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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 30 de junho de 2019

ÁGORA - Por Wilton Bezerra.


Ágora, era um lugar público em Atenas, onde as pessoas se reuniam para tratar de diversos e importantes assuntos relativos à vida da cidade.
Enxergo no bar a nossa ágora.
No bar, falamos do cotidiano das pessoas da pólis e, principalmente, do amado futebol. Discussões estas em que, nem sempre, prevalece a lógica.
Já disse, em crônica passada, que o bar é a rua, a praça e o campo de futebol de uma cidade.
Interessante observar que a histórias dos jogos, no bar, são inteiramente diferentes do que ocorre em campo.
Na nossa ágora, a narrativa das partidas é marcada pela paixão, emoção, desespero e felicidade, para além do campo, do jogo e do craque.
Histórias fabulosas, folclóricas e, porque não dizer, transcendentais. Conversas gostosas regadas por generosos goles de cerveja.
E, entre os “causos” formidáveis, destacamos o do famoso treinador de Juazeiro do Norte, Praxedes Ferreira, que implantou, inconscientemente, o “bafômetro” no futebol.
Depois de uma dura preleção, Praxedes acusou os jogadores do Guarani de beberrões, o que gerou uma pronta reação do zagueiro Dida: “Prove que eu bebi”. No que o treinador respondeu: “Provo, sim. Quando você retornou à concentração, ontem à noite, e adormeceu, eu cherei sua boca”.
E, assim, estava inaugurado o uso do bafômetro no futebol.
Essa croniqueta é uma ode ao bar e ao futebol.

Bolsonaro reage à arrogância europeia - Por José Newmanne Pinto.


Com a velha arrogância colonialista e racista europeia, Merkel e Macron insultaram Brasil e ouviram resposta dura de Bolsonaro, sem prejuízo do acordo comercial Mercosul-União Europeia, assinado em boa hora para ajudar a sair da atual crise. Mas nossos jacobinos tropicalistas colonizados curvam-se a Alemanha e França como se este país-continente fizesse parte dos impérios brancos europeus. Agora têm de engolir a própria saliva envenenada pela torcida de quem quer que nada dê certo para voltarem a ficar por cima da carne seca.

Bolsonaro cala esquerda colonizada.

O PT e seus asseclas preferenciais na rapina dos cofres de nossa República miserável torceram o nariz para a reação ríspida de Bolsonaro às críticas intrometidas e mal educadas da alemã Merkel e do francês Macron. 

A turminha que confunde diplomacia com se curvar à arrogância colonialista e racista dos brancos europeus logo reclamaram do efeito maléfico que a reação do presidente brasileiro, ao cumprir seu óbvio papel de defender a soberania nacional, poderia produzir jogando água no chope do eventual acordo Mercosul-União Europeia. Mas, depois de 20 anos de puxa-encolhe e vaivém, o acordo saiu, com perspectivas de US$ 100 bilhões de novos negócios que beneficiarão o Brasil.

Doria: “O Brasil precisa de mais Moros, e menos Lulas” - O Antagonista.


Dória: “O Brasil precisa de mais Moros, e menos Lulas”

Ao entregar hoje a Sérgio Moro a grã-cruz da Ordem do Ipiranga, a maior honraria do estado de São Paulo, João Dória fez efusivos elogios ao ministro, ressaltando que a parceria entre eles começou antes que assumisse o mandato de governador.

Lembrou que um mês após a posse, 22 chefes do PCC foram transferidos. Em seguida, defendeu a atuação do ex-juiz na Lava Jato.

“Se não fosse este homem, liderando um grupo de patriotas, como juízes, desembargadores e promotores nós não teríamos Lava Jato no Brasil. E não teríamos trancafiados em prisões aqueles que usurparam, roubaram e enganaram os brasileiros, inclusive em São Paulo. Se estiverem em dúvida, o triplex é em São Paulo, o sítio também é em São Paulo, o início de um esquema criminoso começou em São Paulo”, afirmou.

Disse que a operação recuperou mais de R$ 13 bilhões desviados dos cofres públicos nos governos do PT e emendou, sob aplausos: “O Brasil, amigas e amigos, precisa de mais Moros e menos Lulas”.

Sérgio Moro: “Não pretendo desistir”.

No final do discurso de agradecimento pela homenagem que recebeu de João Dória, Sérgio Moro também disse que, apesar dos recentes ataques, continua recebendo apoio das pessoas.

“A palavra que mais ouvi é ‘não desista’. E posso assegurar: não vamos desistir. Nós vamos prosseguir. Aceitei a missão que foi que me foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro, quando foi feito o convite. Saí da magistratura, não foi decisão fácil, foram 22 anos deixados para trás, com todos os benefícios que existem na carreira, e é um caminho sem volta”.

sábado, 29 de junho de 2019

Monarquistas aderem às manifestações e voltam às ruas neste domingo, 30 de junho


 Fonte: Face Book Pró Monarquia
 
Neste  domingo, dia 30, os brasileiros de bem retornarão às ruas de norte a sul do País, desta vez em defesa da Operação Lava Jato, um grande marco de nossa Justiça, ameaçada pela atuação criminosa de verdadeiros terroristas virtuais e de militantes partidários que se dizem jornalistas, mas não passam de panfletários rasteiros.

Em um momento em que milhões de brasileiros irão às ruas, incluindo um sem-número de veteranos e jovens monarquistas com suas Bandeiras do Império, a Casa Imperial do Brasil não poderia se furtar de cumprir com o seu dever histórico.

Por isso, o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, participará da manifestação em São Paulo, a partir das 14 horas da tarde, no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua Pamplona. Seu irmão, o Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança, estará presente na manifestação no Rio de Janeiro, no Posto 5 da Praia de Copacabana, a partir das 10h30 da manhã.
Vamos todos às ruas, pelo Brasil!


sexta-feira, 28 de junho de 2019

POR QUE ELES? - Por Wilton Bezerra.


Vendo a foto acima, me veio uma inquietação e uma pergunta: por que eles, à frente de um esporte, a cada dia, mais importante na vida das pessoas?
João Havelange, praticava pólo aquático e natação como atleta e deu um pinote para a Federação Paulista de Futebol.
Chegando à CBD, palmilhou caminho rumo à FIFA, onde organizou seis copas do mundo e carregou o futebol para o mundo dos negócios.
Só não foi engaiolado pela ditadura em função de sua eleição ao comando do futebol mundial.
Por corrupção braba, saiu da FIFA pela porta dos fundos, numa posição vergonhosa, que emporcalhou o seu currículo.
Ricardo Teixeira, só chegou à CBF por ter casado com a filha de João Havelange, e não negou fogo, dando continuidade ao rastro de corrupção. Vive inescrutável e, se sair do país, pega uma cadeia.
José Maria Marin, jogou futebol, foi prefeito de São Paulo, deputado federal e refugo infame da ditadura.
Está mofando na cadeia nos Estados Unidos, por grossa corrupção, e não deve sair tão cedo.
Marco Polo Del Nero, um dia depois da prisão de Marin na Suiça, regressou às pressas para o Brasil, escapando da prisão.
Foi banido do futebol pela FIFA e, ainda assim, colocou na presidência da CBF um tal de Rogério Caboclo, que não se sabe de onde surgiu.
Nada mais do que essas desgraças para explicar o futebol sulamericano na segunda divisão do futebol do mundo.
O que causa espécie é: como esse tipo de gente aterrissou no futebol e provocou tanto estrago moral e financeiro.
Só a seita Cacique Cobra Coral, talvez, possa responder.

CARIRIENSIDADE


Cariri: Caldeirão Cultural do Ceará

 Banda cabaçal em Barbalha

     De há muito, a região do Cariri é considerada o Caldeirão Cultural do Ceará. Esse "caldeirão" é o somatório dos saberes e celebrações que formam o Patrimônio Imaterial da nossa região, com destaque para as manifestações religiosas do povo caririense. Parte desse acervo veio de milhares de romeiros que, atraídos pela herança espiritual do Padre Cícero, fizeram de Juazeiro do Norte o sacrário de seus costumes e tradições. Muitos deles se fixaram no Cariri, trazendo para cá suas tradições populares, as quais, se juntaram ao caldo cultural que aqui já existia desde o início de 1700, fruto da colonização portuguesa. 

      Este mês de junho que hoje finda, foi permeado das tradições católicas mais autênticas do Cariri. Começou com a festa de Santo Antônio, em Barbalha. Teve continuidade com as festas de São João e São Pedro. São as três festas joaninas. Na abertura da Festa de Santo Antônio, o centro histórico de Barbalha ficou cheio de grupos da tradição popular como as bandas cabaçais, os penitentes, os reisados e as lapinhas, dentre outros. No Cariri, essas festas são comemoradas desde a nossa povoação, no início do século XVIII, mas também sofreram adaptações e acréscimos por conta da imigração de contingentes populacionais oriundos da chamada Nação Romeira que se espalha pelo interior do Nordeste.

Festa do Pau da Bandeira, em Barbalha

O patrimônio cultural do Cariri na visão de Oswald Barroso

      Poucas pessoas definiram tão bem o patrimônio cultural do Cariri como Oswald Barroso. É dele o conceito a seguir transcrito:

      “Poucas regiões do Brasil têm, como o Cariri, uma natureza tão pródiga, uma história tão rica e uma cultura popular tão diversificada. Festas, folguedos, ritos, mitos, lendas, narrativas orais, artesanatos, mestres brincantes e de ofício, santuários e sítios sagrados, marcos históricos e conjuntos arquitetônicos, sítios naturais e redutos ecológicos, tradições culinárias, passeios e belas paisagens, feiras e mercados, enfim, um número infinito de possibilidades e atrações a serem exploradas. Junte-se a isto uma vida intelectual e acadêmica em pleno crescimento, com sólidas instituições públicas, universidades, artistas, escritores e um plantel de profissionais técnicos e liberais da melhor qualidade”. 

O que é “Patrimônio Cultural Imaterial”

Reisado no bairro do Horto, em Juazeiro

    Segundo a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura– UNESCO, o “Patrimônio Cultural Imaterial”  de um povo é transmitido de geração em geração e é constituído de “práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais a eles associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.” 

      Os bens culturais de natureza imaterial estariam incluídos nas seguintes categorias: Saberes - conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades; Formas de expressão - manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; Celebrações - rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; Lugares - mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais coletivas.

História:  como surgiu a devoção a Nossa Senhora da Penha


   Não é só em Crato, Campos Sales e Maranguape (no Ceará) que Nossa Senhora da Penha tem grandes festas religiosas, já que é a padroeira dessas cidades. A origem dessa devoção, comemorada entre nós no dia 1º de setembro, surgiu quando Nossa Senhora apareceu a um agricultor chamado Simão Vela, no oeste da Espanha, numa serra chamada Penha de França., por volta de 1434. Da Espanha essa devoção passou para Portugal e desta nação veio para o Brasil, na época colonial. 

    Em outras localidades brasileiras, a festa de Nossa Senhora da Penha ocorre no dia 8 de setembro. É o caso de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, cuja comemoração é considerada, pela Igreja Católica, como a “terceira maior festa religiosa do Brasil”, ficando atrás somente da comemoração que homenageia a Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP), e do Círio de Nazaré, em Belém, no Pará.

      Nossa Senhora da Penha é ainda a padroeira da cidade de São Paulo e Itapira (ambas em SP), Serra Talhada (PE) e Resende Costa (MG), dentre outras.

E como essa devoção veio para o Cariri

     A atual catedral de Crato remonta a uma humilde capelinha de taipa, coberta de palha, construída – por volta de 1740 – pelo capuchinho italiano, Frei Carlos Maria de Ferrara. Este frade foi o fundador do aldeamento da Missão do Miranda, núcleo inicial da atual cidade de Crato, criado para abrigar e prestar assistência religiosa às populações indígenas que viviam espalhadas ao norte da Chapada do Araripe.

       Em janeiro de 1745, conforme pesquisa feita pelo historiador Antônio Bezerra, foi colocada numa das paredes da então capelinha de Nossa Senhora da Penha uma pedra com histórica inscrição. Tratava-se do registro da consagração e dedicação do pequeno e humilde templo, início da atual catedral de Crato. A inscrição foi feita por frei Carlos Maria de Ferrara, e nela constava que a capelinha fora consagrada a Deus Uno e Trino e, de modo especial, a Nossa Senhora da Penha e a São Fidelis de Sigmaringa, este último oficializado – no governo episcopal de Dom Fernando Panico – como o Co-padroeiro de Crato. 

         Abaixo, o texto constante da inscrição rupestre, infelizmente desaparecida:
“Uni Deo et Trino
Deiparae Virgini
Vulgo – a Penha
S Fideli mission.º S.P.N. Fran, ci Capuccinor.m
Protomartyri de Propaganda Fide
Sacellum hoc
Zelo, humilitate labore
D. D.
Sup. Ejusdem Sancti.i Consocy F.F.
Kalendis January
Anno Salutis  MDCCXLV”.


A devoção a Nossa Senhora das Dores


   Podemos afirmar, com toda segurança, que a cidade de Juazeiro do Norte – hoje conhecida em todo o Brasil, graças à figura do Padre Cícero Romão Batista – teve seu início como fruto da devoção a Nossa Senhora das Dores. Pois, a exemplo da maioria das cidades brasileiras de antanho, Juazeiro do Norte também nasceu em torno de um templo católico. A escritora Amália Xavier de Oliveira assim descreveu os primórdios desta cidade, no seu livro “O Padre Cícero que eu conheci”:

     “Ordenara-se Sacerdote o Pe. Pedro Ribeiro de Carvalho, neto do Brigadeiro, porque filho de sua primogênita, Luiza Bezerra de Menezes, e de seu primeiro marido, o Sargento-mor Sebastião de Carvalho de Andrade, natural de Pernambuco. Para que o padre pudesse celebrar diariamente, sem lhe ser necessário ir a Crato, Barbalha ou Missão Velha, a família combinou com o novel sacerdote a ereção de uma capelinha, no ponto principal da Fazenda, perto da casa já existente”.

A imagem primitiva de Nossa Senhora das Dores adquirida pelo Brigadeiro

    A primeira imagem de Nossa Senhora das Dores, venerada na capelinha de Joaseiro, foi adquirida pelo Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro em Portugal. E foi venerada como padroeira da Fazenda Tabuleiro Grande e, posteriormente, pela povoação do “Joaseiro”, por cerca de 60 anos. 

    Zélia Pinheiro, escrevendo ¬ no opúsculo Sesquicentenário de Fé – sobre a inauguração, em 19 de agosto de 1884, da nova capela de “Joaseiro”, esta já construída pelo Padre Cícero, em substituição à primitiva, edificada pelo Brigadeiro, narra: “(…) Continuava como Padroeira Nossa Senhora das Dores e fora colocada no Altar a mesma imagem trazida de Portugal para a Capelinha da Fazenda Tabuleiro Grande. Era uma imagem em estilo bizantino, de madeira, muito bem esculpida, tendo setenta e cinco centímetros de tamanho e permaneceu no Altar-Mor até setembro de 1887, quando foi trocada pela imagem que até hoje está lá”.

O Bom Conselho para salvar o mundo

Nosso Senhora do Bom Conselho

 No momento em que a humanidade chega a uma encruzilhada, na qual se coloca para ela uma opção ineludível, é hora de pedir à Mãe do Céu seus sapienciais conselho

Em nossa época tão aflita e conturbada, incontáveis são as almas que precisam, a este ou àquele título, de um bom conselho. Nada de melhor podem fazer do que implorar o auxílio d”Aquela que a Santa Igreja, na Ladainha Lauretana, invoca como Mãe do Bom Conselho.

Entretanto, cumpre ponderar que um conselho é de tanto maior valia, quanto grande for a importância do assunto sobre o qual versa. Por isso são supremamente importantes para cada um os conselhos necessários para dentro da tenebrosa tempestade do século XX conhecer a respeito de si mesmo os desígnios de Nossa Senhora e os meios aptos para os realizar.
Aqui está uma razão para se afirmar a particular atualidade da devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho, neste século que poderá passar para a história como o século da confusão.

Todavia, se alargarmos nossos horizontes para além da esfera individual, […] não poderemos deixar de ponderar que ainda aqui a humanidade precisa como nunca de um bom conselho da Virgem das Virgens. […]

A opção para o mundo moderno é entre um porvir tenebroso, feito das últimas capitulações ante os extremos do erro e do mal, e o abraçar entusiástico da plenitude da verdade e do bem.
Como mover a humanidade de tal maneira atolada no processo histórico que a vem impelindo há tantos séculos a empreender a trajetória do filho pródigo rumo à casa paterna? Sem um possante auxílio da graça, a falar no interior de incontáveis almas, isto não se pode conseguir.

Esse bom conselho a ser proferido no íntimo de cada coração para a salvação da humanidade, que melhor modo há de obtê-lo senão implorando-se à Mãe do Bom Conselho que, por uma graça nova, converta o bárbaro supercivilizado do século XX? Só assim poderá este, à maneira do bárbaro subcivilizado do século V, queimar o que adorou e adorar o que queimou. E só assim poderá ter origem uma nova e ainda mais esplendorosa era de fé.

(Fonte: “Revista Dr. Plinio”, Maio/2002, nº. 50, pp. 26-27).

INDIGNADOS SEM RAZÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


O torcedor parece emular com os dirigentes, quando o assunto é treinador. Digo a propósito de tamanha indignação pela decisão do técnico Marcelo Vilar em pedir as contas do Ferroviário.
Para onde vai, ou não, interessa somente a ele, um andarilho pelos caminhos do futebol brasileiro.

Quando o cartola dispensa o treinador, muitas vezes, de maneira injusta e desrespeitosa, não se observa espanto nenhum.
Sobram comparações com atitudes de outros treinadores, que seguiram igual itinerário, por chamarem a atenção pelos bons trabalhos que realizam.

Com Marcelo Vilar, não está sendo diferente, por suas conquistas à frente Ferroviário nos últimos tempos.
Queriam que ele esperasse pelos piores momentos para conseguir um time que lhe pague melhor?
 Ao lado da bola que rola, vida que segue.

O reencontro do Brasil com suas vias históricas -- Por Carlos Vitor Santos Valiense


O Brasil iniciou sua gloriosa história com uma Missa, celebrada em 1500, por Frei Henrique de Coimbra, na presença dos portugueses que aqui chegavam e dos índios que habitavam a Terra de Santa Cruz.

Quase quatro séculos depois, em 1889, o Brasil assistiu — segundo afirmou Aristides Lobo, Ministro do Interior do Governo Deodoro — “bestificado” a uma quartelada promovida por uma minoria de militares que enganaram o povo do Rio de Janeiro, o qual pensava se tratar de um desfile militar, mas na verdade proclamava a República, rompendo com um passado exitoso. O próprio marechal Deodoro da Fonseca imaginava estar simplesmente derrubando o gabinete presidido pelo seu desafeto, o Visconde de Ouro Preto.

Desde então, de desastre em desastre, chegamos à triste situação em que nos encontramos; e seria muito pior ainda, se nos tivéssemos transformado numa Venezuela bolivariana. E lá estaríamos se não tivesse havido o impeachment de uma presidente lulopetista.

Mas hoje, quinhentos e dezenove anos depois do descobrimento, em um gesto sem precedentes, o Chefe da Casa Imperial do Brasil, Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, representado pelo seu irmão, Príncipe Imperial D. Bertrand de Orleans e Bragança, promoveu uma Missa solene no pantheon do Ipiranga, reatando os caminhos da nação com suas vias históricas que jamais deveriam ter sido abandonadas.

Fotografia: Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança – imediato herdeiro dinástico e primeiro representante de seu irmão, Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil –, em momento de oração diante do túmulo de seu venerando tetravô, Sua Majestade Imperial o Imperador Dom Pedro I do Brasil.


Conselho do MP arquiva processo disciplinar contra Deltan por mensagens vazadas - Por o Antagonista.


O corregedor nacional do MP, Orlando Rochadel Moreira, ordenou o arquivamento da representação disciplinar contra Deltan Dallagnol, aberta a partir do vazamento das mensagens do celular do procurador, informa O Globo.

Para Rochadel, não se pode atestar a veracidade das mensagens publicadas pelo site de Glenn Greenwald –e, ainda que sejam autênticas, Deltan não cometeu nenhuma infração ética.

“Por todo o exposto e em face da inexistência de elementos de prova (mensagens que, se existentes, foram obtidas de forma ilícita) ou mesmo pela inexistência de ilícito funcional nas mensagens, se fossem consideradas, impõe-se o arquivamento da presente reclamação disciplinar”, escreveu o corregedor.

O papelão do STF - Por José Neumanne Pinto.


O Supremo mostrou no julgamento dos dois habeas corpus da defesa para tentar soltar Lula por que continua não merecendo o respeito e a confiança da sociedade brasileira, em nome de quem dá a última palavra sobre a atuação da Justiça mediando conflitos à luz da Constituição. 

Comprovando sua mediocridade resolveu tudo pela metade: manteve Lula preso, mas abriu a janela para que possa vir a soltá-lo depois das férias dos ministros. Gilmar tornou-se mero auxiliar da defesa do réu, tentando enrolar os colegas com a lorota de que o petista teria julgamento justo e, para tanto, precisava esperar o veredito solto. 

Contava com o voto decisivo do decano que manteve o ex preso por 3 a 2, mas já antecipou o voto no mérito, dizendo que pode votar diferente e oferecendo uma oportunidade para vir a ser considerado suspeito na votação final se forem seguidos à risca a Constituição, o estatuto do STF e a Lei Orgânica da Magistratura, por mais do que evidente quebra de decoro


Festa para Lula livre virou velório.

Estava tudo combinado com o ministro Gilmar Mendes, que avisou aos petistas José Eduardo Martins Cardozo, Jaques Wagner, Paulo Pimenta, Paulo Teixeira, João Paulo e Humberto Costa que haveria a sessão da Segunda Turma do STF que tinha sido cancelada. 

Mas a festa preparada para comemorar o Lula livre virou mesmo foi um velório. Agora resta contar com as bombas do Intercept. 

Será que virão?


O sujo falando mal do limpo.

Naqueles ágapes infindáveis do Planalto Central, o amapaense Davi Alcolumbre, deslumbrado pelo posto que ocupa de presidente do Senado, mas invejoso da popularidade do ministro da Justiça, Sérgio Moro, deitou falação contra o herói popular que ele jamais conseguirá ser. 

Disse, entre outras patacoadas, que, se o ex-juiz da Lava Jato fosse parlamentar, as revelações do site The Intercept Brasil já o teriam levado à cassação ou à prisão. Omitindo os próprios crimes, esqueceu-se de contar que crimes teria cometido o outro


quinta-feira, 27 de junho de 2019

Extremo cinismo de Gilmar - Por José Newmanne Pinto.



Mendes execra Moro e Dallagnol por suspeita de manterem contato por aplicativo no julgamento de Lula, mas atua como porta-voz da defesa do réu, que ainda não soltou, e mantém chance de soltá-lo após férias.

Cinismo do ministro do STF Gilmal Mendes chegou ao extremo na sessão de julgamento da Segunda Turma do recurso da defesa de Lula arguindo parcialidade do ex-juiz Moro na condenação de seu cliente no caso do tríplex do Guarujá, ao referir-se a um possível desvio ético deste, conforme revelações de eventuais mensagens não comprovadas pelo Intercept, e servir de arauto das teses de defesa do petista. 

Ao forçar uma chicana proposta pelo advogado Zanin, apelando para a idade e os mais de 400 dias de pena cumpridos pelo ex, o ex-advogado geral da União de FHC, permitiu a seu colega de defesa do fim da jurisprudência do início de cumprimento de pena pós-segunda instância, decano Mello, encontrar um meio de não se responsabilizar pela possível convulsão social com a libertação do preso mais famoso do País.

Crônicas e contos - Por Antônio Morais.


Croniqueta  generalista.

Nunca se iluda, gente ruim não muda. Você espera que a pessoa amadureça e ela vai lá e apodrece.

Muitos irão gostar de você apenas enquanto puderem te usar, a lealdade termina quando os benefícios acabam. A ingratidão é o preço do favor não merecido.

Nada que eu posto é pessoal, muito menos direcionado a alguém. São simples mensagens, frases, imagens, piadas e brincadeiras, para fazer rir e passar o tempo.

Há tanta falsidade que a vida nos faz acreditar que caminhar sozinho nem sempre é o mal maior.


Lula e seus enganos - Por Antônio Morais.


Erram o Lula e os amestrados da seita PT quando tentam a atribuir ao ex-Juiz Sérgio Moro a responsabilidade por sua prisão.  Por duas razões muito simples : Primeiro todo leigo sabe que a partir do Tribunal Federal da quarta região,  do STJ e agora no STF a sentença podia ser anulada. 

No julgamento de ontem na última instância da justiça - STF, o placar foi 3 x 2 pelo acatamento da prisão. Tem algum desavisado que não sabe que se um dos três ministros, Edson Fachin, Cármen Lúcia ou Celso de Melo tivesse votado pela liberdade o presidiário estaria livre? 

Lula está na cadeia com o conhecimento e determinação da justiça do Brasil.

Segundo escolher Sérgio Moro para desqualificar, denegrir e manchar a sua honra é outro erro sem tamanho. Sérgio Moro é uma personalidade brasileira de alta popularidade, talvez a  maior de todas. Falar de quem tem popularidade é um suicídio. 

Nessa história os bandidos são outros.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

"Se tem um brasileiro que sabe que o Lula não é inocente, sou eu” - Por o Antagonista.


Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, nesta terça-feira, Ciro Gomes voltou a atacar Lula.

“Se tem um brasileiro que sabe que o Lula não é inocente, sou eu. Pela proximidade. Parte das coisas que eu sei, eu tenho que morrer com elas porque sei em confiança, isso morre comigo”, afirmou.

Ciro disse mais:
“Eu sei que o  Lula sabia que Michel Temer era corrupto e botou ele na linha de sucessão. Eu sei que ele sabia que Eduardo Cunha era ladrão e entregou Furnas para ele, Briguei com Lula por isso, e foi ali que ele roubou o dinheiro para comprar deputados e se tornar presidente da Câmara. Eu sei que o Lula sabia o que estava acontecendo na Petrobras, porque eu denunciei o Sérgio Machado na Transpetro e o Eunício de Oliveira. Então, se alguém sabe que o Lula não tem nada de inocente, sou eu.”

Entretanto, Ciro repetiu a narrativa petista de que a sentença contra Lula no processo do triplex do Guarujá é “fraca”. “No caso do sítio de Atibaia, a sentença contra Lula é mil vezes mais consistente.”
“Isso é o principal princípio do direito penal, não existe crime sem lei anterior que o defina. O Lula é acusado de receber triplex como propina. Mas estou falando de provas, não há.”

Na mesma entrevista, Ciro ainda afirmou que não é “nem Lula, nem anti-Lula”.

STF estreita o labirinto jurídico de Lula - Por Carolina Brígido.



BRASÍLIA – Na tentativa de libertar seu cliente mais famoso, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva soltaram várias flechas. Duas delas foram entortadas nesta terça-feira pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ). 

Por maioria, os ministros negaram um habeas corpus e adiaram o julgamento do outro para data ainda indefinida. De quebra, negaram a proposta do ministro Gilmar Mendes de dar a Lula o direito aguardar em liberdade o julgamento do segundo habeas corpus.

Isso fecha, ao menos temporariamente, a porta da liberdade de Lula. Na Segunda Turma, o cenário tem dois ministros garantistas, Mendes e Ricardo Lewandowski, que votaram pela liberdade do petista. 

O relator da Lava-Jato, Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia votaram para mantê-lo preso, como costumam fazer com muitos réus em ações penais. 

A grande esperança da defesa era o decano, Celso de Mello. Mas ele mostrou que não está disposto a engrossar o grupo dos garantistas, ao menos em uma decisão provisória.

Perdeu, playboy Lula - Por José Newmanne Pinto.


A sessão da Segunda Turma do STF em que um habeas corpus foi negado e outro, adiado, mas com Lula permanecendo preso, produziu em mim dois sentimentos opostos: alívio e vergonha. 

Alívio ao ver naufragar mais uma tentativa aparentemente imaginosa de libertar o petista, na qual Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski funcionaram vergonhosamente como auxiliares de defesa do presidiário mais famoso do Brasil. Vergonha por ter o mesmo colegiado mantido sob suspense a pretensa parcialidade de Moro e a Nação inteira sequestrada por um ativista de esquerda americano, à espera da divulgação de suas revelações criminosas.

NA JUSTIÇA, LULA É MAIS IGUAL QUE OS OUTROS RÉUS - Cláudio Humberto.


Além de incontáveis acusações de corrupção e crimes afins, como lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, o ex-presidente e presidiário Lula impressiona pela incrível capacidade de “furar a fila” das cortes de Justiça no País. 

Ele sempre consegue prioridade de julgamento de suas manobras sobre os 2.206 processos de natureza penal que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo.

Até agora, estimam-se cerca de 120 manobras de várias espécies para tentar anular a sentença que condenou Lula por corrupção e lavagem.

Quando apresenta qualquer recurso, a defesa do petista sempre consegue pautar o julgamento sem demora, em qualquer instância.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Dom Bertrand de Orleans e Bragança, um grande brasileiro – por Armando Lopes Rafael



      Ele é um autêntico Príncipe até no nome completo. Nome longo e significativo, como é tradição na dinastia dos Bragança: Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança. Nasceu na França – em 2 de fevereiro de 1941 – durante o injusto exílio sofrido pela Família Imperial, a partir do banimento ilegal, decretado pelos golpistas republicanos, em 1889. Com quatro anos de idade, Dom Bertrand veio definitivamente para sua pátria – o Brasil – de onde nunca mais saiu.

    Na linha sucessória ao Trono Brasileiro, Dom Bertrand ocupa o segundo lugar (é o Príncipe Imperial), abaixo do sucessor, seu irmão mais velho Dom Luiz de Orleans e Bragança. Descendente de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios e Cruzados, o Príncipe Imperial recebeu uma educação à altura das tradições que encarna. Consta na informação oficial biográfica dele: “Desde muito jovem recebeu esmerada formação católica, sendo orientado por seu Pai para o gosto pelo estudo doutrinário e a análise dos acontecimentos nacionais e internacionais. Participou com entusiasmo, nos bancos acadêmicos, das pugnas ideológicas que marcaram o Brasil na primeira metade dos anos sessenta. Foi sua formação completada com frequentes viagens à Europa” (...) 

    “Dom Bertrand se posiciona, politicamente, no campo do conservadorismo, da propriedade privada, da livre iniciativa e do respeito ao princípio de subsidiariedade pregado pela Igreja Católica (o que o menor pode fazer, o maior não deve intervir). Fundamentando-se em que os problemas sociais são reflexo dos de ordem moral, é um defensor da instituição familiar e opõe-se ao aborto.  Quanto à soberania nacional, Dom Bertrand alerta sobre os perigos contra os direitos nacionais sobre a Amazônia. Pela mesma razão julga imperioso prestigiar o militar e o policial no que considera campanhas de descrédito que visam denegrir a imagem das nossas Forças Armadas".

       Sobre Dom Bertand assim escreveu, recentemente, o famoso ensaísta, pensador, filósofo e jornalista brasileiro Olavo de Carvalho, que contabiliza mais de 30 livros publicados: "Dom Bertrand tem mais amor ao Brasil do que toda a classe política reunida. O que afirmei de Dom Bertrand acima não é uma opinião genérica, é um fato: nunca vi um político estudar os problemas do Brasil com tanta devoção, com preocupação tão séria quanto o faz o nosso querido príncipe. Ele é um médico capaz e bondoso, que o paciente recebe a pontapés." 

          Dom Bertrand é, em síntese, um católico exemplar e um patriota que ama sua pátria, que se esforça para lhe ser útil, e age, diuturnamente, em favor e na defesa do Brasil.

Suspeição de Moro ganhou ares de beatificação - Por Josias de Souza



Gilmar Mendes colocou o Supremo numa enrascada ao surfar o caso das mensagens trocadas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol. O ministro achou que seria uma boa ideia devolver à pauta da Segunda Turma um habeas corpus que guardava na gaveta havia seis meses. Nele, a defesa de Lula pede a suspeição de Moro, a anulação do caso do tríplex e a libertação do presidiário petista. Inicialmente marcado para esta terça-feira, o julgamento subiu no telhado.

Não é preciso que um hacker invada o celular de Gilmar para saber o que o ministro pensa sobre a Lava Jato. Diante das lentes da TV Justiça, Gilmar já se referiu aos procuradores de Curitiba como "gentalha", "gente desqualificada", "despreparada", "covarde", "gângsteres", "cretinos" e "infelizes". Acusou-os de integrar "máfias, organizações criminosas." Disse que "força-tarefa é sinônimo de patifaria."

Foi movido por esses conceitos que Gilmar enxergou nas mensagens que expuseram a cumplicidade entre Moro e Dallagnol uma oportunidade a ser aproveitada. Apressou-se em dizer que provas obtidas de forma ilícita podem ser usadas em benefício de condenados injustamente. O diabo é que Moro e os procuradores inocularam nas tais provas o vírus da dúvida. As mensagens podem ter sido adulteradas, eles alegam.

É contra esse pano de fundo que Lula gostaria de arrancar do Supremo a anulação da sentença do tríplex. Deseja-se enterrar o elevador, a cozinha de luxo, a sauna e outros confortos que a OAS instalou no apartamento do Guarujá. Pede-se que sejam ignorados também o TRF-4 e o STJ. Tudo isso a cinco dias de uma manifestação de rua em defesa da Lava Jato. De repente, o que parecia oportunidade para desbancar um ex-juiz, ganhou a aparência de um processo de beatificação de Sergio Moro.


O cinismo não esconde a única preocupação de Lula - O Antagonista.


O cinismo da tal carta de Lula a Celso Amorim — tão espontânea quanto as boas-vindas de um comissário de bordo  começa a respingar logo no primeiro parágrafo:

“A cada dia fico mais preocupado com o que está acontecendo em nosso Brasil. As notícias que recebo são de desemprego, crise nas escolas e hospitais, a redução e até mesmo o fim dos programas que ajudam o povo, a volta da fome. Sei que estão entregando as riquezas do país aos estrangeiros, destruindo ou privatizando o que nossa gente construiu com tanto sacrifício. Traindo a soberania nacional.”

A única preocupação de Lula, cujo partido legou a maior crise econômica da história recente do Brasil, é dar um golpe na Lava Jato, para salvar a si próprio e, por tabela, todos os demais envolvidos nos gigantescos esquemas de corrupção descobertos pela operação  de peemedebistas a tucanos.

Lula agora diz que anular seus processos não põe a Lava Jato em risco.

Em sua carta enviada hoje a Celso Amorim, Lula diz que é “mentira” que a anulação de seus processos colocaria toda a Operação Lava Jato em risco, registra O Globo.

“Alguns dizem que ao anular meu processo estarão anulando todas as decisões da Lava Jato, o que é uma grande mentira, pois na Justiça cada caso é um caso. Também tentam confundir, dizendo que meu caso só poderia ser julgado depois de uma investigação sobre as mensagens entre [Sergio] Moro e os procuradores que estão sendo reveladas nos últimos dias”, escreveu o hóspede da carceragem da PF em Curitiba.

Claro que não tem nada a ver uma coisa com a outra, Lula. Deve ser por isso que todos os condenados pela Lava Jato dão o maior apoio à anulação das decisões de Moro.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

O Gilmar hoje é nosso aliado”, diz deputado do PT - Postagem do Antônio Morais.


Circula nas redes sociais um vídeo em que o deputado Wadih Damo us (PT-RJ) diz que Gilmar Mendes é hoje um aliado do PT.

Sentado ao lado de companheiros de militância, o petista critica o próprio partido, ataca a Lei da Ficha Limpa, que veda a candidatura de corruptos condenados em segunda instância, como Lula, e conta ter levado ao ministro do STF as denúncias de Rodrigo Tacla Durán, o advogado-doleiro que lavou dezenas de milhões em propinas para as empreiteiras do petrolão.

“O PT embarcou nessa onda moralista desde lá de trás. O que que é a Lei da Ficha Limpa? A Lei da Ficha Limpa significa dizer o seguinte: o povo não sabe escolher, quem escolhe é o Poder Judiciário. Claro. Que o povo é burro, o povo só escolhe corrupto, o povo só escolhe bandido. E aí o pessoal fica zangado.

Eu estive ontem com o Gilmar. Nós fomos lá levar as denúncias do Tacla Durán pra ele. Quem vai botar a boca no trombone para apurar as denúncias? É o Gilmar Mendes. Então, assim, nós temos que aprender a perceber o jogo do xadrez e a fazer política. 

O Gilmar hoje é nosso aliado, amanhã volta a ser o nosso inimigo, mas hoje ele é nosso aliado. E nós somos aliados dele.”

Tentativa de soltar Lula adiada - Por O Antagonista.


Sim, a tentativa de soltura de Lula será adiada.

Segundo a Folha de S. Paulo, a presidente da Segunda Turma do STF, Cármen Lúcia, “colocou o caso (da suspeição de Sérgio Moro) no último lugar da fila. Antes dele, 11 processos teriam que ser apreciados.

O ministro Gilmar Mendes concluiu que não haverá tempo de debater o caso de Moro. Só o voto dele tem mais de 40 páginas.

Mendes decidiu, então, indicar o adiamento da discussão. O caso deverá voltar à pauta no segundo semestre.”

Os cúmplices da bandidagem - Por o Antagonista.


Quem analisa as mensagens roubadas à Lava Jato sem considerar o contexto em que elas foram produzidas é cúmplice da bandidagem.

Os diálogos entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol ocorreram um dia depois da operação Xepa, a mais importante da Lava Jato, porque descobriu o departamento de propinas da Odebrecht.

Está na cara que as mensagens não foram roubadas apenas para inocentar Lula. O plano é anular todos os processos decorrentes da operação Xepa, que revelou os nomes de centenas de corruptos no Brasil e no mundo.

EFEITO REGENERADOR - Wilton Bezerra.


A goleada do Brasil sobre o Peru, por 5 X 0, veio na hora em que a Copa América precisava de uma chuva de gols para sua lavoura. 
O mau humor com a competição derivava, também, das atuações ruins da seleção brasileira diante de Bolivia e Venezuela. Quando, fruto de desempenhos individuais pífios, o time de Tite desagradou e levou vaias.
Injusto que a maior carga tenha sido feita em cima do treinador, como se os jogadores não tivessem nada com isso.
Não existe esquema de jogo que prescinda do bom jogador.
Ficou claro que, apesar da qualidade indiscutível dos que jogam na Europa, o rendimento foi baixo.
A seleção brasileira não abriu mão do protagonismo, jogou no campo adversário nos dois jogos iniciais, embora o desempenho individual não fosse o suficiente.
Mudar tudo, como desejavam açodados comentaristas, seria um atestado de falta de juízo
Gabriel de Jesus na direita, Firmino pelo centro e, obrigatoriamente, Éverton pela esquerda.
Bastou isso, e uma intensidade maior de jogo, para uma vitória por goleada.
E, melhor ainda, com o tempero cearense. Éverton, o cebolinha, foi o nome do jogo.

domingo, 23 de junho de 2019

Noticias - Por O Antagonista.


Janaína: “As conversas evidenciam o firme desejo de responsabilizar culpados, nada além disso”

Janaína Paschoal comentou no Twitter sobre as conversas vazadas entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro: “Um fato é incontestável: nenhum dos diálogos, por enquanto, sugere falsificação de provas ou acusações. As conversas evidenciam o firme desejo de responsabilizar culpados, nada além disso.”


MBL: “Os bandidos presos pela Lava Jato estão loucos para deslegitimá-la”

O MBL se manifestou neste domingo em apoio a Sergio Moro e à Lava Jato.
No Twitter, o movimento afirmou que as mensagens vazadas tentam “enfraquecer” as manifestações do dia 30 e “dividir a direita”.
“Dia 30 tá chegando e vamos às ruas defender o andamento da operação Lava Jato e o fim da impunidade no país. Os bandidos presos pela Operação estão loucos para deslegitimá-la e não vamos deixá-los.”

Movimento monárquico nunca esteve tão forte no Brasil como atualmente - Por Antonio Morais.



Em 1993, Jô Soares entrevistou Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, mais conhecido como “Dom Bertrand", o príncipe imperial brasileiro que lidera um movimento que pretende reinstaurar a monarquia no país. 

O trineto de Dom Pedro II passou a entrevista enfileirando uma série de deturpações históricas: o Brasil não foi explorado por Portugal  “absolutamente não”, monarquias africanas não são monarquias, não existe racismo no Brasil e a escravidão aqui foi muito menor do que em outros países. 

O príncipe também apelou para o fantasma do comunismo para justificar a ligação da família real com a Tradição, Família e Propriedade, a TFP, e o golpe de 1964. 

Bertrand também lançou mão de um delírio que hoje está na moda: “Não há nenhuma diferença essencial entre nazismo e comunismo”.

Bancada do despudor tenta salvar seu privilégio - Por Josias de Souza


A crise deu aos deputados e senadores uma súbita sensação de utilidade. É como se a estagnação econômica e a ruína fiscal cutucassem a consciência dos congressistas, intimando-os a agir. Nunca houve no Congresso tanta gente disposta a aprovar uma reforma da Previdência. É decrescente o grupo dos que contestam a necessidade da reforma. Discute-se no máximo o tamanho da mexida.

Mas há um problema. Invariavelmente, os parlamentares vinculados a corporações tendem a encontrar soluções para os problemas apenas na Previdência dos outros. Na reta final da tramitação na Câmara, intensificaram-se os lobbies. E como na política os males vêm sempre para pior, os próprios políticos deflagraram um movimento de autopreteção.

Um grupo suprapartidário se move nos subterrâneos para amolecer as regras de aposentadoria dos parlamentares. Hoje, deputados e senadores desfrutam de uma maravilha chamada PSSC —Plano de Seguridade Social dos Congressistas. Com 35 anos de contribuição, pode-se amealhar uma aposentadoria de mais de R$ 33 mil. A reforma acabou com esse plano especial e instituiu regras de transição draconianas para quem já desfruta da mamata.

O diabo é que o pedaço mais despudorado da corporação parlamentar resiste à ideia de largar o osso. Nada de novo sob o Sol. Os privilegiados sempre enxergam seus privilégios como direitos. Por isso tentam mantê-los. O privilégio, quando é institucionalizado, vira religião. Espera-se que até o dia da votação essa bancada dos desavergonhados perceba que a sociedade já não se dispõe a dizer amém.

sábado, 22 de junho de 2019

Bomba de Reinaldo e Glenn deu chabu - Por José Newmanne Pinto.



Expectativa criada pelas revelações do site The Intercept Brasil, do americano Glenn Greenwald, de mensagens eventualmente trocadas em aplicativo russo Telegram está se tornando galhofa, comparável à tentativa de soltar Lula no plantão de Rogério Favreto no TRF 4. 

Episódio dado como bombástico divulgado por Reinaldo Azevedo na rádio FM Band News de uma “ordem” de Moro para dispensar procuradora das oitivas dos réus da Lava Jato gorou no dia em que procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recusou incluir resultado do hackeamento dos celulares dos agentes por falta de prova de autenticidade.

Cadê a bomba, Glenn?

Divulgação de mensagens, que não se sabe se são autênticas, contendo observações (e não mais do que isso) sobre a participação da procuradora federal Laura Tessler num processo da Lava Jato, foi reproduzida por Reinaldo Azevedo na rádio FM Band News. Mas não teve o impacto com que contavam a defesa de Lula e os inimigos da Lava Jato diante dos fatos de as revelações não terem sido até agora atestadas como verídicas e por não haver correspondência da versão com o fato. 

O site O Antagonista definiu a tentativa como “pastel de vento” requentado e Glenn Geenwald ainda está por apresentar a bomba com que pretende demolir a reputação de Moro

sexta-feira, 21 de junho de 2019

O município do Crato vai completar, no dia 21 de junho de 2019, 255 anos de existência? Fake News! -- Por Heitor Feitosa(*)


    É isso mesmo! Fake News! Convencionou-se, não sei quem nem quando, que o município do Crato, ao sul do Estado do Ceará, teria sido instalado no dia 21 de junho de 1764.

    Sabe-se que, a partir de 22 de julho de 1658, a família d'Ávila, dona da Casa da Torre, na Bahia, já havia peticionado em sesmaria todo o entorno da Chapada do Araripe (Revista Itaytera, nº 47, p. 85). Porém, os índios não deixaram tal grupo tomar posse.

    Já em 1703, Manoel Rodrigues Ariosa havia se arranchado no lugar correspondente ao Crato, com o objetivo de criar gado. Este é o momento do "povoamento regular", assim denominado pelo Padre Gomes.

    Contudo, é a partir de 1738 para 1739 que o frei Carlos Maria de Ferrara, italiano da ordem dos capuchinhos, estabelece uma Missão indígena no atual Bairro do Mirandão e, depois, vai se acomodar com os índios Kariú onde hoje existe a Praça da Sé.

    Mas foi apenas no ano de 1743 que Frei Carlos recebeu do casal capitão-mor Domingos Álvares de Matos e Maria Ferreira da Silva (dos Lobato) uma légua quadrada de terra em doação (das fraldas da Chapada do Araripe até o atual distrito da Ponta da Serra), impondo-se cláusula de que, caso os índios abandonassem a Missão, as terras voltariam ao domínio do doador ou de seus herdeiros.

    Ocorre que no ano de 1764 foi inaugurada a Real Vila do Crato, para onde também foram levados os índios Jucá, oriundos da Missão do Jucá (hoje, Arneiroz/CE). Entretanto, no ano de 1779, todos os índios que se encontravam no aldeamento foram transferidos para o litoral cearense (Parangaba, Caucaia e Mecejana) e a légua quadrada de terra que ocupavam passou para a Vila do Crato, a qual as deu em aforamento (enfiteuse) e também as vendeu.

Em que pese este duplo esbulho, nesse instante, o que mais nos interessa é apresentar um documento encontrado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, uma transcrição do antigo livro da Câmara da Vila do Crato, no qual a data apresentada para a criação da dita vila é, na verdade, 14 de junho de 1764. Vale a pena a discussão! Inclusive já publiquei em meu livro a análise histórico-jurídica sobre este fato. Portanto, eis aí o documento!


(*) Heitor Feitosa Macêdo, advogado e Presidente do Instituto Cultural do Cariri - ICC

Imperador Dom Pedro II: "E a mim falta-me o sol do Brasil"


     Forçosamente exilado na Europa,  após o golpe de Estado de 15 de novembro de 1889, que instaurou a República no Brasil -- contra a vontade popular --, o Imperador Dom Pedro II foi visitar seu velho amigo, o famoso escritor português Camilo Castelo Branco, que ficara cego.

– "Console-se, meu Camilo. Há de voltar a ter vista", disse-lhe Dom Pedro II.

– Meu senhor, a cegueira é a antecâmara da minha sepultura.

– "Perdi o trono, Camilo, e estou exilado. Não voltar à Pátria é viver penando".

– Resigne-se, Vossa Majestade. Tem luz nos seus olhos.

– "Sim, meu Camilo, mas falta-me o sol de lá".

(Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, de Leopoldo Bibiano Xavier)


Caririensidade


Iniciadas as obras da 3ª etapa do Anel viário do Crajubar

 As obras da 3ª etapa do anel viário passam em cima da divisa de Crato-Juazeiro do Norte

    A terceira etapa do Anel Viário do Cariri, no trecho Contorno de Juazeiro – Barbalha, acesso pela fronteira de Crato foi reiniciada. A obra contempla a implantação de 6,84 quilômetros de rodovia duplicada, com serviços de terraplenagem, pavimentação, sinalização, drenagem e obras d’arte correntes, um viaduto e proteção ambiental.

       Segundo fontes do Governo do Ceará, essa nova avenida (que ligará o bairro São José à Barbalha) beneficiará toda a Região Metropolitana, pois facilitará o tráfego, ligando o Norte ao Sul e evitando passar pelo bairro Lagoa Seca, em Juazeiro do Norte.  Essa nova etapa vai acrescentar enorme área para o crescimento urbano do Crajubar, facilitando, inclusive, a construção de um condomínio residencial de luxo, na fronteira Crato-Juazeiro: o Alphaville. O Anel Viário do Crajubar terá, ao final, cerca 16 km de extensão. A previsão é que a obra seja concluída no segundo semestre de 2019.

Vila da Música do Belmonte muda de nome

 Vila da Música Mons. Ágio Augusto Moreira

     Durante a missa do velório de Monsenhor Ágio, ocorrida no último dia 13, o governador Camilo Santana anunciou que a Vila da Música, localizada no bairro Belmonte em Crato, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), ganhará agora um novo nome: “Vila da Música Monsenhor Ágio Augusto Moreira”. A mensagem 8.398, que apresenta a proposta, já foi encaminhada à Assembleia Legislativa e aguarda tramitação. A Vila da Música do Belmonte foi o primeiro equipamento cultural construído pelo Governo do Ceará no interior do Estado. Resultou de uma parceria entre a escola de música Sociedade Lírica de Belmonte (Solibel), fundada pelo Mons. Ágio Augusto Moreira na década de 1970 e o Governo do Ceará, por meio da Secult. 

 Curso de Museologia Social   

 Museu Vivo do Padre Cícero, o museu mais visitado do Cariri. Em segundo lugar está o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri

      De repente, não mais que de repente como diria o poeta, a comunidade da conurbação Crajubar começa a despertar para a importância de preservar sua história e o patrimônio arquitetônica de suas cidades. A Universidade Regional do Cariri–URCA em parceria com a Secretaria de Cultura de Crato realizará nos próximos dias 29 de junho e 05 e 06 de julho, do corrente ano, um curso de Museologia Social, no Campus do Pimenta da URCA em Crato. As inscrições podem ser realizadas on line,  na Secretaria de Cultura de Crato, pelo link:https://forms,gle/LrdbAT2zwrmz123z6.

E por falar no patrimônio arquitetônico de Crato

 Como era e como vai voltar a ser a fachada do Palácio Episcopal

    Durante as décadas 30 e 40 do século passado, alguns prédios construídos na cidade de Crato foram erguidos dentro do estilo da “Arte Déco”. Algumas construções desse estilo, em Crato que merecem destaque: o Edifício do extinto Banco Caixeiral (hoje aproveitado como loja comercial), o Palácio Episcopal Bom Pastor, o prédio dos Correios e Telégrafos, a igreja de São Vicente Ferrer, o  descaracterizado Crato Hotel e o Edifício Lucetti. Infelizmente a maioria desses prédios sofreram o processo de descaracterização ao longo dos tempos. A igreja de São Vicente desde a década 60 foi coberta por azulejos usados em cozinhas e banheiros.

Fachada da igreja de São Vicente Férrer na década 50 do século passado

 Como ficou depois da colocação dos azulejos na década 60

       Segundo o arquiteto Waldemar Arraes de Farias; “É lamentável a falta de uma política destinada à conservação do patrimônio histórico e arquitetônico de Crato. Aqui se destrói do dia para noite porque não tem ninguém para defender".  Os que resistem, a essa destruição, não têm nenhum tipo de amparo, nem mesmo de uma Lei Municipal, que assegure essa preservação. De concreto consta apenas o tombamento (pela Secretaria de Cultura do Ceará) da Casa de Câmara e Cadeia (na Praça da Sé), da antiga estação ferroviária (no Largo da RFFSA) e do Sítio Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, lugar onde viveu o Beato José Lourenço e sua comunidade, na zona rural do distrito Dom Quintino. 

Uma boa notícia

          Ultimamente Waldemar Arraes vem acompanhando o serviço de restauração do Palácio Episcopal Bom Pastor, antiga residência dos bispos de Crato. Este imóvel teve sua construção iniciada em 5 de junho de 1937. O projeto de arquitetura é de autoria do escultor italiano Agostino Balmes Odísio, que também foi responsável pelos serviços de direção e administração da construção desse palácio, concluída em 1940. Na falta de uma política pública de conservação de imóveis, a Diocese assumiu esta nobre missão.

Um prédio no estilo “Art Déco”    

Obras de restauro da fachada do Palácio

        Segundo Waldemar Arraes Farias, o Palácio Episcopal, patrimônio da Igreja Católica, é um dos poucos exemplares da arquitetura no estilo “Art Déco” ainda existentes na cidade do Crato. Faz parte da história da Igreja nesta cidade e, consequentemente, da história do município. O imponente edifício, lugar na memória afetiva dos cratenses e é um testemunho atual do desenvolvimento da cidade durante os anos de 1930 a 1950 do século XX. 

    Explica Waldemar: “Para iniciar qualquer projeto de restauro, precisamos conhecer bem o objeto a ser restaurado e sua história no intuito de obter suporte nas futuras decisões. O trabalho de restauração foi desenvolvido a partir de um estudo arquitetônico detalhado feito através de pesquisa histórica, iconográfica, prospecções físicas e levantamento arquitetônico. No trabalho de recuperação das fachadas do Palácio Episcopal foi tomada a decisão da retirada do revestimento de azulejos para resgatarmos a originalidade estilística do edifício, decisão esta baseada em preceitos técnicos e teóricos adequados”.