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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

A estratégia usada pelo Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança para divulgar as vantagens da Monarquia


   Dizia Adenauer, o estadista que conseguiu reerguer a Alemanha após a derrota na Segunda Guerra Mundial, em 1945, que a primeira preocupação de qualquer corrente política deve ser detectar e aglutinar todos os que pensam como ela. Somente em segundo lugar sua propaganda deve ser dirigida para a conquista dos eleitores de outros partidos. Foi justamente essa a diretriz que o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, adotou em seu trabalho, tão logo sucedeu à alta posição de herdeiro do Trono e da Coroa do Brasil e à condição de legatário das tradições do nosso Império, em 1981.

     Em uma primeira fase, por meio de suas já tradicionais Mensagens de Natal, e através de intensa correspondência, Sua Alteza retomou antigos contatos da Família Imperial Brasileira e aglutinou em torno de sua augusta pessoa as simpatias esparsas com que a Monarquia contava por todo o Brasil. Já em uma segunda etapa do processo, incorporou às fileiras monárquicas inúmeros brasileiros que se poderia chamar – usando expressão que, à época, era corrente em certos meios políticos norte-americanos – de os “agredidos pela realidade” republicana. Eram pessoas que os sucessivos malogros da República havia tornado descrentes dessa forma de governo, e que se encontravam assim dispostas para, desde que devidamente esclarecidas, reconhecer na Monarquia a solução natural para os males do Brasil.

      Somente em uma terceira fase, servindo-se de uma então moderna tática de propaganda, a propaganda por mala direta, bem como da propaganda convencional, pelos meios de comunicação social, o Movimento Monárquico se lançou com sucesso na conquista das largas faixas do eleitorado que optaram pela restauração da Monarquia no Plebiscito de 1993.

     Nossos Príncipes e Princesas já viajaram e continuam viajando por todo o Brasil, participando de conferências e ministrando palestras nos ambientes mais diversos, desde universidades até associações de operários, concedendo entrevistas a jornais, rádios e televisões.  O que antes era um punhado de patriotas, hoje é um movimento organizado e ativo à frente de uma vigorosa corrente de opinião, verdadeiro polo de pensamento político-ideológico que impõe respeito em todo o Brasil.

(Baseado em trechos do livro “Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira: com Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal”, de autoria do Professor Armando Alexandre dos Santos). 

Foto abaixo: Tirada em 1989. Dom Luiz de Orleans e  Bragança (ao centro) ladeado pelos seus dois i mediatos substitutos: Dom Bertrand (à esquerda) e Dom Antônio (à direita), além de outros membros da Família Imperial Brasileira.



Mons. Sadoc de Araújo – Sacerdos in Aeternum – por José Luís Lira (*)




    Escrevo esta coluna na terça-feira de carnaval. Para a Igreja Católica, festa móvel da Sagrada Face de Jesus. Que todos tenhamos a graça de um dia contemplar a face de Nosso Senhor Jesus Cristo. A data, 25/02, remete às comemorações da ordenação sacerdotal do Pe. Sadoc – Francisco Sadoc de Araújo, primo de meu avô materno, Francisco Assis Araújo; recordo uma, em especial. Era sábado de carnaval, há 14 anos, e muitos amigos e admiradores seus lotávamos a Igreja da Ressurreição para celebrar o Jubileu de Ouro Sacerdotal do Mons. Sadoc. A celebração foi presidida pelo então bispo da Diocese de Sobral, Dom Antonio Fernando Saburido. O homenageado recebeu saudação do Pe. José Linhares Ponte.

   Na ocasião, o então reitor da Universidade que o Pe. Sadoc fundou, a Universidade Estadual Vale do Acaraú, Prof. José Teodoro Soares fez a entrega da Medalha do Mérito Educacional da UVA ao fundador e primeiro reitor. Sadoc de Araújo foi ordenado sacerdote, em 25 de fevereiro de 1956, na Basílica de São Paulo Extramuros, na Cidade Eterna, Roma, longe da família, dos amigos, da sua Pátria, do seu Bispo, Dom José Tupinambá da Frota. Dia seguinte, na mais antiga das igrejas católicas do mundo, a Basílica de São João de Latrão, “cantava” sua “missa nova”. Em junho de 1956, o Padre Sadoc defendeu a dissertação de Mestrado “A ciência criadora”, interpretação do pensamento de Santo Tomás de Aquino.

    O sacerdote retornou à sua Pátria, agregou o magistério, a gestão do Seminário Diocesano de Sobral, a direção do jornal “Correio da Semana”, tantas e tantas atividades que o fizeram fundar a Universidade Estadual Vale do Acaraú e, aposentado da docência, passou um tempo em Olinda, onde dirigiu o Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Olinda e Recife; foi Capelão e Pároco do arquipélago de Fernando de Noronha; postulou a fase Diocesana da Causa de Beatificação do conterrâneo Pe. Ibiapina, na Paraíba, Diocese de Guarabira. Regressando a Sobral, fundou e dirigiu o Centro de Evangelização Padre Ibiapina – CEPI, inaugurado em 1995 e, também, a Igreja do Cristo Ressuscitado – a Paróquia da Ressurreição.

     Pesquisador incansável, Mons. Sadoc escreveu quase duas dezenas de livros sobre Sobral, o clero e sua região, ingressando na Academia Cearense de Letras, no Instituto do Ceará, na Academia Sobralense de Estudos e Letras, na Academia Brasileira de Hagiologia, entre outras.

      Neste dia 25 de fevereiro de 2020, desde cedo lembrei da efeméride, fazendo publicação em rede social alusiva à data. No silêncio em que se encontra, imaginei que não haveria celebração. Passava de meio-dia quando recebi uma mensagem do Pe. João Batista Aragão de Oliveira Filho, o Joãozinho, seu afilhado, discípulo e amigo. Pe. Joãozinho, que tantas vezes fora acólito do Pe. Sadoc de Araújo, autorizado por nosso Bispo, Dom Vasconcelos, celebrou a Santa Missa em Ação de Graças pelo sacerdócio do Pe. Sadoc, no apartamento em que o Monsenhor se acha hospitalizado, na Santa Casa de Sobral, ministrando-lhe os sacramentos da Santa Madre Igreja. As lágrimas correram na face e lembranças bíblicas vieram à mente: “... o tempo da colheita chegou” e “Tu és Sacerdote para sempre – sacerdos in aeternum –, segundo a ordem de Melquisedec”.

  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

A TV Globo encerrou nesta sexta-feira seu contrato com Regina Duarte - Por o Antagonista.


Os termos da saída foram feitos em comum acordo, diz O Globo. Na nota oficial da emissora, Regina Duarte declarou:

“Deixar a TV Globo é como deixar a casa paterna. Aqui recebi carinho,  ensinamentos e tive a oportunidade de interpretar personagens extraordinárias, reveladoras do DNA da mulher brasileira.

 Por mais de cinquenta anos sinto que pude viver, com a grande maioria do povo brasileiro, um caso de amor que, agora sei, é para sempre. E não existem palavras para expressar o tamanho da minha gratidão. 

Que Deus me ilumine para que eu possa agora, na Secretaria Especial de Cultura do Governo Bolsonaro, honrar meus aprendizados em benefício das Artes e das expressões culturais da população do meu país.”

Bancamos Lula na Europa - Por José Newmanne Pìnto.

Já é um abuso o ex-presidiário Lula viajar para Europa para receber título de cidadão em Paris e se reunir com seus cupinchas sindicalistas e agitadores em Genebra. 

Mas isso torna-se ainda mais absurdo quando sabemos que o passeio turístico do ladrão e lavador de dinheiro condenado em três instâncias por 13 a 0 é financiado pelos pagadores de impostos, entre os quais milhões de desempregados. 

E pior: a Presidência da República destacou quatro funcionários para assessorá-lo no passeio. 

Enquanto isso, em Brasília, parlamentares conspiram contra juízes, promotores e PMs que pretendam disputar cargos eletivos com intuito de impedir concorrência de servidores exemplares e populares aos temerosos de virem a ser processados por culpa de seus hábitos de meliantes contumazes.

O povo brasileiro tem todo o direito de ir às ruas no dia 15 de março e apoiar quem quer que seja, também o presidente da República, que elegeu com maioria expressiva de votos para que governe pelo prazo de quatro anos com direito a uma reeleição. 

E também de protestar contra qualquer agente político, incluindo os que se dizem seus representantes e não agem como tal, preenchendo vagas na Câmara dos Deputados e no Senado da República 

Cem anos depois de Rui Barbosa, o Brasil tem de consolar-se com Celso de Mello - Por AUGUSTO NUNES


O doutor Celso de Mello não se considera gente como a gente. Primeiro, porque não é apenas um ministro do Supremo Tribunal Federal. É O DECANO, título conferido ao mais antigo integrante do time da toga. Soa bem. Sobretudo, rima com o subdialeto falado por Celso de Mello: juridiquês castiço. Trata-se de um filhote disforme do português que torna majestoso o mais mambembe botequim.

Em homenagem aos viventes comuns, o decano às vezes solta um "Supremo Tribunal Federal". Em momentos especialmente generosos, até se permite um "STF". Mas o que Celso de Mello saboreia com prazer afrodisíaco são três expressões sinônimas: "Pretório Excelso", "Colenda Corte e "Egrégio Tribunal". Pretório era a denominação de um tipo de fortificação romana. Excelso quer dizer "sublime". "Colendo" significa "respeitável, venerando". E egrégio quer dizer "insigne, nobre, eminente".

Aliás, o afetivo “eminente" precede os nomes dos colegas de STF ou juristas que menciona em seus votos de dimensões sempre amazônicas. Uma sumidade dessas não poderia deixar de emitir seu parecer no assombroso besteirol gerado pelo vídeo que Jair Bolsonaro soltou num grupo de WhatsApp.

A conclamação para o ato contra o STF e o Congresso, decidiu nosso Rui Barbosa em compota, “revela a face sombria de um presidente que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz gesto de ominoso despreço e de inaceitável degradação do princípio democrático".

No fim do ano, a aposentadoria compulsória devolverá Celso de Mello à cidade paulista onde nasceu. Mas não precisa dizer mais nada para justificar o cognome que conquistou com palavrórios desse calibre: cem anos depois do Águia de Haia, o Brasil tem de conformar-se com o Pavão de Tatuí.

Oportunistas desonram instituições - Por José Newmanne Pinto.


Não é verdade que congressistas chantageiam o Executivo para distribuir R$ 30 bilhões com prefeitos e governadores sem fiscalização, como disse o general Augusto Heleno. 

Não é chantagem, é assalto. 

E os donos da moral pública, que querem evitar que o povo vá para a rua apoiar Bolsonaro e criticar Congresso, precisam ter desmascarados seus discursos hipócritas em favor da “democracia”.

Nunca permita que o calem - Por José Newmanne Pinto.

O povo brasileiro tem todo o direito de ir às ruas no dia 15 de março ou em qualquer outra data apoiar quem quer que seja, também o presidente da República, que elegeu com maioria expressiva de votos para que governe pelo prazo de quatro anos com direito a uma reeleição. 

E também de protestar contra qualquer agente político, incluindo os que se dizem seus representantes e não agem como tal, preenchendo vagas na Câmara dos Deputados e no Senado da República. 

O fato de apoiar essa manifestação não faz de nenhum cidadão golpista, pois não se trata de agressão à instituição, mas, sim, repúdio à ação nefasta de grande parte de seus membros, que abusam da referida instituição para tirar vantagens pessoais manipulando orçamentos públicos, protegendo parentes e apaniguados e evitando ser punidos usando e abusando de prerrogativas de função. 

Esqueçam todos as diatribes de quem não suporta viver longe do poder e não se dispõe a fazer o que tem de ser feito: ouvir e obedecer à cidadania, a que deviam servir. 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Deboche e zombaria com o Divino - Portagem do Antônio Morais.


Na minha meninice eu ouvia minha avó dizer : "A mãe que leva os filhos para igreja não vai buscá-los na cadeia". O que se via era os padres pregando e ensinando a doutrina cristã orientada pelo Papa. Hoje os pais, os avós enfeitam seus filhos e netos  de dois, três e quatro anos com fantasias e levam  para  os eventos infantis nos clubes e nas ruas.
Este ano o carnaval do Rio de Janeiro se superou, homenageou todo tipo de gente - traficantes, bicheiros, presidiários, feministas, comunistas, lésbicas, travestis, prostitutas e, pasmem, até o Demônio.
Essa gente do Rio de Janeiro não percebeu ainda a desgraça que graça no seu meio pela ausência de Deus. 
E, o pior,  o silêncio do Francisco com a sua ideologia comunista e vagabunda não dá um piu. 

No quebrar da barra - Por Antônio Morais.


Zé Belo morava no sítio Charneca em Várzea-Alegre. Os filhos chegaram em férias de São Bernardo. Dinheiro como diabo, resolveram fazer uma comemoração. Mataram galinha, bode, um capado cevado e a noite contrataram o sanfoneiro Bié para animar o rela bucho. 
Dois potes com aluar e duas ancoretas de pinga nos cantos da sala. E, tome sarapatel, fussura, buchada e pinga até não caber mais na barriga.
Na madrugada Imaculada, a filha caçula começou a gritar de dores. Gemia, chorava e cagava sem sentir. 
Pegaram uma rede botaram num pau de porteira, jogaram a moça dentro e partiram para cidade a procura do médico.
No quebrar da barra, de passagem pela "Bodega" de Raimundo Sabino ele perguntou :
Quem morreu?
É minha filha que está doente.
E o que foi?
Foi comida!
"Pegaro o caba"?

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

“Entendi que você é um juiz de merda”, disse Saulo Ramos a Celso de Mello".



"A história está relatada no livro “Código da Vida”, de Saulo Ramos, ex-ministro da Justiça responsável pela nomeação de Celso de Mello para o STF no governo Sarney.
Terminado seu mandato na Presidência da República, Sarney resolveu candidatar-se a Senador. O PMDB — Partido do Movimento Democrático Brasileiro — negou-lhe a legenda no Maranhão. Candidatou-se pelo Amapá. Houve impugnações fundadas em questão de domicílio, e o caso acabou no Supremo Tribunal Federal.
Naquele momento, não sei por que, a Suprema Corte estava em meio recesso, e o Ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria Geral da República, me telefonou:
Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do Presidente.
Claro! O que deu em você?
É que a Folha de S.Paulo, na véspera da votação, noticiou a afirmação de que o Presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. Quando chegou minha vez de votar, o Presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. Votei contra para desmentir a Folha de S. Paulo. Mas fique tranqüilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do Presidente.


Não acreditei no que estava ouvindo. Recusei-me a engolir e perguntei:
Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a Folha de S. Paulo noticiou que você votaria a favor?
Sim.
E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele?
Exatamente. O senhor entendeu?
Entendi. Entendi que você é um juiz de merda! Bati o telefone e nunca mais falei com ele.”

PT pediu arrego a Moro - Por José Newmmanne Pinto.



Desculpem-me todos os respeitáveis colegas, muitos dos quais admiro, que caíram na armadilha da narrativa do momento de responsabilidade do governo cearense, chefiado pelo PT e pelos Ferreira Gomes de Sobral, ao celebrarem uma trégua que seja à insana disputa polarizada para se darem as mãos e enfrentarem o grave problema de segurança pública que infelicita aquele Estado nordestino. 

Não tem nada disso. Vendo-se numa situação cabulosa sem saída, o governador petista Camilo Santana bateu o pino e foi correndo, com rabinho abanando, pedir socorro ao governo federal. 

Jair Bolsonaro cumpriu sua obrigação de acudir os cearenses com o envio de homens da Guarda Nacional e tropas das Forças Armadas para suprirem a lacuna aberta com a saída da PM, cujo estado de sublevação podia chegar a extremos como invadir o Palácio da Abolição e atentar contra o governador. 

Moro, Azevedo e Mendonça viajaram para Fortaleza, sendo desnecessária qualquer palavra oficial do chefe do governo. No caso ficou claro que ele age, não precisava falar.

NO SANHAROL FOI ASSIM - Por Mundim do Vale.


Mundim do Vale:

Dr. Sávio comportado
Afastado da bebida,
Nair muito distraída
Olhando pra outro lado.
Eu já estava baleado
Da cerveja que bebia,
Morais era quem fazia
Alegria no ambiente.
Se alguém pedisse aguardente
Dr. Meneses servia.

Improvisou o Dr. Sávio: 

Se a Dilma plantar feijão,
E o Serra plantar arroz.
Vou morar no Sanharol,
Pra comer baião de dois.

E, o Morais emendou:

Como a Dilma não plantou
Nem o Serra semeou
Vou viver no cariri
Comendo arroz com piqui.

Várzea-Alegre, 23 de Fevereiro de 2016.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

A ESQUERDA NÃO SABE MAS O QUE GRITAR - Postagem do Antônio Morais.


Claro que os petistas já perceberam que a soltura de Lula foi um tiro no pé. A estratégia falhou. Eles pensaram que Lula botaria fogo no país, voltaria a mobilizar as massas, e ressurgiria como a Fênix de Garanhuns. Ledo e mortal engano. 
A soltura do bandido mostrou aos petistas a face mais cruel da realidade: O desprezo do povo pelo ex-presidente ladrão. Lula, hoje, é carregado por um punhado de puxa sacos pelo país, como um cadáver putrefato, fedorento, que as pessoas sentem náusea ao avistar. 
A figura de Lula causa repulsa, nojo, asco, na maioria. Seus discursos não conseguem reunir um número minimamente decente de pessoas, e ainda por cima, têm de aguentar os protestos e xingamentos de muitos, fora a já tradicional chuva de ovos. 
A desmoralização é total. E os petistas notaram isso. E estão estupefatos, pois o choque de realidade foi grande demais. Agora, estão sem saber o que fazer com a carcaça pútrida. Preso, ainda tinha alguma relevância, por conta do discurso vitimista. Solto, perdeu tudo, até mesmo a narrativa mentirosa de preso político.
Mas, a vida segue. Rei morto, rei posto. Afinal, agora, o Sistema aceitou que não pode mais contar com uma hipotética ressurreição de Lula.
Então agora, eles têm um problema: quem poderia substituir Lula, na batalha pelas eleições de 2022? O Sistema não consegue encontrar alguém na centro esquerda ou mesmo no Centrão, que seja páreo para Bolsonaro. Na esquerda, Ciro Gomes não tem mais relevância. Maia? Uma piada. Huck? Pior ainda.
A esperança era Lula. Lula não existe mais. Poderiam apelar para um plano B, mas a verdade é que também não existe um plano B. O desespero é grande. A tendência é que, se não encontrarem um nome forte, terão de aguentar a reeleição de Bolsonaro, e, ainda o ver fazendo um sucessor. O golpe seria duro demais.
Pior para o Sistema composto por vermes que infestam e aparelham todo o testamento político e burocrático, e que terminarão morrendo à míngua. Melhor para os patriotas e pessoas de bem, deste país.
São novos tempos...Graças a Deus!!!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Salve a monarquia - Postagem de Antônio Morais.


Já viu o enterro de 08 presidentes dos Estados Unidos. Já viu o enterro de 05 Papas. Viu nascer e terminar os Beatles. Viu o levantar e o derrubar o muro de Berlim. 

E ela segue aí, eterna, digna, plena e reptiliana.

Salve a monarquia, salve a rainha.

Segredos da vida - Postagem do Antonio Morais.


Existem duas maneiras de ser rico. Uma é ter tudo que você quer, a outra é está satisfeito e feliz com tudo que você tem.

Moro confirma que vai ao Ceará na segunda - O Antagonista.


Sergio Moro confirmou neste sábado que visitará o Ceará nesta segunda-feira.

O ministro da Justiça se soma a Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, e André Mendonça, da AGU, que visitarão o estado conflagrado pelo motim de PMs.

“Estarei no Ceará na segunda-feira, junto com os Ministros Fernando Azevedo e André Mendonça. É tempo de superar a crise e serenar os ânimos. Servir e proteger acima de tudo.”

domingo, 23 de fevereiro de 2020

O INCONSCIENTE - Por Edmilson Alves

Há no inconsciente humano mais trevas do que luz. Há no seu pequeno espaço, aparentemente, reduzidos, mais elétrons do que estrelas na Via Látea. Caso fosse colocado o sol ao meio dia dentro da escuridão do inconsciente, restar-se-iam muitas sombras. Nesse espaço mora a alma humana. O sentimento, o pensamento, a reflexão, o amor, o ódio, as janelas light e traumáticas.

Todos os registros da alma humana estão estocados desde vidas passadas, e, agrega novas janelas de sentimentos. O cérebro onde está o inconsciente, com rigorosa organização, é responsável pelo raciocínio, comanda os demais órgãos do corpo, produzindo também, substâncias químicas visando estimular as sensações, tais como prazer, felicidade, infelicidade, dor, alegria, e, até alucinações. Os poetas e os filósofos descobriram o inconsciente antes de mim, dizia Sigmund Freud.  O que eu descobri foi o método científico que nos permite estudar o inconsciente. 

Com a força coletiva de conhecer o inconsciente, verifiquei que os pensamentos, resíduo do trabalho do dia, tornam-se então ativos novamente e surgem na consciência sob a forma de sonho. O Meu inconsciente cria fantasias que minha mente sã nunca ousaria imaginar. Sonhos é a via real para o conhecimento das atividades inconscientes.

Muito mais coisas devem acontecer na mente do que aquelas que chegam à sua consciência foram quando os neurocientistas descobriram fascinantes conhecimentos sobre o inconsciente, tal qual é conhecido hoje.

A aceitação de processos psíquicos inconscientes, o reconhecimento da doutrina da resistência e do recalcamento e a consideração da sexualidade e do complexo de Édipo são os conteúdos principais da psicanálise e os fundamentos de sua teoria, mas, há muito mais complexidade que são descobertas diariamente.

NÃO SE VAI PARA O INFERNO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.



Dizia Nelson Rodrigues que, no Brasil, o futebol se dá de forma atmosférica. Nós respiramos futebol.
E foi nesse processo de respiração e expectativa em torno de Independiente X Fortaleza, pela Sul-Americana, em Buenos Aires, que encerrei um comentário sobre o primeiro jogo, sugerindo aos argentinos uma passagem pelo inferno na segunda partida marcada para o Castelão.
Confesso ter percebido, depois, que a frase foi uma alegoria excessiva, que contraria a nossa posição filosófica diante do futebol.
Esse “inferno” a que me refiro, diz respeito a criar em torno do jogo um clima de apoio maciço ao Fortaleza, numa daquelas manifestações que a torcida tricolor está acostumada a oferecer.
Diga-se espetáculos de presença e paixão nas arquibancadas, como poucas torcidas no Brasil são capazes de proporcionar.
Não falo em hostilidades e nem futebol desonesto, diante dos hermanos, mas sim num grito sufocante e permanente, que consiga arranhar o emocional do Independiente.
“Ganhar no tapa”, de jeito nenhum. Nem de longe a encarnação do espírito de porco para baixarias e violência, com ameaças de que não sairão vivos do Ceará.
Me recuso a ver o futebol como guerra ou a enxergar nele antigas arenas romanas, onde se sacrificavam seres humanos.
De atividade física, o futebol passou a teatro social.
Antropólogos e psicanalistas chegaram à conclusão de que essa transformação teve sempre o valor de sublimar instintos agressivos.
Futebol é um misto de baile e combate, entretenimento e conflito, dentro de regras próprias e democráticas.
Façamos com que um forró nordestino vá bem melhor que um tango.
Não se vai para o “inferno”. Do “inferno” é que se volta.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Prendam Cid e os amotinados - Por José Newmanne Pinto.


O senador licenciado Cid Gomes, que tentou numa retroescavadeira atropelar PMs amotinados num quartel em sua cidade, Sobral, e estes, dos quais um atirou no frustrado invasor, já deviam estar presos, pois neste caso de truculência de ´parte a parte ninguém tem razão e ninguém pode alegar direito de legítima defesa. 

Mas neste país surrealista, que nem Franz Kafka nem Gabriel García Márquez seriam capazes de imaginar, o político se mantém livre porque tem foro privilegiado e os policiais fora da lei serão em breve anistiados. 

Afinal, depois de episódios similares ao de quarta-feira, nenhum agente da lei que a viola foi punido como deveria. Assim como não será feita a perícia exigida pela Justiça do cadáver do miliciano Adriano, porque, para perplexidade geral, o IML do Rio não dispõe de uma câmara frigorifica.

CONCENTRAÇÃO DE DINHEIRO É AMEAÇA AO FUTEBOL - Por Wilton Bezerra.


Quando se discute caminhos para o futebol brasileiro, meto a minha colher no assunto ao reconhecer que o principal problema está na distribuição do dinheiro.
Não há aqui nenhum clamor para que se retire receita das grandes equipes na divisão das cotas, pelo reconhecimento de que elas potencializam os campeonatos.
Ocorre que a concentração da grana em poucas equipes estabelece uma distância abissal entre grandes e pequenos.
Isso resulta naquilo que se chama monopólio dos mais poderosos, gerando a desigualdade. Todo monopólio é predador.
Para o campeonato brasileiro desta temporada, se falou muito no modelo aplicado pela Liga Inglesa, muito mais justo no rateio do dinheiro.
Mas, como se sabe, no futebol da CBF ainda estamos a discutir problemas primários, situações básicas em estruturação.
Semana passada, o jornalista Miguel Delaney do jornal “The Independent”, publicou reportagem sobre a desigualdade no futebol, vaticinando que a concentração de dinheiro, em poucos clubes, está matando o futebol europeu.
Antes de se considerar que a conclusão é alarmista, devemos nos animar em ler uma parte dos dados da matéria.
Entre 2010 e 2019, as três ligas mais importantes do continente – Espanha, Inglaterra e Itália – tiveram um campeão com 100 pontos. Isto nunca tinha acontecido.
Houve campeões invictos em Portugal, Itália, Escócia e em sete outras ligas. Pela primeira vez, em mais de 40 anos, a Liga dos Campeões teve um tricampeão e as goleadas se tornaram banais.
Real Madrid e Barcelona venceram 37% de suas partidas por mais de três gols de diferença, o dobro de 2000-2009.
O Bayern de Munique ganhou os últimos sete campeonatos nacionais e a Juventus vem de oito italianos seguidos.
Para quem se aborrece com essa situação, os clubes ricaços ameaçam com uma “superliga”, uma espécie de NBA do futebol, fechada para intrusos menos atrativos.
O aumento de dinheiro circulando no futebol ficou restrito à Europa porque nos últimos 30 anos a cartolagem sul-americana (Brasil incluído) estava mais interessada em encher seus próprios bolsos.
Segundo Delaney, o futebol moderno vai quebrar por falta de equilíbrio em campo, num ciclo que não vai ser interrompido.
Enfim, as desigualdades são nocivas e letais, tanto na vida como no futebol.
Um assunto para demorada meditação.

Augusto Heleno resumiu o que pensa o Brasil decente - Por Augusto Nunes.



Numa conversa com integrantes do governo Bolsonaro, o general Augusto Heleno resumiu o que acha da repulsiva voracidade exibida por uma multidão de congressistas no ataque ao Orçamento da União: "Não podemos aceitar esses caras chantageando a gente", disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, completando o desabafo com um palavrão. Captado por uma transmissão ao vivo, o parecer deixou amuado o presidente da Câmara dos Deputados. Com cara de choro, Rodrigo Maia qualificou o general de "radical ideológico contra a democracia".

Haja cinismo. Maia e seus parceiros mais chegados sabem perfeitamente que a frase de Augusto Heleno não foi endereçada à instituição. "Esses caras" não são os parlamentares que tratam com respeito o dinheiro dos pagadores de impostos.

Esses caras são os deputados e senadores que aprovam indecências como o bilionário Fundo Eleitoral, engordam o obsceno Fundo Partidário e multiplicam a bolada das verbas impositivas. Esses caras não estão no Partido Novo. Estão no Centrão, infestam o conglomerado oposicionista. São esses caras que elegem os rodrigosmaias e davisalcolumbres.

Os brasileiros decentes subscrevem sem ressalvas o que disse Augusto Heleno. É hora de acabar com a desfaçatez dos chantagistas fantasiados de pais da Pátria .

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

É o fim do jornalismo brasileiro - Postagem do Antônio Morais.


Um senador da república tenta atropelar pessoas com uma retroescavadeira em área militar e os jornais destacam os tiros  utilizados para se defender. 

Se isso não for o fim do jornalismo brasileiro, não sei o que é.

Cid passou todos os limites - Por José Newmmanne Pinto.

O senador licenciado Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes, eterno pretendente (felizmente sempre derrotado sem sequer disputar segundo turno) à Presidência da República, foi baleado quando numa retroescavadeira tentou invadir um quartel ocupado por policiais militares do Ceará amotinados, ameaçando atropelá-los numa tentativa de impor-lhes “otoridade”. 

Os celerados irmãos Ferreira Gomes estão habituados a abusar em episódios de autoritarismo brutal. Este arroubo de truculência foi além, expondoa trágica situação do Estado governado por eles em aliança com o PT do governador Camilo Santana. 

Os balaços que feriram, mas não mataram, o ex-governador cearense, encenam mais do que um faroeste de circo mambembe, demonstrando a situação de total insegurança em que os cidadãos do Ceará vivem à mercê do destempero desmedido dos coroneizinhos valentões da república furiosa e enlouquecida de Sobral.

Os vigaristas da adversativa não se emendam - Por Augusto Nunes.


Disfarçados de redatores de manchetes da primeira página, os vigaristas da adversativa não se emendam — e são duros na queda. Sempre que aparece uma notícia boa, eles anabolizam alguma irrelevância, conferem-lhe o mesmo peso da que realmente interessa e, sempre depois de um MAS precedido pela vírgula, infiltram a ressalva concebida para decretar o empate.

Foi que fez a Folha na manchete deste domingo: “Sob Bolsonaro, crime cai e emprego cresce, mas área social piora". A direção do jornal deve achar que a área social estaria bem melhor se a criminalidade subisse e o desemprego crescesse.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

A última vitima do Caldeirão - Postagem do Antônio Morais.



Depois de percorrer algumas propriedades do cariri, morando de favor, o beato Jose Lourenço assentou-se na Fazenda Caldeirão no Município de Crato, imóvel este que pertencia ao Padre Cícero. Antes do seu estabelecimento definitivo, ele já comandava uma legião de trabalhadores temporaneos, que lhe obedeciam e seguiam seus passos fanaticamente. Se algum fazendeiro estava em dificuldade para limpar um grande roçado, solicitava seus préstimos e ele lá comparecia com cinqüenta, cem ou duzentos homens; o serviço era feito em horas ou em poucos dias. O pagamento ficava a critério do beneficiado; um boi, um cavalo, sacos de milho, feijão, rapaduras, etc, ou simplesmente um muito obrigado. O rateio das doações era feito entre todos. E assim, quando o Beato foi morar naquele lugar já levava um “regimento”. As terras que não produziam nada viraram uma Canaã.
O poder publico, da época, ainda não acreditava no que o beato apostou: parceria, mutirão, irrigação, obediência e trabalho. Ficou enciumado com o sucesso da comunidade e haja perseguição, ate que veio a ordem para a destruição do assentamento. Comandando uma fração de tropa vinha da Capital um jovem oficial, já conhecido no meio policial pelo seu caráter violento e inata malvadeza: Tenente João Inácio de Vinhas. Antes de deflagrarem a ação, os comandantes maiores falando a tropa, fizeram ver aos futuros combatentes, que apesar de ser uma guerra, no campo de batalha eles iriam encontrar mulheres e crianças, que deveriam ser respeitadas ao maximo. Depois do bombardeio, a infantaria avança e o Tenente à frente do seu pelotão ficou cego. Matava homem, mulher, menino, porco, galinha e de resto ateava fogo nos casebres. A carnificina foi grande.
Quase no final da refrega, sai de uma toca uma mulher arrastando uma criança; a arma do oficial funcionou: matou a criança e feriu a mulher.
Nisso o marido aparece intercedendo pela esposa, mas Inácio assegura que vai acabar com o sofrimento dele e dela. Seu policial, mate-me, mas deixe-a viver para criar os outros três inocentes. Que nada jagunço safado, vai ela e você também!
Se é assim homem, pode matar-nos, mas fique sabendo que no dia de sua maior agonia, você chorara pelos os seus e pelos meus. Dois tiros ecoaram nas quebradas da Chapada do Araripe.
Quarenta anos se passaram. O já coronel Inácio estava deitado na sua rede no alpendre aproveitando a brisa, quando foi rendido por dois marginais. Ainda esboçou resistência, tentando pegar seu revolver em cima de um tamborete, mas foi dominado. Sendo obrigado a entrar na residência, vê também serem rendidas à filha e a neta. Imobilizado, o velho militar assistiu ao estrupo de ambas; enquanto desesperado enchia-se de raiva, lembrou-se do episodio do Caldeirão e chorou copiosamente pelos dois fatos. O coronel entrou em depressão morrendo dias depois e, como todos os que participaram daquela matança, até aquele dia já haviam morrido de maneira misteriosa ou trágica, acreditamos que o Cel Inácio foi a ultima vitima do Caldeirão.

Brasil, república de cafajestes - José Newmanne Pinto.


Condenado por 9 a 0 em três instâncias, Lula passeia em Roma e Brasília posando de herói, socialista Coutinho é absolvido e fica solto e Bolsonaro insulta repórter na maior cafajestice

Parecia chanchada da época gloriosa de Oscarito e Grande Otelo nos velhos tempos da Atlântida. Ladrão e lavador de dinheiro julgado e condenado por nove magistrados, juiz, desembargadores e ministros, o ex-presidente Lula tinha um interrogatório marcado com o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, no âmbito da Operação Zelotes, em 11 de fevereiro último. Pediu para faltar ao compromisso, pois o papa Francisco o receberia no Vaticano no dia 13. Poderia ter viajado no dia 12 à noite, pois não faltam aviões de carreira para Roma nem empresários milionários dispostos a pagar velhos favores, ou conquistar futuros prováveis, dispostos a embarcá-lo num jatinho particular para recolhê-lo em Brasília e deixá-lo no aeroporto mais próximo da Praça de São Pedro.

Difícil mesmo era o bispo de Roma justificar o compromisso, marcado pelo amigo do amigo, condição lembrada pela empreiteira corrupteira Odebrecht para adotar como codinome do ilustríssimo advogadinho do PT alçado pelo mesmo Lula ao pináculo do Judiciário, Dias Toffoli. Em território brasileiro, dizem, vive a maior população católica cá da Terra. E a maioria dos brasileiros maiores de idade e aptos a votar elegeu presidente um obscuro parlamentar da direita, o capitão reformado Jair Bolsonaro, pelo simples fato de representar a esperança da população de afastar os gatunos travestidos de socialistas (et pour cause) por todos os séculos, amém, das chaves dos cofres do erário, preenchidos pela suada poupança de todos. O pontífice argentino e esquerdista, já havia resistido à tentação de vir ao Brasil para prestigiar a festa de uma negrinha, Nossa Senhora Aparecida, porque as instituições republicanas, constatados o crime e o pecado contra o oitavo mandamento (“não furtarás”) presente nas tábuas da lei, haviam decretado a aposentadoria perene e o ostracismo eterno ao Ali Babá de Caetés.

Mas o sumo pontífice recebeu e se permitiu fotografar pelo retratista oficial do líder da esquerda estelar pousando a caridosa mão habituada a empunhar o cajado simbólico de pastor do pescador Pedro sobre a fronte do condenado que nunca se arrependeu de seus crimes. E, depois, ainda manifestou sua satisfação por ter propiciado um périplo do gatuno pelas ruas da Cidade Eterna, num ato falho em que omitiu o fato de que seu dileto filho pródigo não frequenta aviões de carreira nem vias públicas, no lado de lá do Atlântico, para evitar insultos dos cidadãos que roubou.

De volta da Europa, o líder sindical que vendia greves e dirigente político que fazia favores remunerados a empreiteiros corruptores por América e África deu-se ao luxo de conduzir seus companheiros de rapina e fortuna a salões de hotéis de alto luxo para combinar a volta ao comando dos cofres públicos nas próximas cruzadas de engana-povo.

Trata-se de um caso espantoso, mas jamais singular. O socialista paraibano Ricardo Coutinho, protagonista de vídeos exibidos nos noticiários da televisão cobrando propinas de um lobista da Cruz Vermelha gaúcha, passou pela capital federal na mesma semana da visita do petista para ser ouvido pela direção de seu partido, o PSB de Miguel Arraes e Eduardo Campos, sobre os passos a dar para enganar os incautos nas eleições municipais deste ano e na presidencial e estadual de 2022.

Acusado de ter amealhado fortuna pessoal de R$ 130 milhões (o que significa que tungou dos cofres de um dos Estados mais pobres do Brasil, a Paraíba, pelo menos R$ 1,3 trilhão), sua insolência insolentíssima recebeu a grata (para ele) notícia de que continuará gozando de liberdade para conduzir os destinos da Orcrim Ricardo Coutinho com o mesmo pulso de ferro com que liderava o Coletivo Ricardo Coutinho, à época em que começou carreira política sob a sigla do PT do mesmo Lula. A 6.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve a decisão de soltura de que gozava com a condição de cumprir restrições que somente um néscio total acredita que serão fiscalizadas a contento pelas autoridades responsáveis.

Enquanto a esquerda comemorava em silêncio o patético desfile dos zumbis políticos Silva e Coutinho, a direita se refestelava em gargalhadas ao ouvir o inédito insulto desferido pelo inimigo de ambos, futuro adversário na eleição presidencial de 2022, Jair Bolsonaro, à repórter da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello. Nunca o calão foi tão baixo no alto poder concedido ao ex-oficial pelo voto popular milionário.

A jornalista publicou uma reportagem implausível atribuindo a vitória eleitoral do presidente a disparos de WhatsApps nunca comprovados. Mas, talvez por ser usuário frequente da postura de acusar sem ter prova da acusação, Sua Insolência jogou a excelência do comportamento na vala comum e apelou para a ignorância (aliás, nunca uma expressão foi usada de forma tão precisa quanto esta). O pai do senador Flávio Bolsonaro, que distribuiu no Twitter vídeo apócrifo de um cadáver identificado não por suas notórias feições, mas por um esparadrapo nas costas com as inscrições Adriano Magalhães, fez a versão sangrenta do mesmo espírito que comandou a piada do pai, consagrando uma das práticas mais empregadas no buliçoso clã presidencial – a cafajestice.

A maioria dos brasileiros deplora as atitudes de cafajestes e não as pratica, mas convive pacificamente sob o comando de gente como Lula, Coutinho, Jair e Flávio, que usam o baixo calão no bélico discurso político como se isso representasse um diferencial para o alto da glória, nunca para baixo da linha da cintura.


FORTALEZA E CEARÁ VIVEM UM NOVO TEMPO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.



Essa espiral financeira em torno de Ceará e Fortaleza, antes de trazer o êxtase da realização, nos leva a uma necessária reflexão.
Se no plano nacional os times cearenses já gozavam de boa posição - mudança de paradigma em matéria de cuidados financeiros – agora, inauguramos um novo tempo em se tratando de investimentos.
Sem ter dado, ainda, um significativo salto em matéria de revelar jogadores nas divisões de base, alvinegros e tricolores evoluíram no campo dos negócios, com investimentos nunca antes vistos na província.
Numa mudança de estratégia, Fortaleza e Ceará já não se satisfazem com jogadores que aqui aportam para cumprir apenas um período de empréstimo.
Ou passam a pertencer aos clubes, total ou parcialmente, ou não tem negócio.
Está evidente, como em qualquer projeto de investimento, que existe a possibilidade de erros. Aliás, vários já ocorreram recentemente.
Na retroalimentação da rivalidade, Ceará e Fortaleza levantam suas torcidas para um embate no campo dos investimentos, para se saber quem chega em primeiro lugar nesta refrega.
Fato é que, somados os dois elencos, atinge-se um valor superior a cem milhões de reais, estágio financeiro nunca imaginado.
Colocando a alça de mira em direção ao Nordeste, conclui-se ser possível buscar uma condição hegemônica na região, levando-se em conta a tradicional comparação com Pernambuco e Bahia.
A reflexão proposta no inicio dessa crônica diz respeito ao seguinte: teremos uma sequência dessa gestão que aí está? Será aproveitada a oportunidade para nacionalizar o produto futebol do Estado ou jogaremos a caçada fora? E se tudo não passar de um “canto dos cisnes”?
O certo é que o espaço conquistado por Fortaleza e Ceará, juntos, será cobiçado por quem perdeu terreno. Não seremos olhados apenas como adversários que “complicam”, sem passar disso.
De certo modo, o fato é positivo. Ninguém será forte e grande o suficiente, sem ter quem morda nos seus calcanhares.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

NA ERA PT, CASA CIVIL FOI CAMINHO PARA CADEIA - Por Claudio Humberto.


A escolha do novo ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, general Braga Netto, que toma posse nesta terça (18), causou alguma polêmica porque é a décima alteração ministerial em pouco mais de um ano. Mas as coisas já foram piores. Por exemplo: todos os ministros da Casa Civil dos governos do PT, chefiados por Lula ou Dilma, acabaram presos ou seriamente enrolados em malfeitorias, do mensalão ao petrolão, passando por escândalos diversos com outras denominações.

DIRCEU ABRIU CAMINHO.
O primeiro chefe da Casa Civil petista, José Dirceu, chefe de quadrilha no assalto à Petrobras, foi preso 4 vezes. Dilma sofreu impeachment.

ERENICE INESQUECÍVEL.
Erenice Guerra foi acusada tráfico de influência em nomeações na Anac e empréstimos do BNDES, que envolviam seus filhos.

PALOCCI ENTROU NA FILA.
Antonio Palocci foi demitido após seis meses na Casa Civil, foi acusado de multiplicar o patrimônio em vinte vezes. Acabou preso na Lava Jato.

TURMA CHAVE DE CADEIA.
Gleisi, Aloizio e Jaques Wagner, delatados na Lava Jato, ocuparam a Casa Civil. Sem contar Lula, nomeado sem assumir. Acabou preso.

Fundação do Ginásio São Raimundo, 1960, primeira turma - Postagem do Antônio Morais.


O Ginásio São Raimundo Nonato foi fundado no início de 1960. Essa foi a "Turma Principiante" do respectivo educandário. A foto de Dezembro de 1963 nos degraus da igreja matriz, sob as bençãos de São Raimundo Nonato.

Identificação : De cima para baixo:homens; José Mulato, Murilo Teixeira (in memória), Raimundo Lima, Cicero de Natércio, Cláudio Bitu (in memória|) e Diassis Aquino.

Mulheres : Odalice Leandro e Madalena Leandro Bitu, de roupa escura, professoras da turma, e mais: Oneida Teixeira, Maria Tavares, Jussy Soares, Lucier Aquino, Ana Maria Morais, Maria das Virgens Sousa, Maria Nilce, in memoria, Ana Lúcia Bitu, in memória, Maria Zoraide Fiúsa, Decy Clementino, Telma Teixeira, Leda Bitu, Isabel Sátiro, Maria Socorro Bitu e Rosimeyre Andrade.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Deodoro da Fonseca o anti-militar - Postagem do Antônio Morais.


Desrespeitou a disciplina militar dando, o golpe.
Desrespeitou a hierarquia, desobedecendo o imperador.
Desrespeitou a carreira militar, promovendo civis ao generalato, como foi o caso do jornalista Quintino Bocaiuva.
Nepotista, promoveu o irmão duas vezes em  cinco meses, de tenente coronel para coronel e general.
Perdulário, se deu um salário três vezes maior que o do imperador.
Arrogante, criou um posto "Generalíssimo" só para o próprio.

"Santos Cruz vê TODOS os seus alertas se tornarem realidade" - Por o Antagonista.


Fazendo uso de sua experiência única no campo de batalha real e profundamente comprometido com o Governo Bolsonaro, ao qual ocupava o estratégico cargo de Secretário de Governo, ele fora derrotado sucessivamente em suas lutas:
Alertar para um Ministro-Chefe da Casa Civil não-confiável.
Alertar para intrigas palacianas e golpes como a falsificação de mensagens.
Alertar para a ideologização que levaria a um impasse estratégico do governo.
Alertar para influência de diplomatas estrangeiros na Relações Internacionais e na Política Interna do país.
Alertar para a influência nefasta dos ‘ZEROS’.
Alertar para o risco de criar uma imprensa militante ‘amiga’.
Alertar para o alinhamento estratégico ‘incondicional’ do Brasil com outras nações sem que sejam observados também os interesses brasileiros.
Alertar aos militares dos riscos que o governo e as Forças sofreriam.
Alertar para a falta de experiência de um jovem que fazia o assessoramento de alto nível do Presidente para assuntos internacionais.
Alertar para interesses ‘outros’ nas áreas de publicidade e comunicação do governo, e,
Muitos outros alertas…
O general Santos Cruz vê, seis meses após o seu afastamento, TODOS os seus alertas se tornarem realidade. Sua visão estratégica de um verdadeiro estadista lhe custaram derrotas, e ao final mostraram que ele fora vitorioso na sua missão enquanto Secretário de Governo.”

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Padre-mestre Ibiapina e suas passagens pelo Cariri – por Armando Lopes Rafael



   Na próxima quarta-feira, 19 de fevereiro, completam-se 137 anos da morte do lendário Padre Ibiapina.  Embora nascido em Sobral, em 5 de agosto de 1806, o adolescente José Antônio Pereira Ibiapina viveu – entre 1819 e 1823 – em Crato (onde frequentou aulas de religião com o vigário José Manuel Felipe Gonçalves) e na cidade de Jardim (onde estudou latim com o mestre Joaquim Teotônio Sobreira de Melo). Depois de ordenado sacerdote ele voltaria outras vezes ao Cariri, onde construiu as Casas de Caridade de Crato, Barbalha, Missão Velha e Milagres, bem como a igreja, cemitério e um açude em Jamacaru.

    Na vida civil Ibiapina foi professor de Direito Natural na Faculdade de Olinda; foi eleito Deputado Geral (hoje deputado federal) representando o Ceará na Câmara Legislativa, no Rio de Janeiro; foi nomeado Juiz de Direito e Chefe de Polícia da Comarca de Quixeramobim (CE). Exerceu a advocacia em Recife. Abandonou tudo isso e, aos 47 anos, foi ordenado Padre da Igreja Católica. A partir daí, percorreu o interior do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco levando o conforto, através da palavra para o povo sofrido do sertão nordestino. Mas não só. A cavalo ou a pé, sempre vestido com a batina, pregava nas “missões”; paralelamente, construía igrejas, capelas, cacimbas, açudes, cemitérios e hospitais. Chegou a construir mais de 20 Casas de Caridade para moças órfãs e carentes.

    Sobre ele, escreveu Gilberto Freyre: “ Ibiapina foi realmente uma enorme força moral a serviço da Igreja e do Brasil. [...] exemplos como o do padre Ibiapina – que,  sozinho, fundou e organizou vinte casas de caridade nos sertões do Nordeste – se impõem aos brasileiros como grandes valores morais”.

    Faleceu no município de Solânea, na Paraíba, em 19 de fevereiro de 1883. Sua causa de beatificação corre na Congregação para a Causa dos Santos, do Vaticano.

   Ao Padre Ibiapina se aplica com toda justeza as palavras do livro bíblico “Eclesiástico”: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras da sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça”. (Eclo 2,1-3)

046 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.

Contrastava a condição social, econômica e politica da família do Coronel Antônio Correia Lima com a  pobreza material, humildade, singeleza de Josefa do Sanharol. 

Mas, havia uma grande sintonia de amizade, religiosidade e consideração entre as partes. Joaquim Correia Ferreira,  nobre jornalista da BBC de Londres, neto do Coronel Tonho, a chamava de mãe Zefa.  E, era seguidos pela primorada.

Outros descendentes da família costumavam frequentar a casa do Sanharol. 

Os entretenimentos  da época eram caçar de bodoque, armar arapuca, fazer um fojo, tomar banho no riacho e andar de jumento.

Um dia, Joaquim de Figueiredo Correia, lá com os seus 13 anos,  chegou com uma gaiola e um canário, contando vantagem e cagando goma, desafiando a todos para apostar. 

Joaquim André, o caçula da casa era meio palhaço, cheio de munganga. Entrou e saiu da despensa com uma gaiola coberta por um lençol e aceitou o desafio. Justificou a cobertura afirmando que o seu canário só brigava escondido, no escuro. 

Depois de muita luta, quando retiraram o lençol, dentro da gaiola tinha um gato lambendo os beiços. Por pouco o peneiro não subiu.


O Crato de antanho e a desunião dos políticos atuais - Por Antônio Morais.

É muito comum ver escritos, crônicas e comentários nos meios de comunicação a respeito  da decadência política do Crato bem como da região do cariri como um todo. 

A pergunta que se faz é : como pode uma cidade deste porte com quase 80 mil eleitores não eleger um deputado estadual. Ninguém atribui esse fato a desunião dos políticos. 

É prática uns tentarem destruir os outros, e, nunca se unirem com o objetivo de defender os reais interesses das cidades.

Sustenta a  história que o melhor prefeito do Crato foi o senhor Alexandre Arraes de Alencar, do PSD, de 1937 a 1943. Seu opositor Filemon Teles, UDN, apanhou o trem em Crato via Campina Grande e Recife, depois de avião chegou a capital federal Rio de Janeiro, onde conseguiu uma expressiva verba federal com o governo central que era de seu partido.

Retornando ao Crato foi a prefeitura e entregou o numerário ao prefeito dizendo : Alexandre, aí está a minha contribuição com a sua administração. 

De posse da verba o prefeito Alexandre Arraes construiu uma hidrelétrica na nascente, a Praça Francisco Sá, foto, e várias obras de interesse do município.  

NAVEGAR É PRECISO - Por Edmilson Alves


A vida é luz. Navegar é preciso em busca da plenitude do amor, visando pregar o verbo amar como instrumento de paz. Sair das trevas é lucidez, autoconhecimento, pra arejar o inconsciente, habitat da alma. Sair das trevas da ignorância é o mesmo que se encontrar com o divino dentro de nós mesmos. Sair das trevas sociais é minimizar as dificuldades do povo, reduzindo o impacto que existe desde sempre na divisão das riquezas do planeta.

Navegar é preciso contra as correntes cruéis da sociedade preconceituosa que divide ricos e pobres, pretos e brancos, homens e mulheres, criando e ampliando o fosso das diferenças entre os diferentes.

A vida é luz. Navegar é preciso pra nos encontrar com Jesus, o homem que, travestido de Cristo, espírito de Deus, pregou o verbo amar como instrumentos de paz, visando minimizar ódios, rancores, o desamor entre as criaturas de sua humanidade. Quiçá, esse fora um dos motivos de sua crucificação no Gólgota, pois, o amor jamais foi entendido em sua plenitude.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

A Crônica do Domingo: Rudyard Kipling – por Armando Lopes Rafael



    Hoje amanheci lembrando de Joseph Rudyard Kipling, escritor e poeta inglês. Rudyard Kimpling nasceu em Bambaim, na Índia em 1865. E faleceu em Londres em 1936. Escreveu diversos livros de contos e de poesias. Na área da poesia, a criação mais conhecida dele é o poema “Se”.

     No tempo que cursei o ensino de nível médio, chamado à época, de Curso de Humanidades, ou Curso Ginasial, era comum aos alunos serem incentivados a ler Rudyard Kipling.

        Abaixo um poema de Rudyard Kipling:

“SE”

"Se és capaz de manter tua calma, quando Todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa, De crer em ti quando estão todos duvidando, E para esses, no entanto achar uma desculpa;

Se és capaz de esperar sem te desesperares, Ou, enganado, não mentir ao mentiroso, Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, E não parecer bom demais, nem pretensioso;

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires, De sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores, Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires, Tratar da mesma forma a esses dois impostores;

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas, Em armadilhas as verdades que disseste E as coisas por que deste a vida estraçalhada, E refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada, Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, Resignado, tornar ao ponto de partida;

De forçar coração, nervos, músculos, tudo, A dar seja o que for que neles ainda existe, E a persistir assim quando, exausto, contudo, Resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, E, entre Reis, não perder a naturalidade, E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes, Se a todos podes ser de alguma utilidade,

Se és capaz de dar, segundo por segundo, Ao minuto fatal todo valor e brilho, Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo, E - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!"

Sérgio Cabral também quer conversar com Francisco - Por Augusto Nunes.


Ao saber que Lula foi recebido pelo Papa, Sérgio Cabral pediu um encontro com Francisco escorado em três argumentos:

01 - Condenado a quase 300 anos de prisão, Cabral acha que tem mais representatividade que Lula entre os corruptos que engordam a população carcerária brasileira.

02 - Ao contrário de Lula, Cabral disse publicamente que se arrepende da roubalheira que comandou. É ele, portanto, quem merece visitar o Vaticano fantasiado de Bom Ladrão.

03 - Se o Papa quiser, Cabral se dispõe a confessar os pecados mortais que colecionou em parceria com Lula.

O pedido de audiência faz muito sentido.

045 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


História de José Sobrinho.

Considerado o vigário de todos os tempos, Padre Otávio foi um grande bem feitor de nossa terra. Uma de suas principais virtudes foi nunca se envolver com a politica, não permitindo que a Igreja fosse usada indevidamente, em proveito de tendências, partidos ou lideranças. Nunca se colocou a serviço desses ou daqueles, em tempo algum.

José Freire da Silva Sobrinho, o conhecido José Sobrinho, morava na rua São Vicente, em Várzea-Alegre. Casado, pai de uma grande família, católico praticante e muito solidário. Não perdia um enterro. Comparecia a todos. Fazia parte da Irmandade do Sagrado Coração de Jesus, e da Conferencia de São Vicente, vivia praticamente para as atividades ligadas a igreja.

Um dia, José Sobrinho ficou perturbado, encasquetado e resolveu consultar o padre quanto a algumas insinuações ou afirmativas feitas pelas pessoas que o abordavam na rua.

Padre, disse José Sobrinho: como o Senhor sabe eu acompanho tudo que é de enterro. No inicio eu ficava atrás do caixão, começaram a dizer que eu estava andando atrás da morte. Passei a andar do lado do caixão, disseram que eu estava andando do lado da morte. Comecei a andar na frente do caixão, disseram que eu estava andando na frente da morte.

Eu queria saber o que isso tem de real, de verdadeiro.  O Padre Otávio deu uma cubada,  olhou de cima pra baixo e disse: José Sobrinho, amigo velho,  não fique encafifado, dê um jeitinho de nunca ficar dentro do caixão, que não lhe acontecerá nada de anormal.




O papa e o mau ladrão - José Newmmanne Pinto.


Ao receber o corrupto, lavador de dinheiro e mentiroso Lula em encontro privado de uma hora, marcado pelo presidente de seu país natal, a Argentina, Alberto Fernández, o papa Briguglio, que adotou o nome do santo dos humildes, Francisco, concedeu supremo privilégio a uma ovelha negra do rebanho do país que se orgulha de ser a pátria de mais católicos no mundo. 

Ao fazê-lo, privilegia um violador do oitavo mandamento, “não furtarás”, das tábuas da lei mosaica, talvez imaginando que ele seria o bom ladrão, como Dimas, companheiro de agonia de Nosso Senhor na cruz, mas, como o assalto chefiado pelo brasileiro nos cofres públicos, quase levou a Petrobrás à falência e provocou a maior crise econômica da história, causando desemprego para mais de 12 milhões de trabalhadores, seria mais adequado compará-lo com o mau, Simas. 

Ao cuspir na democracia brasileira e desprezar milhões de eleitores que enviaram o amigo de seu amigo ao ostracismo, o chefe de Estado da monarquia do Vaticano, pecou gravemente.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

NA DERROTA DO FORTALEZA, PLACAR NÃO FALOU SOBRE O JOGO - Por Wilton Bezerra.


Escolhidas as armas, Independiente e Fortaleza foram à luta, com sacrifícios, em função dos esquemas. Estado anímico testado e aprovado para o espírito do jogo.
O tricolor armou-se num 4-4-2, no que foi acompanhado na ideia pelo incansável time argentino, com Osvaldo e David pelos lados.
Na luta incessante pelos espaços, foi visível a escolha de Osvaldo nos lançamentos para disputa na corrida com a zaga.
Osvaldo fez uma partida espetacular. Jogo brigado, parelho nas ações, intensidade a mil e um placar de 0 X 0 na fase inicial, que judiou com o Fortaleza.
Osvaldo pedalou em cima do zagueiro, a moldura ficou espaçosa, mas desperdiçou na finalização.
Logo a seguir, David perdeu duas chances num lance só: o goleiro defendeu e a segunda finalização foi desastrosa.
Claro, os argentinos, também, “beliscaram”, com Silvio Romero e Benitez.
Na expulsão de Quintero e Sanches, o Fortaleza perdeu mais, por mexida no miolo de área consistente. Michel entrou no lugar de David e foi fazer a quarta- zaga.
No gol, tomado aos cinco do segundo tempo, Michel deu espaço a Leandro Fernandes e não teve ação rápida para chegar na marcação.
O Fortaleza respirou e voltou ao combate. O Independiente forçou insistentemente a barra para adiantar a marcação na intermediária do Leão.
O cinturão de seis da defensiva do Fortaleza, quatro zagueiros e dois volantes segurou a parada e Osvaldo continuou com a arma apontada para os argentinos.
Foi de derramar lágrimas de esguicho a chance que o Romarinho teve, ao não negociar melhor com a bola num cruzamento de Osvaldo.
Por não atacar a bola com mais convicção, Gabriel perdeu a chance de se consagrar, ao desperdiçar chance de empate.
Foi numa saída de bola errada do Fortaleza que Lucas Romero quase ampliou.
O Fortaleza esteve bem e o placar fez leitura errada dos acontecimentos em campo.
O Independiente está convidado para uma temporada no inferno, dia 27 no Castelão.

Um encontro desencontrado - Por Antônio Morais.


Quem esperava um grande chamego com o encontro dos comunistas Lula e Francisco deve está decepcionado. O Pajé não tinha o que perder e o Francisco saiu bem menor do que já era. Usou a mesma mão que esbofeteou uma "devota peregrina"  para fazer acaricias a cabeça do maior corrupto do Brasil.

Diante das controvérsias, atitudes, vai e volta, encontro e desencontro, que o Papa Francisco se meteu, nenhum foi tão debochado: Esbofetear uma devota peregrina e com a mesma mão acariciar a cabeça sebosa do Pajé Lula da Silva, um condenado por colegiados de segunda e terceira instâncias, não tem razão ou justificativa. 

Eu estou a recomendar aos meus filhos e netos o que dizia o meu tio avô, Antônio de Morais Rêgo, o conhecido "Pai veio" do sitio Sanharol em Várzea-Alegre.

Dizia Antonio de Morais Rego : "Quando eu morrer, me enrolem num lençol e enterrem o mais rápido possível. Não permitam que padres fiquem rodopiando o corpo, jogando água, naquele ritual ridículo e hipócrita. 

E, não me venham com essa conversa : Ah, ele está no céu cuidando de nós. Vou cuidar de ninguém não, quero mais é assombrar todos se não me atenderem, querem ver, me aguardem".