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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 31 de março de 2020

Profissionais da saúde - Por Antônio Morais


Somos 190 amigos membros do Grupo "Cratensidade". Pelo Menos 25 atuam na área da saúde : Médicos,  dentistas, enfermeiros e assistentes sociais. 

No momento  estamos sem uma luz, sem um leme,  com as autoridades politicas do pais pensando em 2022, a grande mídia interessada que morra muita gente para encontrar um culpado, e, a pandemia existindo hoje, agora nesse exato momento. 

Eu solicito  aos senhores e senhoras profissionais de saúde do nosso  grupo  relacionados abaixo que deixem  as suas opiniões, o seu pensamento, os seus conceitos e a sua verdade. Nós leigos  estamos voando sem asas, sem leme, sem  destino e em alguns casos sem esperança.

Se eu esqueci algum profissional de saúde do grupo foi por pura falta do conhecimento, façam as retificações nos comentários:

Dr. Marigelbio Lucena.
Dr. José Sávio Pinheiro.
Dr. José Luciano de Brito Gonçalves.
Dr. Wilmar Rocha Silveira.
Dra Paula Aires.
Dra Francisca Bitu.
Dr. Welington Paiva.
Dra Ana Amelia Cariri.
Dr. José Bitu Cortez.
Dra Cida Carlos Luna.
Dr. Walter Brito - Dentista.
Dr. João Henrique Xenofonte - Dentista.
Dra Lívia Cipriano - Enfermeira.
Dra Ana Claudia Brito - Enfermeira.
Dra Claudia Daniela - Enfermeira.
Dr. Ernesto Brito - Assistente  Social.

A página está aberta a todos os amigos do Grupo. Escrevam  suas mensagem, crônicas e postem.  Tragam-nos um pouco de conforto.

A terceira semana de abril - Por AUGUSTO NUNES


O político Osmar Terra foi prefeito de Santa Rosa, deputado federal e ministro de Estado. O médico Osmar Terra foi secretário de Saúde do Rio Grande do Sul durante oito anos e coordenador do combate à epidemia de H1N1 em território gaúcho. Somadas, as duas faces de Osmar Terra compõem um doutor em qualquer tipo de epidemia.

Com a expressão serena de quem sabe o que diz, Osmar Terra afirma que a opção pela quarentena horizontal — todo mundo em casa — serve apenas para reduzir a velocidade do contágio. E impedir que multidões de infectados recorram ao mesmo tempo a um sistema de saúde cuja indigência é escancarada pela escassez de leitos de UTI.

"O isolamento radical não vai evitar que a Covid-19 complete a trajetória de toda epidemia desse tipo", avisa o deputado. "A curva se tornará descendente a partir da terceira semana de abril".  Os partidários da desertificação das cidades já têm na ponta da língua a resposta para a pergunta inevitável: deu certo?

Se o número de mortes ficar abaixo do previsto, governadores e prefeitos vão caprichar na pose de salvadores da humanidade. Se ficar acima, todos culparão os que não obedeceram às recomendações dos governantes. E os brasileiros comuns? Esses voltarão ao trabalho, tentando entender se valeu a pena começar o ano dois meses depois do Carnaval.

segunda-feira, 30 de março de 2020

In memoriam: Cel. Francisco Humberto Bezerra de Menezes (03 de junho de 1926 – 28 de março de 2020)



Faleceu às 19:00h da noite do último sábado, em seu apartamento, em Fortaleza, o empresário Humberto Bezerra. Veio a óbito devido às complicações decorrentes de uma operação do esôfago.

Nascido em Juazeiro do Norte, era irmão gêmeo do ex-Governador do Ceará, Adauto Bezerra., filhos do casal José Bezerra de Menezes e Maria Amélia Rodrigues Bezerra de Menezes. Humberto foi militar, político e empresário de sucesso. Concluiu o curso de Oficial do Exército brasileiro na Academia Militar das Agulhas Negras, servindo às Forças Armadas de 1949 a 1967. Entrou para a reserva com a patente de Tenente-coronel. Quando serviu no Rio Grande do Sul, casou-se com Norma da Silva Bezerra, com quem teve quatro filhos. Foi sempre um marido e pai exemplar.

Na política, foi eleito Prefeito de Juazeiro do Norte de 1963 a 1966. Deve-se a ele o início da modernização de Juazeiro do Norte, cidade que – a partir daquele quatriênio administrativo – nunca mais parou de crescer e se desenvolver. Naquela época predominava a honestidade na administração pública. Elegeu-se Deputado Federal em duas ocasiões, 1966 e 1975. Sempre pela ARENA–Aliança Renovadora Nacional, partido político que dava sustentação à fase militar que governou o Brasil de 1964 a 1984.  Humberto Bezerra foi ainda Vice-governador do Estado do Ceará no período entre 1971 e 1974. Entre 1975 e 1978, foi Secretário de Estado para Assuntos Municipais do Ceará.

Como empresário, ramo ao qual se dedicou – a partir de 1981, com exclusividade – tornou-se Presidente do Bicbanco, instituição financeira fundada por seu pai em 1938. Durante sua gestão à frente do banco, fundou e tornou-se presidente, em 1992, da Bic Arrendamento Mercantil S.A. e da Bic Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Também em 1992 assumiu a vice-presidência do conselho de administração do Bicbanco.

Sem alarde, ajudou centenas de pessoas necessitadas. Em 1995, fundou a Associação Assistencial José Bezerra de Meneses, com sede em Juazeiro do Norte, que abrigou condignamente dezenas de idosos nos últimos 25 anos. Nos seus instantes finais de vida, invocou a proteção do Padre Cícero Romão Batista, por quem Humberto Bezerra tinha grande veneração, admiração e respeito.

(Postado por Armando Lopes Rafael)

Diocese de Crato: Nota de repúdio aos atos de vandalismos contra duas imagens do Padre Cícero Romão Batista


Chegaram ao nosso conhecimento dois vídeos de vandalismos desferidos contra duas imagens do Padre Cícero Romão Batista, esculpidas em gesso, arrancadas de seus ninchos e atiradas, violentamente, ao chão. O primeiro ataque aconteceu entre terça-feira, dia 24 de março, e a quarta-feira, na estrada que liga a cidade de Crato ao distrito de Ponta da Serra. O segundo, na madrugada deste sábado, dia 28, no distrito de Dom Quintino, também em Crato.

A intolerância de que foi vítima as duas imagens fere profundamente os devotos do Padre Cícero e representa, sem dúvidas, uma afronta à nossa fé católica e à piedade popular, causando-nos grande indignação e merecendo o nosso absoluto repúdio.

Vivemos em uma sociedade de crenças diferentes, mas isso não nos dá o direito de desrespeitar as pessoas e os seus valores. O próprio Jesus nos adverte: “Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz” (Jo 3, 20).

Conclamamos, então, a todos para se unirem por mais tolerância, respeito e fraternidade. E tão logo passe essa pandemia do coronavírus, faremos publicamente a reposição das imagens destruídas. Nada haverá de nos abalar.

Em Cristo, luz do mundo e para cuja Páscoa nos preparamos, confiantes e em oração,

Dom Gilberto Pastana de Oliveira -- Bispo diocesano de Crato

Padre Cícero José da Silva -- Reitor da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores

Comissão da Pastoral de Romaria

DÓRIA JÁ QUIS SE PROMOVER COM A SECA NO CEARÁ - Por Wilton Almeida.


É difícil acreditar que sejam reais os acontecimentos semelhantes aos mostrados pelo cinema-catástrofe, quando populações inteiras são atingidas por pestes.
Quando acordamos, ficamos com a sensação de que a praga do coronavírus não passa de um pesadelo; tudo ficção da sétima arte.
Eis, no entanto, o choque de realidade, nos mostrando que os horrores são reais para o mundo todo.
Se, nos momentos de tragédia, parte da humanidade cresce, uma outra nos faz crer que a salvação do homem é uma enorme impossibilidade.
Falo daqueles que procuram tirar vantagem de uma situação dolorosa em proveito próprio.
No mundo político, no jogo do escancarado oportunismo, desponta, entre outros, a figura do Sr. João Dória, governador de São Paulo, cuja obsessão é governar o Brasil.
Em 1987, quando era presidente da Embratur, João Dória propôs reduzir a verba para obras de irrigação e transformar a caatinga em ponto turístico.
Isso se deu no governo Sarney, em visita que Dória fez a Fortaleza.
Isso mesmo: Dória desejava transformar a seca em atração turística, enfatizando que todos tinham o direito de conhecer a riqueza e a pobreza do Brasil.
Os senhores já imaginaram, ônibus lotados por turistas para ver de perto as pessoas atingidas pela miséria da seca; de preferência, distribuindo comida, como se estivessem num zoológico?
Transformar em turístico o sofrimento de um povo só pode ser considerado delírio de um idiota, despreparado, desumano e estupidamente oportunista.
Foi um vexame, seguido de várias tentativas para consertar o discurso absurdo do atual governador de São Paulo.
Esse homem tem uma fixação: governar o Brasil.
Eu pergunto: depois de um país varrido pela incompetência, megalomania, roubalheira braba e corrupção estratosférica, temos que suportar ainda uma mala maldita dessa?
Que pecado cometemos para pagar com tamanho sacrifício? Teríamos na cena pública mais um cavaleiro do apocalipse ?
Basta de cinismo.

sábado, 28 de março de 2020

NÃO SINTO SAUDADES DO TEMPO DE RAPAZ revisado - Por Edmilson Alves

Não tenho saudades da época de rapaz quando eu era inocente, puro, e besta, nessa época eu não entendia da alma nem do corpo feminino, o meu desconhecimento fazia de mim um rapaz ingênuo, inocente, puro e besta. As moças já naquela época eram atraídas por pardos masculinos mais experientes.

O amor pra ser correspondido necessita de conhecimento e amadurecimento. Mas, quando o amante é inocente, puro e besta não é amado, poderá até ser admirado. Mas, na hora do amor pra valer, no momento dos"!abraços e amaços" , então, a parceira descobre que o rapaz é inocente, puro e besta e manda pra casa da chocadeira!

O Homem necessita conhecer o corpo feminino pra o relacionamento ficar consolidado. Infelizmente, verificamos que sexualidade não faz parte do currículo escolar, e, vários relacionamentos são desfeitos considerando que o homem é mero reprodutor.

Na filosofia chinesa a mulher ying, o homem yang, isto é, a mulher é essencialmente feminina e formada de carinho, sendo feliz com muito carinho. O homem yang é machão, reprodutor, limitado a depositar seu líquido seminal na companheira e pronto.

Em épocas relativamente remotas a mulher nascera pra ter filhos. O homem reproduzia aos montes. Mas, a sociedade evoluiu, e, a mulher bem instruída aprendeu que esse estilo está obsoleto. Todavia, a ausência de reciclagem do conhecimento faz do homem uma comédia, ou tragédia?

Os casais se apaixonam, mas, quando misturam a escovas de dente surgem tapas e beijos até que o amor e seus encantos se exaurem.
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Hoje muito bem instruído e confortado, entendo qualquer relacionamento, percebendo que não sinto saudades do tempo de rapaz quando eu era inocente, pura e besta!

O grande empreendedor Chagas Bezerra - Por Antônio Morais.


A esposa Deta, Chagas Bezerra, o presidente da república Jânio Quadros, governador do Ceará Paulo Sarazate, Geraldo Lobo e o presidente da  Assembleia Legislativa do Ceará deputado Filemon Fernandes Teles.

Dedico esta postagem a Cida Bezerra, Djalma Temóteo, Liberalino Neto e todos os descendentes do grande empreendedor cearense Chagas Bezerra.

Estou escrevendo este texto com a caneta da saudade, do reconhecimento e da gratidão. Conheço um pouco da história vitoriosa de Chagas Bezerra, desde a Auto Viação Varzealegrense, quando o empresário tinha livre acesso aos corredores do Palácio do Governo de São Paulo, quando hospedava em sua casa no Crato o presidente da república Jânio Quadros até quando se aposentou, se afastou da empresa  passando  aos  herdeiros e outros sócios.. 

Eu, um estudante pobre, humilde, portador de todas as necessidades possíveis e imaginárias, quando o encontrava ele me olhava com os mesmos olhos, carinho, atenção e afeto que viam o presidente Jânio Quadros  e comitiva quando esses se hospedavam em sua casa na rua Teodorico Teles em Crato.

Do pouco que conheço do grande empresario tenho postado no Blog do Antonio Morais, que  se  transformou em um arquivo importante para pesquisas. Eu  sou daqueles que entende que  as autoridades e a história não foram justas com  o empresário Chagas Bezerra pelo que ele representou, mas, não condeno ninguém pelo que não foi feito, atuo no sentido de fazer o que  ainda pode ser apresentado sobre o ilustre varzealegrense, caririense e nordestino.

Parabéns aos familiares e os meus cumprimentos pelo que representa Chagas Bezerra para o nosdeste e para o Brasil.



sexta-feira, 27 de março de 2020

Leonel de Moura Brizola - Por Antonio Morais



Quando me entendi de gente chegou a revolução de 1964. Tempo conturbado, perseguição, falta de liberdade, período difícil de ser esquecido. Mesmo no pior momento da ditadura militar se tinha uma luz, uma esperança. Era o Costa e Silva, o Garrastazu, o Geisel e o Figueiredo no poder e a esperança do povo em Tancredo Neves, Paulo Brossard, Jose Richa, Marcos Freire, Fernando Lira, Ulisses Guimarães, Franco Montoro, Mario Covas, Freitas Nobre, Dante de Oliveira, Thales Ramalho, Leonel de Moura Brizola e tantos outros que tiveram a bravura de ficar ao lado do povo, muitas vezes, sacrificando suas próprias vidas.
Hoje em dia, os políticos se nivelam por baixo que não há escolha. Comem todos no mesmo coxo. É uma unanimidade, todos se arrumando. Escolhe-se o menos ruim ou aquele que tem mais capacidade de enganar e convencer a ingenuidade alheia. Quem está com a chave do cofre solta dinheiro e o marqueteiro se encarrega de transformar satanás em deus e vice versa.

De sã consciência não se tem em quem votar. Ou você votaria em Sarney, Renan, Collor, FHC, Roberto Jéferson, Jose Dirceu ou nesses débeis mentais que andam por aí falando besteiras? Este estado de coisas que deteriora o executivo, legislativo já estar entrando pela porta da frente do judiciário. Mesmo no regime autoritário o Brizola conseguia um direito de resposta, e hoje não há quem peça nem quem conceda.
Um dos momentos belos de nossa historia, o Leonel de Moura Brizola obriga a Rede Globo a colocar no ar seu melhor apresentador do Jornal Nacional em todos os tempos Cid Moreira para falar a verdade para o Brasil inteiro ouvir. Salve Brizola.

UM MANIFESTO AUTÊNTICO DOS QUE APOIAM BOLSONARO - Por Antônio Gonçalo.

Foto de Antônio Gonçalo de Sousa, escritor,  historiador, memorialista e cronista.

Julgo que, assim como a população foi às ruas e usa as redes sociais para apoiar o Bolsonaro, deve estudar uma forma de mostrar que, apesar dele ser necessário ao Brasil, tem que se comportar melhor e se comunicar bem, principalmente, nesses momentos de crise.

É ideal também que o presidente utilize os meios corretos para isso, com uma linguagem mais adequada e oportuna para passar os argumentos à nação brasileira e ao mundo. 

Registre-se que sou um dos que defendem a ideia de que não podemos retroceder ao sistema de governos passados.

O presidente da república tem toda razão e deve defender seus pontos de vista, inclusive com ênfase para gerar crédito em suas ações. Mas, se possível, repassando a maioria dos assuntos e medidas oficiais através do seu legítimo porta-voz, que é investido no cargo exclusivamente para isso. 

Ou seja, o presidente precisa urgente de um manifesto autêntico.

Prá frente Brasil...com Deus.

O MUNDO ESTÁ EM CHAMAS? - Por Wilton Bezerra.


No filme “A Noite dos Generais”, estrelado por Peter O”Toole, na cena final, Hitler grita ao telefone, para um general do seu exército, indagando, apoplético, se Paris estava em chamas.
Para o bem da humanidade, não estava. Paris continuava intacta, graças à sensibilidade de um oficial nazista, que não obedeceu às ordens da besta humana, que queria dominar o mundo.
Agora, estamos novamente ameaçados por um inimigo invisível, o coronavírus.
Uma nova situação de guerra, que exige enormes esforços para conter as ações devastadoras de um adversário de quem não se conhece, ainda, suas origens.
Se o mundo não está totalmente em chamas, existem queimadas, que se não forem contidas, provocarão incêndio de gigantescas proporções.
Cada país, com as armas de que dispõe, para impedir o avanço de tamanha desgraça, convencidos, todos, de que uma guerra não se adia, sob pena de se deixar organizar as tropas inimigas.
No Brasil, a exemplo do que acontece nas grandes tragédias, existem aqueles que aguardam um momento como esse para a pilhagem.
Em toda narrativa, da vida e da literatura, abunda a figura deplorável do canalha, sempre atento às oportunidades para levar vantagem.
Nunca deixo de citar, na obra de Nelson Rodrigues, a figura do Palhares, aquele que se autodenominava o maior canalha do Brasil.
Assim como em toda manifestação, que se diz popular, há de se ter a presença dos batedores de carteiras. É obrigatória, nas tragédias, a presença dos canalhas, dos oportunistas.
Na política, as movimentações nesse sentido são de fazer corar frades de pedra.
Vá lá que o Capitão não saiba que é perigoso falar, mas as ridículas figuras, que desejam tirar partido de suas baboseiras orais, criam em nós um desejo homicida incontrolável.
Nessa guerra contra o vírus malvado, é preciso acender os faróis em duas direções: saúde e economia.
Cuida-se da saúde em primeiro lugar e, gira-se, com restrições, a roda da economia, em ações indispensáveis para romper as linhas inimigas.
Os jovens à frente, ostentando condições salubérrimas e, logo atrás, os mais antigos, procurando se proteger.
É isso, ou ficar condenado a ouvir os discursos de anões morais, que só pensam nas próximas eleições.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Vândalo destrói imagem do Padre Cícero na estrada Crato-- Ponta da Serra (por Armando Lopes Rafael)



    Na rodovia que liga Crato à Ponta da Serra, logo após a saída da Cidade Princesa do Frei Carlos, existe uma singela e artística Cruz de Cristo, feita de Alvenaria. Ao lado desta, pontifica um  belo e artístico nicho de pedra, a lembrar o local onde morreu um bom Filho de Deus, que deixou ótimos exemplos de cidadão e cristão. Naquele nicho de pedra existiu, por longos anos, uma imagem do Padre Cícero Romão Batista. Cruz e nicho tinham por finalidade abençoar os que transitavam por aquela  estrada.

     Soube hoje, através de uma postagem do Sr. José Danúbio Bezerra Primo, que um meliante quebrou o vidro do nicho e destruiu a imagem do Padre Cícero. Esse marginal danificou mais do que uma iniciativa particular. Ele destruiu um bem que já era público; uma demonstração da mentalidade religiosa do nosso povo.

      Isso ocorreu em plena pandemia do Corona vírus, que varre o mundo. Como se o malfeitor, ao danificar   o monumento, quisesse mostrar que o mal corre solto, sem freios... Mas uma coisa ele não destruiu:  a importância do Padre Cícero na vida das pessoas simples e humildes.

      Bastaria relembrar o que escreveu o Cardeal Pietro Parolin, Secretário do Papa Francisco, em nome de Sua Santidade, na carta que dirigiu a Dom Fernando Panico, 5º Bispo de Crato, quando o Vaticano oficializou a reconciliação da herança espiritual do Padre Cícero com a Igreja Católica:

“No momento em que a Igreja inteira é convidada pelo Papa Francisco a uma atitude de saída, ao encontro das periferias existenciais, a atitude do Padre Cícero em acolher a todos, especialmente aos pobres e sofredores, aconselhando-os e abençoando-os, constitui, sem dúvida, um sinal importante e atual.  Não deixa de chamar a atenção o fato de que estes romeiros, desde então, sentindo-se acolhidos e tendo experimentado, através da pessoa do sacerdote, a própria misericórdia de Deus, com ele estabeleceram – e continuam estabelecendo no presente – uma relação de intimidade, chamando-o na carinhosa linguagem popular nordestina de “padim”, ou seja, considerando-o como um verdadeiro padrinho de batismo, investido da missão de acompanha-los e de ajuda-los na vivência de sua fé”. (grifos meus).

       A misericórdia de Deus é infinita. Padre Cícero, segundo palavras do Papa, representa um pouco essa misericórdia.Que ela saiba perdoar ao delinquente que destruiu  uma imagem dessa Misericórdia, simbolizada na imagem do humilde e querido sacerdote nascido em Crato.

(Texto e postagem: Armando Lopes Rafael)

Era março de 2020 – por José Luís Lira (*)


    Logo que Barack Obama foi eleito presidente dos EUA, ficou famoso mundialmente um livro seu: “A audácia da Esperança”, título que nos inspira, em meio à pandemia que assola o mundo. Dois poemas surgidos, de tão belos, os citaria e declarava encerrado este texto e estaria feliz. Um é de Irene Vella, publicado, em francês, e que o apresentador português Rui Unas emprestou sua voz e o fez viralizar. É uma beleza. O tempo presente se torna passado.

“Era março de 2020... As ruas estavam vazias, as lojas fechadas, as pessoas não podiam sair. Mas a primavera não sabia (...).

Era março de 2020... Os jovens tinham que estudar online e arranjar como se ocupar em casa, as pessoas não podiam ir mais aos centros comerciais nem tão pouco ao cabeleireiro. Dentro em breve não haveria mais vaga nos hospitais, e as pessoas continuavam a adoecer (...).
Era março de 2020... As pessoas foram colocadas em confinamento, para proteger avós, famílias e crianças. Acabaram as reuniões e refeições em família. O medo tornou-se real e os dias eram todos iguais (...). 

As pessoas começaram a ler, a brincar com a família, a aprender nova língua. Cantavam nas varandas e convidavam os vizinhos a fazer o mesmo. As pessoas aprenderam uma língua nova, ser solidários e concentravam-se n'outros valores.
As pessoas aperceberam-se da importância da saúde, do sofrimento, deste mundo que tinha parado, da economia que tinha tombado (...).

Então chegou o dia da libertação. As pessoas ouviram na televisão: ‘ - O vírus perdeu!’. As pessoas saíram às ruas. Cantavam, choravam, abraçavam-se os vizinhos... sem máscaras, nem luvas...  E então o verão chegou, porque, a primavera não sabia. Ela continuou lá, apesar de tudo, apesar do vírus, apesar do medo, apesar da morte... Porque a primavera não sabia... mas, ensinou às pessoas... o Poder da Vida”.

    No Nordeste brasileiro conhecemos praticamente duas estações: verão e inverno. É tempo chuvoso. É o mês de nosso Padroeiro, São José, a quem quase sempre rogamos pedindo chuva. Choveu, chove, mas, no dia do Santo não fomos à Missa, os padres celebraram sozinhos nas Igrejas. O homem do campo, agradeceu, mas, de sua casa. Olhou a lavoura e parece que ajudou à chuva, unindo a ela algumas lágrimas, mas, não perdeu a Esperança em Deus e no amanhã.

    Aí entra o amigo Dr. Ronaldo Frigini, com seu belo “Templo vazio”

“Eu vi, Senhor/ Os bancos de teu Templo vazios/ Todos os teus não estavam neles/ Mas Tu estavas lá.// Eu vi Senhor/ O teu ungido a dignificar-Te/ E proclamar a Tua palavra/ Por que Tu estavas lá”. E, a exemplo d’A Primavera não sabia, apresentou-nos uma luz: “Eu percebi Senhor/ Que embora estejamos cada um no escondido/ Tu nos dás força e coragem/ Para, no tempo que é Teu, podemos voltar para lá”.

    Março é, ainda, mês do Museu Diocesano Dom José que completa 69 anos e do Jornal Correio da Semana que chega aos 102 anos. Celebraremos tudo depois, pois, Deus tudo sabe, nos protege e tem seu Tempo, e, pedimos ao Criador, pela intercessão da Virgem da Conceição, padroeira de Sobral, dos Santos e Santas que foram cientistas, médicos, enfermeiros, militares e jornalistas, proteção aos que trabalham e o fim dessa pandemia e as luzes do Espírito Santo aos cientistas para que encontrem a solução médica para essa doença. Amém!

  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

João Dória pensou que estava falando com o Lula e ouviu a verdade - Por Antônio Morais.


O espigadinho, faceiro e falante João Dória, governador de São Paulo pensou que estava falando com Lula. Ouviu do presidente Bolsonaro o que não queria ouvir.  Em videoconferência com Jair Bolsonaro, João Dória fez três pedidos ao governo federal para abrandar a crise econômica enfrentada durante a pandemia do novo coronavírus.

01 - Adiar o pagamento da dívida dos estados por 12 meses. O governo já aceitou adiar os prazos por seis meses, mas Doria pediu mais tempo para “recuperar a economia depois dessa crise”. “Os estados tem que ter a liderança e a capilaridade junto a prefeitos e prefeitas para conduzir esse processo”, disse.

04 - Antecipar as parcelas do pagamento da Lei Kandir, pedido encaminhado por todos os governadores em um carta entregue a Bolsonaro no dia 17 de março.

05 - Pedir ao Banco Interamericano de Desenvolvimento e ao Banco Mundial o adiamento por 12 meses do pagamento da dívidas que os estados têm com os órgãos. “Havendo a participação do governo federal, não tenho dúvida que os dirigentes, entendendo a gravidade da crise, aceitarão o adiamento do pagamento das dívidas”.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Uso indevido - Por Antônio Morais.



Eu não sou muito chegado a estas ferramentas da Internet como "Whatsapp, Instagram" e outras. Nem mesmo sei mexer com elas, não as tenho. Uso o face, de forma precária e aperreada. Perco-me com facilidades nas matas desconhecidas da Internet.

Também não dou muito crédito a pesquisa sejam eleitorais ou quaisquer outras. Mas, foi divulgado uma que sustenta uma realidade gravíssima : Apenas 12% das pessoas dão credibilidade ao que se posta nestas redes sociais.

De duas uma, ou as pessoas estão utilizando de maneira errada e indevida, entendendo que o único caminho certo é o seu, que a sua opinião é a única que existe, ou estão agindo pela emoção, criando fantasias, sonhos, vontades e desejos próprios longe da razão. Na verdade, falta bom senso e sobram asneiras.  É hora de você pensar nos 12% que acreditam em você e tentar melhorar a sua avaliação.

A Rede Globo com todo seu poderio, com todos os canalhas contratados e pagos para derrubar um "governo eleito democraticamente pelo povo" não vai consegui, imagine você com suas postagens que não alcançam 10 curtidas ou vizualizações.

O Brasil está colhendo agora os frutos de uma copa do mundo e uma olimpíada criadas para roubar dinheiro público. Cedo ou tarde, o povo vai entender que a sua perda foi bem maior do que os 7 x 1 para a Alemanha.

Eu não digo nada - Por Antônio Morais.

Eu não digo nada.  Estou aqui na minha humildade,  confinado em nossa casa com os meus, temente pelos efeitos da pandemia do "coronavírus" e  acreditando na misericórdia  de nossa mãe Maria Santíssima. 
Não entrou  no mérito da razão de quem  quer  fechar fronteiras  ou  deixar livre  para  o transporte do que  essencial for. 


Mas, compreendo que  o trigo  que produz o nosso pãozinho vem da Argentina e do Canadá. O oxigênio, "gases medicinais", vem dos estados produtores, esses exemplos servem para carnes, frutas, legumes, frangos, remédios, produtos de higiene e até para os sagrados arroz e feijão.
Essa  briga entre  presidente, governadores e autoridades da justiça e legislativo não interessa porque  tenho a mais absoluta certeza que eles não estão nem um pouco preocupados com o povo. 

Ontem, eu vi  um vídeo do Dr. David Uip, veiculando na TV Cultura da Fundação Padre Anchieta  a serviço do "espigadinho João Dória" lavando as mãos, ensinando e orientando como  se defender  do "Corona vírus". 

Há três dias  noticiam que o Dr. David Uip está infectado, foi afastado e substituído pela  infectologista Helena Sato. Uma informação controversa e nefasta. Falta de respeito com a população.

É POSSÍVEL UNIR O ÚTIL AO AGRADÁVEL - COM O "NOVO CORONAVÍRUS" - Por Antônio Gonçalo.


São Lázaro.  O Santo que  conviveu  com a pandemia  da lepra. Pesquise e conheça a sua historia.

Os efeitos dos fatos, problemas da vida e do cotidiano no mundo são determinados pelo Grande Arquiteto do Universo (Deus). Nesse contexto, há até um ditado popular que diz: "Há males que vêm para o bem". Isso é mágico para tentarmos entender o que está se passando e o que há/poderá vir a ocorrer com a pandemia do "novo coronavírus"

É certo que, além de Deus, temos que respeitar a ciência e as Leis dos Homens, contudo, como todas as coisas do Universo, não há nada maior que o seu criador. Em um pais como o Brasil, soberanamente católico, mas, também democrático, observamos diariamente os indicativos dessas grandezas soberanas, que derivam de efeitos e/ou pretenções de governos e povos, tentando uma forma de se precaver ou amenizar efeitos desses flagelos.

Diante do desconhecido do que é o germe da pandemia e das inúmeras informações da mídia, que se revestem de lastros apenas prospectivos, se me permitem, julgo que a melhor forma de transpassarmos esse momento é, utilizando-se de mais um adágio popular - "unir o útil ao agradável" - respeitarmos os princípios de cordialidade e confiança e aproveitarmos esta fase de "quarentena" para, dentre outras ações solidárias, telefonar a um familiar ou amigo e, até mesmo, encontrá-lo "cara-a-cara" de um lado da rua para o outro ou a alguns metros de distância.

Foi o que fiz nesses últimos dias em Quixadá-CE, quando, obedecendo a ordem de distância prescrita, tive boas conversas com os meus amigos: Luiz do Depósito, Beto Macário, Albuquerque - COOPAQUI, Ginaldo, Haroldo - CORREIOS, Chaguinha do Caranguejo, Cléber - SKINA, Zé Custódio, Lituânia, Adailton, Auri - CASA ALMEIDA, Iselsa, Ivaldir - MERC. SILVEIRA e outros mais, que representam muito bem as pessoas dessa bela cidade e conterrâneos da minha Várzea Alegre.


Lula ainda não foi punido pela Copa e pela Olimpíada - Por Augusto Nunes.


Não foi por falta de aviso que o Brasil do PT enterrou nas duas maiores e mais dispendiosas competições esportivas do planeta bilhões de reais reclamadas por carências urgentíssimas. "Vem aí a Copa da Roubalheira", adverti em coro com meia dúzia de jornalistas independentes desde 2007, quando o país do futebol foi escolhido para hospedar o mundial de 2014. 

"Vem aí a Olimpíada da Ladroagem ", reiterei desde 2009, quando o Rio venceu a disputa entre as cidades interessadas em sediar os Jogos de 2016.

A pertinência dos avisos foi reafirmada por imagens dos comparsas festejando a vitória da ganância e da corrupção sobre a sensatez. Em Zurique, Lula comemorou a vinda da Copa ao lado de Ricardo Teixeira e Joseph Battler. O presidente da CBF e o presidente da Fifa foram banidos do futebol. Em Copenhague, ergueu brindes ao Rio olímpico em companhia de Carlos Nuzman, Sérgio Cabral e Eduardo Paes. O prefeito continua em liberdade. O governador vai envelhecendo na cadeia. O presidente do COB foi deposto do emprego.

Engaiolado por outras bandalheiras, Lula nunca foi punido pelo que fez ou permitiu que fosse feito na Copa e na Olimpíada. Só a história do estádio do Corinthians já lhe garantiria uma larga temporada na cadeia. Concebido por Lula e pelo cartola Andrés Sanchez, financiado pelo BNDES e executado pela Odebrecht, o Itaquerão deveria custar 400 milhões de reais. Vai chegando a 1 bilhão e 900 milhões de reais. 

Esse dinheiro bastaria para a construção de 8 hospitais públicos. Ou das cadeias que fazem falta ao país infestado de governantes e cartolas larápios.

Falta ao presidente Bolsonaro a malandragem do Lula - Por Antônio Morais.

Todo aquele critico do  governo Lula e do  PT era contemplado, Lula eliminava trazendo para fazer parte do governo. Dos  proprietários poderosos de veículos de comunicação a jornalistas e políticos.

Franklin Martins, comentarista  de politica do Jornal Nacional, foi convidado para  Secretaria de Imprensa da presidência, cessaram as críticas, Mangabeira Únger, outro  critico  do governo e do PT, convidado para  o Ministério  do Meio Ambiente, mesma coisa, e, o episódio  mais conhecido foi do politico cearense Ciro Ferreira Gomes.


Num debate na televisão para a eleição que elegeu o Pajé Lula para o seu primeiro mandato o candidato Ciro Gomes disse na presença do Lula : "Se você quer tocar fogo no Brasil, vote no Lula".
Lula se elegeu, assumiu o governo e o Ciro continuou com a sua conduta deselegante, grosseira e mal educada contra Lula e o seu governo.
Esperto, sagaz e malandro, Lula  entregou o "Ministério da Integração Nacional" para o Ciro Gomes. O homem deixou a barba crescer, metamorfoseou-se no maior defensor do Lula e do governo a ponto de não existir nenhum petista igual. Lula governou assim, onde estivesse um desafeto ele trazia para o governo.

Com o Bolsonaro observa-se a mesma coisa, a mesma conduta, a mesma estrategia do Ciro Gomes. Não tem dado resultado, e, parece que não dará. 
Portanto, se preparem porque a metralhadora, a retroescavadeira, a deselegância e a falta de civilidade politica irão continuar soltas, a torto e a direito.

É isso que  o Ciro Gomes sabe fazer e sempre fez.

O Pajé Lula da Silva estava certo - Por Antônio Morais.


Pelo menos uma vez na vida concordei com o Pajé Lula da Silva. Num comício em Santa Catarina o presidente Lula disse que era preciso extinguir o DEM da vida pública. não conseguiu, e,  hoje são aliados.

Bolsonaro agiu para fortalecer o partido. No inicio do governo o partido tinha o chefe da Casa Civil, ministros da agricultura, da Saúde e os presidentes da Câmara e do Senado.

Na presidência da Câmara o Rodrigo Maia tem feito o que pode para prejudicar os pleitos do governo. É notório a ponto do senhor Ciro Gomes o elogiar de público pela indicação do deputado Freixo do Psol do Rio de Janeiro para relatoria do projeto anticrime do ministro Sergio Moro. Na declaração de calamidade publica recente Maia indicou para relatar o deputado Orlando Silva, do Pcdob, aquele que como ministro do Lula pagou uma pamonha na beira de uma estrada com o cartão corporativo.

Não se pode negar a competência dos Ministros Mandetta da Saúde e Tereza Cristina da agricultura. 

Porém, o Maia e Alcolumbre fazem muito bem o papel de moleques.


segunda-feira, 23 de março de 2020

O Corona vírus e o Sacrário de Niepokalanów – por Armando Lopes Rafael

O Sacrário da Capela Eucarística de Niepokalanów, na Polônia

   A quarentena que o Corona vírus impôs ao mundo resultou numa rápida mudança comportamental e atitudinal pelas pessoas em todo o planeta Terra. Fomos dormir num mundo globalizado e acordamos obrigados a ficar trancados em nossas casas. Essas, passaram a ser o nosso mundinho nas 24 horas do dia. De repente, mensagens de WhatsApp passaram a ser a nossa conversa trivial com as pessoas do nosso convívio, já que hoje a maioria da população possui telefone celular.

    Numa das mensagens de WhatsApp que recebi, enviada por um bondoso sacerdote do Rio de Janeiro, descobri que na Polônia, próxima a Varsóvia, existe uma comunidade católica, chamada Niepokalanów. Traduzida para o português, Niepokalanów significa “Cidade da Imaculada”. Essa comunidade foi criada por São Maximiliano Kolbe, um franciscano polonês, assassinado pelos nazistas, durante a 2ª Grande Guerra, no campo de concentração de Auschwitz. Maximiliano ofereceu-se para morrer no lugar de um pai-de-família condenado à morte, em represália por uma fuga de um prisioneiro polonês. Por isso, São Maximiliano foi proclamado "Padroeiro do Século XX".

       Volto à mensagem que recebi do sacerdote residente no Rio de Janeiro. Na igreja de Niepokalanów existe uma capela de adoração perpétua a Jesus Sacramentado. Ou seja, durante as 24 horas do dia, fiéis podem ir àquela capela eucarística e lá adorar a Santa Hóstia Consagrada, colocada num dos sacrários mais bonitos existentes no mundo. Esse Sacrário possui uma câmera ligada on-line à Internet transmitindo ao vivo pelo link do Youtube. Tal ferramenta possibilita acessarmos, de nossas casas, e colocarmo-nos na presença de Jesus Eucarístico – lá na Polônia – Adorando-O e rogando ante Ele pelas nossas dificuldades e necessidades.

         A diferença do fuso horário de Varsóvia é de 4 horas à frente de Brasília. Por isso, às vezes acordo à noite, e para fugir da rotina do Corona vírus, acesso o meu celular, e vejo a capela de Niepokalanów, vazia, mas com todas suas luzes acesas. Um espaço disponível para qualquer pessoa, em qualquer hora, em qualquer lugar no mundo.

           Considerando que estamos com nossas igrejas fechadas, sem celebrações religiosas, com os padres trancados em quarentena, sempre vejo, a qualquer hora do dia ou da noite, na Capela Eucarística de Niepokalanów, fiéis rezando. Exceto durante as horas mais frias das madrugadas polonesas.  Parece um milagre! Deus está presente, aqui no Brasil, em nossas casas. Para quem quiser acessar este lugar místico eis o link: https://youtu.be/BKoweAT723g


             Deus não nos abandona. Feliz colóquio com Ele.

Oportunismo e pouca vergonha - Por Antônio Morais.


É vergonhoso o oportunismo de alguns políticos que pretendem disputar as eleições de 2022. Governadores para aparecer, fazer média e tirar proveito da pandemia tomam medidas as mais diversas.
Governos fecham fronteiras com outros estados sem observar que o seu estado não fabrica ou industrializa, por exemplo, "oxigênio" gases industriais e medicinais. usados pelos hospitais.
O que vai fazer esse governador quando faltar oxigênio, gases medicinais nos centros de saúde de seu estado?
A imprensa aplaude a decisão, a mesma imprensa que condenava, há bem pouco tempo, quando o governador dizia que era para atirar na cabecinha do bandido.

Há políticos chorando na televisão pelas vítimas da pandemia, mas, há bem pouco tempo, um seu irmão jogava uma retroescavadeira por cima de humanos sadios e sãos.
Felizmente, as redes sociais, o entendimento das pessoas superaram a mídia vendida, subserviente a serviço do interesse dos donos de grandes veículos de comunicação. Os políticos ainda não se alertaram para essa realidade. 

SEM O FUTEBOL EM NOSSA VIDA - Por Wilton Bezerra.


De repente, pintou uma despedida temporária do futebol, como parte dos esforços para conter um vírus que assola o mundo.
Embora ganhe a vida como comunicador, há momentos em que faltam palavras (absurdo reconhecer isso) ao se procurar traduzir uma despedida, mesmo que momentânea.
Ainda mais, porque numa despedida, as palavras nunca dizem tudo.
O futebol se foi, sem prazo para voltar, deixando todos nós, cronistas e torcedores, desolados e judiados.
A gente não quer só comida; a gente quer felicidade, afeto, diversão e a grande arte, que o futebol proporciona.
Ferreira Gullar, genial poeta, disse que “ a arte existe porque a vida só, não basta”.
Inegável a nossa dificuldade de falar e “batucar as pretinhas” (ato de redigir no teclado do computador) em torno de uma atividade apaixonante e, agora, ausente.
Mesmo com o nariz torcido de alguns intelectuais, o futebol é importante sim, e não pode ser ignorado.
É uma prática que materializa o prazer de jogar e ver jogar. Viver.
Vai além do entretenimento, das cifras, das regras, estatísticas. Se presta mais ao sonho, ao lúdico, num sentido amplo e poderoso.
Em crônica passada, num arroubo de entusiasmo, escrevi que se a visão do paraíso para um escritor é uma biblioteca. Para mim é um estádio lotado e colorido em suas arquibancadas.
Como disse Nelson Rodrigues, o futebol no Brasil se dá de forma atmosférica (respiramos futebol). Nos resta impedir que uma gripe malvada prejudique a nossa respiração.

domingo, 22 de março de 2020

Viva o povo que foi para casa - Por José Newmanne Pinto.


Meu amigo Mauro Guimarães passou a vida inteira homenageando o povo brasileiro por sua incrível pré-racionalidade nas horas mais graves da História. 

Neste momento da guerra contra a pandemia que assombra o mundo sua frase tem mais um exemplo na prática: muitos cidadãos brasileiros foram para casa para evitar contato social e prefeitos do interior do Nordeste proibiram as feiras livres, mais antiga forma de comércio na região. 

Também merecem cumprimentos os governadores Ronaldo Caiado e João Dória, que decretaram quarentena, o prefeito paulistano Bruno Covas, que fechou os tradicionalíssimos comércios da 25 de março, do Brás e da Liberdade e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que recomendou o isolamento social para evitar o crescimento vertiginoso da contaminação. 

Lula ainda comporta-se como o ladrão e lavador de dinheiro canalha que é. E Bolsonaro parece não entender o que acontece ao criticar governadores que tomam medidas certas, fechamento de templos religiosos e estádios de futebol.

TREINOS FECHADOS E O BLÁ BLÁ BLÁ DAS COLETIVAS - Por Wilton Bezerra.




O ambiente do futebol já foi lugar de uma amigável convivência e oportunidade para conhecer o esporte rei em suas entranhas.
Hoje, os inacessíveis treinadores, jogadores e burocratas trabalham de portas fechadas, dificultando a missão de quem pretende enriquecer a reportagem esportiva, trazendo fatos que possam ir além das indefectíveis entrevistas coletivas.
Sempre achamos que o excesso cometido em coberturas esportivas precisava de uma disciplina, em favor de uma obrigatória organização.
Mas, isso não tem nada a ver com o isolamento, cada vez mais acentuado entre a reportagem, os técnicos e os jogadores, matérias primas indispensáveis para uma completa cobertura.
As novas gerações de cronistas e torcedores, como em qualquer tempo, estão ávidas por conhecer em profundidade a modalidade esportiva que amam, admiram.
As equipes treinam em locais fechados como a esconder fórmulas novas e mágicas, que serão aplicadas nos jogos. É compreensível, até certo ponto.
Pós-treinos produzem a escolha de determinados jogadores para entrevistas, onde se assiste um show de obviedades.
Mais irritante no pós-jogo, quando as perguntas são protocolares, para respostas mais protocolares ainda.
É possível se ter uma morte cerebral momentânea, com o desconforto produzido por tais narrativas.
O pior é quando o jogo mostra uma coisa e os entrevistados trazem uma narrativa inteiramente diferente, numa forma de explicar o que não aconteceu.
Quando a bola rola, se assiste o mais do mesmo, raras jogadas ensaiadas em cobrança de escanteios e faltas, circulação de bola analógica em tempos do digital e nada de novidade dos misteriosos treinos de portões fechados.
Há duas semanas, um jogador do futebol paulista foi instado por um repórter sobre a ausência de bons cobradores de falta no futebol brasileiro.
Certamente, não advertido pela comunicação do clube de que a verdade deve passar longe das respostas, o jogador sapecou: “Porque não existe mais treinamentos para isso, sob a alegação de que as repetidas cobranças podem gerar contusões”.

Esse, nunca mais será escalado para as entrevistas.

sábado, 21 de março de 2020

AGU concorda que verba da Lava Jato seja usada no combate à pandemia - O antagonista.


O advogado-geral da União, André Mendonça, se posicionou a favor da destinação de R$ 1,6 bilhão do fundo da Lava Jato para o combate ao novo coronavírus.

A proposta foi feita pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, na última quinta-feira. O dinheiro que pode ser destinado às medidas de enfrentamento da Covid-19 seriam inicialmente destinado à educação.

“Tendo em vista a grave situação de saúde pública e a essencialidade da destinação de recursos para o custeio de medidas de enfrentamento da pandemia na proteção da coletividade, o advogado-geral da União manifesta sua concordância com a proposta formulada”.

Para que adiar eleições? - Por José Newmanne Pinto.


O ministro do STF Luís Roberto Barroso, que será presidente do TSE em maio, recusou recurso do Podemos para adiar eleições municipais para 2022 por causa do coronavírus. 

Segundo ele, é cedo para tomar decisão tão grave. E tem razão. Afinal, a endemia da covid-19 é mais um pretexto para dirigentes partidários de posse de prefeituras municipais tentarem um golpe continuísta contra a vontade do povo, pois o rodízio do poder e a fixação dos mandatos são garantias invioláveis de qualquer democracia que se preze. 

Alega-se como sempre economia e racionalização do calendário eleitoral, balelas sem nexo nenhum, pois economia poderia ser feita com desvio do fundo eleitoral para o combate ao vírus e a coincidência de pleitos num ano só não melhora sua qualidade.

A idiotia não permite que se enxergue o inimigo comum - Augusto Nunes.

Enquanto o resto do mundo se une para vencer a pandemia, muitos brasileiros travam combates dispensáveis. 

Nos Estados Unidos, democratas e republicanos suspenderam a sempre animada pancadaria eleitoral para derrotarem juntos a pandemia de coronavírus. Nada lhes parece mais importante que a vitória sobre o inimigo comum.

Na Itália, críticas muito pertinentes à demora do governo em avaliar a extensão do perigo ficaram para depois. Políticos de todas as tendências e siglas compreendem que nada deve retardar o fim do pesadelo. Esse é o perigo real e imediato. O inimigo comum.

Nas varandas em Barcelona, nacionalistas catalães e antiseparatistas aplaudem juntos, no começo da noite, o heroísmo dos médicos, enfermeiros e demais soldados do sistema de saúde que travam por eles a guerra contra o inimigo comum.

Na Inglaterra, jornais esqueceram as travessuras da família real para que não falte um centímetro de espaço ao noticiário exigido pelo coronavírus. Tem sido assim em todos os países. Melhor: todos os que identificaram  com nitidez o inimigo comum. Não é  ainda o caso do Brasil.

No país do Carnaval, a pandemia é o tema do momento, mas o besteirol continua relevante. Deputados exigem o impeachment do presidente da República, com o apoio de guerrilheiros empunhando panelas. Jornalistas denunciam Jair Bolsonaro por mau uso de máscaras no rosto. E o PT continua berrando que o vírus nascido na China foi concebido e espalhado por Bolsonaro.

No começo dos anos 60, Nelson Rodrigues constatou que os idiotas haviam perdido o pudor e, pior, estavam por toda parte. Se estivesse vivo, o grande cronista saberia que nunca houve tantos cretinos fundamentais na imprensa e no Congresso.

A idiotia tornou-se epidêmica no Brasil. E idiotas não conseguem enxergar um inimigo comum.

Olavo de Carvalho diz que Bolsonaro cometeu suicídio: "Talvez seja tarde para reagir"

Site Terra – por Jussara Soares

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro era alvo de "panelaço" em várias cidades brasileiras, o guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, foi à internet dizer que Bolsonaro comete "suicídio" ao "adaptar-se ao sistema". Morador da Vírgina, nos Estados Unidos, Olavo lamentou que "agora talvez seja tarde para reagir."
O filósofo Olavo de Carvalho
Foto: REPRODUÇÃO / Estadão Conteúdo

"Eleito para derrubar o sistema, o Bolsonaro, aconselhado por generais e políticos medrosos, preferiu adaptar-se a ele. Suicídio", escreveu o guru em seu perfil no Facebook.

Olavo disse também que, desde o início do governo, aconselhou Bolsonaro para que "desarmasse os inimigos antes de tentar resolver qualquer "problema nacional", mas ele preferiu fazer o contrário.
"Desde o início do seu mandato, aconselhei ao presidente que desarmasse os seus inimigos ANTES de tentar resolver qualquer problema nacional. Ele fez exatamente o oposto. Deu ouvidos a generais isentistas, dando tempo a que os inimigos se fortalecessem enquanto ele se desgastava em lacrações teatrais", escreveu. "Lamento. Agora talvez seja tarde para reagir", completou.

O guru disse que Bolsonaro nunca reagiu a seus adversários. "Que é que o Bolsonaro fez contra QUALQUER dos seus inimigos? NADA. NADA NUNCA. Só lhes deu umas agulhadinhas, irritando-os em vez de enfraquecê-los."

sexta-feira, 20 de março de 2020

A irresponsabilidade assassina - Por Augusto Nunes.


A epidemia de coronavírus foi estimulada por políticos italianos. Com duas notícias incluídas num artigo primoroso, ambas ignoradas pela imprensa brasileira, o jornalista Leonardo Coutinho escancarou a irresponsabilidade de políticos italianos quando a epidemia estava em seu começo.

1. Em 2 de fevereiro, o balanço perturbador — 17.391 infectados e 302 mortos — parecia reafirmar que se tratava de um  pesadelo chinês. Fora do país em que surgiu, a epidemia contabilizava 186 casos confirmados e um único óbito. Foi então que o prefeito de Florença, Dario Nardella, enxergou nas reações ao coronavírus a ressurreição de antigos preconceitos raciais. E lançou a campanha resumida em três palavras: "Abrace um chinês".

2- Em março, semanas depois da chegada à Itália, a expansão da pandemia foi estimulada pelo governador do Lazio, Nicola Zingaretti. Contaminado, ele não procurou uma UTI. Refugiou-se na teoria segundo a qual a multiplicação dos casos confirmados apressaria a contra-ofensiva de anticorpos que deteriam o avanço do inimigo.

Deu no que deu. Nesta terça-feira, os comandantes da guerra travada na Itália desistiram de socorrer os infectados octogenários abalados por outras enfermidades. Imposta pela insuficiência de leitos nas UTIs, essa escolha de Sofia optou pelo socorro a quem tem menos idade e mais chances de sobrevivência. 

É provável que sejam salvos alguns infectados que acreditaram no governador do Lazio. Ou abraçaram um chinês em Florença.

Os pais de São João Paulo II nos caminhos da santificação – por José Luís Lira (*)

 Os pais de São João Paulo II, com o filho Karol, no colo
     Nestes dias difíceis para toda a humanidade, não tratarei da situação que preocupa a todos e, sim, rogo a Deus que nos proteja, citando as palavras do Salmista, “O SENHOR jamais desamparará seu povo” (Sl. 94,14). O momento requer serenidade e prudência e isto me remete ao belo olhar de um santo que quase todos nós conhecemos, seja pessoalmente, pelos meios de comunicação e todos o encontramos na oração. É São João Paulo II, o papa amado da humanidade e santo que, “da janela da Casa do Pai, nos vê e nos abençoa”. Ele que foi “pai” da humanidade e, certamente, roga a Deus pela Itália que um dia foi sua e por todo o mundo do qual ele foi Pastor tão amado e próximo das ovelhas de seu rebanho. Ele dizia que depois de ser eleito Papa, sua Diocese era o mundo. E o mundo necessita dele nessa situação e em tantas outras.

     No dia 13 último, a grande imprensa anunciou que, após o parecer positivo da Conferência Episcopal Polonesa, a arquidiocese vai abrir a causa de beatificação e de canonização de Karol Wojtyła e de sua esposa, Emília Kaczorowska, pais de São João Paulo II. Não é este o primeiro casal a ser enxergado na questão da santidade, mas, também não será o último, pois, Deus continua a abençoar-nos com a presença em nosso meio de mulheres e homens santos.

     Conforme se lê na página Episcopado Polaco, o arcebispo metropolitano de Cracóvia (Polônia), Dom Marek Jędraszewski, anunciou na quarta-feira (11/03), a decisão de iniciar Causa e que a recordação de Emília e Karol, especialmente nas comunidades de Wadowice e Cracóvia, é ainda viva e mesmo tendo passado muito tempo da morte deles, há ainda alguém que os conheceu pessoalmente. Para nós que não os conhecemos, lembramo-nos dos evangelistas, “pelo fruto conhecereis a árvore”. O exemplo de santidade e de amor à humanidade de São João Paulo II serve-nos de referência sobre seus amados pais.

     Emília nasceu em 26/03/1884, em Bielsko-Biała, Polônia e faleceu, em Wadowice, Polônia, a 13/04/1929. Emília e Karol Wojtyła, sênior, nascido, a 18/07/1879, em Bielsko-Biała, Polônia, e falecido em 18/02/1941, em Cracóvia, Polônia, se casaram em 10/02/1906. O casal deu à luz dois filhos: em 1906, Edmund, depois médico, falecido aos 26 anos, em 1932, e, em 1920, Karol, além da filha Olga, falecida pouco depois do nascimento. Após Emília falecer, Karol Wojtyła, pai, cuidou dos dois filhos sozinho.

     Em meados de 1938, Karol, suboficial no Exército da Polônia, e seu filho Karol deixaram Wadowice e se mudaram para Cracóvia. Com a morte do pai, em 1941, Karol, filho, o último sobrevivente de seu grupo familiar imediato, poeta, ator, abraçou o sacerdócio, vieram depois o episcopado, cardinalato e pontificado. São João Paulo II é modelo a todos nós, ainda hoje. Para o Cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo emérito de Cracóvia e secretário pessoal de São João Paulo II, durante 39 anos, “Não há dúvida de que a atitude espiritual do futuro papa e santo se formou na família, graças à fé de seus pais”.

     Depois de beatificados e canonizados, Emília e Karol Wojtyła entrarão no rol de casais santificados, onde já estão os santos Louis Martin e Zélie Guérin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.
      Que eles intercedam a Deus por nossas famílias e toda a humanidade!

  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

Corrupção, outra pandemia - Por José Newmanne Pinto.


A aprovação pela Câmara dos Deputados da decretação de calamidade pública que permitirá ao Executivo dispor de mais liberdade para dispor de recursos para combater os terríveis efeitos do coronavírus era tida como certa. 

Foi um gesto de boa vontade de que os parlamentares não tinham como fugir. Mas não significa pacificação do conflito com o governo federal nem uma contribuição elogiável da elite partidária nacional. 

Chegou a hora de cobrar mais deles: autorizarem o uso dos fundos eleitoral e partidário para combater a pandemia de covid-19. Ninguém se iluda: o Brasil vai precisar de toda aquela dinheirama, apesar de Bolsonaro continuar falando em histeria, o que é um absurdo. 

Se não o fizer, o Congresso continuará sendo como o Judiciário outra calamidade pública.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Imunidade e resistência, misericórdia de Deus - Por Antônio Morais.


Procuro me abster o quanto posso  de  escrever  sobre politica. É um tema polêmico que geralmente causa tricas e futricas. Desta feita não me contive  e me "astrevi" emitir a minha opinião. 

Devo informar que para  defender a minha verdade começo por respeitar a verdade alheia,  ela é tão importante quanto a minha. No Brasil, o "coronavirus", até então, se tem noticias de ministros, deputados, senadores e outras autoridades infectadas. Exatamente aqueles que podem e tem as condições de atenderem aos procedimentos recomendados pelo ministério da saúde e OMS.

Para as favelas que proliferam nas periferias das grandes cidades patrocinadas pela "republiqueta de meia pataca" que parecem mais uma Somália, foto acima, perguntas estão sem respostas : Como lavar as mãozinhas? Como usar álcool gel? Como uma alimentação saudável? Como hábitos saudáveis de higiene? 

Triste realidade. É de cortar o coração.

Resta-lhes a esperança e a misericórdia de Deus com a "imunidade e resistência ao vírus".

Diocese de Crato reza a São Sebastião pedindo a proteção contra o Corona vírus – por Armando Lopes Rafael



Foi muito bem recebida, nas redes sociais, a mensagem gravada pelo Exmo. e Revmo. Sr. Dom Gilberto Pastana de Oliveira, Bispo Diocesano de Crato, rezando a oração de São Sebastião, e suplicando a proteção deste santo para nos livrar da pandemia do Corona vírus que se alastra por todo o mundo.

Crato já experimentou, em 1862, a proteção especial de São Sebastião na epidemia do cólera-morbo que matou centenas de cratense. Leia abaixo o relato a este respeito.

Quem percorre a estrada Barbalha-Arajara-Crato, em direção à última cidade, é surpreendido — cerca de cinco quilômetros, antes de chegar ao destino — quando avista, no lado direito, uma singela e respeitável capelinha, típica dos templos rurais de antanho. Trata-se da Capela de São Sebastião do sítio Currais, erguida para atestar, às gerações futuras, uma grande graça concedida por Deus, à população daquela localidade, na segunda metade do século XIX.

Corria o ano de 1862. Uma doença contagiosa e mortal, causada pelo vibrião colérico, se abateu, e dizimou considerável parcela da população sul cearense. O pânico se espalhou pelas cidades, povoados, fazendas e sítios do Vale do Cariri. Mas, naquele tempo, a fé do nosso povo, diferente de hoje, era patente. As pessoas tinham o costume de se voltar para Deus, nas grandes dificuldades coletivas. Isso ocorria nas freqüentes crises climáticas e nas epidemias. Estas mais raras.

Capela de São Sebastião dos Currais, em Crato

Damos a palavra ao historiador Irineu Pinheiro que fez menção deste fato no seu livro “O Cariri”, página 245:

“Em 1862 prometeu o major Felipe Teles Mendonça erigir uma capela em seu sítio Currais, a uma légua do Crato, dedicada a S. Sebastião, se não morresse de cólera-morbo nenhum dos membros de sua família ou de seus moradores. Naquela época a epidemia do mal asiático abateu milhares de pessoas em todo o Ceará. Nada sofreram o major Felipe e os de sua casa e sítio. Em 12 de outubro de 1863, para cumprir o seu voto, pediu ao Bispo D. Luiz Antônio dos Santos licença para edificar a igrejinha, licença que lhe foi dada no dia 13 do mesmo mês e ano, depois de informação favorável do vigário Joaquim Aires do Nascimento. Mas só em 1888, após ter o segundo Bispo do Ceará, D. Joaquim José Vieira, confirmado a graça concedida por D. Luiz, foi erguida a capelinha e benzida pelo vigário do Crato, Antônio Fernandes da Silva”.

Como há cerca de 160 anos,  os cratenses se voltam  novamente para São Sebastião, pedindo a proteção deste grande Santo, neste 2020.

FUTEBOL DE TODO JEITO - Wilton Bezerra.

Do alto do seu farol, onde tem trazido moderna iluminação para o futebol, Guardiola concluiu que se ganha jogos de todo jeito, donde se imagina que o mesmo possui modelos para perder e empatar.

Só que este guru do futebol  tático-revolucionário, teve sempre à sua disposição magos capazes de encantar a cada lance, privilégio que não se concede a um Francisco Diá, por exemplo.

Mas, cada um tem o seu jeito de criar e resolver as coisas; modo de andar, dirigir pessoas, e sorrir.

No nosso caso, gostamos de lembrar dos amigos que se foram, não pelos seus infortúnios, mas pelos seus jeitos de sorrir.

O itinerário dessa prosa, pelas beiradas, pavimenta o caminho para falarmos dos jeitos de atuar de Ceara e Fortaleza.

Aliás, os “neo-entendidos” do ludopédio, têm um novo dicionário para modernizar a linguagem do futebol, o que nos parece pedante.
Mas, com um pouco de esforço dá para sair vivo no final do texto.
O Fortaleza de Rogério Ceni já escolheu suas armas desde a chegada do ex-goleiro do São Paulo ao Picí.
Desde o 4-2-4, e suas variáveis, assim como a ação no reativo com rápida transição, (nova designação de contra-ataque) contando com jogadores de características apropriadas para tal
No jogo contra o Náutico em Recife, abriu mão do centro-avante de oficio (Carius e Wellington Paulista no banco) e fez três gols com jogadores que atuam pelas “beiradas”( nova designação para extremas, ponteiros, etc, etc.)
A “jóia” ( novo tratamento para revelação) do Flamengo, Yúri,  marcou um e Deivid e Bruno Melo (das “beiradas) marcaram também.

Esse Rogério...
O Ceará, de Enderson Moreira, parece inclinado a uma postura mais “conservadora” (confesso que não entendo bem o que isso quer dizer) na ocupação racional de todos os setores de campo.
Pelo empenho do time, é como se cada pedaço do gramado se prestasse a uma “ mini-reforma agrária”.
Olha que terra e capim tem tudo a ver; estou falando sério.
Não deixa de ser ponto de partida para variadas manobras, desde que uma formação duradoura auxilie.
Infelizmente, na partida de ontem contra o Sport, apesar da vitória de 2 x 1, os sinais animadores de um primeiro tempo em campo ruim, diante do Vitória, sumiram substituídos por um futebol agônico e enroscado.
Não tivesse Leandro Carvalho colocado o coração no jogo, o resultado teria sido negativo.
Bom, espero não ter usado um palavreado excessivamente empolado, tão ao gosto de muitos.
Pelejo para ser erudito e não consigo.