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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 31 de agosto de 2019

Caririensidade


Crato precisa conservar melhor a memória do Padre Cícero

    Já passou o tempo de as autoridades de Crato resgatarem o que (ainda) resta de memória do Padre Cícero, o mais conhecido filho desta cidade. Vemos hoje dezenas de ônibus – procedentes de todo o Nordeste – conduzirem romeiros para conhecerem a Catedral de Nossa Senhora da Penha, local do batizado de Padre Cícero.

Palácio Episcopal de Crato
Neste local nasceu o Padre Cícero

    Mas, sequer existe uma placa no local onde ele nasceu, ou seja, no Palácio Episcopal Bom Pastor onde moraram os três primeiros bispos da Diocese de Crato. A descoberta da importância do Padre Cícero partiu, inicialmente, do meio acadêmico. No já distante 1988, a URCA (no reitorado de Teodoro Soares) realizou o “1º Simpósio Internacional o Padre Cícero e as romarias”. Em 1989, foi a vez do “2º Simpósio sobre o Padre Cícero e a Beata Maria de Araújo”. 15 anos depois, em 2004, no reitorado de André Herzog, a URCA retomou a discussão do fenômeno Padre Cícero no meio acadêmico, com o “3º Simpósio Internacional Padre Cícero...e quem é ele?”. Novamente a URCA realizou recentemente o 4º Simpósio Internacional sobre o Padre Cícero. 

     Somente depois da chegada, ao Cariri, do 5º Bispo de Crato, Dom Fernando Panico, é que a Igreja Católica começou o seu trabalho de reconciliação com a herança espiritual do Pe. Cícero, no que obteve um êxito retumbante, graças a aprovação – pelo Papa Francisco – desse pedido feito por Dom Fernando. 

Dom Fernando Panico: 45 anos de Brasil

     O próximo dia 13 de dezembro de 2019 registrará os 45 anos do desembarque (acontecido em 1974), em São Luís do Maranhão, de um jovem sacerdote italiano, com 28 anos de idade. A partir daquela data ele faria do Nordeste brasileiro o seu campo de apostolado. Seu nome? Padre Fernando Panico, Missionários do Sagrado Coração de Jesus. Elevado ao episcopado em 1993, como Bispo de Oeiras-Floriano, no Piauí, em 2001 Dom Fernando Panico foi transferido para Crato, onde realizou profícuo episcopado. 

     Dom Fernando Panico comemorará a data de 13 de dezembro, deste ano, em Roma. O Bispo-emérito de Crato, pelos próximos três anos (2019–2021) será pároco (6 meses a cada ano) da Paróquia do Sagrado Coração do Sufrágio, localizada na capital italiana. Esta é a única igreja de Roma construída em estilo gótico e pertence à Congregação dos Missionários do Sagrado Coração. Dom Fernando ficará morando em Roma de novembro a abril, entre 2019 e 2021. 

     A igreja do Sagrado Coração do Sufrágio fica a dois quarteirões de Castel Sant’Angelo e da Via dela Conciliazione, que leva direto ao Vaticano. Mas, o mais interessante, é que revelo a seguir.  Na igreja que Dom Fernando vai ser pároco, existe um Museu das Almas do Purgatório. Estão expostos lá uma coleção de sinais do além, deixados por essas almas, que na maioria das vezes apareceram ardendo internamente a parentes ou irmãos de religião. Sempre pedindo orações para saírem do Purgatório, onde pagavam penas devidas a seus pecados, antes de irem para o Céu. Os brasileiros que visitarem Roma entre novembro e abril poderão visitar Dom Fernando e conhecer o único museu do mundo ligado ao tema do purgatório.

  Edvan Pires recebe título de Cidadão Cratense

     No último dia 21, na sede do Instituto Cultural do Cariri, aconteceu a sessão da Câmara Municipal de Crato para outorga do título de “Cidadão Honorário de Crato”, ao escritor juazeirense Joaquim Edvan Pires. Seleta plateia prestigiou o evento que contou, além da outorga do título, com o lançamento do último livro escrito por Edvan, titulado “Epopeia Cratense”.

     O livro foi por mim apresentado. Na ocasião disse: “Edvan escreveu este novo livro antes de se tornar Cratense Honorário. Produziu esta obra norteado apenas pelo sentimento da gratidão a uma cidade que sempre o acolheu – e continua a acolher – Inspirado unicamente na sua vivência e serviço prestado a Crato onde estudou quando jovem e onde prestou serviços, lecionando Química no Colégio Estadual Wilson Gonçalves”.

“Edvan: todos ganhamos com este seu livro “Epopeia Cratense”. Ele foi escrito com pureza, magnanimidade e generosidade. Ao reconhecer as qualidades das personalidades que você enfocou nesta obra, você externou seu próprio espirito. Como nos ensina o Evangelho de Mateus, no capítulo 12: Um homem exterioriza o que lhe vai no coração. “O homem bom, do seu bom tesouro, tira coisas boas (...) Pois a boca fala do que está cheio o coração”.

Seminário sobre o Crato português e o Crato brasileiro


    Entre os dias 03 e 04 de outubro próximo, acontecerá na sede do Senac/Crato, localizado na Praça da Sé, o “1º Seminário da disciplina “Etnoconhecimento e Educação Escolar”, que tem por tema: O Crato Caririense e o Crato Alentejano: História, Cultura e Educação. Idealizado e coordenado pela professora Ariza Rocha, da Universidade Regional do Cariri–URCA, esse simpósio contará com diversas palestras, abordando a temática acima, a serem proferidas por vários professores e intelectuais cratenses.
    
   De Portugal virão os professores Isabel Drumond Braga, da Universidade de Lisboa, que falará sobre o tema: “Do Crato (Portugal) ao Crato (Brasil):uma viagem ao passado”. e Virgílio Luz Belo, do Instituto Superior de Educação e Ciências de Lisboa. Convidado, eu falarei sobre o tema: “Semelhanças e diferenças entre o Crato do Alentejo e o Crato do Cariri”. Dentre outros palestrantes: Heitor Feitosa, Josenir Lacerda, Alan Bastos, Jurandy Temóteo. Durante este evento haverá workshops, mesas redondas, exposições, dentre outros atrativos.  

Adiada a comemoração do centenário do Prof. Alderico

     Por motivo de problema de saúde com uma filha do Prof. Alderico de Paula Damasceno, a sessão comemorativa ao centenário de nascimento desse mestre, que seria realizada no Salão de Eventos da URCA, no próximo dia 24 de novembro, foi transferido para o mês de novembro. A nova data da realização da sessão será oportunamente informada pela equipe que planeja esse evento.

Paroquia de São Raimundo Nonato, em Várzea-Alegre - Por Antônio Morais..


Na historia da origem dos municípios, religião e política andam juntas. A sua criação vêm bem próximas uma da outra. Em Várzea-Alegre não foi diferente. A paróquia de São Raimundo Nonato foi criada em 30.11.1863 pela lei 1.076 emanada de Dom Antônio dos Santos primeiro Bispo do Ceara.

O patrimônio da igreja contava com 400 braças quadradas de terra doadas pelo Major Joaquim Alves Bezerra, sua esposa e outros amigos. Seu primeiro Vigário foi Padre Benedito de Souza Rego. Das famílias Morais Rego dos Inhamuís. 31 de Agosto comemora-se  o dia de São Raimundo, nosso padroeiro.


Abaixo relacionamos os vigários e os períodos de cada um deles na Paróquia de São Raimundo Nonato em Várzea-Alegre.

1864 a 1875 = Padre Benedito de Souza Rego.

1875 a 1878 = Padre Vicente Ferrer Pontes Pereira.

1878 a 1883 = Padre José Alves Bezerra.

1885 a 1904 = Padre Joaquim Manuel Sampaio.

1904 a 1917 = Padre José Gonçalves Ferreira.

1918 a 1923 = Padre José Alves de Lima.

1923 a 1928 = Padre Raimundo Monteiro Dias.

1928 a 1932 = Padre José Ferreira Lobo.

1932 a 1969 = Padre José Otávio de Andrade.

De 1969 até os nossos dias o Padre José Mota Mendes.
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A origem da devoção à Nossa Senhora da Penha na cidade de Crato - por Armando Lopes Rafael (1ª Parte)


No próximo domingo, 1º de setembro de 2019, a população cratense festejará sua Imperatriz e Padroeira
  
    A devoção à Santíssima Virgem Maria, na cidade de Crato, aqui venerada sob o título de Nossa Senhora da Penha, remonta a uma humilde capelinha de taipa, coberta de palha, construída – por volta de 1740 – pelo capuchinho italiano Frei Carlos Maria de Ferrara. Este frade foi o fundador do aldeamento da Missão do Miranda, núcleo inicial da atual cidade de Crato. A missão foi criada para abrigar e prestar assistência religiosa às populações indígenas, espalhadas, no século XVIII,  ao Norte da Chapada do Araripe. A notícia mais antiga, até agora conhecida, sobre as atividades pastorais de Frei Carlos Maria de Ferrara, em Crato, tem a data 30 de julho de 1741. 

           Em 1762, o 8º Bispo de Olinda, Dom Francisco Xavier Aranha, criou a Paróquia de Nossa Senhora da Penha, que só foi instalada em 1768. A partir daí teve início os novenários anuais em louvor s Padroeira de Crato. No entanto a primeira notícia que temos das festas de Nossa Senhora da Penha, na Vila Real do Crato, foi-nos transmitida por Os festejos dedicados a Nossa Senhora da Penha – Imperatriz e Padroeira de Crato – são realizados há 251 anos. E se constituem na mais tradicional e longeva manifestação religiosa popular feita nesta cidade.

    A mais antiga referência a esta festa data de 1838, e foi feita por George Gardner, naturalista, botânico memorialista, intelectual, pesquisador, escritor, ensaísta e cientista escocês, que esteve em Crato em 1838. Autor do livro “Viagem ao Interior do Brasil”, publicado em Londres em 1846 (e somente traduzido para o português e editado no Brasil quase cem anos depois) George Gardner descreveu – no livro citado – a festa da Padroeira de Crato, da qual destacamos o seguinte trecho:

“Durante minha estadia em Crato foi celebrada a festa de N. Senhora da Conceição, (Gardner equivocou-se quanto à invocação da Virgem Maria patrona da Cidade de Frei Carlos, pois o certo é Nossa Senhora da Penha) precedida de nove dias de divertimentos, cujas despesas correm por conta de pessoas designadas para conduzi-los; enquanto durou a novena, como é chamada, os poucos soldados que havia na vila não cessaram quase, dia e noite, de dar tiros e as procissões, iluminações, girândolas de foguetes e salvas, com um pequeno canhão em frente da igreja, trouxeram ao lugar um constante alvoroço”.

(Pesquisa e postagem de Armando Lopes Rafael)

Criação da Paroquia de São Raimundo Nonato - Por Antônio Morais

Padre Jose Alves de Lima - Padre Lima foto. Vigário de 1918 a 1923. Neste período a Diocese do Crato decidiu fundar o Banco do Cariri. Algumas paroquias resolveram se desfazer do patrimônio para subscrever ações. A venda do patrimônio de São Raimundo causou o maior riboliço na comunidade católica. Surgiu o primeiro foco de protestantes do município, inicialmente na Vacaria com as famílias Aniceto, Gino e Camilo depois se pulverizando pelo sitio Varzinha onde o poeta Manuel Antônio de Sousa se notabilizou com o verso da venda do patrimônio, uma critica contundente a decisão do padre Lima.  Padre Lima  sucedeu o Padre José Gonçalves Ferreira  que cometeu  suicídio  em 1917.

Criação da Paroquia de São Raimundo.

Na historia da origem dos municípios, religião e política andam juntas. A sua criação vêm bem próximas uma da outra. Em Várzea-Alegre não foi diferente. A paróquia de São Raimundo Nonato foi criada em 30.11.1863 pela lei 1.076 emanada de Dom Antônio dos Santos primeiro Bispo do Ceara. O patrimônio da igreja contava com 400 braças quadradas de terra doadas pelo Major Joaquim Alves Bezerra, sua esposa e outros amigos. Seu primeiro Vigário foi Padre Benedito de Souza Rego. Das famílias Morais Rego dos Inhamuns.

Abaixo relacionamos os vigários, a naturalidade e os períodos de cada um deles na Paróquia de São Raimundo Nonato em Várzea-Alegre.

1864 a 1875 = Padre Benedito de Sousa Rego -  Tauá.

1875 a 1878 = Padre Vicente Férrer Pontes Pereira - Assaré.

1878 a 1883 = Padre José Alves Bezerra - Várzea-Alegre.

1885 a 1904 = Padre Joaquim Manuel Sampaio - Milagres.

1904 a 1917 = Padre José Gonçalves Ferreira - Aurora.

1918 a 1923 = Padre José Alves de Lima - Barbalha.

1923 a 1928 = Padre Raimundo Monteiro Dias - Icó.

1928 a 1932 = Padre José Ferreira Lobo - Missão Velha.

1932 a 1969 = Padre José Otávio de Andrade - Aiuaba.

De 1969 até os nossos dias o Padre José Mota Mendes - Assaré.

De todos os vigários com mandato  na Paróquia de São Raimundo, em Várzea-Alegre apenas o terceiro Padre José Alves Bezerra  era filho natural da cidade. 

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Não cabe à Justiça estabelecer hierarquia entre acusados’, escreveu Moro - Por Josias de Sousa.


"Não há previsão legal" para distinguir réus, escreveu o então juiz Sergio Moro ao negar pedido da defesa de Adelmir Bendine para que seu cliente, um réu delatado, apresentasse suas "alegações finais" no processo depois dos réus delatores. Para Moro, "não cabe à Justiça estabelecer hierarquia entre acusados", porque todos desfrutam de "igual proteção da lei".

Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal anulou a sentença de Moro contra Bendine, ex-presidente da Petrobras na gestão de Dilma Rousseff. Aceitou a tese da defesa segundo a qual os delatores exercem no processo penal a função de testemunhas de acusação. Por isso, teriam de apresentar suas alegações finais antes dos delatados, para dar a eles a oportunidade de se defender.

Na opinião de Moro, o delator de Bendine "não se despe de sua condição de acusado no processo." O então magistrado anotou: acolher o requerimento de Bendine equivaleria a fazer uma distinção entre os acusados, concedendo "privilégios àqueles que não colaboraram com a Justiça."

Jair Bolsonaro também falou hoje sobre os possíveis vetos à Lei de Abuso de Autoridade.


Segundo o presidente, “não vai ser um veto populista, vai ser um veto necessário”.

Bolsonaro disse que usará o prazo-limite para analisar o texto — 5 de setembro — e ouvirá, sobretudo, três de seus ministros para decidir os vetos.

“Dia 5 é o limite. Eu vou adiantar: vou atender o meu Centrão. O meu Centrão é o Moro, é o Paulo Guedes e o Tarcísio [Freitas].”

Plenário do STF discutirá prazo para alegações finais - O Antagonista.


Edson Fachin decidiu levar ao plenário do Supremo a discussão sobre prazos diferenciados para delatados e delatores se defenderem no processo.

Ontem, a Segunda Turma anulou uma condenação de Aldemir Bendine porque ele teve prazo simultâneo ao de executivos da Odebrecht que o delataram para apresentar alegações finais.

Fachin decidiu levar ao plenário, para deliberação de todos os 11 ministros, outro caso, relativo ao ex-gerente Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, que fez o mesmo pedido de Bendine.

DINIZ - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Será que a Hungria, de Puskas, em 1954, teria sido a sensação da Copa, não fosse, também, resultado do trabalho de um treinador chamado Gusztáv Sebes ?
E a revolucionária Holanda de 1974/78, que jogava esmagando o adversário, com o seu carrosel, seria a mesma sem o técnico Rinus Michels?
Para encerrar os poucos exemplos, o Barcelona com o seu futebol fascinante, à base de um tic-tac permanente, posse de bola e troca de passes, teria existido sem o inovador Guardiola?
Por mais que se reconheça nos jogadores a razão maior do sucesso, é inegável que as idéias saídas das pranchetas tiveram uma enorme e decisiva influência.
Certamente, as classes dirigentes apoiaram em forma de tempo adequado e compreensão, para que todos os novos experimentos desaguassem no êxito.
O futebol brasileiro tem um treinador chamado Fernando Diniz, escravo de idéias próprias e bem peculiares na sua forma de ver o jogo.
O seu estilo autoral o faz enxergar o futebol como uma maneira de ajudar jogadores a se expressarem, tornando a prática prazerosa, para si e para o publico, dentro de um sentido de comunidade.
Além disso, prioridade para o futebol ofensivo, com posse de bola no campo adversário ,ao invés de ficar esperando.
Diniz é criticado exatamente por isso.
Interessante, não ?
Ele levou o paulista Audax, time de reduzida receita, à uma decisão estadual, contra o Corinthians.
Com o Oeste, continuou os seus experimentos e despertou a atenção do Atlético Paranaense, onde não foi bem.
Continuou sem abrir mão dos seus conceitos e, por isso, é objeto de debates em televisão e mesas de bar.
O motivo desse comentário foi gerado pela manchete de um blog: “Fernando Diniz deixa o Fluminense à beira do abismo”.
Como, “à beira do abismo” ?
O Fluminense, que o contratou este ano, é quem o colocou no abismo. O clube já vem se arrastando, há bastante tempo, numa grande instabilidade política e financeira, perdendo jogadores importantes em meio às disputas internas e campeonatos.
Queria a cartolagem tricolor um treinador ou um curandeiro?
Enfim, para muitas mentes tem aquela: “É melhor ganhar, jogando feio, do que perder, jogando bonito”.
Só sei que feio é não dar tempo para que as novas idéias prosperem.

O voto podre de Gilmar - Por José Newmanne Pinto.


Gilmar Mendes tem participado, se não como protagonista no mínimo como cúmplice, de todos os momentos do STF pelos quais a Nação sente nojo e susto. 

Na terça-feira 27, na companhia de Cármen Lúcia e Lewandowski, derrotou o relator Fachin e passou por cima de qualquer previsão legal para cancelar a condenação do corrupto Bendine para atender à chicana de seus advogados exigindo que o réu seja o último a se defender quando há delatores entre os outros condenados. 

No voto aproveitou para proclamar sua aversão por Moro, Dallagnol e à Lava Jato (só depois de flagrarem algum tucano com a boca na botija), o que, numa Justiça decente, dele exigiria afastamento do julgamento por suspeição.

Quando não está na lei STF a inventa.

 A reação a delação do Palocci, que venho comentando, já começou. A “Força” contra ataca. O  contra ataque da “Força” veio rapidamente com a anulação da condenação do ex-presidente do BB e da Petrobrás Aldemir Bendine pela Segunda Turma do STF com votos vencedores de Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes e vencido do relator Edson Fachin. 

É a velha política tomando o seu espaço de volta. Esse movimento está em marcha e tem uma organização  subterrânea: Maia, Gilmar, Lula e Bolsonaro. Para sair desta lista, o presidente precisa vetar na íntegra a lei contra abuso de autoridade.

“Não entrei no governo para sair” - Por o Antagonista.


Na entrevista à GloboNews que foi ao ar ontem à noite, Sergio Moro foi perguntado se permaneceria no governo de Jair Bolsonaro até o fim do mandato.

“Não tem destino traçado. Possível, não, provável: eu não entrei no governo para sair. Entrei para ficar.”

Peninha do véio Lula - José Newmanne Pinto.


Regida pela batuta da ministra Cármen Lúcia, nomeada por Lula e que tem peninha do “bom velhinho que já sofreu demais na cadeia”, a Segunda Turma do STF reeditou seus recentes tempos de predomínio do trio “Deixa que eu solto”, com Gilmar, Lewandowski e o retirado Toffoli, agora presidente, cancelou a condenação do corrupto Bendine.

Conforme combinado, a defesa do petista já encaminhou recurso para ser aplicado o mesmo recurso sem previsão nenhuma na lei que logo permitirá ao ex-presidente do BB e da Petrobrás chegar correndo à prescrição da própria pena.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

A história da devoção à Nossa Senhora da Penha na cidade de Crato - por Armando Lopes Rafael (2ª Parte)


Catedral de Nossa Senhora da Penha no início do século XX

 Hinos da Padroeira de Crato

   
Ao longo de mais de 250 da devoção à Padroeira de Crato, dois hinos foram cantados, nas festas de Nossa Senhora da Penha. O mais antigo (ou o primeiro hino) foi conhecido por “Penha Sublimada”. Não conseguimos descobrir as origens dessa composição. Supõe-se que no paroquiado do Padre Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva (entre 1900-1915) o “Penha Sublimada” era cantado pelo coro da então Matriz de Crato. Instalada a diocese, em 1916, Padre Quintino foi nomeado o primeiro bispo de Crato. E os párocos que lhe sucederam continuaram usando, durante alguns anos, essa música sacra, lenta e cadenciada.

       Não se sabe quando, esse hino caiu em desuso. Recentemente a maestrina Divani Cabral, conseguiu resgatar – das brumas da memória cratense – a letra e música dessa canção religiosa. Divani Cabral gravou um CD e, nos dias atuais, voltou-se a ouvir, durante o novenário, o hino “Penha Sublimada”, cuja letra publicamos abaixo:




"Bendita sejais,
Penha sublimada, (bis)
De nós pecadores, (bis)
Mãe Advogada
Pedra preciosas,
rico diamante,
Nos Céus e na terra, (bis)
Imperatriz Constante!

Puríssima Virgem,
Mãe Imaculada, (bis)
Rainha dos Anjos,
De estrelas coroadas! (bis)

Sois Mãe criadora
E compadecida, (bis)
Nossa protetora
Na eterna vida, (bis)

Assim, vos pedimos
Como sumo bem, (bis)
Que nos dê a glória
Para sempre, Amém (bis)"

O atual hino de Nossa Senhora da Penha

   Do hino atual, conhecido e cantado por toda a população católica cratense, sabe-se que a letra foi encontrada, por Mons. João Bosco Cartaxo Esmeraldo, ao tempo que era Cura da Catedral de Nossa Senhora da Penha. Vendo a beleza da letra, Mons. Bosco Esmeraldo pediu ao Maestro Azul – regente da Banda de Música Municipal de Crato – para musicá-la. O trabalho do Maestro Azul ficou perfeito. Abaixo a letra, cantada, nos últimos vinte e cinco pelos milhares de católicos cratenses. A mesma música e letra foram adotadas também em Campos Sales (CE) e Serra Talhada (PE) cidades onde Nossa Senhora também é padroeira. Abaixo a letra:


“Salve, ó Virgem de céu pura rosa,
Casto lírio de níveo candor;
Dos mortais és a Mãe carinhosa,
Nosso encanto, doçura e amor! 

Mãe da Penha, esses teus olhos
A nós volve, teus devotos;
Somos filhos, os nossos rogos
Ouve, Mãe do Redentor (bis). 

Com a alma confiante, Senhora
ao calor maternal de Seu manto;
Nós viemos pedir, nesta hora,
Teu carinho, e sentir teu encanto! 

Ó Rainha, Senhora da Penha,
Ao aflito, oh! volve um olhar;
O doente o conforto aqui tenha
Tua bênção acompanhe-o ao lar!”

(Pesquisa e postagem de Armando Lopes Rafael)

TCU DETECTA QUADRILHÃO DE 1 MILHÃO DE FRAUDES - Por Claudio Humberto.

Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) detectou chocantes 1 milhão de fraudes contra o Tesouro Nacional, por meio de pagamentos ilegais de aposentadorias, Bolsa Família, seguros desemprego e outros benefícios obtidos fraudulentamente. 

É uma espécie de quadrilhão de 1 milhão de brasileiros que recebem benefícios do INSS acima do teto, sócios de empresas ricas roubando Bolsa Família, paga a pessoas com renda superior à permitida e até seguro desemprego pago a mortos.

O relatório aponta 660 mil benefícios suspeitos com número de registro inválido ou ausente, além de indícios de pagamentos acima do teto.

Cerca de 34 mil benefícios possuem indícios de acumulação ilegal e outros 25 mil têm “erros graves” como números de registro idênticos.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

EXCLUDÊNCIAS - Por Wilton Bezerra Junior.


Essa foto viralizou por focalizar um apaixonado e humilde torcedor na arquibancada de um estádio de futebol. Raridade do nosso tempo em um esporte popular que, hoje, nega lugar ao grande público. 

Seja pela diminuição de espaços nos estádios ou a cobrança de ingressos a preços extorsivos. E, a propósito, vejo como ato patético quando se anuncia públicos de 50 mil pagantes para um grande jogo. 

Em passado até recente, as extraordinárias contagens passavam a valer somente depois que passavam da casa dos 100 mil espectadores. É aquilo que falei em comentário passado: o futuro, no ex-país do futebol, terá apenas estádios cenográficos, produzidos pela TV, com a presença de 10 mil privilegiados convidados, aboletados em poltronas especiais.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Caririensidade


Um sonho não concretizado: Crato capital do Cariri


   Registros da nossa história provam que, em 1828, a Câmara de Vereadores do Crato encaminhava representação ao Governo mostrando a oportunidade de criação da Província do Cariri Novo. Não foi atendida nessa pretensão. A ideia voltou à tona, em 14 de agosto de 1839, quando o senador José Martiniano de Alencar, do Partido Liberal, apresentava no Senado do Império do Brasil projeto de lei cujo artigo 1º dizia textualmente: "Fica criada uma nova província que se denominará Província do Cariri Novo, cuja capital será a Vila do Crato".

    Os demais artigos desse projeto de lei tratavam sobre os limites geográficos da nova unidade do Império do Brasil que incluíam municípios do sul do Ceará e os limítrofes das Províncias da Paraíba, Pernambuco e Piauí. Com a ascensão do Partido Conservador ao poder, o projeto de lei não prosperou. Anos depois, através do jornal "Diário do Rio de Janeiro", voltava o senador Martiniano de Alencar a defender sua ideia de criação da Província do Cariri. Tudo ficou só num sonho.
Crato: a segunda casa à esquerda, com três portas, pertenceu a Bárbara de Alencar

Centenário de Alderico de Paula Damasceno

       Crato não é uma cidade ingrata. No próximo dia 24 de setembro, o Instituto Cultural do Cariri, Universidade Regional do Cariri-URCA e Colégio Estadual Wilson Gonçalves, farão uma sessão conjunta para comemorar o centenário de nascimento do saudoso professor Alderico de Paula Damasceno (foto à direita). Este, foi um professor idealista e autêntico que ministrou a disciplina de História em quase todos os educandários cratenses. Nas horas vagas, além de professor também de Educação Física, Alderico foi técnico de clubes de futebol de Crato.

A propósito, e vale o registro: o colunista Neno Cavalcanti publicou, anos atrás, no jornal “Diário do Nordeste”, a nota que abaixo transcrevo

“Falam do terno do treinador Luxemburgo, mas ele não está sendo nada original. Nos anos 50, no Crato, o técnico do Cariri Futebol Clube, Alderico Damasceno, que era também professor de História e Educação Física, ia ao campo trajando paletó e gravata. Levava também um guarda-chuva que usava, chovesse ou fizesse sol, para apontar o setor pelo qual ele desejava ver seu time atacando”.

Cratenses que não esquecem sua terra

 Jornalista Xico Sá

Dias atrás, li no jornal espanhol El País uma crônica do jornalista Xico Sá (nascido no Crato do Cariri), que estava visitando o Crato do Alentejo, em Portugal, de onde retirei o parágrafo abaixo, quem sabe devido as repercussões da politicagem que divulgam lá fora sobre o nosso Brasil:
“Agora mesmo estou no Crato, não o meu Cratinho do Cariri cearense, falo do Crato homônimo do norte do Alentejo — uma cidade medieval do século XIII que deu nome ao munícipio do sertão (cearense) —, quando uma “conterrânea” portuguesa, uma senhorinha enlutada, interrompe sua sesta e chacoalha meu juízo: “Que se  passa com vosso país?” Só me restou dizer que os cratenses do Nordeste brasileiro, pelo menos, estão na fileira da resistência, ufa. Tomara que eu ainda tenha razão a essa altura” (...)

Outro cronista que poderia ser chamado “O Menestrel do Crato”


     O advogado, administrador e dicionarista Geraldo Duarte escreve toda terça-feira um artigo (ele chama de “artiguete”), no “Diário do Nordeste”, de Fortaleza. Vez por outra ele escreve sobre “causos” acontecidos nesta Mui Nobre e Heráldica Cidade de Crato. Hoje, 27 de agosto, Geraldo Duarte (que só esteve uma única vez em Crato na época da sua juventude quando integrou manobras do CPOR, mas se apaixonou à primeira vista pelo “Cratinho de Açúcar”) escreveu sobre dois típicos cratenses: Hermes Lucas e Jorge Lucas. Dois irmãos que marcaram sua passagem por Crato. Como sempre, Geraldo Duarte burilou sua crônica num estilo agradável, de leitura prazerosa. A e conferir.

“Senador, foguetes e gargalhadas – Por Geraldo Duarte - advogado, administrador e dicionarista
 Wilson Gonçalves: deputado, vice-governador, senador e ministro do TCU

Anos 1960. Acirradas disputas dos cratenses pertencentes a UDN e ao PSD. O advogado paraibano Wilson Gonçalves (1914 - 2000) fez-se chefe político na terra do Padre Cícero, deputado estadual, vice-governador e senador da República.

Hermes Lucas, tio do jornalista e escritor Oswaldo Alves de Sousa (autor de “Combatendo Pelo Crato” e “Tipos e Ditos Populares do Crato de Ontem e de Hoje e Outros Temas”, integrante da UDN), ao contrário deste, pertencia ao PSD.

Solteirão, boêmio e conhecido dada à presença de espírito tornou-se, como o irmão Jorge, personagem folclórica.

Um sacerdote, buscando um dos manos, encontrou o outro e indagou onde o encontraria, pois há dois dias o procurava, deixava recados e nenhum êxito. Resposta rápida. “Arme uma arapuca ali, na Praça Siqueira Campos, bote uma rapariga dentro que ele cai.”

Rapaz afrodescendente, educado e trabalhador enamorou-se da filha de um comerciante. Este, sabendo da amizade do namorado com Jorge, pediu-lhe que interviesse, em face de achar o namoro “desigual”. Ouviu de pronto: “Se você soubesse quanto o jovem é bom, não reclamava e pintava os seus filhos de preto.”.

Todas as vezes que Wilson Gonçalves chegava ao Crato, Hermes, fiel liderado, posicionava vários fogueteiros em pontos estratégicos do itinerário do parlamentar e o foguetório estrondava durante minutos em sua passagem.

Adversário descobriu que Hermes colocava pessoa, a um 1 km da entrada da cidade que, avistando a comitiva, disparava rojão, como senha para os correligionários, no centro, replicarem.

Assim, um oponente pôs alguém para duas horas antes, soltar o fogo de artifício, fingindo o aviso.
Como de praxe, ouvido o sinal, estampidos ecoaram, sem a figura da autoridade.

Dizem que, no silencioso trajeto do senador, ouviram-se gargalhadas dos opositores.

De tão queridos, Hermes e Jorge Lucas nominam ruas do Crato”.

Povo apoia Moro - Por José Newmanne Pinto.


Segundo a pesquisa CNT/MDA, 51 % dos brasileiros apoiam a Lava Jato, enquanto 20,3% acham que a operação nem fede nem cheira e só 16,8% acreditam que a punição para corruptos prejudica o País. 

E 52% querem Moro no governo, enquanto 35% preferem que ele saia, mas não por não gostarem dele, mas, sim, por terem percebido que Bolsonaro virou a casaca e agora já não está mais tão empenhado, como dizia no fim do ano passado, depois de convidá-lo e antes de assumirem, no combate à corrupção e ao crime organizado como o ministro da Justiça e da Segurança Publilca está. 

Se o presidente tende a acreditar que as lorotas do IntercePT Brasil desgastam o ex-juiz, está enganado.

Embaixador do Brasil na França estranha 300 ONGs na Amazônia e nenhuma no Nordeste - Por O Antagonista.


O embaixador do Brasil na França, Luís Fernando Serra, disse à Folha que é hora de “virar a página” sobre a crise bilateral. “Houve excessos de parte a parte.”

Serra, que chegou a ter seu nome cotado para chanceler durante a transição, ratificou o discurso de desconfiança de Jair Bolsonaro sobre as ONGs que atuam na Amazônia.

“Dá para desconfiar que tem uma agenda escondida quando você vê 300 ONGs na Amazônia e zero no Nordeste. Por que 55 milhões de nordestinos não merecem uma ONG, e os 25 milhões que moram na Amazônia merecem 300?”

A verdade sobre a Amazônia - Por José Newmanne Pinto.


Rodrigo Maia propôs usar o dinheiro recuperado dos ladrões que rapinaram a Petrobrás e o Brasil para bancar o combate ao fogo na Amazônia. 

Quer dizer que para isso a Lava Jato serve, não é? Pode ser que seja uma boa ideia evitar que os ladrões da política ponham sua mão suja nesse dinheiro. Mas, em vez disso, o Congresso pode contribuir criminalizando em lei o desmatamento da floresta e punindo com prisão e multas severas, cuja arrecadação financiaria a fiscalização e repressão desses bandidos e de eventuais criminosos incendiários que incendeiam a mata, ampliando a ação natural na estação seca do ano. 

Se liderar esse processo, Bolsonaro reverterá sua imagem e a do Brasil para o bem.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

BLOCO DOS CONTENTES - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Está na cara que a gestão do futebol brasileiro, do jeito que está, só interessa aos que se beneficiam dela: o seleto bloco dos contentes.
Não é possível que o modelo “fogão à lenha”, que persiste, continue a produzir um cenário inteiramente incompatível com o que se faz no resto do mundo.
O comando exercido pela CBF é devoto apenas dos cifrões e não aponta para reformas que já estão passando do tempo.
Impressionante o pouco caso dos clubes que deveriam ser os mais interessados em profundas mudanças, no sentido de tirar o futebol brasileiro da era analógica, transferindo-o para a era digital.
Os nossos jogadores, em sua maioria bóias frias, continuam sendo negociados como se fossem meras mercadorias nos entrepostos.
O nosso principal e legitimo certame, o brasileiro da série A, é atacado pela febre dos times reservas, postos em campo em nome até de uma competição desconhecida e desdenhada – a tal da Sulamericana – e, quando não, por uma Copa do Brasil, espécie de “vale-tudo” por dinheiro.
Ao invés de se buscar uma saída jurídico-empresarial sustentável e transparente, os pseudos gestores abraçam o artificialismo fácil.
Gota serena!

sábado, 24 de agosto de 2019

'Bolsonaro está começando a dar sinais de que está governando em benefício próprio' - Por Merval Pereira.


'Isso é muito grave'. Merval Pereira falou sobre a questão dos cargos na Polícia Federal. O caso parecia pacificado, mas Bolsonaro voltou ao tema dizendo que se não puder trocar o superintendente do Rio, ele vai trocar o diretor-geral, que foi indicado por Moro. 

'Evidentemente ele está colocando o Moro em uma situação difícil'. Bolsonaro está criando uma situação delicada, desmoralizando o Moro publicamente e entrando em guerra com a Polícia Federal.

 Tudo indica que ele vai continuar assim porque ele quer controlar os órgãos de investigação para proteger a família dele'.

“Moro é um quadro emblemático do nosso governo” - O Antagonista.


O general Hamilton Mourão, em entrevista ao Estadão, foi perguntado se Sergio Moro continua prestigiado.

Ele respondeu:

“O ministro Sergio Moro é um quadro emblemático do nosso governo. Ele é um cara que veio para o governo pela bagagem que tem. É um homem respeitado no país. Aliás, respeitadíssimo, não é? 

E é óbvio que ele tem o respeito do presidente.”

As mãos limpas de Barroso - O antagonista.


O ministro Luís Roberto Barroso, em entrevista à Época, defendeu mais uma vez a Lava Jato.

“Depois da Operação Mãos Limpas, na Itália, os corruptos venceram: mudaram a legislação, demonizaram procuradores e juízes e cooptaram a imprensa. 

Há um paralelo no Brasil. No entanto, acho que não acontecerá, porque a sociedade está mais mobilizada e consciente. 

Temos uma imprensa plural e independente. E o Judiciário, sobretudo o primeiro e o segundo graus, é extremamente independente também. Ele tem problemas de eficiência, não de independência.”

Luís Roberto Barroso é um exemplo de ministro com as mãos limpas.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O Supremo Tribunal de Miracatu - Por Fernando Gabeira.


Fernando Gabeira descreveu os ataques de Jair Bolsonaro aos órgãos de combate à criminalidade como “uma ação entre famílias”.
“Ele decidiu intervir no Coaf, na Receita Federal e na PF porque sentiu ameaças à sua família.
Ele próprio revelou que o Fisco fez uma devassa nas finanças de seu irmão, candidato a prefeito em Miracatu, no Vale do Ribeira. Sua campanha presidencial foi investigada.
Flávio, filho de Bolsonaro, estava sendo investigado a partir de dados do Coaf. Toffoli suspendeu as investigações. O presidente aprovou.
E agora quer mudar três nomes da Receita no Rio e um delegado da PF (…).
O descaminho de Bolsonaro no trato com a autonomia dessas instituições se dá num momento singular. Outras famílias importantes – a mulher do ministro Toffoli e a de Gilmar Mendes – também estavam incomodadas com os dados do Coaf. O lamentável vazamento no caso de Gilmar acabou contribuindo para criar uma aliança dentro do STF que inclui Alexandre de Moraes, com sua decisão de suspender investigações.”

'O combate à corrupção está sendo desvirtuado por Bolsonaro'- Por Merval Pereira.


Merval afirma que o presidente 'acabou se aliando a quem quer acabar com a Lava-jato'. O comentarista diz que o envolvimento da família Bolsonaro com investigações de corrupção e os sinais de sua relação com milicianos está fazendo com que o presidente perca apoio.

Merval Pereira afirma que a Lava-jato incomoda porque estava começando a afetar políticos importantes. 

O comentarista relembra o caso de investigação do senador Flávio Bolsonaro que gerou o conflito entre governo e Coaf.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

CBF SÓ PENSA NA GRANA - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Tem negócio mais safado do que esses amistosos FIFA que a seleção brasileira cumpre, com o fito apenas de encher as burras de dinheiro da CBF?
Sim, qual a utilidade dessa convocação para jogos que não têm proveito técnico nenhum para o futuro?
E o pior de tudo é ter que agüentar essa conversa mole do Tite, como se fosse algo de extrema importância.
As entrevistas do treinador, depois das convocações, é um insuportável teatro, comparado a uma punição para quem tem a obrigação profissional de acompanhar. Páreo duro para os “pequenos” discursos de Fidel Castro.
A Copa América, logo depois do fracasso na Rússia, já foi uma ressaca dura de ser curada. Imaginem amistosos “peitos de homem”, que não despertam interesse.
Sabe-se, ainda bem, que esses amistosos FIFA estão perdendo valor de venda e podem ser riscados do mapa, para sossego dos que são obrigados a cobrí-los.
Grande parte da crônica esportiva, com sua estética bovina, se encarrega de dar um ar de seriedade à toda porcaria patrocinada pela casa bandida do futebol.
Não está nada fácil a nossa vida de bailarina.

Começa hoje a Festa da "Imperatriz e Padroeira" de Crato (por Armando Lopes Rafael)

      Tem início neste dia 22 de agosto, Dia Nacional do Folclore, a festa de Nossa Senhora da Penha Padroeira da cidade de Crato e  da Diocese, que neste ano em curso chega a 251 anos de realização. Dezenas de grupos da tradição popular se encontrarão na Praça da Sé para homenagearem a imagem histórica de Nossa Senhora da Penha, que chegou a Crato por volta de 1745, doada pelos frades capuchinhos de Recife.


À noitinha, acontece a tradicional carreata de abertura da festa da “Imperatriz e Padroeira de Crato”, que percorrerá as ruas da cidade. Além dos novenários, missas, louvores, quermesses, a programação contará ainda com a tradicional cavalgada de Nossa Senhora.

A história da Paróquia

 Fachada da Catedral de Crato em 22 de agosto de 2019

A Paróquia de Nossa Senhora da Penha foi a segunda criada no Cariri. A primeira foi a Paróquia de Nossa Senhora da Luz, de Missão Velha, que posteriormente mudou a denominação para Paróquia de São José dos Cariris Novos, tendo São José como novo Padroeiro.

          Apesar de ter 251 anos de sua criação oficial, a Paróquia de Nossa Senhora da Penha só teve 25 Vigários (hoje chamados Párocos), pois muitos deles tiveram longo paroquiado, principalmente no Brasil Colônia e Brasil Império quando a Igreja era ligada ao Estado e os párocos eram nomeados “Vigários Colados” pelo Rei ou Imperador.

Quem foram os Párocos da atual Catedral de Crato

1º) Padre Manoel Teixeira de Morais
2º) Padre Antônio Lopes de Macêdo Júnior
3º) Padre Antônio Teixeira de Araújo
4º) Padre Antônio Leite de Oliveira
5º) Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha
6º) Padre Miguel Felipe Gonçalves
7º) Padre Pedro Antunes de Alencar Rodovalho
8º) Padre Joaquim Ferreira Lima
9º) Padre João Marrocos Teles
10º) Padre Manoel Joaquim Aires do Nascimento
11º) Padre Antônio Fernandes da Silva Távora
12º) Padre Antônio Alexandrino de Alencar
13º) Padre Quintino Rodrigues de Oliveira Silva (depois nomeado Bispo de Crato)
14º) Padre Pedro Esmeraldo da Silva
15º) Padre Joviniano Barreto
16º) Padre Plácido Alves de Oliveira
17º) Padre Francisco de Assis Feitosa
18º) Padre Luiz Antônio dos Santos
19º) Padre Rubens Gondim Lóssio
20º) Padre João Bosco Cartaxo Esmeraldo
21º) Padre José Honor de Brito Filho
22º) Padre frei Joaquim Dalmir Pinheiro de Almeida
23º) Padre José Josias Gomes de Araújo
24º) Padre Francisco Edimilson Neves Ferreira
25º) Padre José Vicente Pinto de Alencar da Silva

Você sabia que o Crato tem um Co-Padroeiro (ou Padroeiro secundário)?

Vitral existente na Capela do Santíssimo, da Catedral de Crato 
À esquerda, a Mãe do Belo Amor, primeira imagem de Nossa Senhora venerada nesta cidade.  À direita, São Fidelis de Sigmaringa, a quem a primeira capelinha (construida por Frei Carlos de Ferrara) também foi dedicada. Por isso, em 24 de abril de 2013, São Fidelis foi oficializado Co-Padroeiro da cidade de Crato, através de decreto de Dom Fernando Panico.
Por que São Fidelis Sigmaringa é o co-padroeiro de Crato?

   Em janeiro de 1745, conforme pesquisa do historiador Antônio Bezerra, foi colocada numa das paredes da, então, capelinha de Nossa Senhora da Penha uma pedra com uma inscrição em latim. Tratava-se do registro da consagração e dedicação do pequeno e humilde templo, início da atual catedral de Crato. A inscrição foi feita por frei Carlos Maria de Ferrara, e nela constava que a capelinha fora consagrada a Deus Uno e Trino e, de modo especial, a Nossa Senhora da Penha e a São Fidelis de Sigmaringa, este último considerado de fato o co-padroeiro de Crato. A partir de hoje ele é oficialmente o Co-padroeiro desta cidade.

Abaixo, o texto constante da inscrição rupestre, infelizmente desaparecida:

Uni Deo et Trino
Deiparae Virgini
Vulgo – a Penha
S Fideli mission.º S.P.N. Fran, ci Capuccinor.m
Protomartyri de Propaganda Fide
Sacellum hoc
Zelo, humilitate labore
D. D.
Sup. Ejusdem Sancti.i Consocy F.F.
Kalendis January

Quem é São Fidelis?

São Fidélis, chamado no batismo Marco Rey, nasceu em Sigmaringa, na Alemanha, em 1577. Estudou Direito em Friburgo e exerceu advocacia com tal amor à justiça que foi chamado o “advogado dos pobres”. Era um cristão reto e piedoso, tornando-se advogado justo e cheio de caridade. Assumiu sempre gratuitamente a defesa dos necessitados. Aos 35 anos, para evitar os perigos morais que comportava a sua carreira, deixou as leis e decidiu seguir outra vocação.
Disse alguém que ele teria deixado sua profissão de advogado pelo medo que tinha de vir a cair em alguma daquelas injustiças que parecem inevitáveis nesta profissão. Fez-se capuchinho em Friburgo onde tinha frequentado os estudos de Direito. Impôs-se a si mesmo viver em obediência, pobreza, humildade, com espírito de penitência, de austeridade e de sacrificada renúncia. Foi ordenado presbítero em 1612, tornando-se grande pregador da Palavra de Deus

Eleito Guardião do Convento de Weltkirchen, na Suíça, entregou-se fervorosa- mente ao apostolado num momento particularmente difícil da vida da Igreja. No cantão suíço dos Grijões, verificou-se, naquela altura, a dolorosa separação que dividiu católicos e calvinistas, tendo degenerado em sangrenta guerra política entre os Valões e o Imperador da Áustria. São Fidélis alimentou sempre no seu coração o desejo de derramar o seu sangue pelo Senhor e foi ouvido por Deus. Enviado para a Suíça pela Congregação da Propaganda da Fé com o fim de orientar uma missão entre os hereges sucedeu que as numerosas conversões ali verificadas lhe atraíram a ira e o ódio das autoridades que acabaram por interrompê-lo com disparos de espingarda numa das suas pregações em Seewis.

A seguir, foi agredido fora da igreja em que pregara e depois ferido de morte. Seu corpo acabou por ser barbaramente esquartejado. Era o dia 24 de abril de 1622. Tinha 45 anos. Sua morte impressionou até os seus mais acirrados inimigos e teve como fruto imediato à pacificação entre eles. Os acontecimentos que se seguiram imediatamente mostraram bem que o sacrifício de São Fidélis não tinha sido em vão. É o protomártir da Sagrada Congregação da Propaganda da Fé. Foi canonizado por Bento XIV aos 29 de junho de 1746.

 (Texto e postagem de Armando Lopes Rafael)

DELAÇÃO DO FILHO DE CEDRAZ LEVA PÂNICO AO TCU - Por Cláudio Humberto.


Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) estão apreensivos, alguns em pânico, segundo afirmou um deles, com o suposto acordo de delação premiada negociado com o Ministério Público Federal (MPF) pelo advogado Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz, ex-presidente da corte. A notícia caiu como uma bomba no TCU, e foi tema de conversas reservadas, ontem. Pai e filho, que hoje viveria em Miami, foram delatados por Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia.
Tiago é acusado de, agindo com o pai, receber pagamento do dono da UTC, para influir em dois processos no TCU de interesse da empresa.
Cedraz, filho, frequentou o TCU durante anos e se tornou amigo de quase todos os ministros. Também tem parceiros na classe política.
O relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, pediu o imediato (e um inédito) afastamento do ministro Cedraz das funções no TCU.
O caso Cedraz está na Segunda Turma do STF e divide expectativas, entre os que apostam em pizza e os que esperam condenação.

PSDB e DEM deliram - Por José Newmanne Pinto.


Na recepção festiva ao deputado Alexandre Frota, expulso do PSL, pelo PSDB, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que seu partido, o DEM de Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil de Bolsonaro, disputaria pelo menos as duas próximas eleições em inviolável aliança com os tucanos, agora liderados por João Dória. 

Eles só se esqueceram de combinar isso com os eleitores e – pior – não têm a mais leve lembrança do massacre que seus partidos sofreram do fenômeno eleitoral Jair. Ou seja, ao que parece eles até agora não se acostumaram com a nova realidade das duas últimas eleições, nas quais o PSDB, aliado do DEM há muito tempo, levou uma surra que não deveriam ter esquecido. 

Na atual realidade brasileira, este casamento de interesse não terá nenhuma chance de ser feliz nem em 2020, imagina em   2022. Acorda, gente! 

Haddad estreia condenação - Por José Newmanne Pinto.


O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, poste posto à disposição do chefão Lula na eleição presidencial do ano passado e que até agora tinha passado incólume nas falcatruas de seu partido, o PT, que já levaram vários figurões da legenda para a cadeia, foi condenado pela Justiça Eleitoral por caixa 2.

Na mesma ação, o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, veterano de penas da Lava Jato, todas cumpridas em cadeia em Curitiba, teve mais dez anos acrescidos à última exatamente nas duas modalidades nas quais o ex-inocente de plantão foi absolvido.

Enquanto o primeiro estreou sua condição de apenado, o segundo tornou-se o exemplo mais completo das dimensões do assalto petista aos cofres públicos disponíveis.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

“Parte dos eleitores de Bolsonaro vai ficar revoltada quando entender que ele está boicotando a Lava Jato” - O Antagonista.

Merval Pereira comentou o acordão de Jair Bolsonaro com Dias Toffoli:

“A interferência do presidente em corporações como a Polícia Federal, a Receita, o Coaf, as Polícias Militares, fundamentais no combate à corrupção, na direção oposta àquela que balizou sua campanha presidencial, é um dos mais intrigantes movimentos políticos dos anos recentes.

Bolsonaro foi eleito principalmente pelo sentimento antipetista que continua latente. Mas ampliou seu eleitorado cativo, de militares e assemelhados, com a adesão da classe média urbana, que exigia o combate à corrupção como maneira de conseguir bons serviços públicos e um padrão ético civilizado.

Vítima de uma fatalidade política, a partir do momento em que seu filho Flávio foi envolvido em uma investigação de corrupção, quando era deputado estadual no Rio, Bolsonaro mudou de rumo.

Um grande acordo foi costurado com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que misturou interesses pessoais com os do Estado brasileiro.

Parte dos eleitores de Bolsonaro vai ficar revoltada quando entender que ele está boicotando a Lava Jato, mas outra está satisfeita com o que está fazendo em outras áreas, como liberação de porte de armas, combate à pornografia, mudança de enfoque da conservação do meio-ambiente.

Os liberais de centro-direita estão satisfeitos os caminhos da economia. Mas a recuperação da economia depende também da elevação do padrão ético do país. E da melhoria de nossa imagem no exterior.”

BANDIDO MORTO, E JÁ COMEÇOU SUA ‘VITIMIZAÇÃO’ - Por Cláudio Humberto.


O Brasil assistiu nesta terça (20), ao vivo, pela TV, a transmissão de um dos crimes mais covardes: o sequestro de pessoas. Um criminoso mantinha reféns 37 pessoas em um ônibus, no Rio de Janeiro. Não havia dúvidas sobre o crime e seu autor. O desfecho aliviou a todos: bandido morto, todos os reféns salvos. Aí começou a “vitimização” do criminoso, tratado apenas como “suspeito” em diversos círculos.

Não se respeitou nem mesmo a alegria dos que ficaram aliviados, como se exigisse que o País derramasse lágrimas pelo bandido morto.

O atirador de elite exerceu a Legítima Defesa de Terceiros, como prevê a lei, salvando 37 vidas. Mas já há quem questione sua ação heroica.

Veta tudo, Bolsonaro - Por José Newmanne Pinto.


A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse tudo o que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro teriam de ter dito à Nação para justificar um veto total à infame lei votada a toque de caixa no Congresso, dita Contra o Abuso de Autoridade. “A própria lei pode se tornar um abuso que deseja reprimir.” Ponto final. 

O resto é lorota de político daqueles que o chefe do governo chama de política velha, mas da qual parece não escapar. Essa historinha para enganar bobo de vetar uns poucos artigos da lei não engana ninguém. Ou ele está do lado do eleitor que sufragou seu nome nas urnas porque não queria ver o combate à corrupção esmorecer e até morrer ou fica dando uma explicação atrás da outra e arrastando Moro, um herói dessa guerra, à ingrata posição de ex-herói. 

Deixar sobreviver um texto escrito por Renan Calheiros e aprovado por líderes da miuçalha partidária da Câmara sob Maia é uma traição que atende pelo nome de “me engana que eu gosto”. Eu não gosto.

ACANALHOU GERAL NA ARBITRAGEM - Por Wilton Bezerra.


Não tem apoio eletrônico que resolva na arbitragem do futebol brasileiro, quando o problema é incompetência e falta de vergonha.
Os árbitros (ou alguns) que se dividem entre a covardia que carregam e o VAR, como escudo para suas barbeiragens, resolveram ignorar tudo.
Seria injusto apontar o erro, a falta de vergonha e incompetência para todos os profissionais do apito em atuação; não fosse assim, o ideal seria mandar parar a atividade futebolística.
Observou-se nos últimos jogos uma tentativa dos árbitros em ignorar o VAR, como ocorreu no jogo São Paulo e Ceará.
Foi vergonhosa a não marcação do pênalti que o goleiro Volpi cometeu no atacante Felipe Cardoso.
O que o Sr. Gilberto Rodrigues Castro Júnior fez ontem. no Morumbi, foi uma clara demonstração de que o mais importante, para ele, era não atrapalhar a festa do São Paulo, em torno da estréia de Daniel Alves.
O nome disso é desonestidade com a função.
O juiz de futebol já chegou a compor, com os jogadores, personagem proeminente em campo.
Hoje, é um problema sério a mais na composição do cenário. E não tem máquina que resolva.
Existe uma nuvem tóxica pairando sobre esse país, atingindo a tudo e a todos.
Só pode.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

A Raimundo o que é de Raimundo - Por Antônio Morais.


No próximo dia 24 de Agosto de 2019, o poder publico de Várzea-Alegre vai agraciar diversas personalidades com a "Medalha Papai Raimundo".

Não tenho a lista dos agraciados, tenho a informação que o Dr. Raimundo Menezes Filho é um deles. Nada mais merecido. Dr. Menezes Filho é descendente de três netos de "Papai Raimundo".  Pelo lado paterno Raimunda de Morais Rego, Uninha do Rosado Dentro e José Raimundo Duarte de Menezes, Cazuza do Sapo. E, pelo lado materno Vicência Alves de Menezes, Vicencinha do Rosário.

Não bastasse isso, como os critérios são outros, quem conhece o Dr. Menezes Filho e tem a ventura de com ele conviver sabe o quanto é bom filho, irmão, esposo, pai, médico e amigo exemplar. 

Profissional dedicado, estudioso e humano. Estão de parabéns as duas partes : Várzea-Alegre pela escolha e Dr. Menezes pelo reconhecimento.

O nosso aplauso.

Antônio Morais e Família.

Abuso é lei contra abuso - Por José Newmanne Pinto.


Moro foi a Bolsonaro indicar nove vetos a serem feitos pelo presidente na lei dita contra abuso de autoridade. Vacilou. O correto de um presidente que teve 57 milhões e mais de 600 mil votos se comprometendo a ser implacável com a corrupção e o crime organizado seria vetar o texto todo. 

Pois tem razão a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que disse que a lei que se propõe a ir contra abuso de autoridade é que é maior abuso de suspeitos, acusados e condenados do Congresso. O resto é papo furado.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

“Nunca presenciei falta de imparcialidade de Moro”, diz advogado de réu da Lava Jato - O antagonista.


Luís Carlos Dias Torres, advogado de réus da Lava Jato, foi questionado pela Folha se ele acredita que os processos julgados por Sergio Moro correm risco de ser anulados. 

Ele respondeu:
“Acho pouco provável que os processos sejam anulados por uma suposta falta de imparcialidade de Moro. Posso falar do que vi, nos casos em que eu atuei. Houve várias absolvições, concessão de benefícios. Moro deu várias decisões a favor das defesas, e muitas vezes o Ministério Público teve que recorrer. Nunca presenciei nenhum tipo de falta de imparcialidade de Moro.
Vejo que ele, como juiz, tem posições firmes. Não concordo com muitas das posições jurídicas dele. Mas não acho que isso derive de uma falta de imparcialidade, do contato com o Ministério Público.

Vejo esses contatos com o Ministério Público como absolutamente normais.”