito diferente de falar, de se expressar oralmente.

Na escrita, vou descrevendo os fatos como um poeta caótico, que não se preocupa com o aparato da rima.

Nesse ofício, onde me considero do time juvenil, sou assessorado por dois filhos jornalistas.

Dou o mote, desenvolvo a cantoria e eles fazem pequenas correções.

Depois que queimo os neurônios, caprichando no conteúdo, poucas vezes peço as suas opiniões que, geralmente, são dadas com um lacônico "é ......tá bom".

Escrever passou a ser, além de uma obrigação profissional, uma rota de fuga contra o tédio.

Digamos, também, um refúgio.

Quanto aos poucos que me leem, não sei, sinceramente, em que estado ficam.

Se satisfeitos ou desesperados. Nesses casos, nunca se sabe.

Não consigo passar muito tempo sem colocar, no celular (uso pouco o computador), as ideias que me ocorrem.

Não falo apenas de futebol, procuro abordar coisas do nosso tempo, sem ser um cocheiro distraído.

No Brasil, o público que lê é pequeno para as nossas dimensões.

Quem lê faz pouco caso, não se aprofunda.

Mas é para os querem aprender e transmitir sabedoria que escrevemos.

Do que "arremessamos" na cabeça dos leitores, talvez me saia melhor na narrativa dos micro-causos, meus e dos outros.

Vai ver, por serem engraçados.

Como diz um vizinha minha: "Compreendem?"

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Sergio Moro pode migrar para União Brasil com aval do Podemos - Por O Antagonista

Sergio Moro pode disputar a campanha presidencial pela União Brasil. A conversa com o partido está sendo conduzida por sua principal aliada, a presidente do Podemos, Renata Abreu.

Ela disse para O Globo:

“Parlamentares da União Brasil pediram para avaliarmos esta possibilidade de o Moro migrar para o partido, mas não temos nada concreto”.

A reportagem acrescenta que, nesse caso, ela poderia assumir a vaga de vice, como foi antecipado por O Antagonista.

“Moro tem uma relação de confiança com Renata Abreu e não deve tomar nenhuma decisão sem seu aval”.

Júnior Bozzella, que apoia Moro, comentou:

“Se todo mundo chegar à conclusão de que é o melhor caminho Moro ir para a União Brasil, será bom para todos os lados. É algo para somar, em comum acordo. É um projeto único”.

TORCEDOR IMPACIENTE - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


O torcedor cearense adora contratações.

Essa frase foi sempre  pronunciada, como se anunciasse uma promoção ou grande acontecimento do começo de ano.

A ênfase injustificada dá impressão de que a frase tem grande valor literário e auditivo.

Na verdade, é uma frase besta, sem valor nenhum.

Aliás, o melhor seria se referir a reforços, porque contratações remete a um certo fake.

O que desejo falar, mesmo, é sobre a pressão exercida pelo torcedor e, às vezes, pela própria mídia esportiva,  para que os clubes se reforcem o mais rápido possível.

Em passado que não está tão longe, por conta dessa pressão, muitos "bondes" (jogadores sem qualidade) desembarcaram aqui, para prejuízo dos clubes.

É bom que se diga: muita "contratação", feita com intenções promocionais, sem maiores critérios.

Era o tempo dos "mísseis', "bombas de mil megatons" ou "traques molhados".

Claro, alguns acertos, é preciso reconhecer.

As coisas mudaram nos últimos anos e a aquisição de jogadores tem sido feita com maior rigor seletivo.

Ainda assim, são cometidos erros nas escolhas.

Futebol ficou caro e, se os times têm maior faturamento, jogador passou a custar uma fortuna.

Mas, diante de tantas competições que os times terão pela frente, este ano, o torcedor de exaspera.

E. aí, pelos microfones da vida, os gestores dos clubes são  tratados até com termos insultuosos.

Quem torce em futebol não tem paciência e o imediatismo faz parte de sua ação.

Ceará e Fortaleza  já estão anunciando reforços.

Que isso acalme a massa torcedora.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

A melhor notícia para Moro - Por Diogo Mainardi.


Depois de fechar uma parceria com o MBL, o Podemos pode fechar mais uma parceria com o Cidadania.

Alessandro Vieira disse para o UOL:

“Estamos vendo os cenários regionais, para ver se há compatibilidade. Você tem um número de conflitos de interesse menor com o Podemos porque é um partido menor, mais ou menos do mesmo tamanho que o Cidadania”.

A reportagem destacou que o acordo entre os dois partidos pode dar mais dinheiro e tempo de TV para a campanha de Sergio Moro, mas a prioridade para ele, neste momento, é outra: ele precisa de gente, e de gente capaz, como o próprio Alessandro Vieira. A bancada do Cidadania é a melhor do Congresso Nacional, e é também a mais afinada com as pautas de Moro e da Lava Jato.

É preciso derrotar Lula e Jair Bolsonaro, claro. Mas é preciso derrotá-los com as pessoas certas e com o discurso certo. Se, além de MBL, Podemos e Cidadania, Moro contasse também com o Novo, o bloco estaria montado.

O ATAQUE DO DRAGÃO CHINÊS - Por Antonio Gonçalo de Sousa.

 

A cultura chinesa, regada por centenas de anos sob domínio de colonizadores europeus e por indóceis imperadores, a maioria déspota, permitiu que a troca pelo regime comunista não fizesse qualquer diferença para eles, exceto em algumas poucas regiões daquele país, onde os ventos de liberdade sopraram com maior velocidade.

Por algum tempo, o mundo desenvolvido percebeu que poderia usar a China a seu favor. O sonho das empresas dos Estados Unidos e da Europa, foi aproveitar a diferença de salários, a cultura trabalhista e a falta de religião dos chineses, para implantar ali seus projetos capitalistas (enquanto um engenheiro europeu ganhava 5 mil dólares por mês para trabalhar 36 horas por semana, um chinês trabalharia com muita vontade até 80 horas por semana, em troca de apenas 50 dólares mensais).

Como não é um país cristão, lá não existe domingo. Investimento e trabalho fizeram com que nas últimas décadas a economia chinesa crescesse a gigantescas taxas ao ano. Isso acendeu uma luz nas nações mais desenvolvidas, que decidiram reduzir os investimentos na China e os transferiram para a Índia.

É preciso considerar que China e Índia possuem uma população acima de 1,3 bilhão cada; e também precisam de muita comida para alimentar suas populações. Isso tem levado os chineses e indianos a “invadirem” os países mais pobres, sejam da Ásia ou da África.

Mas o sonho de consumo dos chineses sempre foi o Brasil. O que eles não sabiam era que no meio do seu caminho havia uma pedra: Bolsonaro na presidência do país. O problema é que governadores de esquerda e a mídia venal prometem mundos e fundos para que os chineses comprem extensas propriedades agrícolas, empresas, portos e ferrovias. Mas a realidade é que, com a direita no poder, o Dragão Chinês está sofrendo no Brasil.

Arthur do Val: "Temos dois ladrões e um juiz, que inclusive prendeu um deles" - Redação O Antagonista.


Moro e o deputado Artur do Val. 

Em entrevista nesta terça-feira, Arthur do Val comentou a aliança entre MBL e Sergio Moro para as eleições de 2022. Como mostramos, o deputado e outros integrantes do movimento devem se filiar ao Podemos para disputar o pleito ao lado do ex-juiz.

Segundo Arthur, a aliança com Moro é natural, diante da polarização entre “ladrões”.

“Nós temos dois ladrões e um juiz. Nós temos o Bolsonaro, que para mim é um ladrão. Nós temos o Lula, que para mim também é outro ladrão. E nós temos o juiz que inclusive prendeu um deles. A nossa opção está muito clara. O apoio ao ex-juiz é quase espontâneo e natural“, afirmou ele ao UOL.

Questionado sobre a demora de Moro para deixar o governo Bolsonaro, Arthur afirmou que o papel do MBL não é julgar.

“Lá em 2019 nós já falávamos: ‘O Moro tem que sair do governo’. Eu não vou me justificar pelo Moro. A justificativa dele ali estava bem clara. 

Ele disse que, durante a trajetória dele, ele pode fazer grandes coisas, o que eu também confirmo. Foi uma questão de visão diferente em um momento em que estava tudo conturbado. Agora, eu não posso ficar apontando o dedo também para aqueles que demoraram um pouco para sair.”

O deputado afirmou ainda que o MBL também defendia a saída de outros integrantes do governo, como Paulo Guedes.

“Nessa época, inclusive, a gente acreditava que o Paulo Guedes também deveria sair. Claramente, mostrou que não tem a menor boa intenção o Paulo Guedes. 

Está lá passando pano para o que combateu a vida inteira, inclusive aumento de impostos e quebra de teto de gastos.”

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

MBL com Moro - Redação O Antagonista

 


O pessoal do MBL vai se filiar ao Podemos em 26 de janeiro.

Além de apoiar Sergio Moro, o MBL tem um candidato para o governo de São Paulo, Arthur do Val, e outro para o Senado, Heni Ozi Cukier.

Rubinho Nunes disse para a reportagem do UOL que o movimento vai se manter independente dentro do partido:

“A condição para a nossa filiação é justamente que a gente tenha liberdade para atuar e que a gente não fique adstrito, refém da decisão do partido. Independente da sigla, todos os membros do MBL são do MBL, não do partido. O partido é um meio que a gente utiliza para disputar as eleições”.

Com o MBL, Moro ganha um aliado de peso, sobretudo nas redes sociais, que são determinantes durante a pré-campanha.

A JANELA ESTÁ VIVA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

A janela foi a televisão de gerações passadas. Hoje, tudo mudou. A televisão matou a janela. Nelson Rodrigues.

É preciso dar uma pausa, logo no começo da crônica.

O próprio Nelson dizia que a pausa é até mais importante do que a palavra.

Afirmar que "a janela morreu" foi um dos exageros (como exagerava) do maior dramaturgo brasileiro.

Ao abrir a janela de um chalé, na praia da Lagoinha, me convenci de que a janela não morreu como permanente ponto de observação.

Pensei: vai dar um crônica.

A paisagem do mar aberto, através da janela, provocou nesse escriba um efeito epifânico.

Uma janela para o mar, como uma aquarela ou tela de cinema.

Uma dose na veia de liberdade plena, mostrando que a vida precisa de felicidade. E a felicidade precisa da vida

Somos sabedores de que a história desse País foi acompanhada em, grande parte, pela janela.

Revoluções, golpes, passeatas, desfiles cívicos, comícios, procissões e a banda cantando coisas de amor.

Ao pé da janela, floresceram, também, os namoros e a arte de falar mal da vida alheia.

Quem "deu mole" foi Carollina.

O tempo passou, com coisas belas pela janela e só ela, por desatenção, não viu.

No passado, tempo em que não existia a tv, nem a internet e o fio dental e os padres andavam de batina, a janela funcionou como uma espécie de periscópio.

Foi, também, um grande farol.

Da janela, observa-se a passagem da vida, no seu lerdo escoamento fluvial (olha o Nelson, de novo), como se fosse um rio.

A janela não morreu.

Como no tempo das velhas gerações, vamos continuar acompanhando a vida pela janela.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Ataque de histeria - Por Carlos Alberto dos Santos Cruz.

 


A entrada de Sergio Moro no cenário politico acarretou a reação dos extremistas de direita e esquerda, dos viciados em dinheiro publico espalhados por todo o espectro politico ideologico que tem medo do combate a corrupção.

O Brasil precisa de um país diferente, um país com prosperidade, bem estar da alma. Um pais que agente tenha orgulho. Que seja honesto e integro. Que não tenha um presidente como Lula e Bolsonaro.

domingo, 16 de janeiro de 2022

O plano dos quadrilheiros contra Moro - Por Diogo Mainardi.

Os quadrilheiros e seus comparsas – de esquerda, de centro e de direita – planejam detonar a candidatura de Sergio Moro.

“Estão sendo preparadas denúncias bem fundamentadas contra diversos integrantes do Podemos, mas só serão disparadas quando ele não puder mais pular fora do partido”, diz O Globo.

Moro foi informado sobre as manobras dos quadrilheiros e não será surpreendido. 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Vampiros de si mesmos - Postagem do Antônio Morais.


"Petistas e Bolsonaristas brigam entre si. A disputa ganha um quê de briga de pátio de colégio. A tribo do Capitão diz que o PT roubou no mensalão e no petrolão.  A turma do "Lula Livre" aponta para Flávio Bolsonaro. E, pergunta : Cadê Queiroz?

É como se os fatos dessem razão aos dois lados. Como se dois erros dessem um acerto.

Enquanto os fanáticos se odeiam em praça publica cabe a imprensa cumprir o papel de imprensar expondo a hipocrisia generalizada. Por isso não é preciso odiar ninguém. Basta amar o país.

Quanto aos adoradores de defeitos alheios espera-se que abram os olhos, sob pena de acabarem chupando o próprio sangue, como vampiros de si mesmos".

20 anos de mentira, ludibrio, corrupção e desgoverno - Por Antônio Morais.

 


Bolso Lula representam, a fome, mortes, miséria, desemprego, ódio, o caos que o país vive. Esses seres repugnantes, só governaram pra família criminosa e comparsas marginais. 

Mantê-los no poder é cumplicidade!

Bolsonaro e Lula, são como, corda e caçamba um depende do outro, para continuarem no mundo do crime impunimente!

Bolso Lula e seus asseclas fanáticos! O que o Brasil fez pra merecer tamanha desgraça?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Projeto do Sergio Moro - Por do Antônio Morais.

 


O crime do Sergio Moro foi trabalhar para o cumprimento da lei. A traição do Sergio Moro foi não compactuar com o crime nem proteger criminosos. 

A luta de Sergio Moro continua pelo fortalecimento do Estado brasileiro sem corrupção.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

"Todo dia é um show de besteira", diz Santos Cruz sobre Bolsonaro - Por o Antagonista.

O general Carlos Alberto Santos Cruz (foto), que apoia Sergio Moro, afirmou neste sábado (8) que Jair Bolsonaro faz um “show de besteiras” todos os dias. O ex-ministro foi questionado pelo jornal O Globo sobre a irritação do presidente com a recomendação do Exército para os militares se vacinarem contra a Covid.

“Eu vejo que as recomendações foram de caráter técnico e administrativo para organizar como enfrentar a pandemia no ambiente de trabalho, recomendação para que o pessoal não fique espalhando coisa falsa na internet sem ver a origem. 

Achei de muito bom senso, achei que o comandante fez o que o comandante tem que fazer, orientar o pessoal.”

“Sobre o presidente eu não vou nem fazer comentário nenhum porque é todo dia um show de besteira. Eu não vou fazer nenhum comentário sobre ele porque é perda de tempo.”

Como revelado por O Antagonista, portaria do comandante-geral do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, recomenda o retorno às atividades presenciais de militares e servidores somente após terem sido completamente vacinados.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

BEM AVENTURADOS OS LOUCOS "REMEXE BUCHO" E OS AVIÕES - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

João "Remexe Bucho", além de pedir esmola (mais comida), só recolhia papel e papelão em seus sacos.

O seu intuito não era o de vender para reciclagem. O sonho que alimentava em sua loucura era o de produzir aviões de papel de todos os tamanhos, para soltá-los nas ruas de Juazeiro do Norte.

Certa feita, por sugestão do comerciante Ivan Gondim, foi convencido a construir um enorme avião que decolaria da Serra do Horto, sobrevoando a cidade.

Morreu frustrado porque nunca conseguiu recolher o material suficiente para construir tão "potente aeronave".

João "Remexe Bucho" era resmungão. O saudoso médico Mário Malzone lhe garantia três refeições por dia.

Ainda assim ele reclamava: "Esse doutor é um ‘miserávi’. Quer matar o "nêgo véi" aqui de fome".

A ELEGÂNCIA DE "ZÉ INTERNADO”

A portar uma indefectível pasta OO7, "Zé Internado" era uma pessoa calma, educada e muito conhecida em Juazeiro do Norte.

Por conta de quem lhe doava roupas e calçados, andava rigorosamente bem vestido.

Às vezes, quando descia pela rua São Pedro, era confundido com fiscal da Fazenda, para desespero de comerciantes que não o conheciam.

Foi dele que ouví, há uns 50 anos, a frase: "Para ser doido, é preciso ter muito juízo".

Indagado sobre ser chamado de "Zé Internado' explicou: "Meu médico  disse que eu tinha a necessidade de ficar sempre internado. Daí, eu cumpro o que ele disse e ando sempre ‘internado’, de terno e gravata".

Se arrependimento matasse - Por Antônio Morais.

Fico aqui imaginando se arrependimento matasse, o que estariam pensando as dezenas de pessoas que fizeram parte do desgoverno corrupto do PT, Lula, Dilma e toda cambada de aliados.

Aqueles que fizeram delação, confessaram seus crimes, devolveram milhões e agora estão vendo a justiça inocentando os principais beneficiários da ladroagem.

O que passa na cabeça do Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobrás, Sergio Machado, presidente da transpetro e Antônio Palocci ministro da fazendo do Lula.

Citando esses três porque a soma dos valores devolvidos chega a uma média de 120 a 160 milhões da reais cada.

Como Sergio Machado se sente ao ter devolvido milhões e vê o STF inocentar a cupula do PMDB  Renan, Romero, Jader e Temer e a cambada toda a quem ele serviu?

E o Palocci que devolveu uma das maiores fortunas e vê o Lula  nadando  por aí a fora como inocente. Cada dia um minitro do STF libera um réu de seus crimes. 

domingo, 9 de janeiro de 2022

"Enfrentei bandidos perigosos, e a família Bolsonaro é irrelevante", diz Moro - Por o Antagonista.

O pré-candidato à Presidência foi questionado se teme o presidente e os filhos durante a campanha, que vivem atacando o ex-juiz.

O ex-juiz e pré-candidato Sergio Moro afirmou em uma entrevista à Rádio Arapuan FM, da Paraíba, que enfrentou muitos bandidos perigosos, e que a família Bolsonaro é irrelevante.

“Eu fui juiz por 22 anos, lidei com crime organizado. Tenho uma vida, me envolvi em situações de risco e cumpri meu dever. Não houve ministro da Justiça que combateu mais rigorosamente o crime organizado”, disse.

Moro lembrou dos atos do PCC.

“Aquele PCC, em atos terroristas em 2006, não aconteceu nada com eles, continuaram em São Paulo. A primeira coisa que fizemos foi transferir pra presídios federais. Aquilo que acontecia que no passado, de organizações aterrorizando ônibus, acabou. Se eu fiz tudo isso, vou ter medo de família de Bolsonaro? Para mim, essas pessoas são irrelevantes, totalmente irrelevantes”.

Nas redes sociais, Moro disse que já julgou bandidos perigosos, inclusive traficantes internacionais. “Se nunca tive medo de enfrentar criminosos, não serão ofensas ou ataques mentirosos que irão me assustar”.

sábado, 8 de janeiro de 2022

Bolsonaro e Lula, dois defuntos putrefatos - Por Antônio Morais.

Bolsonaro e Lula já estão em estado de putrefação, quem está abanando o fedor é a mídia vendida e os criminosos de colarinho branco que vivem da corrupção e ladroagem  que os dois patrocinam. 

Só existe uma maneira de desratizar o Brasil.

Moro Presidente.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Os Macedos - Postagem do Antônio Morais.

Melito Sampaio Alencar e seus irmãos, Brigadeiro José Sampaio Macedo e Dr.Otacílio Macedo são responsáveis pelas melhores estórias do Crato.

Todos muito inteligentes, dotados de um humor irônico, sarcástico.O Melito contava suas piadas ou fazia suas presepadas extremamente sério. Não ria de forma nenhuma. Só interiormente!

Costumava fazer ponto na Praça Siqueira Campos pela manhã. Era produtor, dono de engenho.O Brigadeiro era reformado da Aeronáutica, tendo sido o primeiro comandante da Base Aérea de Fortaleza. Participou da Revolução de 32, como legalista, combatendo as forças paulistas com ataques aéreos.  

Em 1934 comandou uma tropa de 54 homens que tentou prender o famoso Lampião.

Chegou a travar tiroteio, sendo atingido no tornozelo, deixando-o com uma seqüela. Lembro-me, bem menino, tê-lo visto fazendo rasantes no Crato, dando “loops” e “parafusos”. Voava quase na vertical, parava o motor e o avião vinha caindo em parafuso. Era a chamada “folha seca”. 

Tudo isso em teco-teco! Aliás, o primeiro pouso de avião no Crato foi na década de trinta, pilotado pelo Brigadeiro.O avião ainda estava taxiando, quando populares correram para junto do avião.

Um deles, parente do Brigadeiro, foi degolado pelo avião. Outra façanha do Brigadeiro foi estabelecer as bases para a implantação do Correio Aéreo Nacional, juntamente com o Marechal Casimiro Montenegro Filho. 

Enquanto o, então, tenente Montenegro vinha estabelecendo as bases do sul para o Ceará, o Brigadeiro fazia o percurso contrário. Também era produtor, no Crato, dono de engenho.

O Dr. Otacílio foto era médico, excelente orador e jogador profissional de baralho. Mas a sua grande vocação mesmo era o jornalismo. Patrono da cadeira nº 13 do Instituto Cultural do Cariri. Ficou famosa a entrevista que ele conseguiu com o Lampião, quando esteve em Juazeiro do Norte. Foi a melhor entrevista concedida pelo famoso cangaceiro. Os irmãos Macedo tinham mesmo uma tendência a envolver-se com o Lampião...

Brigadeiro e Melito.

O interessante é que não se falavam entre si, mas não deixavam de participar das conversas, na praça. Com um detalhe: para se dirigirem um ao outro, precisavam de um “intérprete”. Caso o Brigadeiro quisesse dizer alguma coisa para o Melito, falava para o “intérprete”. 

Este repetia tudo, mesmo estando a uma distância de menos de meio metro um do outro. Em seguida o Melito respondia, e o “intérprete” repassava para o Brigadeiro. O Luís conviveu muito de perto com todos eles. Recorda-se com muito carinho das estórias dos Macedo.

O Brigadeiro José Macedo fez muita história no Crato. Era uma figura polêmica e não fazia questão de contemporizar. Não gostava nem um pouco do Padre Cícero. Por isso diziam que ele havia bombardeado o acampamento do Caldeirão, do Beato José Lourenço, apadrinhado do Padre Cícero.

Fonte: http://sonocrato.blogspot.com/

Debalde, quase debalde. - Por Antônio Morais.

 


"A criancinha que ia de banco em banco, estendendo a mãozinha e recebendo acenos negativos de não. Ela queria desejar paz a cada fiel e não estava pedindo esmola.

Enquanto estudei e vivi entre vocês, sempre, sempre estendia a mão, desatava a minha voz, dizia verdades para agrado de uns e desprazeres de outros.

Como a criancinha, a minha mão aberta era um pedido de esmola, minha voz ativa era uma blasfêmia. O silêncio era a indignação.

No silêncio de uma igreja era confundida a intensão da pequenina, mas no meio universitário estava tudo claro quando eu falava. 

Debalde. Quase debalde.

Sim, porque eu tenho certeza que muitos entenderam minhas palavras, minhas mensagens".

A realidade é Moro - Por Diogo Mainard.

 A fantasia da Terceira Via tem de acabar. É preciso encarar a realidade.

“O entorno político de Rodrigo Pacheco anda desanimado com sua candidatura à Presidência da República”, diz O Globo.

“A avaliação de deputados próximos ao presidente do Senado é de que o lançamento da candidatura de Sergio Moro ocupou o espaço que restava além da polarização, sobrando poucas chances para outros nomes”.

De fato, não há outro candidato possível para a Terceira Via: ou é Moro, ou é Moro.

Podem me acusar de ser sectário, podem me acusar de ser pouco imaginoso, mas não consigo vislumbrar um candidato capaz de enfrentar o pesadelo bolsonarista e o pesadelo lulista, exceto Moro.

Depois de terminar meu expediente em O Antagonista, vou escrever sobre isso para a Crusoé.  O sonha da Terceira Via tem de acabar imediatamente. É preciso acordar para a realidade – e a realidade é Moro. 

PAISAGEM CEARENSE NO FUTEBOL NORDESTINO - Por Wilton Bezerra comentarista generalista.

 


Até chegar ao Campeonato Brasileiro, em que serão os únicos representantes do futebol nordestino, Ceará e Fortaleza terão que enfrentar o sol de outras competições.

Estadual e Copa do Nordeste ,para "tomar chegada" e, aí, bem mais depois, Copa do Brasil, Sul-Americana e Libertadores.

Embora atraente, pelo valor das competições, esse calendário não deixa de ser indecente, pelo desgaste à vista.

Saneados financeiramente, profissionalizados e com planejamento estratégico, alvinegros e tricolores criaram uma inteligência de times médios.

Os dois estão consolidados na elite. Assim como na vida, o futebol dá muitas voltas.

Não será com excesso de certezas que as posições alcançadas estarão mantidas.

No futebol de hoje, não há mais paciência para derrotas e comportamento irregular.

Virou um jogo de vida e morte, onde o sucesso tem que ser obtido a qualquer custo.

Além de manter os seus melhores valores de elenco, os times precisam cortar o excedente, como em uma poda de árvore.

Da prancheta para o campo, a palavra vai ficar com Tiago Nunes e Vojvoda. Esquemas com alternâncias táticas, base sólida na troca de passes e uma bem estruturada opção para contra-golpes, em certas ocasiões. Diversidade tática obrigatória.

O sistema de jogo só perde em importância para sua fiel aplicação, seja ele qual for.

De resto é se preparar emocionalmente para os períodos de trepidações de uma longa campanha.

"Sebo nas canelas" que a caminhada é longa.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

“Acho que o Moro precisa se unir a um grande partido” - Por o Despertador do Diogo.

 


Foi o que disse Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal, em conversa com a Folha de S. Paulo.

“Só com o Podemos, por mais que a imagem dele seja muito boa do ponto de vista pessoal, ele tem ainda uma exposição fraca politicamente. Ele é visto pelo eleitor não como um candidato, mas como uma personalidade do mundo jurídico. Precisa transformar esse ativo em eleitoral, coisa que não fez ainda. Precisa de um partido grande, e o União poderia dar essa estrutura, mas não dá para perder muito tempo”.

Marcos Cintra, que foi demitido por Jair Bolsonaro, assim como Sergio Moro, é conselheiro de Luciano Bivar. Ele disse também:

“Estamos começando a nos colocar à disposição do Moro. Ele tem conversado bastante com o nosso presidente Bivar. E a ideia é nos aproximarmos. Ele já tem o grupo dele, comandado pelo Affonso Celso Pastore, então, ficamos de discutir”.

Ele está certo: para derrotar o bolsonarismo e o lulismo, Moro precisa urgentemente de gente capaz de fortalecer sua candidatura e, em seguida, governar. Não é uma questão de dinheiro ou de tempo de TV, e sim de discurso e estratégia.

VOCÊ MUDOU DEMAIS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O título da crônica nos remete à uma música dor de cotovelo. E tem a ver com o Juazeiro do Norte de hoje.

A Terra do Padre Cícero, movida por uma coisa chamada progresso, mudou demais.

Sua paisagem se transformou quase por completo, nos últimos 40 anos.

As ruas secundárias viraram corredores comerciais. Suas antigas e tradicionais lojas mudaram de donos e de nomes.

Na visita que faço à "Meca do Cariri", há momentos em que me sinto um estranho em minha cidade.

Juazeiro, vou lhe confessar, surpreendido, que quase não conheço mais suas esquinas.

“Você mudou demais”, como diz a canção.

A sensação é de flanar num lugar que já foi nosso.

Como digo ao amigo Renato Casimiro, "perdemos o controle" sobre "Capital da Fé".

Ao caminhar pela rua São Pedro, artéria principal do setor de comércio, admirado fico com sua movimentação, mas não vejo um rosto amigo.

Até parece que a população mudou completamente.

As pessoas amigas não estão mais onde deveriam estar. Os antigos pontos de encontro se foram. Sou aconselhado a encarar isso com naturalidade.

O que permanece inabalável é a fé religiosa e a vocação para o trabalho. Por isso mesmo, Juazeiro não para de crescer.

Trotsky, como ser humano pouco apreciável, acertou no alvo, quando mandou: "Na vida tudo muda, só o que permanece é a mudança".

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Corrupção o mesmo fenômeno - Por Josias de Sousa.

A familia Bolsonaro prosperou na vida pelo trabalho duro. Trabalho do contribuinte brasileiro ou seja o desvio de nacos do salário de servidores e o assalto de bilhões das arcas da Petrobrás corrupções do mesmo fenômeno.

Alguém já disse  que familia  é como variola,  agente tem quando criança  e fica marcado  pro resto da vida.

Na organização familiar dos bolsonaros  quem sai aos seus  não endireita.  O pai abriu  o caminho na politica e instituiu uma especie de filhocracia. Nesse regime particular os bolsonaros não se sentem pessoas publicas.

O pais é que lhes atrapalha a vida privada. O clã Bolsonaro luta para salvar o país, o Brasil não só piorou, mas as finanças  da familia presidencial não param de melhorar. 

É Razoável Crer?

 

 
Nesta tarde, Cristo do Calvário, venho pedir-te por minha carne doente mas, ao ver-te, meus olhos vão e vem de teu corpo com vergonha.
Como vou queixar-me de meus pés cansados quando os teus estão destroçados?
Como mostrar minhas mãos vazias, quando as tuas estão cheias de feridas?
Como explicar-te minha solidão, quando estás só, pregado no alto da cruz?
Como explicar-te que não tenho amor, quando vejo teu coração rasgado?
Agora já não me lembro de nada, fugiram de mim todas as minhas dores.
O ímpeto da súplica que eu trazia afoga-se em minha boca imóvel.
Só quero pedir-te, para não pedir nada, estar aqui junto à tua imagem morta e aprender que a dor é somente a chave santa de tua santa porta.
Amém 

Postagem original: Via Mariana Bueno Lopes / No Caminho de Compostela

Reflexões sobre o bicentenário da nossa independência -- 2

O regime republicano promoveu perseguições aos monarquistas

    No campo das leis, tão logo foi instalado o novo Governo Provisório republicano - decorrente do golpe militar de 15 de novembro de 1889 -  este promulgou o Decreto nº 85, criando um tribunal de exceção, para julgar – em corte marcial – sumariamente, qualquer pessoa que ousasse modificar a forma de governo recém imposta ao povo brasileiro. E nas sucessivas 5 (cinco) efêmeras constituições republicanas (promulgadas em de 1891, 1934, 1937, 1946 e 1967) sempre constou uma cláusula pétrea proibindo qualquer tentativa de modificar a forma de governo republicana. A única exceção foi a atual e vigente Constituição de 1988. Veio,com esta última Carta Magna,  o indulto para os monarquistas terem liberdade de expressarem suas ideias. Os monarquistas foram, assim, os “últimos anistiados políticos do Brasil”.

     Ademais, desde os primeiros tempos do novo regime, com mais intensidade no segundo governo, chefiado pelo Marechal Floriano Peixoto, as autoridades republicanas promoveram violenta repressão à ideologia monárquica. Essa perseguição chegou a custar a vida de muitos patriotas brasileiros. Dentre eles citamos com profundo respeito:  o Almirante Saldanha da Gama (morto em Campo Osório); o Marechal Barão de Batovi – herói da Guerra do Paraguai – fuzilado com seus companheiros monarquistas no Estado de Santa Catarina. 


Acima, memória da  Revolta da Armada, movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra os dois primeiros governos republicanos do Brasil (leia-se Marechais Deodoro e Floriano Peixoto), por estes terem adotados feições de uma ditadura militar.O líder do movimento, Almirante Saldanha da Gama foi assassinado, pela tropas republicanas, na batalha de Campo Osório, no Rio Grande do Sul.

       Acrescentem-se à lista os trucidamentos perpetrados contra o Barão do Serro Azul e seus aliados, no Paraná; o Coronel Gentil de Castro, assassinado, após longa prisão, no Rio de Janeiro.  Também foram trucidadas, em ocasiões diversas, dezenas de ex-escravos negros, entusiastas da Princesa Isabel, quando saíam às ruas dando vivas à Redentora. Citamos ainda o Genocídio de Canudos, promovido pelos fanáticos republicanos no sertão da Bahia. Nesta página negra da nossa história, uma população inteira de sertanejos, fixada no vilarejo de Belo Monte (onde vivia a trabalhar e rezar) foi dizimada, nas três expedições militares consecutivas, deslocadas do Rio de Janeiro para promover esse massacre.

Texto e postagem: Armando Lopes Rafael

domingo, 2 de janeiro de 2022

Bolsonaro prepara-se para a derrota - Por Diogo Mainardi.

 


“Os estrategistas de Jair Bolsonaro acham que a entrada de Sergio Moro no cenário presidencial tirou-lhe qualquer possibilidade de buscar o voto da ‘direita moderada’ no primeiro turno”, diz o Estadão.

Por esse motivo, o sociopata vai tentar garantir os votos da direita aloprada – uns 15% do total – e somar outros 10% de antipetistas.

É o plano perfeito para entregar o Palácio do Planalto a Lula, que sempre trabalhou para manter Jair Bolsonaro no páreo. A estratégia do sociopata, de fato, não é se reeleger, e sim conservar um cacife eleitoral capaz de tirá-lo da cadeia, assegurando-lhe alguma forma de imunidade.

SOBRE O CLUBE EMPRESA - Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O lado conservador, ainda existente no esporte, berra contra o clube-empresa.

"Futebol não é para dar lucro. Isto é uma aberração !" Este é o pensamento de uma das vertentes que não absorvem a ideia do futebol como negócio da indústria do entretenimento.

"Time de futebol não se destina a dar lucro e tem um único dono: a torcida". Essa visão, romântica ou não, ainda encontra muitos defensores.

Pensado apenas como negócio, com jogadores e clubes transformados em produtos,  imagina-se o futebol destruído na sua dimensão lúdica e simbólica.

Fato é que a compra do Cruzeiro por Ronaldo Fenômeno assanhou o ambiente esportivo.

Se tivermos uma febre de negócios com clubes, igual a que se registra com a contratação de técnicos estrangeiros, a coisa vai ferver.

Mesmo sendo uma panaceia de poucos receituaristas, já se tem times de tradição ensaiando uma aterrissagem na receita.

Como se trata de uma nova maneira de gestão, bate um ceticismo não desprezível.

No meu caso só desejo que não me tirem um campo, onze de cada lado e uma bola.