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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 31 de março de 2019

Brasil e Israel assinam seis acordos - O antagonista.


Além da criação de um escritório de negócios em Jerusalém, Jair Bolsonaro também anunciou neste domingo a assinatura de seis acordos com o governo israelense.

O primeiro trata de cooperação em ciência e tecnologia com o objetivo de “desenvolver, facilitar e maximizar a cooperação entre instituições científicas e tecnológicas de ambos os países”.

Também foi assinado um acordo sobre segurança pública e outro que trata de cooperação em questões relacionadas à defesa.

Um acordo para “explorar serviços aéreos” também foi firmado entre os dois países, além de um memorando na área de cibersegurança e outro que trata da cooperação entre os ministérios da Saúde de Brasil e de Israel.

BRASIL SE ALIA À ÚNICA DEMOCRACIA DO ORIENTE MÉDIO - Por Claudio Humberto.


Desembarcando em Israel para sua visita oficial, o presidente Jair Bolsonaro cria a oportunidade de iniciar uma correção de rumo, após o erro grosseiro do Brasil de hostilizar o único país democrático no Oriente Médio, região dominada por regimes autoritários, da ditadura da Síria à teocracia do Irã, além as monarquias absolutistas. 

Israel democrático representa um incômodo e a denúncia dessas tiranias.

Na era PT, a política externa foi definida por figuras de triste memória, como Top-Top Garcia, e o Brasil foi declarado “anão diplomático”.

Ao contrário da democrática Israel, no regime de força dos palestinos, xodó do PT e PSDB, há censura, perseguições e violência política.

O “FUZUÊ” POLÍTICO - Por Wilton Bezerra.


O ser humano aceita mudar de chefe por entender que as coisas vão melhorar.
O pensamento que reproduzo, ao meu modo, é de Maquiavel.
Mesmo debaixo do tiroteio verbal das últimas eleições, entre mortos e feridos escaparam todos.
E com a expectativa de que da mata não saia apenas um manjado coelho.
Com muita boa vontade, não se pode afastar grandes preocupações com o cenário político de ressentimentos que se observa.
É muito“fuzuê”, com os roubos e prisões que não param.
E mais: a vulgarização das farpas que mais se assemelha a um ambiente com fundo musical brega.
Vejam que títulos sugestivos: “Chuva de verão”, “Questões pessoais”, “O pau está troando”, ”Não fui eu que comecei”, “Página virada” e por aí vai.
E abundam motivos para se aumentar este repertório com outros títulos conhecidos: “Com pedra na mão”, “Se é por falta de adeus, até logo”, ” Cadeira Vazia”, (estas duas últimas apropriadas para demissões) “Ingratidão” (choro de Bebiano) “Doida demais” e “obras” outras que falem de traições (as grandes traições estão no poder) e deformações.
E nós, pobres semoventes, acompanhando tudo como um admirável gado novo.

sábado, 30 de março de 2019

CARIRIENSIDADE -- por Armando Lopes Rafael


 Emerson Monteiro chega aos 70 anos


    O auditório do Instituto Cultural do Cariri–ICC ficou lotado com os muitos amigos e familiares de José Emerson Monteiro Lacerda. Este ganhou uma festa-surpresa, na noite do último dia 29, por conta do 70º aniversário de idade. Emerson, embora tenha chegado a Crato com 5 anos de idade, nasceu em Lavras da Mangabeira, no dia 26 de março de 1949.

   Emerson Monteiro é um homem plural. Desde a adolescência deixou marcas de sua presença na vida cultural de Crato. Ainda estudante, foi presidente do Grêmio Farias Brito, do Colégio Diocesano, quando lá estudou. Depois escreveu crônicas para as duas emissoras de rádio da Cidade de Frei Carlos: Araripe e Educadora do Cariri. Em 1966, foi um dos jovens que mudou a linha editorial e gráfica do jornal “A Ação”, semanário da Diocese de Crato. Vem daquele tempo minha convivência com Emerson.

     Em 1967, aprovado em concurso público para o Banco do Brasil passou a trabalhar em Brejo Santo (CE). Em 1971 passou a residir em Salvador (BA) onde estudo Psicologia e Comunicação. Em 1977 retornou ao Crato e as suas origens. Aqui graduou-se em Direito e adentrou pela atividade política, sendo eleito vereador à Câmara Municipal de Crato. Foi ético e honesto nessas duas atividades, coisa rara para os tempos que marcaram a redemocratização do Brasil a partir de 1986.

       O Instituto Cultural do Cariri muito deve à dedicação e trabalho desinteressado de Emerson. Ainda hoje, depois de ter exercido todos os cargos na diretoria do ICC, Emerson é editor da revista Itaytera. Emerson Monteiro já escreveu e publicou diversos livros, dentre os quais destaco: “Sombra e luz”, “Noites de lua cheia”, “Cinema de janela”, “Crônicas e narrativas”, “É domingo” e “Histórias do Tatu”.

          Mas, e acima de tudo isso, Emerson Monteiro é respeitado pelo bom caráter de que é possuidor, pela sua mansidão, lhaneza no tratamento com as pessoas, correção no agir e profundo sentimento humanitário e filantrópico que lhe é peculiar. Um homem de bem!

O Cariri tem disso: capela a céu aberto

    Na foto acima, a capela Recanto da Divina Misericórdia, construída em Missão Velha. Ela fica situada no final da Rua Padre Cícero, naquela cidade, mais precisamente em frente à tradicional Indústria Linard.

No tempo das bodegas


     Até o início da década 60 do século passado inexistiam no Cariri os supermercados. As famílias compravam os gêneros alimentícios nas bodegas. Em Crato, no centro da cidade as mais conhecidas eram as mercearias de Zé Honor e a de Cícero Beija-flor. Naquele tempo nada era empacotado previamente, como nos dias atuais. O cliente escolhia o que queria e levava as mercadorias para casa acondicionadas em papel de embrulho. No piso das bodegas, grandes vasilhames de flandres guardavam farinha, feijão, arroz, açúcar, sal, milho, goma, dentre outros.

     Nas prateleiras de madeira ficavam o sabão, café, latas das bolachas Pilar e Confiança, conservas, etc. No balcão tinha fiteiros, onde eram expostos bombons (chamados de “confeitos”), cocadas, chocolates em forma de peixinhos e os chicletes Adams (caixinhas amarelas sabor hortelã e caixinhas vermelhas, sabor canela) e outras guloseimas. As bodegas vendiam de tudo. A maioria dos clientes fazia a feira e só pagava no fim do mês. As compras eram anotadas em cadernetas. Existia confiança recíproca entre o dono da bodega e o freguês. O “progresso” acabou com isso. Poucas bodegas, nas periferias das cidades caririenses, ainda resistem à mudança voraz feita em nome do progresso.

 Destruíram os rios e restaram as enchentes 


    Na foto acima, como era o Rio Granjeiro que passava no centro de Crato na década 30 do século passado. A foto foi feita onde hoje existe um posto de gasolina na esquina da Rua Santos Dumont com Rua Almirante Alexandrino. O que resta hoje deste cenário paradisíaco é um canal imundo, que transborda na temporada das chuvas trazendo lama ao centro da cidade e nos demais meses do ano recebe os esgotos da redondeza. 

     Em Juazeiro do Norte, o Rio Salgadinho passava próximo ao centro da cidade, e – como lembram os antigos – tinha uma água límpida, cristalina que permitia ver até os peixinhos que ali nadavm. Hoje o Rio Salgadinho é o repositório do lixo urbano que grassa nas proximidades do antigo leito.Poluído, fedorento... Triste.

Cariri perdeu Monsenhor Manuel Feitosa


       Bem disse o Bispo de Crato, Dom Fernando Pastana, na homilia da missa de corpo presente do Monsenhor Manuel Feitosa: “A Diocese e a cidade de Crato amanheceram mais pobres, nesta quinta-feira, 28 de março de 2019. 

      Nascido em 25 de novembro de 1930, na Fazenda Olha d’Água da Serra, zona rural do município de Arneirós, no Sertão dos Inhamuns, Mons. Manuel Feitosa veio ao mundo num lar pobre; no seio de uma família de agricultores, composta por pessoas profundamente imbuídas dos princípios da Igreja Católica.

     Àquela época, a região dos Inhamuns era integrante da Diocese de Crato. E a família Feitosa era um destacado clã naquelas terras do semiárido que lembram um deserto na época do verão. Os jovens da família Feitosa tinham o costume de deixar o seu torrão natal para estudar na cidade de Crato. Muitos daqueles jovens se destacaram, posteriormente, como sacerdotes cultos, professores vocacionados e como escritores”.

       Mons. Manuel Feitosa foi um deles. Foi padre durante 60 anos. Viveu a maior parte da sua vida na cidade de Crato. Mas prestou serviços à Igreja nas paróquias dos municípios de Jardim, Lavras da Mangabeira, Várzea Alegre, Granjeiro, Quitaiús e Ipaumirim, Assaré, Antonina do Norte e Tarrafas. Retornou a Crato em 2000 e seus últimos 19 anos de vida foram vividos em fazer o bem a todos que o procuravam. O corpo do Monsenhor Manuel Feitosa foi enterrado na Capela da Ressurreição, na Sé Catedral, onde estão sepultados os corpos dos quatro primeiros bispos da Diocese de Crato: Dom Quintino, Dom Francisco, Dom Vicente e Dom Newton.

Coisas de difícil compreenção - Por Antônio Morais.



Existem coisas de difícil compreensão. Só muita má fé para pessoas entendidas tentarem ludibriar a opinião dos amestrados.

Primeiro - O regime militar terminou em 1985, e, o cara nasce em 1990, dá entrevistas na rádio e TV e diz que foi torturado pelo regime militar. Vá para o raio que o parta com sua idiotização. Deixa de ser trouxa, ninguém pode  se contrapor a história.

Segundo - Pessoas  com elevado grau de conhecimento ficam  questionando  nas redes sociais, porque o juiz Sérgio Moro  não prendeu políticos de um ou outro partido. Todos estão cansados de saber que um Juiz de primeira instancia  não pode julgar políticos com mandatos, políticos com foro tem o privilégio de receber a proteção e o amparo dos ministros do STF.

Terceira -  No incêndio da "Boite Kis" morreram 242 pessoas, ficaram 680 feridos. Além de não punirem ninguém até hoje, existem queixas na justiça contra  pai e mãe de vitimas. Ninguém, absolutamente ninguém se comove, parece que as lagrimas e o pranto não são os mesmos.

Quarta - Em Brumadinho  a empresa Vale  enterrou mais de 300 pessoas vivas e  isso nada representa em termos de sentimento humano.

Já a Marielle Franco é esse alarido todo, um defunto especial. Há alguma coisa errada nisso tudo.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Nana Caymmi chama Gil, Caetano e Chico de ‘chupadores de pau de Lula’ - O Antagonista.


Nana Caymmi, que está lançando disco novo, soltou o verbo em entrevista à Folha, na qual diz ter votado em Jair Bolsonaro no segundo turno - na contramão da maioria de seus colegas artistas.

“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar”, disse a filha de Dorival Caymmi.

“Agora vêm dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista. Gil, Caetano, Chico Buarque. Tudo chupador de pau de Lula. 

Então, vão pro Paraná fazer companhia a ele. Eu não me importo”, acrescentou Nana, que nos anos 60 foi casada com Gilberto Gil.

DIÁLOGO DO TOMA LÁ, DÁ CÁ - Por Antonio Gonçalo de Sousa.


O Bolsonaro assumiu o cargo de Presidente há menos de três meses, sendo que, na época posse,  ainda encontrava-se enfermo, de um atentado que, tudo indica, foi perpetrado/planejado por alguém da esquerda. Mesmo assim, está se apresentando como defensor íntegro das suas propostas de campanha, se não vejamos:

- imediatamente após a sua posse, editou um decreto facilitando o porte de arma de fogo para cidadãos de bem, fato que corrobora com a ânsia de um povo assoberbado por bandidos e organizações criminosas de toda ordem;

- em seguida, enviou ao congresso um projeto de lei para reforma da Previdência Social, ítem que toda a sociedade brasileira sabe que é o pilar mestre do processo de crescimento sustentável da nação;

- encaminhou também ao parlamento um projeto editado pelo seu Ministro da Justiça, propondo a implantação da Lei anticrime no Brasil, pauta que é respaldada pelo que foi apurado na maior operação da justiça mundial, no que se refere ao combate da corrupção (a Lava Jato);

- com poucos dias de empossado, participou do Fórum de Davos, sendo aplaudido pela imprensa mundial, tanto pelo seu discurso conciso, como por sua coerência com o que pensa o empresariado e as comunidades progressistas, que querem estar na vanguarda do desenvolvimento sócio-econômico mundial;

- em vésperas de se internar para mais uma cirurgia, voltada à sua recuperação da facada que levou na época da campanha, aconteceu um dos maiores desastres ambientais do mundo, que foi o arrombamento da barragem da Empresa VALE, em Brumadinho -MG. Na ocasião, o presidente demonstrando altivez e respeito público, visitou o local no mesmo dia do ocorrido, ordenando providências e ultimando recomendações republicanas a respeito;

- em viagem oficial aos Estados Unidos, teve uma acolhida fraterna e virtuosa, fechando acordos que, em resumo, vão favorecer o turismo, com a liberação do visto de entrada de norteamericanos e outros povos no Brasil e, por outro lado, teve o apoio expresso daquele país para entrar na OCDE; além de firmar parceria para uso da Base de Alcântara, no Maranhão, pelos americanos, que, como sabemos, são quem dominam a corrida espacial no mundo.

Contudo, mesmo diante de tamanhos atropelos,  e, também, de reconhecidos sucessos do governo,  há um conjunto de parlamentares acostumados com as falcatruas e as negociações esdrúxulas do toma lá, da cá que insistem em tentar denegrir a imagem do governo. Afloram-se esses parlamentares e parte da mídia, com a premissa de que o Presidente da República não está dialogando. Mesmo entendendo que na democracia a oposição é importante e faz parte do jogo,  julgamos que o Presidente pode estar com a razão em indagar: "mas que diálogo"?  O toma lá, dá cá não te pertence mais...

Forças Armadas - Por Alexandre Garcia.



Se você não gosta das Forças Armadas porque elas "torturaram e mataram", então seja pelo menos coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu, sequestrou e justiçou do outro lado.

Mas, tenha certeza que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo. 

quinta-feira, 28 de março de 2019

Morre Mons. Manuel Feitosa

     Faleceu às 4:30h deste dia 28 de março, em sua residência, o Monsenhor Manuel Alves Feitosa.  Cedinho a notícia se espalhou pela cidade e pelo Cariri.   Monsenhor Manuel Feitosa nasceu em 25 de novembro de 1930, na zona rural do município de Arneirós, no Sertão dos Inhamuns.  Filho de João de Araújo Galvão e Francisca Morais Feitosa, seus pais eram agricultores.

          Monsenhor Manuel Alves Feitosa deixa o exemplo de um sacerdote íntegro, sério e totalmente devotado à sua vocação. Aos 8 anos de idade veio morar em Crato, na casa do seu tio materno, Mons. Antônio Feitosa, para se preparar e ingressar no Seminário São José. Foi ordenado sacerdote em Crato, por Dom Vicente Matos. Após ordenado foi nomeado Prefeito de Disciplina, do Seminário São José, no reitorado do Padre Newton Holanda Gurgel.

           Ao longo de sua vida sacerdotal foi vigário-cooperador da Paróquia-Catedral de Nossa Senhora da Penha, em Crato, onde ele permaneceu por sete anos. Em 1968 foi nomeado Pároco da Paróquia de Santo Antônio, de Jardim, onde viveu por outros sete anos. Em 1980 foi designado Pároco de Assaré, e lá permaneceu vinte anos. Em 2000, já no episcopado de Dom Newton Holanda Gurgel foi removido para a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Crato, onde ficou até sua aposentadoria.

           Sempre foi um sacerdote, manso, prudente e virtuoso. Merece agora o descanso eterno no Céu.

O PACOTE ANTICRIME DE MORO VAI ANDAR. SERÁ? O antagonista.



A reforma da Previdência pode não andar na velocidade que todos nós desejávamos.
Mas, ainda assim, há uma esperança: o pacote anticrime do superministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a andar.
Você deve se lembrar: o pacote inclui medidas duras propostas pelo ex-juiz da Lava Jato para asfixiar o crime organizado, enquadrar os corruptos e limpar o Brasil.
Apresentado logo no início do governo, o pacote foi colocado de lado, provocou bate-boca entre autoridades e parecia esquecido.
Mas uma articulação que envolveu diretamente o próprio Moro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez ressurgir o pacote que pretende reduzir os 60.000 homicídios anuais no Brasil — além de impedir o roubo de bilhões de reais.

Moro e Maia se acertaram.
A tramitação do pacote anticrime deve começar pelo Senado, e não mais pela Câmara, a pedido do próprio Moro.

Veja o que disse Rodrigo Maia:
Para provar que não tem nenhuma indisposição minha com a tramitação do projeto, quando ele [Moro] me perguntou se tinha algum problema [em começar pelo Senado], eu disse que não. Esses projetos vão se encontrar em algum momento, e a gente vai poder aprovar.”

“Combate à corrupção é a prioridade zero” - O Antagonista.


José Nêumanne diz que o combate à corrupção é a prioridade zero:

“A reforma da Previdência é urgente e não é uma pauta do governo ou do Congresso, mas da Nação, pois é fundamental para dar início à recuperação econômica para acabar com o desemprego. 

Mas fazer um pacto com parlamentares para abandonar o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, para aprová-la, não atende à cidadania. 

O combate à corrupção é mais urgente: investigar, processar e punir os ladrões da política para higienizar a próxima legislatura é a prioridade zero já.”

OS PRESIDENTES E AS MASSAS - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo..


Afirma-se que o candidato ganha as eleições e a Presidência, mas não ganha o poder.
Porque aí, entram outros fatores cujos códigos são bem conhecidos pelos especialistas em política.
Numa comparação com o futebol, lembramos um fato que nos serve como auxílio nessa reflexão.
Em 1953, ao se sagrar campeão carioca pelo Vasco da Gama, o treinador Gentil Cardoso, vitima de preconceito por ser negro e chamado de “papagaio falador” pelos dirigentes, aproveitou a campanha heróica à frente do time cruzmaltino e declarou o seguinte: “Estou com as massas. E as massas derrubam qualquer governo”.
Imaginou “o moço preto” que o apoio das massas (a torcida) lhe dava um poder acima dos “cardeais” que dominavam o clube.
No dia seguinte à declaração, foi demitido pelo presidente Cyro Aranha.


Na política brasileira, um certo “caçador de marajás”, depois de umas falcatruas, deu às costas para o Congresso, por achar que as massas estavam com ele. 

Acabou perdendo a cadeira.
Anos depois, foi absolvido pela Justiça, mas aí Inês já estava morta e sepultada.


A seguir, apareceu Lula, líder das massas (olhem elas de novo) trabalhadoras. Passou a achar que era Deus e quis fazer do país um pedaço muito particular de poder, com invejável apoio popular.
As massas não conseguiram segurá-lo, depois dos mal feitos (um eufemismo para corrupção), e acabou na cadeia.
Dilma Rousseff enrolou-se com planos econômicos, que desorganizaram o Brasil.
Acabou perdendo o lugar para o seu vice de “estimação” Michel Temer.


Este último, sem apoio de massa nenhuma, pegou quatro dias de cadeia por entender que o país é a “casa de mãe Joana”.

Há poucos meses a Presidência está nas mãos de Jair Bolsonaro. Na sua campanha, prometeu às massas livrar a nação das mais variadas sequelas.
Por ter na sua equipe alguns componentes do exército de Brancaleone, anda embolando o meio-de-campo no trato de questões fundamentais para o país.
As massas andam preocupadas com o jeitão das reformas.
Mas, será que o povo, em forma de massa, não é apenas um reino de manipulação?
Ô assunto complicado !

quarta-feira, 27 de março de 2019

Conversa fiada - José Roberto Guzzo.

O que realmente sustenta o movimento em favor do crime é o interesse material dos advogados que o defendem.

“A cada dia que passa mais se firma a convicção de que o Brasil é um país realmente extraordinário nas aberrações de sua vida pública; nada se verá de parecido no mundo atual, no passado e possivelmente no futuro. 

Há demonstrações diárias e concretas dessa degeneração psicótica das “instituições da sociedade civil”, cuja função, na teoria, é fornecer os parâmetros, a segurança e o equilíbrio para o país funcionar com um mínimo de chances.

Faça o teste: daqui para frente, ao acordar de manhã a cada dia, verifique se você consegue chegar até a noite sem ser atropelado por algum absurdo de primeira classe produzido pelos que resolvem como será a sua existência, quais as suas obrigações e qual o custo a pagar para viver por aqui.

Conseguiu? Impossível, a rigor, não é; mas a experiência mostra que é muito difícil. Acabamos de viver, justo agora, um dos grandes momentos deste processo permanente de depravação de valores, conduzido pelos peixes mais graúdos da “organização social” brasileira.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentou, apenas 30 dias após chegar ao governo, um conjunto de medidas essenciais, urgentes e tecnicamente impecáveis para combater o crime e a corrupção que fazem do Brasil um dos países mais lamentáveis do planeta. E de onde vem, de imediato, a oposição mais enfurecida contra as medidas de Moro?

Não dos criminosos - de quem, aliás, não se perguntou a opinião. A guerra contra a proposta vem da Ordem dos Advogados do Brasil, de juízes do Supremo Tribunal Federal, de integrantes do Ministério Público, dos filósofos que frequentam o mundo das comunicações e por aí afora. É uma espécie de ode ao suicídio.

O resumo da opera é o seguinte: todas essas forças, mais as diversas tribos de defensores do “direito de defesa”, acham que o grande problema do crime no Brasil é que existe punição demais para os criminosos, e não de menos. Há excesso de presos sofrendo dentro dos presídios, argumentam eles. A noção de que a impunidade incentiva diretamente o crime, segundo as mesmas cabeças, é uma construção da “direita branca”, da classe média e dos grandes interesses econômicos para impedir a organização dos pobres e sua ascensão social.

Na visão do PT, expressa de imediato pelo professor Fernando Haddad, o ministro Moro está errado porque não propôs nada contra a verdadeira criminalidade no Brasil: ela está no “genocídio da população negra”, na “letalidade da polícia” e no “excesso de lotação nos presídios”. O pacote de Moro, segundo todos, é “apenas repressivo” - e crime, como se sabe hoje em dia, não pode mais ser combatido com repressão. O que o governo deveria fazer, então? Deveria estabelecer “canais de diálogo” com a sociedade, promover o “desarmamento da polícia”, para evitar a morte de “suspeitos da prática de crimes”, a soltura de presidiários que estão “desnecessariamente” nos presídios, a redução no “excesso de prisões” e mais o que se pode imaginar no gênero.

Muito pouco disso, na verdade, é fruto da inocência ou da compaixão pelo ser humano. O que realmente sustenta o movimento em favor do crime, sempre disfarçado como ação para promover os direitos legais dos criminosos, é o interesse material dos advogados que os defendem.

Esqueça a massa de pobres diabos amontoados no presídio de Pedrinhas ou algum outro inferno parecido: esses aí, a OAB e os escritórios de advocacia milionários, querem mais é que se lixem. O que lhes interessa, mesmo, é manter, ampliar e criar leis e regras que permitam deixar eternamente em aberto os processos contra os clientes que lhes pagam honorários de verdade.

São os corruptos, traficantes de drogas, contrabandistas de armas, empresários, sonegadores de imposto - as “criaturas do pântano”, de que fala o ministro Paulo Guedes. O resto é pura conversa fiada. O que importa, mesmo, é que a culpa do réu nunca seja “provada em definitivo”. Enquanto houver crimes e processos que não acabam, haverá cada vez mais fortunas em construção.”

Bolsonaro: “Não vou jogar dominó com o Lula e o Temer no xadrez” - Por o Antagonista.


Jair Bolsonaro não vai ceder ao Congresso Nacional. 

Ele disse a empresários que o visitaram.

“Não vou jogar dominó com o Lula e o Temer no xadrez.”

O SUSTO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Tem um quadro famoso de Edvard Munch, “O grito”, que é uma figura feia como o diabo dando um grito não se sabe porque razão.
No Brasil de hoje, um desses pintores expressionistas poderia traduzir nosso momento político com um quadro definido como “O susto”.
A nação acorda assustada com um buzinaço pela prisão de mais um ex-presidente.
Será que é isso mesmo?
E tome susto.
Os doze milhões de desempregados vivem permanentemente assustados com as cobranças recebidas diariamente e pela falta de perspectiva.
O medo que as reformas não passem de um “bolerão” é forte razão para sustos com o futuro.
Menos assustadoras são as farpas trocadas entre os que mandam.
Afinal, vivemos uma fase onde até as inimizades da política são falsas.
Agora, preocupante e assustador vai ser o momento em que esse pessoal começar a latir.
Principalmente em se tratando dos não vacinados.
Respeitem a cachorrada

E Lula recebeu propina? - Por José Newmanne Pinto.


Defesa quer anular processo em que Lula foi condenado por receber propina para reformar triplex no Guarujá para Justiça Eleitoral e, dessa forma, reconhece que ele, de fato, foi favorecido por OAS e Odebrecht, certo?

Defesa de Lula quer anular condenação na Justiça Federal alegando que parte da propina que ele recebeu foi usada para fazer caixa para o PT. 

Até os gansos que moram no palácio do Itamaraty, ali pertinho da sede do Supremo Tribunal Federal, já sabiam que a defesa de Lula tentaria aproveitar-se da decisão ominosa de seus ministros transferindo os processos contra caixa 2 que envolvam crimes de candidatos da Justiça Federal para a Eleitoral recorreriam para dela se aproveitar no processo em que o petista foi condenado por pegar propina para reformar triplex no Guarujá. 

Tá tudo muito bem, tá tudo muito bem. Mas quer dizer, então, que o petista pegou mesmo propina para fazer caixa do PT?

ANISTIA BENEFICIOU ATÉ O ‘CORONEL NUNES’ DA CBF - Por Claudio Humberto.


Márcio Thomaz Bastos, Ministro da Justiça do Governo Lula.

Entre os casos suspeitos de “indenização de perseguido político” na auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) está o de Antônio Carlos Nunes de Lima, o “Coronel Nunes”, presidente da CBF. 

Ele era cabo da FAB por engajamento, com prazo para sair, mas alegou que sua “baixa” foi “perseguição política” e ganhou da Comissão de Anistia a bolada de R$243 mil em 2003, e pensão vitalícia de quase R$15 mil mensais. 

Curiosamente, após a FAB, Nunes entraria depois na Polícia Militar do Pará, onde se destacou no combate à guerrilha do Araguaia.

A indenização ao coronel Nunes ocorreu sob empenho pessoal do advogado Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça do governo Lula.

terça-feira, 26 de março de 2019

Desembargador “estranhamente volúvel” - O Antagonista.


Merval Pereira aponta como o desembargado Ivan Athié, que libertou Michel Temer e Moreira Franco, “revelou-se estranhamente volúvel”:

“Na sexta-feira ele se disse desconfortável em decidir monocraticamente uma questão tão delicada. Ontem, anunciou a liberação de todos os presos. 

Athiê não precisava tomar a decisão na sexta-feira, muito menos transferir o julgamento para sua Turma.

Há quem diga que o desembargador temeu ser derrotado na Primeira Turma, formada ainda pelos desembargadores Abel Gomes e Vlamir Costa, juiz de primeira instância convocado no Tribunal para substituir o desembargador Paulo Espírito Santo.  São dois magistrados duríssimos.”

Não é mole.

Defesa cria tríplex eleitoral e Lula segue indefeso - Por Josias de Souza


A defesa de Lula decidiu brincar com a inteligência dos magistrados do Superior Tribunal de Justiça como quem brinca de roleta russa, na certeza de que a consistência dos argumentos que os advogados manipulam está completamente descarregada. Na penúltima tentativa de anular a condenação que levou a divindade petista para o xilindró, os doutores criaram, por assim dizer, o tríplex eleitoral.

Embora Lula tenha sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, a defesa protocolou no STJ pedido de anulação da sentença com base no argumento de que o processo deveria ter sido julgado não pela Justiça Federal, mas pela Eleitoral. Alega-se que o Supremo acaba de decidir que cabe à Justiça Eleitoral julgar crimes comuns nos casos em que há conexão com delitos eleitorais.

A defesa realça que o processo foi estruturado contra um pano de fundo eleitoral, pois a Lava Jato atribuiu a Lula o comando de um esquema de arrecadação de verbas destinadas ao PT e a partidos aliados. Dinheiro supostamente usado para custear campanhas eleitorais.

Assim, mesmo que o tríplex e as reformas que a OAS realizou nele sejam tipificadas como corrupção e lavagem de dinheiro, o caixa dois empurraria o processo para a Justiça Eleitoral. Antes, Lula se dizia perseguido e prometia provar sua inocência. Agora, avaliza uma chicana que ofende a inteligência dos magistrados do STJ.

O pedido de Lula foi feito no contexto de um recurso que já tramita no STJ. Nele, tenta-se reverter uma decisão do ministro Felix Fischer. Ele indeferiu sozinho, em novembro de 2018, recurso que, na opinião da defesa, deveria ter sido julgado pelos cinco ministros que integram a Quinta Turma do STJ.

Há uma expectativa de que Fischer submeta o caso à apreciação do colegiado antes do dia 10 de abril, quando o Supremo julgará ações contra a jurisprudência que permitiu a prisão de condenados em segunda instância. Uma eventual confirmação da condenação de Lula no STJ, tribunal de terceira instância, poderia manter Lula em cana mesmo que a Suprema Corte alterasse a regra sobre prisões.

Ao atravessar no STJ a petição em que sugere a anulação do jogo e o reinício da partida na Justiça Eleitoral, onde visceja a impunidade, a defesa de Lula potencializa uma incômoda sensação —a sensação de que Lula continua perambulando pelos escaninhos do Judiciário como um personagem indefeso. Não é difícil intuir qual será a próxima criação dos doutores. Vem aí o Sítio eleitoral de Atibaia.

O que enfurece Maia - Por José Newmanne Pinto.


Furor do presidente da Câmara é causado pela prisão do padrasto da mulher e pela possibilidade de vir a ser alcançado pelo pacote anticrime de Moro, nada a ver com articulação da reforma da Previdência.

Enquanto duelava com Bolsonaro no noticiário, Maia almoçou com Doria em São Paulo. 

A irritação de Rodrigo Maia, que o levou a bater boca com o presidente Jair Bolsonaro no noticiário, não tem nada que ver com desacerto da reforma da Previdência, mas, sim, com a prisão do padrasto de sua mulher, Moreira Franco, e principalmente com o fato de ele ser o Botafogo da lista de propinas das delações premiadas da Odebrecht. 

Isso também vale para Davi Alcolumbre, como ele guindado à presidência do Senado pelo correligionário Onyx Lorenzoni, do DEM e chefe da Casa Civil de Bolsonaro. 

Portanto, se o presidente não sabia, depois de 26 anos de exercício de mandatos na Câmara dos Deputados, com quem estava lidando, deveria questionar a respeito seu auxiliar, que trabalha a seu lado.

019 - O Crato de Antigamente - Por Ronald Brito.


Belchior Araújo, foi um iguatuense de família tradicional e abastada, que desviou-se da orientação familiar e quando em idade adulta passou a dar trabalho ás autoridades  de segurança.

Pelos conceitos policiais ele não era tão valente como se dizia, mas quando bebia criava confusões e não respondia pelos seus atos. Conta-se que quando estava melado e chegava num samba, saia tomando adereços de homens e mulheres, embora, as vezes, no dia seguinte mandasse entregá-los aos donos. 

Segundo os do seu tempo, uma vez ele chegou num forró na localidade de Mata Fresca e saiu tomando óculos, cordões, relógios da matutada presente, até que chegando num jovem moreno, a conversa foi diferente: 

Pare aí doutor, este relógio eu comprei com o meu dinheiro e não vou lhe entregar. E ele olhando bem dentro dos olhos do matuto falou: Até que enfim encontrei um homem disposto.

A partir daquela noite o rapaz ficou conhecido como Raimundo Mata Fresca e passou a ser o lugar temente do arruaceiro.

Belchior, continuou assombrando os sambas e as viagens de trem que subia para Fortaleza  ou desciam para o Cariri. No dia em que resolveu ir de carro para o Crato, o veiculo deu prego nas proximidades de Barbalha. Nisso, passa um cidadão barbalhense de Jeep e como este não concordou em ceder seu transporte para Belchior terminar sua viagem, levou um grande tapa na cara.

Recompondo-se o cidadão foi até a cidade e acionou a policia que saiu na direção da estrada para prender o agressor. Quando chegaram ao local não mais o encontraram, então saíram em perseguição. Quando chegaram no São José, avistaram novamente o veiculo parado em uma elevação próxima, mas não fizeram abordagem porque foram recebidos a bala. A patrulha respondeu a agressão com tiros de fuzil e Belchior foi atingido por um deles. Depois que identificaram o morto, o Cariri viveu dias de agitação.

Conforme tradição do sertão, no lugar onde morre um cristão uma cruz deve ser colocada, e ali erigiram uma. A moçada evoluída  do Crato, descobriu que aquele outeiro era muito tranquilo e as luzes da cidade não ofuscavam o céu estrelado, então passaram a usá-lo para encontros amorosos noturnos. 

Não demorou muito para que os empresários observadores construíssem vários motéis na circunvizinhança o que acabou definitivamente com o ponto turístico cratense, que por alguns anos foi chamado de " A Cruz de Belchior ".

Prefeitura de Teresópolis (RJ) cria a Medalha Imperatriz Teresa Cristina


A primeira cerimônia de premiação se deu no último dia 14, data do 197º aniversário natalício de Sua Majestade, Teresa Cristina, terceira Imperatriz do Brasil

Teresa Cristina Maria, terceira Imperatriz do Brasil, 
à época do seu casamento com Dom Pedro II 


A Prefeitura Municipal de Teresópolis, no Estado do Rio de Janeiro (ver brasão da cidade ao lado), recentemente instituiu a Medalha Imperatriz Teresa Cristina, honraria entregue pelo Executivo Municipal a indivíduos que prestarem serviços relevantes à cidade de Teresópolis,. A comenda homenageia a terceira Imperatriz do Brasil, que deu nome à cidade de Teresópolis.
   
 Nascida Princesa Real do Reino das Duas Sicílias, na Península Itálica, a Imperatriz Dona Teresa Cristina, desde seu casamento com o Imperador Dom Pedro II, celebrado em 1843, dedicou-se inteiramente a servir e amar o Brasil. Sua bondade e generosidade lhe renderam, no consenso unânime de todos os corações brasileiros, o cognome de “Mãe dos Brasileiros”. Sua Majestade faleceu a 28 de dezembro de 1889, exilada na cidade do Porto, em Portugal, logo após o golpe que instaurou a República no Brasil, lamentando-se por nunca mais poder ver sua Pátria adotiva.

 Vista parcial da cidade de Teresópolis (RJ)

segunda-feira, 25 de março de 2019

Senado pode trocar CPI da Lava Toga por impeachment de Gilmar Mendes - Por o Antagonista.



Alguns senadores que apoiam a CPI da Lava Toga falam em trocá-la pela abertura de um pedido de impeachment de Gilmar Mendes.

Segundo o Valor, eles veem a medida como uma forma de “compensação”.

“Um dos principais articuladores da criação da comissão diz que o impeachment de Gilmar ‘acalmaria os ânimos’ na Casa. 

O impedimento do magistrado seria menos estridente que uma CPI sobre os tribunais superiores como um todo, diminuindo a crise institucional instalada no Congresso.”

O outro caminho cogitado pelos senadores, prossegue a reportagem, é transformar a CPI da Lava Toga numa espécie de CPI de Gilmar Mendes.

CPI DA LAVA TOGA TERÁ REQUERIMENTO LIDO NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA - Por o Antagonista.



O requerimento de criação da chamada CPI da Lava Toga será lido no plenário do Senado na próxima terça-feira.
Essa foi a promessa feita por Davi Alcolumbre a Alessandro Vieira, autor do pedido, em conversa que durou quase duas horas na noite da última sexta-feira.
Como O Antagonista antecipou aqui e aqui, para que a CPI não seja enterrada pela segunda vez, o mais provável é que sobrem três ou quatro dos 13 pontos sugeridos para investigação.
Ou seja, a proposta tende a ser bastante esvaziada, mas, com 29 assinaturas — duas a mais do que as necessárias, não haverá novo arquivamento.
Após a leitura em plenário e a definição dos fatos determinados, o próximo passo será a indicação dos membros que vão compor a comissão por parte dos líderes partidários.
Para que os trabalhos avancem, Alcolumbre e Alessandro apostam na “moderação” da maior parte dos senadores que apoiam a CPI.

MEU MUNDO CAIU - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Pois é, como nunca se imaginou, a operação lava-jato continua lavando a alma de muita gente que deseja esse país passado a limpo.
Os fantasmas da corrupção estão deixando insones os que meteram, sem dó, a mão no alheio.
Reflito sobre a condição emocional dos graúdos que estão vendo o sol nascer quadrado e me lembro de “Meu mundo caiu”, hino à dor de cotovelo, sucesso de Maysa, lá pelos anos 1950.
Segundo o poeta Manuel Bandeira, os olhos de Maysa “eram dois oceanos não pacíficos”.
Mas isso, é outro assunto.
Entanto, acho que uma música para retratar o mundo dos encarcerados como Lula, Sérgio Cabral, Pezão, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Palocci, Moreira Franco, Michel Temer ET caterva, teria um titulo mais apropriado: “Minha casa caiu”.
O intérprete poderia ser qualquer nome da música brega.
Pelo menos, no que se refere a dois partidos – PT e MDB – a casa desabou, com um tremendo estrondo.
Dessas duas casas, sempre se desconfiou que os alicerces nunca mereceram confiança.
Agora, se conclui que os problemas maiores estavam nas paredes construídas com material perecível – a propina.
Queda feia. Já caíram tarde


domingo, 24 de março de 2019

O DIA DE SÃO JOSÉ E A CRENÇA POPULAR - Por Antônio Gonçalo de Sousa.


Lembro que eu era ainda muito pequeno e, em um dia de São José, o verão ressecava tudo e a esperança era a última naquela tarde tristonha. Minha mãe, vendo o tempo nublado prás bandas do Cariri, começou a cantar: 

"Meu divino São José,
Aqui estou em vossos pés
Dai-me chuva com bonança
Meu Senhor de Nazaré".....

O tempo mudou, veio um nevoeiro forte com trovões e uma chuva redentora naquela noitinha. O certo é que fui dormir acreditando que o temporal tinha sido obra do canto melancólico da minha mãe.

Crenças à parte, a verdade é que o sertanejo tem uma grande fé que, chovendo no dia de São José, o inverno é próspero na região. E isso tem se consolidado pelas mudanças climáticas que sempre ocorrem por volta do período que antecede ou suplanta o dia 19 de março.

A ciência, no entanto, vincula o fenômeno da ocorrência de chuvas ao chamado "equinócio", ou seja, a fase em que coincide com a passagem do sol pela zona do equador da terra.
Tudo obra de Deus...

CARIRIENSIDADE -- por Armando Lopes Rafael


No tempo em que se ensinava a História do Cariri

   Embora hoje não conste mais da grade curricular do ensino superior, houve um tempo em que era ministrado – na extinta Faculdade de Filosofia do Crato – a disciplina “História do Cariri”. Em 1964, o professor e historiador J.de Figueiredo Filho publicou o 1º volume (de uma série de quatro livros que viria a escrever) sobre a “História do Cariri’. A obra era destinada às aulas, por ele ministradas, na Faculdade de Filosofia do Crato, cujos cursos seriam posteriormente encampados para a formação da atual Universidade Regional do Cariri (URCA). J. de Figueiredo Filho esclareceu no primeiro volume da sua obra “História do Cariri” que sua intenção ao escrever este livro: “destina-se aos meus alunos e também servirá como orientação ao ensino da história regional, nos estabelecimentos secundários, nos grupos escolares e escolas isoladas”

Quem foi J. de Figueiredo Filho

  José Alves de Figueiredo Filho (foto ao lado), farmacêutico por formação, foi também professor, escritor, historiador, memorialista, tendo nascido em Crato em 1904. Foi um dos principais intelectuais da região do Cariri cearense. Um dos fundadores do Instituto Cultural do Cariri, em 1953, uma instituição difusora da história e da cultura da região sul-cearense. 

    Com a criação da Faculdade de Filosofia de Crato, em 1960, J. de Figueiredo Filho assumiu o cargo de professor do Departamento de Geografia e História daquela escola de ensino superior, na qual ministrou as disciplinas de História do Cariri e do Ceará. Foi, ainda, membro da Academia Cearense de Letras e sócio da ANPUH (Associação Nacional de Professores Universitários de História).

A obra cultural de J. de Figueiredo Filho

   
     Em 1958 o Ministério da Agricultura do Brasil publicou o livro “Engenhos de Rapadura do Cariri”, de J.de Figueiredo Filho, um clássico na temática da produção da rapadura.Ele deixou 16 livros publicados.

     O mais conhecido é o autobiográfico: “Meu mundo é uma farmácia”. Sua vasta obra é polivalente. Estreou na literatura, em 1937, como romancista, com a obra “Renovação”, publicado pela Editora Odeon, do Rio de Janeiro, à época capital do Brasil. Na década 40 do século passado, Figueiredo Filho já escrevia – para os jornais de Fortaleza e Recife – sobre as reservas paleontológicas do Cariri.

     Ele foi a alma da fundação do Instituto Cultural do Cariri–ICC. Figueiredo Filho foi o editor, por longos anos, da revista “Itaytera”, órgão oficial do ICC. Escreveu dois livros sobre as manifestações da tradição popular no Cariri e um sobre Patativa do Assaré. Faleceu em 1973.

J. de Figueiredo Filho e o resgate da Caririensidade


    O prof. Hildebrando Maciel Alves acaba de concluir seu Mestrado – na área de História – na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Título da monografia dele: “A face historiadora de J. de Figueiredo Filho e a construção do Cariri cearense”. Hildebrando aprofundou a análise de construção do passado do Cariri, a partir dos escritos de J. de Figueiredo Filho. Este – juntamente com um grupo de notáveis carirenses – foi responsável pelo movimento da defesa intransigente da região sul do Ceará, num trabalho de valorização do torrão natal e divulgação da caririensidade.

     Essa plêiade de bons intelectuais promoveu diversas ações – nas décadas de 40 a 70 do século passado – restaurando a memória do nosso passado regional. Para tanto, escreveram livros e artigos; promoveram solenidades; reconstruíram calendários cívicos; recuperaram o panteão dos heróis caririenses; fundaram entidades culturais e o Museu Histórico de Crato, o qual, infelizmente – nos últimos anos –, vem sendo malcuidado, dada a falta de uma boa gestão por parte do Poder Público Municipal, a quem – em má hora –, o museu foi entregue. (Para ler a íntegra da monografia de Hildebrando clique: (http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/173614).

Sobre a data de nascimento do Padre Cícero 
       Este 24 de março de 2019 assinala os 175 anos de nascimento do Padre Cícero Romão Batista, na então Vila Real do Crato. Está exposto na Capela Batismal da Catedral de Crato um quadro com a Certidão de Batismo do Padre Cícero. Reproduz a fotocópia da folha 61 do Livro de Batizados de 1843 a 1845 – onde consta literalmente:

     “Cícero, filho legítimo de Joaquim Romão Batista Meraíba, e de sua mulher Joaquina Ferreira Castão. Nasceu em 23 de março de 1844 e foi batizado pelo pároco solenemente com santos óleos nesta cidade do Crato em 8 de abril do mesmo ano. Foram seus padrinhos seu avô paterno Romão José Batista e Antônia Maria de Jesus, do que para constar mandei fazer este assento em que me assino. Manuel Joaquim Aires do Nascimento”.

      Há no registro um engano. Como se sabe, o nascimento do Padre Cícero foi sempre comemorado a 24 de março. Quando de sua estada em Roma, em carta datada de 24 de março de 1898, endereçada a sua mãe, o próprio Padre Cícero escreveu: “Hoje, que faço 54 anos e véspera da anunciação da Mãe de Deus…”

Um Historiador explorou essa troca de datas
Dois bispos: Dom Edimilson Neves (de Tianguá) e Dom Gilberto Pastana (de Crato) examinam a pia de batismo, da Catedral de Crato,  na qual, provavelmente, o Pe. Cícero foi batizado

     Otacílio Anselmo, no livro “Padre Cícero Mito e Realidade” enxergou nessa troca um sinal da “vaidade doentia” do famoso sacerdote. Segundo Otacílio, feito com o intuito de vincular seu aniversário natalício ao dia 25 de março, quando a Igreja Católica festeja a Anunciação à Virgem Maria. Ora se o Pe. Cícero tivesse tido essa intenção, teria logo mudado para o dia 25, data da efeméride. Já o médico-historiador cratense Irineu Pinheiro, autor de “Efemérides do Cariri” fez constar neste livro: “Sempre sua família, seus amigos e ele próprio festejaram seu aniversário natalício no dia 24 de março…”.

     Controvérsias à parte, o registro no livro de batismo dando a data de 23, ao invés de 24 de março, pode ter sido apenas um lapso normal, bastante corriqueiro nas anotações nos Livros de Batismo de antigamente, fruto, quem sabe, de pequeno engano na anotação do vigário Manuel Joaquim Aires do Nascimento, quando da transcrição.  Sabe-se que, naqueles tempos, os registros da Igreja eram anotados manualmente. Usava-se, para tanto, canetas de bico de pena, que eram mergulhadas no tinteiro. As palavras escritas eram enxugadas com um mata-borrão. Antes de efetuarem os registros dos batizados já realizados, os padres faziam rápidas anotações em folhas de papel almaço, as quais, depois, eram transcritas no Livro de Batizados.  
       O Vigário de Crato talvez tenha se equivocado anotando “23” ao invés de 24 de março no tocante a data de nascimento de Cícero Romão Batista.

Outra controvérsia: em que casa nasceu o Padre Cícero? 

Palácio Episcopal Bom Pastor, em Crato, provável local do nascimento do Padre Cícero

    Outra divergência, entre os historiadores regionais, diz respeito a residência onde teria nascido, na cidade do Crato, o Padre Cícero Romão Batista. A primeira versão - defendida por Irineu Pinheiro - diz que o famoso sacerdote veio ao mundo numa casa, do lado do sol, existente na atual Rua Miguel Limaverde. A casa pertencia ao coronel Pedro Pinheiro Bezerra de Menezes, e posteriormente fora desmembrada em duas residências. Ambas demolidas, quando do alargamento daquela rua, no início da década 1980, na fúria insana de destruir o que restava do patrimônio arquitetônico do Crato, para dar lugar à passagem de veículos automotores.

     A outra versão defende que o Padre Cícero nasceu numa casinha, no terreno onde hoje se ergue o Palácio Episcopal, na atual Rua Dom Quintino, à época denominada de Rua das Flores. Irineu Pinheiro defendia o imóvel da Rua Miguel Limaverde, como o local do nascimento do Padre Cícero, baseado em depoimento de uma escrava da família do sacerdote, conhecida como “Teresa do Padre”, mulher humilde e bastante estimada na cidade de Juazeiro do Norte, onde gozava a fama de uma pessoa virtuosa e de credibilidade.

      Entretanto, o Padre Antônio Gomes de Araújo, contestou a versão de Irineu Pinheiro escrevendo: “Teresa do Padre, já começava a mergulhar no crepúsculo da própria memória, cuja desintegração começara”. Ou seja, a boa velhinha caminhando para os cem anos de idade, já não dominava mais a própria memória, deficiência física a que estamos sujeitos todos nós, os seres humanos, quando a velhice nos domina".

       A versão de que o Padre Cícero nasceu numa casinha simples, onde hoje é o Palácio do Bispo, tem diversos defensores. Segundo depoimento prestado, ao Padre Antônio Gomes de Araújo,  pelo cônego Climério Correia de Macedo (incluído no livro A Cidade de Frei Carlos) afirmou o cônego: “Minha tia paterna, Missias Correia de Macedo, cortou o cordão umbilical do Padre Cícero numa casa que foi substituída pelo palácio de Dom Francisco" (referia-se ao atual Palácio Episcopal construído por Dom Francisco de Assis Pires, segundo bispo da diocese do Crato). 

      E continua Padre Gomes no seu livro citado: “É corrente que, no chão em que se ergue aquele palácio, havia de fato uma casa, que foi cenário, por exemplo, da recepção do Padre Cícero quando este chegou do Seminário de Fortaleza, ordenado sacerdote, bem como das festas que envolveram a celebração de sua primeira missa. É certo que dita casa pertenceu ao major João Bispo Xavier Sobreira (...) com sua morte a dita casa passou à viúva, dona Jovita Maria da Conceição. Seus herdeiros venderam a casa a esta diocese”.

      Assim, tudo está a indicar que o Padre Cícero veio ao mundo na casinha simples, entre fruteiras, localizada no terreno onde hoje se ergue o Palácio Episcopal. Deixamos nossa sugestão para que o Governo do Ceará e a Prefeitura do Crato providenciem a colocação de uma placa, assinalando o local onde nasceu um dos mais conhecidos sacerdotes católicos do Brasil, o ilustre filho do Crato, Padre Cícero Romão Batista. É uma forma de preservar a memória histórica de Crato, tão ultrajada e descaracterizada por administradores insensíveis e de poucos conhecimentos culturais...

MAIA EXAGERA NO ‘MAGOEI’ PARA GANHAR MAIS PODER - Por Claudio Humberto.


Político esperto e experiente, o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, exagera ao reclamar das “hostilidades” de aliados de Jair Bolsonaro nas redes sociais. 

Seu objetivo é ganhar certa blindagem entre bolsonaristas mais afoitos, e ainda mais poder junto ao Planalto. 

O deputado será atendido: o presidente sabe que a reforma da Previdência não suportaria nem mesmo o corpo mole de Rodrigo Maia.

Rodrigo Maia soube que era iminente a prisão do ex-ministro Moreira Franco, padrasto da sua mulher, e resolveu alfinetar a Lava Jato.

A alfinetada atingiu Sérgio Moro, homem da Lava Jato no governo. Moro caiu na armadilha e Rodrigo Maia adorou fazer pose de “magoei”.

A demanda do brasileiro - Por Antônio Morais.

Jair Bolsonaro recebeu na eleição presidencial do ano passado  57 milhões, 797 mil e 847 votos dos brasileiros.  

Essa demanda da sociedade espera e deseja um combate firme contra a corrupção. 

Jair Bolsonaro não tem culpa de ter politico roubando há 40 anos., e, não puder dar continuidade  aos seus crimes.

Também não é culpado do presidente da Câmara Federal ter familiar supostamente envolvido em delinquências e preso. 

Quem  defende  o ex-presidente Temer deve não ter visto e ouvido  os vídeos das conversas dele com o Joesley Batista,.

Deve não ter visto também a carreira do assessor Rocha Loures na rua com a mala de 500 mil reais, compromisso que seria repetido semanalmente por 20 anos, conforme  os delatores.

Por fim, quem defende Temer deve está enrolado igual ou mais do que a ele.

O único trunfo que resta ao presidente Bolsonaro é defender e fortalecer a Lava Jato. 

Se perder terá definitivamente fracassado.

sábado, 23 de março de 2019

Prisão do ex-presidente Temer é demonstração de força da Lava-Jato - O Globo.


Operação acontece num momento de relações tensas entre o MP e alguns ministros do Supremo Tribunal Federal.

Se a prisão do ex-presidente Michel Temer não chega a ser uma surpresa, devido aos inquéritos que tramitam sobre ele, e também à vulnerabilidade que passou a ter ao sair da Presidência e perder o foro privilegiado do Supremo, o fato coloca o Brasil mais uma vez em destaque no combate à corrupção, porque agora há dois ex-chefes do Executivo Federal detidos. Lula e Temer. Isso não acontece sempre em um país no estado democrático de direito.

Temer foi preso pelo braço do Rio de Janeiro da Lava-Jato, por decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, também responsável pela detenção do ex-governador Sérgio Cabral, seu grupo da Alerj e empresários, por falcatruas regionais. 

Assim como acontece com Cabral e Lula, Michel Temer não é alvo isolado: mandados foram expedidos para São Paulo, Rio, Porto Alegre e Brasília. Um deles, para o ex-ministro Moreira Franco, que assumiu cargos no primeiro escalão do governo anterior.

Um dos postos, o de ministro das Minas e Energia. Nele, de acordo com denúncias formuladas a partir da delação premiada do operador Lúcio Funaro e outros, Moreira participou de negociações para o recebimento de propinas obtidas com a empreiteira Engevix, responsável por obras na Usina Nuclear de Angra 3. Outro a colaborar com o MP é o próprio dono da empreiteira, José Antunes Sobrinho.

Nos depoimentos prestados, além de Funaro, surgem mais personagens já conhecidos, como João Baptista Lima, “coronel Lima”, amigo histórico do ex-presidente, com muitas evidências de que ajudava Temer a recolher as tais “contribuições não contabilizadas” desde muito tempo. O coronel (ex-PM) também aparece em investigações da participação de Temer, já vice-presidente da República, em acertos heterodoxos com empresas do Porto de Santos. Há promotor que considera a empresa do coronel, a Argeplan, na verdade do próprio ex-vice-presidente.

A demonstração de vigor da Lava-Jato vem no momento em que o Ministério Público, e em particular procuradores de Curitiba, sede da operação, acabam de ser derrotados no Supremo, na votação sobre o envio de denúncias de crimes de caixa 2 apenas para a Justiça Eleitoral. 

Tese que acabou vitoriosa por apenas um voto, apesar da argumentação sobre a falta de estrutura e de condições técnicas de esta Justiça investigar casos sérios de corrupção ocorridos não apenas em torno de eleições e campanhas. Do tipo destes que envolvem Temer e o ex-ministro.

A exibição de força da Lava-Jato parece um alerta aos que desejam conter a devassa por que passam políticos e empresários próximos do poder.

DEPUTADOS CRITICAM RELAÇÃO POLÍTICA COM O PLANALTO - Por Claudio Humberto.


Veteranos e novatos têm em comum, na Câmara, a insatisfação com a turma que cuida do relacionamento do Planalto com os parlamentares. 

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nunca foi exatamente um “mister simpatia”, mas ao menos se esforça na articulação política. 

As queixas se concentram nos ex-deputados derrotados em 2018 que Onyx levou para ajudá-lo na tarefa. Eles viraram alvo de deboche.

Os articuladores de Onyx “só servem cafezinho e mais nada”, diz um líder partidário. Sem poderes até para mudar uma cadeira de lugar.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Te cuida São Raimundo - Por Antônio Morais.



Se a igreja Católica Apostólica Romana não sabe, é bom procurar saber que em cada esquina tem outra igreja com um mascate vendendo sua mercadoria. 

A humanidade  precisa de Deus como a terra precisa da água. 

Li ontem, 20 de Março de 2019, um texto atribuído a um petista de Várzea-Alegre onde ele compara e mistura no mesmo caçoar : "Marielle, Chico Mendes, Lula e Jesus Cristo".

Como não apareceu nenhum membro da 'Igreja católica" para defender e retirar Jesus Cristo desse balaio de gato conclui-se que tudo pode em nome de Deus. 

Lamentavelmente, alguns bispos e a maioria dos padres esquecem de cuidar das feridas de Cristo  para  tratar as hemorroidas do Lula e seus seguidores. 

São Raimundo que se cuide.

Bancadas rejeitam cargos ofertados pelo Planalto - Por Josias de Souza



Surgiu na Câmara um movimento inusitado. Bancadas estaduais ameaçam devolver ao ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) os cargos federais oferecidos pelo Planalto. Avaliou-se que as poltronas que o governo se dispôs a entregar aos partidos não são atraentes o bastante para justificar o apoio ao governo. Pelo menos três bancadas flertam com a devolução: Paraná, Ceará e Alagoas.

Declarações feitas por Jair Bolsonaro no Chile, nesta quinta-feira, adicionaram veneno na atmosfera que trava a análise da reforma da Previdência. Ao  comentar a prisão de Michel Temer, o presidente disse: "O que levou a essa situação, parece, foram os acordos políticos em nome da governabilidade, mas a governabilidade você não faz com esse tipo de acordo. No meu entender, você faz chamando pessoas sérias e competentes para integrar o seu governo, como eu fiz."

Os líderes enxergaram no comentário um quê de hipocrisia. Sob refletores, Bolsonaro desmerece os políticos e faz cara de nojo para as composições com os partidos. No escurinho, oferece os cargos. Mas exclui da lista os postos considerados mais atraentes —Dnit, Banco do Nordeste e Itaipu, por exemplo. O jogo duplo vai cansando as legendas.

Contra esse pano de fundo marcado pela intoxicação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, recebeu um grupo de congressistas em sua residência funcional na noite desta quinta-feira. Havia entre os presentes vários líderes partidários. Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, presenciou um pedaço da conversa. A descontração estimulou a franqueza. Verificou-se que o governo evolui da fase da desarticulação para o estágio do isolamento político.

Rodrigo Maia estava pilhado. O ex-ministro Moreira Franco, preso na mesma operação policial que passou Michel Temer na tranca, é casado com a sogra do deputado. Moreira estivera em Brasília. Hospedara-se na casa de Rodrigo Maias antes de voar de volta para o Rio, onde seria preso.

Somou-se à alta voltagem familiar uma profunda irritação de Maia com o comportamento do vereador carioca Carlos Bolsonaro. O filho 'Zero Dois' do presidente foi às redes sociais para tomar as dores de Sérgio Moro no embate retórico que o ministro da Justiça travara com o presidente da Câmara na véspera.

Carlos Bolsonaro reproduziu nas redes notícia com uma frase de Moro: "Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais." 

Ao comentar, o filho do presidente insinuou que Maia esconde segundas intenções ao retardar a tramitação legislativa do pacote anticrime de Moro. "Há algo bem errado que não está certo!", escreveu.