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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Loucura falada - Claude Bloc



Limpei as gavetas. Limpei as lembranças. Separei algumas fotos. Reli escritos meus exagerados. Imagens obscuras que não gosto de relembrar.

Separei num canto as coisas que já não importam. Quero guardar apenas o que me é querido e que me lembre que sou querida...

Quero papéis novos, coloridos para rabiscar minha história. Quero apenas fotos alegres dentro da gaveta. Quero lápis e canetas inteiros, para que eu os possa usar sem sustos.

Quero... quero de volta a minha caixa de eternidades onde preservo os bons amigos guardados. Nela sempre haverá espaço para um carinho recebido, para cada loucura falada.

NÚMEROS MOSTRAM OS DISPARATES DA PREVIDÊNCIA - Cláudio Humberto.




Os números dos privilégios dos aposentados no setor público são chocantes, quando comparados àqueles do setor privado. 

O valor médio de aposentadoria no Poder Judiciário, por exemplo, chega a R$27 mil mensais, mas quem acha isso um escândalo precisa saber que no Legislativo a média passa os R$28 mil. 

Enquanto isso, 66,5% dos aposentados, que totalizam 23,3 milhões de brasileiros inativos do setor privado, recebem proventos de até um salário mínimo por mês.

Os aposentados do Legislativo recebem o equivalente a vinte vezes o valor médio da aposentadoria dos trabalhadores do setor privado.

A DOIDEIRA QUE NÃO QUER PARAR - Wilton Bezerra, comentarista.


Será que os doidos herdarão a razão? Com o país atolado em sérios problemas e tantos assuntos relevantes para discutir e decidir, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, resolveu “diversificar” os noticiários e chamar a atenção para mais uma esquisitice.

Depois de ofender a memória de Cazuza e chamar os brasileiros de canibais, bateu o espírito de Biu Doido no colombiano. Ele quer, agora, o hino nacional cantado nas escolas, antes das aulas, com alunos, professores e funcionários perfilados diante da bandeira nacional. E mais: tudo fotografado e enviado para o MEC.

O comunicado às escolas vai além, ao usar o slogan de campanha de Bolsonaro. Coisas de regime totalitarista (não estou dizendo que o governo é totalitário), através de uma mente “muito doida”.

Eita, mundo ruim!

Por falar em slogan de campanha, não seria ideal, iniciado o governo, uma mudança de “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.” para “Cada um por si e Deus por todo mundo”?

Será que Deus tem tempo para cuidar de tanta maluquice?

Tasso aceita ser relator da Previdência no Senado - Por o Antagonista.



Tasso Jereissati disse a Davi Alcolumbre que aceita ser o relator da reforma da Previdência no Senado.

O presidente da Casa havia oferecido ao tucano a possibilidade de escolher entre a presidência e, como O Antagonista antecipou, a relatoria da comissão.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Bolsonaro anuncia Joice Hasselmann como líder do governo no Congresso - Por o Antagonista.



Na reunião com líderes partidários agora à noite, Jair Bolsonaro anunciou Joice Hasselmann como líder do governo no Congresso.

BOLSONARO ESTÁ BEM NAS RUAS, NÃO NO CONGRESSO - Por Claudio Humberto.


Posta à prova com a reforma da Previdência, a popularidade do presidente Jair Bolsonaro continua em alta nas ruas, de acordo com levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisa, mas no Congresso ainda não se cristalizou. 

Até na Bahia, onde o petista Fernando Haddad o derrotou em novembro (ele teve 27,31% dos votos no 2º turno), Bolsonaro virou o jogo e já é aprovado por 57,7%. Já no Congresso, ainda são modestas as estimativas de apoio à reforma.

Eleito prometendo o fim do “toma lá, dá cá”, Bolsonaro tem negado cargos ambicionados por parlamentares. 

Cresce a birra do Congresso. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

UNIVERSO AFRICANO - Wilton Bezerra, Comentarista esportivo do Sistema Verdes Mares


As comparações com o sudeste e sul maravilha nos fazem entender porque parece que habitamos o “universo africano” deste país – o Nordeste.

Aqui, mais do que em qualquer outra parte da nação, nascer é um salto no escuro e viver é teimar, como disse o saudoso Padre Murilo de Sá Barreto, de Juazeiro do Norte.
A desigualdade tem residência fixa por aqui.
E o que isso tem a ver com o futebol? Tudo, diríamos nós.

Para começo de assunto, o torcedor, envolvido pela paixão, ao perder o contacto com a realidade, quer resultados por cima de pau e pedra. Na sua lógica, em matéria de futebol tudo é possível e conversa encerrada.
Como fazer bonito numa primeira divisão, diante de uma massacrante diferença na distribuição de recursos entre grandes e pequenos ?

É nesse ponto que precisamos refletir antes de cortar cabeças. Até porque percebe-se uma inquietação incontrolável das massas torcedoras de Ceará e Fortaleza, com a aproximação das disputas da série A.

Mas, vamos lá. Reconheçamos o nosso lugar e analisemos as dificuldades impostas pela geografia.
Afastados dos centros decisórios e longe dos capitais, cabe-nos gastar cada centavo com parcimônia.

Afinal, a nossa sobrevivência se dá com a cuia na mão.
Quer ver? Compare!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

BIU DOIDO E O GOVERNO BOLSONARO - Por Wilton Bezerra, Comentarista generalista.


“Somente os tolos não julgam pelas aparências”. Oscar Wilde.

Biu era um doido da cidade de São José do Egito, interior de Pernambuco. Dizia-se dele que, durante metade do ano, ficava doido e só recuperava o juízo na outra metade.
Era um doido com juízo e tinha sempre respostas rápidas e inteligentes na ponta da língua. Um maluco beleza, sem dúvidas.

Certo dia, no período da doideira, em cima da ponte sobre o rio Pajeú, Biu observava a natureza quando foi instigado por uns rapazes de carro para que pulasse de onde estava.
Dito e feito: Biu pulou e quebrou uma das pernas. Mais tarde, já no hospital, visitado pelos amigos, indagado sobre o pulo suicida de cima da ponte, ele não titubeou e disse: “Só prestou a saída”.

Pois bem. As aparências indicam que, no governo Bolsonaro, a saída não foi boa. E o pior: já tem gente com a perna quebrada. Enquanto isso, ficamos aqui já preocupados sobre como será a chegada.
Sim, porque o Ernesto e a Damares têm fascínio pelo abismo. Convém não passar por perto de pontes.

Pedro Bandeira, consagrado poeta e repentista do Cariri, poetizou sobre os “doidos”:

Eu mesmo sou meio doido
Tão doido que me confundo
Lá em casa tudo é doido
Doido Zé, doido Raimundo
Doido branco, doido preto
Doido limpo, doido imundo
Dois doidos tomando banho
Um no raso, outro no fundo

CORAÇÃO DE POETA - Por Edmilson Alves

O poeta necessita de ilusões que fascinem a sua emoção pra fazer poesia, similar à frequência, do próprio coração. O inconsciente não distingue o real do irreal, é quando o poeta se apaixona de verdade pelas suas ficções.

O poeta apaixonado só enxerga virtudes, só tem olhos pra ver o brilho que as estrelas ocultam durante o dia, escondendo o rosto da amada ilusão.
Mas, a inspiração de poeta necessita de motivos reais ou irreais, pouco importa, o importante é fazer poesia pra sua ficção.

Pra compor com a frequência do próprio coração, o poeta faz de seus versos, um recado, uma comunicação pra dizer que está apaixonado pela ilusão que acalenta em sua mente. .
No coração do poeta há frequência, há semântica nos versos que ele compõe, apelando para o mundo que o amor é solução pra lidar das divergências de pessoas diferentes, nas diferenças do mundo.


Poeta barbalhense Enéas Duarte.

Permita-me somar a sua  homenagem aos poetas  com minha saudação ao poeta  de Barbalha Enéas Duarte, foto.

Certa feita, encontrou o poeta Dedé França e este decepcionado com a indumentaria do poeta metrificou:

Responde-me,
Oh! Pobre vate.
Qual foi o mal alfaiate,
Que te aleijou de uma vez?

Não tardou a resposta:

Foi o alfaiate da miséria
Que pobreza 
É coisa séria,
Foi a miséria quem fez.

PGR ESPERA HÁ 17 MESES ANULAR DELAÇÃO DA JBS - Por Claudio Humberto.



A Lava Jato está intrigada com a demora do ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), para decidir sobre o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), há 17 meses, em setembro de 2017, para anular o acordo de delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista e do lobista do grupo J&F/JBS, Ricardo Saud. 

O pedido da PGR, formulado por Rodrigo Janot e endossado por Raquel Dodge, prevê a preservação das provas recolhidas com o acordo.

A PGR pediu a anulação alegando omissão de informações e má-fé, mas até hoje o STF mantém os benefícios do acordo à gangue.

É preciso ajudar - Por Fernando Gabeira.



Fernando Gabeira diz que é preciso ajudar Jair Bolsonaro em seus dois maiores desafios. O ajuste das contas públicas e o combate à criminalidade.

“Temos de achar uma forma de abstrair esse baixo nível e nos unirmos no principal: tirar o Brasil da crise, votar a reforma da Previdência, reduzir o número de crimes. 

No caso da Previdência, ela tem a aprovação das pessoas preocupadas com o país e não pode ser nem rejeitada nem mutilada pelo Congresso.

Por mais que o governo considere a imprensa como inimiga, os ambientalistas como obstáculo ao progresso, é preciso ajudá-lo, pois o que está em jogo no momento é muito maior que ele.”

O Antagonista concorda com Fernando Gabeira e defende a reforma previdenciária, a venda das estatais e o pacote anticrime.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Remorso da Igreja pelos crimes sexuais é tardio - Por Josias de Souza


Se você professa dogmaticamente a fé católica, interrompa imediatamente a leitura. Feito o alerta, vai um esclarecimento que oferece aos católicos empedernidos uma segunda chance para evitar o desperdício de tempo com esse texto: o que se pretende fazer aqui é uma defesa de Deus contra os equívocos cometidos pela Igreja. Pronto, avisei.

Diga-se, de saída, em benefício do papa Francisco, que a conferência do Vaticano sobre os escândalos sexuais que carcomem a reputação da Santa Madre Igreja vem bem. Reconheça-se, entretanto, que a contrição iniciada na última quinta-feira (21) chega tarde. Um remorso mais rápido teria produzido reparações a quem interessa e exemplos capazes e inibir incontáveis abusos.

Na sexta-feira, segundo dia do encontro mundial do Vaticano, Linda Ghisoni, uma docente da Universidade Gregoriana, especialista em direito canônico, falou para cerca de 190 homens, a maioria bispos. Ela foi ao ponto: "De joelhos é a postura para tratar os argumentos desses dias".

Tomada pelas palavras, Linda parece não enxergar inocentes na Igreja, apenas culpados e cúmplices. Para ela, a "traição" dos abusos cometidos contra crianças, adolescentes e mulheres não é de responsabilidade apenas dos padres abusadores. O rol de responsáveis inclui os que sempre negaram o inegável, os que foram negligentes e os que ocultaram os crimes.

A culpa, disse Linda, é compartilhada. Pena que nenhum dos presentes ajoelhou-se. Num ambiente frequentado por pequenas criaturas, bastaria pôr-se de joelhos para ser considerado um sacerdote de enorme altivez. Uma alma cínica diria que o remorso é a penúltima utilidade de um crime. No caso da Igreja, porém, o arrependimento é a antepenúltima serventia da delinquência.

Eis a penúltima vantagem: Depois de conviver com seus criminosos sexuais por razões inconfessáveis, o Vaticano desfruta dos prazeres da contrição. E o papa Francisco ainda poderia extrair uma última vantagem da delinquência se, depois de tanta omissão, inaugurasse um debate franco sobre o fim do celibato.

Sua Santidade fará o encerramento da conferência sexual da Igreja neste domingo. Suas observações são aguardadas com extraordinário interesse. Mas pouca gente imagina que Francisco ousará propor o fim do celibato.

Reze-se para que o papa não venha com um rol de boas intenções ou de medidas cenográficas. Do contrário, restará a sensação de que os "representantes" de Deus gozam três vezes —com os crimes, com a expiação e com a elaboração de falsas providências—, enquanto as vítimas fazem figuração no teatro de penitências.

Uma das características da Igreja Católica é a aversão a mudanças. No começo do século 16, o Vaticano preferiu emagrecer, expelindo fiéis, a atualizar-se. Foi quando começaram a surgir as igrejas cristãs dissidentes. Assim, não se deve exigir respostas rápidas da instituição. Mas a simples abertura de um debate franco sobre os malefícios do celibato teria o efeito de uma lufada de ar fresco.

No campo da sexualidade interna, a hipocrisia foi o mais próximo que a Igreja conseguiu chegar da perfeição. A coisa vem de longe. Mencione-se, por eloqüente, um episódio ocorrido no ano da graça de 1679. Na época, muitos médicos prescreviam a pacientes aturdidos com pulsões sexuais desmedidas o "remédio" da masturbação.

Um monge espanhol chamado Juan Caramuel ousou defender a tese segundo a qual aliviar o corpo dos excessos de sêmen era mesmo uma prática médica saudável. Pobre diabo! Levou uma carraspana do papa de então, Inocêncio 11º.

O longínquo predecessor de Fancisco apegou-se ao texto bíblico que, em Gênesis (38:4-10), dá notícia da desaprovação do Senhor ao gesto de Onan que, ao se deitar com a cunhada, interrompia o coito na hora 'H', derramando o sêmen sobre o solo. Hoje, um surto de onanismo clerical seria dádiva celestial perto do que sucede no escurinho dos seminários, das sacristias e das dioceses.

Neste sábado, véspera do encerramento da conferência do Vaticano sobre pedofilia e outras violações sexuais da Igreja, o cardeal Reinhard Marx, presidente da Conferência Episcopal Alemã, admitiu que os arquivos de casos de abuso sexual foram queimados na Alemanha, para impedir a identificação dos culpados. Ele disse suspeitar que o mesmo ocorreu em outros países.

O problema de expiações históricas como a que a Igreja tenta fazer no caso dos abusos sexuais é que elas sempre chegam tarde. Se não servirem nem como estímulo para correções que salvem o Vaticano de tantas crises de consciência, aí mesmo é que a coisa se revelará de uma inutilidade hedionda.

Em conversa com jornalistas, no ano passado, o papa Francisco declarou: "O celibato não é um dogma de fé, é uma regra de vida que eu aprecio muito e acredito que seja um dom para a Igreja. Não sendo um dogma de fé, sempre temos a porta aberta. Neste momento, contudo, não temos em programa falar disso".

Ora, se a porta está sempre aberta, por que não entrar no tema? Na prática, o celibato não atenta apenas contra a natureza humana. O voto de castidade imposto aos sacerdotes afronta o próprio preceito bíblico. Está escrito: "Crescei e multiplicai-vos." Se fosse chamado a opinar, Deus ajustaria um velho ensinamento: "Amaivos uns aos outros, irmãos. Mas deixem em paz os coroinhas. Outra coisa: me deixem fora dessa!"

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Incra determina fim do diálogo com o MST - O Antagonista.


A Folha de S. Paulo informa que o novo ouvidor agrário nacional do Incra, coronel João Miguel Souza Aguiar Maia de Sousa, enviou ontem um documento às superintendências do órgão com a orientação de que seus chefes subordinados não recebam mais entidades ou representantes “que não possuam personalidade jurídica”, caso do MST.

O ouvidor afirmou que “não deverão ser atendidos invasores de terras (estes devem ser notificados conforme a lei)”.

É o fim do diálogo com o MST.

COMBUSTÍVEL: DISTRIBUIDORAS NA MIRA DE BOLSONARO - Claudio Humberto.


O súbito aumento da gasolina em Brasília, que saltou de R$3,80 para R$4,23 de quarta para quinta (21), chamou a atenção do governo para as distribuidoras como atravessadoras no mercado de combustíveis no País. 

A expectativa é que o presidente Jair Bolsonaro aprove a proposta para que usinas de etanol e refinarias forneçam os seus produtos diretamente aos postos, sem intermediários e atravessadores.

Distribuidoras conseguiram resolução da “agência reguladora” ANP, em 2009, que lhes dá exclusividade na venda de combustíveis aos postos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

CREDO cratense - Por Antônio Morais.


Toda eleição é marcada por um fato, uma música  uma história que envolve o eleitor. Em Crato, a eleição para  o mandato 1963/1967 um Credo foi disseminado com o eleitorado e marcou a eleição. Para todo aquele que já conta com mais de cinco décadas nos costados.

Veja :
Creio na UDN do Crato, toda poderosa, que criou a traição para a família Esmeraldo. Creio em Dr. Derval, seu único candidato, o qual foi eleito vereador por obra e graça dos Ribeiro e dos Hilius. Nasceu no Exu e criou-se no Crato, padeceu sob o puder da incapacidade administrativa, foi crucificado pela incompetência, morto e sepultado pelo egoismo absurdo.

Desceu os degraus da convenção ao vigésimo dia, de onde surgiu com a candidatura na mão, foi a prefeitura, sentou-se ao lado direito de José Horácio todo poderoso, pai da má administração do Crato,  onde ficará sentado até o dia 7 de Outubro, quando será derrotado pelos eleitores, conscientes do Crato.

Creio na demência de seu "FILE", na ressuscitação da administração publica, na remissão do povo do Crato com a vitória de Pedro Felício e Dr. Aníbal.

Amém. 

Arrogância e prepotência de mãos dadas - Por Antônio Morais.




Quando Jorge W. Bush visitou o Brasil foi difícil, quase impossível fazer a medição e avaliar qual dos dois presidentes era o mais arrogante e prepotente. Bush ou Lula.

Os dois se igualhavam na vaidade, no orgulho, e, no "contar vantagens e cagar goma". 

Na despedida eu rabisquei estas sextilhas bem humoradas, atribuindo ao dialogo final da visita do americano ao Brasil :

Lula.
Bush veio ao Brasil,
Para ver se aprendia:
Nem canta como cantava,
Nem sabe como sabia....
Perdeu todo seu requinte
Adeus, "insigne partinte".

Bush.
Lula, tua aresia
Deixou-me mal satisfeito:
Sei mais do que já sabia,
Tenho mais força no peito,
Deixas de ser tão pedante:
Adeus, "insigne ficante".

Os caloteiros de Lula - Por o Antagonista.



Calotes dados por empresas e governos estrangeiros geraram um rombo de 1,38 bilhão de reais ao Tesouro Nacional entre 2017 e 2018.

Os dados foram obtidos pelo UOL.

A Venezuela aparece em primeiro lugar na lista de caloteiros do Fundo Garantidor de Exportações. Em segundo lugar, Moçambique. Em terceiro, Cuba.

Em outras palavras: Lula, Lula e Lula.


O circo de Curitiba.

“A transferência do ex-Presidente para estabelecimentos prisionais em tese mais adequados”

Além de proibir atos em frente à PF, pró ou contra Lula, a fim de garantir os direitos dos moradores do local, o desembargador Fernando Paulino da Silva Wolff Filho recomendou a transferência de Lula para uma cadeia de verdade:

“Entendo razoável oficiar ao Juízo Federal responsável pela execução da pena do ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva, cuja pena, frise-se, recentemente foi elastecida com uma segunda condenação em primeiro grau, remetendo-lhe cópia desta decisão e da integralidade destes autos de agravo de instrumento, em especial os relatórios da PMPR, a fim de, caso aquele Juízo entenda pertinente, servirem tais documentos para a instrução dos públicos e notórios incidentes de transferência entre estabelecimentos penais cujo objetivo é a transferência do ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva para estabelecimentos prisionais em tese mais adequados frente às circunstâncias.”

Grampo - Por Janaina Paschoal.


Não é crível que dois ministros disponibilizem áudios do presidente, em um interregno de dias; ou o presidente está grampeado, ou tem escuta ambiental.

De todo modo, importante destacar que os áudios só corroboram sua honestidade, para a infelicidade dos que torcem contra.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Senhor Presidente - Por Olavo de Carvalho.


Recado ao senhor presidente da república Jair Bolsonaro : 

"O senhor é mais inteligente do que todos os seus assessores. O povo votou no senhor e não neles. Siga sua intuição e dê ordens". 

Quando alguém vier com nhem nhem nhem demita-o.


Caririensidade ( por Armando Lopes rafael)


Desprezo com o patrimônio histórico não é só no Cariri: casa de JK, em Diamantina, fecha as portas por problemas financeiros

    Causou grande repercussão, no Brasil inteiro, a notícia divulgada nesta 4ª feira, da grande perda para a cultura de Minas Gerais e para a memória do país: depois de 35 anos em funcionamento, a “Casa de Juscelino”, no Centro Histórico da cidade de Diamantina (MG) vai fechar as portas na 5ª feira, dia 21. Funcionando a duras penas nos últimos anos por causa da falta de repasse de verbas de convênios, o imóvel histórico onde viveu Juscelino Kubitschek (1902-1976), ex-presidente do Brasil (1956-1961), ex-governador de Minas Gerais (1951-1955) e ex-prefeito de Belo Horizonte (1940-1945) terá seu memorial encerrado.
Casa onde viveu o fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek

Situação do Patrimônio Histórico no Cariri


 Antiga casa do Senado de Crato, onde funcionava o Museu de Artes (fechado há 9 anos) e o Museu Histórico (funcionando precariamente)

   Tirante a cidade de Barbalha, é lamentável a preservação dos prédios históricos na conurbação Crajubar. Em Crato, as últimas medidas de preservação ocorreram por iniciativa do governador Lúcio Alcântara (período 2003 a 2006). Naqueles anos,  a Secretaria de Cultura do Ceará–Secult, dentre outras iniciativas, tombou o prédio da antiga Prefeitura e Cadeia Pública de Crato (onde funcionavam os Museus Histórico e de Artes Vicente Leite, o primeiro funcionando precariamente, o segundo fechado há quase 9 anos); tombou o prédio da antiga Estação Ferroviária (que resultou no exitoso Centro Cultural do Araripe, hoje com poucas atividades), além do Sítio Caldeirão, na zona rural, com a finalidade de preservar a memória da experiência comunitária feita pelo Beato José Lourenço (onde nada foi feito até agora).


Casa do Juiz de Direito Juvêncio Santana, recentemente demolida

       Em Juazeiro do Norte, também não se pode aplaudir a preservação dos prédios históricos. Recentemente, a antiga casa do juiz Juvêncio Santana, personagem popular na História de Juazeiro do Norte, foi demolida apesar dos protestos das instituições culturais e da imprensa desta cidade.

Diocese de Crato possui dois seminários para formação de sacerdotes


 Capela do Seminário Propedêutico de Crato, dedicada a São João Paulo II

   Além do Seminário São José (que caminha para os seus 150 anos de existência) a Diocese de Crato possui também o Seminário Propedêutico Dom Fernando Panico, ambos destinados à formação dos padres diocesanos.

      O Seminário Propedêutico Dom Fernando Panico foi inaugurado no dia 29 de dezembro de 2015. A Obra foi erguida no bairro Granjeiro, atrás da capela de Nossa Senhora da Conceição, em meio as árvores e tem como moldura o cenário e a vegetação da Chapada do Araripe. Possui uma área de 700 mil metros quadrados, doada à Diocese, em testamento, pelo Monsenhor Francisco de Holanda Montenegro.

       Esse Seminário dispõe de oito dormitórios, sala de estudos, biblioteca, atividade de informática e televisão, cozinha, refeitório, dispensa, lavanderia, área de lazer, além de uma capela dedicada a São João Paulo II, a primeira na Diocese a ter como patrono o Papa Polonês. Nas suas instalações físicas foram homenageados com a denominação de dos pavilhões o quarto Bispo Diocesano Dom Newton Holanda Gurgel e o Monsenhor Francisco Montenegro. A biblioteca recebeu o nome do Monsenhor Vitaliano Mattioli.

Caririenses ilustres: Dr. Leandro Bezerra Monteiro


   Dr. Leandro Bezerra Monteiro (foto ao lado) nasceu na cidade de Crato, no dia 11 de junho de 1826, filho primogênito do Coronel José Geraldo Bezerra de Menezes e de Jerônima Bezerra de Menezes, sendo neto do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, de quem herdou o nome. Em 1847, com vinte anos de idade, iniciou o curso de Ciências Sociais e Jurídicas, na Academia de Direito de Pernambuco, onde recebeu o título de Bacharel, em 1851, com vinte e cinco anos de idade.

     Durante seis anos, foi magistrado em Sergipe. Atraído pela política, foi eleito vereador e presidente da Câmara da cidade de Maruim.  Depois foi Deputado Provincial (hoje deputado estadual). Em 1860, conseguiu o mandato de Deputado Geral (hoje deputado federal).       Reeleito, em 1872, Deputado Geral pela província de Sergipe, ganhou fama nacional, devido ao episódio que passou à história do Brasil, como a “Questão Religiosa”. Esta, chamada no início de “Questão Maçônica”, foi um conflito ocorrido no Brasil – no último quartel do século 19 – entre a Igreja Católica e a Maçonaria. 

O que foi a “Questão Religiosa”

    Em maio de 1872, o Bispo de Olinda e Recife, Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira, após várias e seguidas admoestações, interditou uma confraria religiosa em Recife, da qual faziam parte dois padres e vários leigos todos filiados à Maçonaria. Eles se recusaram a abandonar essa sociedade secreta, apesar da nova proibição de católicos pertencerem às lojas maçônicas, feita pelo Papa Pio IX. Também o bispo do Pará, Dom Antônio Macedo da Costa, adotou idêntica providência, na sua diocese. Ambos os bispos foram processados e presos por ordem do presidente do Conselho de Ministros do Império do Brasil, Visconde do Rio Branco, que era o grão-mestre da Maçonaria, no Rio de Janeiro.

     Dom Vital e Dom Macedo Costa foram transferidos para o Rio de Janeiro, onde foram condenados a trabalhos forçados, por quatro anos. Como era previsível, o fato causou grande revolta, junto à sociedade brasileira, àquela época majoritariamente católica. O Parlamento brasileiro passou a ser o foco dos debates entre os que apoiavam os bispos e os que defendiam a decisão do Visconde do Rio Branco. Os vários pronunciamentos feitos na Câmara pelo deputado Leandro Bezerra Monteiro, em defesa dos bispos Dom Vital e Dom Macedo Costa, constituiram-se em peças oratórias de grande coragem. Ninguém o excedeu na defesa da Igreja Católica, naqueles momentos difíceis para a Igreja Católica no Brasil. Seus discursos tiveram grande repercussão em todo o Brasil e até no exterior.

Servo de Deus Dom Frei Vital, cuja beatificação poderá ocorrer neste ano

Reforma coerente enfrenta o desafio da política - O Globo.



Paulo Guedes, ministro da economia - Proposta é a mais ambiciosa já apresentada para buscar resolver a questão da insolvência do Estado brasileiro

RIO — A apresentação formal da proposta de reforma da Previdência confirmou a impressão tida a partir de algumas antecipações feitas e declarações de autoridades de que ela tem coerência e atende à necessidade, entre outras, da correção de injustiças entre os regimes de seguridade. Além, por óbvio, de sinalizar que o Estado brasileiro sairá da rota da insolvência em que se encontra agora, devido aos gastos previdenciários descontrolados.

Neste sentido, trata-se do mais completo projeto de reforma da seguridade já apresentado, desde que o assunto entrou na pauta do país com a posse de Fernando Henrique Cardoso, em 1995. Pois o problema dos desequilíbrios crescentes da Previdência é antigo, e todas as mudanças que FH, Lula e Dilma conseguiram fazer, ou quiseram executar, nunca foram a fundo no ataque a vários pontos nevrálgicos do sistema:entre outros, aposentadorias precoces; grande desnível entre os benefícios pagos aos assalariados do setor privado e ao funcionalismo público, em privilégio deste; e uma resposta firme à tendência inexorável de o sistema brasileiro, baseado no regime de repartição, ser inviabilizado pelo tempo, mesmo que a longo prazo, pelo inevitável envelhecimento acelerado da população, pela queda da taxa de natalidade e uma bem-vinda sobrevida crescente de quem chega a atingir 62 e 65 anos de idade, que poderá ser o limite para a aposentadoria de mulheres e homens, caso a proposta de reforma constitucional divulgada agora seja de fato aprovada.

A apresentação da "Nova Previdência" coincide com a exótica crise política criada dentro da família do presidente Bolsonaro de que resultou a exoneração do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que já demonstrava algum trânsito no Congresso e ajudaria Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil, na tarefa crucial de negociar no Legislativo a aprovação da reforma. Será um desafio adicional para o governo.

Mas ele tem a seu favor um conjunto de medidas bem lapidadas. Até a clássica crítica a qualquer reforma previdenciária, feita principalmente por quem deseja manter privilégios, de que antes devem ser cobradas as bilionárias dívidas ao INSS, tem resposta: será apresentado projeto de lei para facilitar a cobrança deste passivo e coibir "devedores contumazes'.

Outro ponto positivo é a percepção de que, afinal, políticos e a sociedade começam a compreender o problema da Previdência, e que sem o seu equacionamento a economia não voltará a crescer como o Brasil precisa. É possível que o persistente e elevado desemprego causado pela grande recessão do biênio 2015/16, derivada dos erros da política econômica de Dilma/Lula, esteja exercendo um papel pedagógico na sociedade sobre a imperiosa necessidade deste ajuste fiscal.

A reforma de Temer, no seu desenho original, tinha como meta R$ 800 bilhões de economia em dez anos. A de Bolsonaro, R$ 1,072 trilhão, cifra essencial para inverter a tendência de crescimento do peso da dívida pública no PIB — 50% no primeiro governo Dilma e que, devido a seus erros, se aproxima dos 80%.

A busca pela equiparação das regras entre os diversos regimes — a reforma do sistema dos militares, mais fácil, por ser por projeto de lei, virá depois —, incluindo o princípio de que quem tem remuneração maior contribui mais, transposto do Imposto de Renda para contribuição previdenciária, é coerente com a busca por justiça social. Algo inatacável como princípio.

Um conjunto tão amplo de propostas consumirá algum tempo para ser digerido dentro e fora do Congresso. Não se pode é, no debate, perder o sentido do todo das propostas e o entendimento de que, embora seja uma reforma emergencial, ela abre horizonte de longo prazo, como demonstra a inclusão no pacote do novo regime de capitalização, para os mais jovens. Não se deve perder esta oportunidade de abrir um amplo espaço de crescimento para o país.

Sobre os áudios vazados - Por Antônio Morais.


Sobre os áudios vazados podemos constatar :

Era Lula/Dilma - "Vou mandar o Bessias aí". Guarde o documento com você. Só use se for preciso.

Era Temer - "Tem que manter isso aí". Propinas para o amigo Cunha e outros.

Era Bolsonaro - "Vou mandar a Polícia Federal investigar".  

Tire as conclusões que a grande mídia não quer ver.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Situação está feia para Globo nas redes sociais.

Alvo de várias hashtags negativas nos últimos meses, a Rede Globo segue sofrendo com intensas críticas nas redes sociais. 

A manhã desta quarta-feira (20) trouxe mais um exemplo de como a imagem da Rede Globo está danificada entre os usuários das redes sociais.

No momento de produção desta matéria, duas hashtags estão entre os assuntos mais comentados do Twitter brasileiro: A movimentação no microblog Twitter se deve aos novos capítulos do imbróglio envolvendo o presidente da República, Jair Bolsonaro, e a emissora fundada pelo falecido Roberto Marinho.

Em áudios vazados pela grande mídia, Bolsonaro criticou o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebiano, por causa de uma reunião agendada com o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo.

Em um trecho do áudio, como noticiou a RENOVA, Bolsonaro foi enfático: “Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô, cê tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. 

Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa.”

AGONIA DOS ESTADUAIS - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo

No dia em que desaparecer o interesse em ver jogar Messi, Neymar, Salah e Cristiano Ronaldo, o futebol terá decretado o seu fim.

O que vale nesta indústria de entretenimento é o interesse, a atração.

Infelizmente, os campeonatos estaduais perderam interesse esportivo e econômico por negligência da CBF e federações.

Nunca se pensou num fundo financeiro em beneficio dos pequenos clubes, embora sobre dinheiro nos cofres da CBF.

Quando a televisão anunciou o desinteresse pelas competições estaduais, os dirigentes de federações se alvoroçaram.

Uma comissão de trabalho foi formada para tratar do assunto e nada foi resolvido.

Com isso, muitos clubes pequenos estão definhando. Escapam os bancados por empresários e agentes de jogadores.

Os grandes times tratam os estaduais como uma oportunidade para treinar e fazem uso de formações alternativas.
Quem vai pagar para assistir treinos?

No plano nacional, tem Copa do Nordeste (que precisa de uma repaginação), Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e as vistas e preocupações voltadas para Sulamericana e Libertadores, engolfando mais ainda os estaduais.
Chega-se a julgar a Libertadores como mais importante que o Campeonato Brasileiro.

Enquanto outras competições são robustecidas por prêmios maiores, os nossos estaduais empobrecem.
E não tem apego emocional que os salvem.

Conclusão - Por Antônio Morais.


Nos áudios Bolsonaro não chamou o STF de acovardado. Não combinou a posse de alguém  para fugir da justiça.  Não mandou papel assinado  para ludibriar a justiça.

Nada há que comprometa a ética e a moral. Segue em frente. 

Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

A questão chave - Por Alexandre Garcia.


A questão chave é a seguinte : Jair Bolsonaro cortou as verbas publicitárias e a mídia está agonizando como um moribundo em seus últimos dias de vida. 

E para piorar ainda mais, os grandes grupos de comunicação perderam o seu principal informante : Bebiano.

Tiroteio adiado - Por José Newmanne Pinto.



Humilhado e depois elogiado em vídeo por Bolsonaro, Bebianno foi descartado do Planalto por ter cometido imprudência de enfrentar o filho 02 do presidente e, por causa disso, se ter tornado desafeto dele

Bebbiano foi demitido após acordo que Bolsonaro não cumpriu. Terá ele munição para não cumprir a parte dele?

Criada pela humilhação imposta por Jair e Carlos Bolsonaro a Gustavo Bebianno, por eles chamado de “mentiroso” em rede social, a crise palaciana para, em teoria, afastar do presidente as consequências da denúncia de laranjas do PSL em Pernambuco foi, afinal, resolvida na segunda-feira 18 de fevereiro com a demissão do desafeto do apelidado pelo pai de 02. 

O chefe do governo gravou um vídeo chamando o demitido de “valoroso”, mas não cumpriu parte do acordo de paz selado com ele, que também previa sua divulgação em seu Twitter. Paira ainda, então, no ar sujo desta época do ano a insinuação feita pelo humilhado e elogiado de que pode sair atirando. 

Resta ver se terá munição e armas para cumprir.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Bolsonaro pede que equipe trate Bebianno como página virada.


O Palácio do Planalto orientou a equipe ministerial a não falar sobre Gustavo Bebianno publicamente e a tratar o ex-ministro como “página virada”.

A ordem de Jair Bolsonaro é que o foco de todo o governo neste momento seja a reforma previdenciária e o pacote anticrime.

Lições que os tempos modernos oferecem: A democracia da monarquia espanhola


   O Rei Dom Felipe VI da Espanha em breve terá de empossar seu terceiro Primeiro Ministro desde a sua ascensão ao Trono, em 2014, pois o atual premiê, o impopular Pedro Sanchez, do Partido Socialista Operário Espanhol, perdeu apoio no Parlamento, após cerca de 45 mil pessoas tomarem as ruas de Madri, há uma semana, pedindo sua renúncia, aos brados de “Espanha unida!”, “Queremos votar!” e “Viva o Rei!”. Agora, foram convocadas eleições para o dia 28 de abril próximo.

     Essa é a segunda crise política que o atual Soberano espanhol enfrenta em seu reinado. Tendo ascendido ao Trono após a abdicação de seu pai, o Rei Dom Juan Carlos I da Espanha, Sua Majestade – que conta com a aprovação de 75% da população – encarou, de forma muito bem sucedida, a tentativa de golpe de Estado por parte das lideranças separatistas na região da Catalunha, mostrando ser um símbolo da garantia da continuidade, estabilidade e unidade nacionais, a exemplo de seu pai, que, em 1981, rechaçou uma tentativa de golpe militar.

      É essa a verdadeira democracia, a democracia coroada! Algo que vem fazendo imensa falta no Brasil desde o golpe de 1889, quando passamos a conhecer os sobressaltos e a instabilidade típicos do regime republicano. Somente após a restauração da Monarquia Constitucional o Brasil poderá alcançar a verdadeira grandeza à qual foi destina pela Divina Providência, pois teremos novamente um Imperador velando sobre o bom funcionamento das instituições e inibindo as más-tendências dos homens e mulheres públicos, enquanto a Família Imperial servirá como espelho e exemplo das melhores virtudes do povo brasileiro.

Foto: Sua Majestade o Rei da Espanha, Dom Felipe VI
Fonte: Face book Pró Monarquia

PF faz operação para investigar corrupção no Ministério do Turismo e no Sistema S - Por G1 PE e Camila Bonfim, TV Globo


A Polícia Federal desencadeou, nesta terça-feira (19), a Operação Fantoche, que investiga um esquema de corrupção envolvendo um grupo de empresas sob o controle de uma mesma família que vem executando contratos por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões.

São cumpridos 10 mandados de prisão e outros 40 de busca e apreensão no Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Alagoas. Segundo a PF, são investigadas a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.

No começo da manhã, a equipe da TV Globo registrou a saída de carros com equipes da PF da sede, no Cais do Apolo. Havia também um carro da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE).

O sistema S inclui entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).

A 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco ainda autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados.

“Futrica de comadres” - Por O Antagonista.



José Nêumanne resumiu a “futrica de comadres” no Palácio do Planalto:

“Após terem protagonizado um episódio nada gratificante em que futrica de comadres impregnou a relação institucional que deve prevalecer na gestão republicana, o presidente Jair Bolsonaro e o secretário-geral da Presidência em vias de virar ex, Gustavo Bebbiano, fugiram pela tangente apelando para a figura retórica da metáfora vaga.

Bolsonaro, fiel ao estilo habitual, que o levou à vitória nas eleições e com o qual pretende governar, dirigiu-se a seus milhões de seguidores no Twitter garantindo que seu governo ‘está determinado a mudar os rumos do País’ e a ‘fazer diferente dos anteriores’. Bebbiano recorreu a texto lavrado em péssimo português por um pretenso escritor sobre a lealdade.”


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

MORO É POP TAMBÉM EM SEU PRÓPRIO MINISTÉRIO - Cláudio Humberto.


O mais popular ministro do governo Bolsonaro, Sérgio Moro venceria fácil qualquer concurso de Mister Simpatia no próprio Ministério da Justiça, que chefia há menos de cinquenta dias. 

Habituados a ministros que mal os cumprimentava, os servidores agora têm um chefe que não se isola. Ao contrário, circula no prédio, procura visitar cada setor, apresenta-se, ouve e avisa que seu gabinete está aberto a todos.

Moro convive bem com a popularidade entre os colegas de trabalho. Amável e paciente, sempre topa fazer selfies, dar autógrafos etc.

Ele poderia almoçar no gabinete, como os antecessores, mas prefere o bandejão, que assim virou o restaurante mais concorrido da Esplanada.

AMOR COM AMOR SE PAGA - Por Edmilson Alves


Amor com amor se paga quando o coração é a raiz da vida.  É causa e causador da emoção quando o amor com amor se paga. A vida com a vida se propaga quando o amor com amor se paga e tudo floresce no jardim da vida dos amantes

O amor quando é pago com sentimentos nobres, a vida se propaga, quando o amor com amor se paga, perfumando com a brisa do amor os corações apaixonados. 

Quando o amor é a raiz de tudo crescem no jardim da vida, ramos, flores e frutos. Tanto nas árvores como nas almas humanas, todos nós recebemos o que damos... Retribuindo um amor bem verdadeiro, amor com amor se paga.

Quando o amor com amor se paga nos tornam melhores do que somos, pagando com a moeda que nós damos o sentimento acalma nossos danos.

Nutrindo nossa alma com amor, nossa alma acalma o abandono, com a certeza de que o amor que praticamos é igual aos topos das árvores que alcançam os céus, com raízes firmes e os ramos florescendo, flores, frutos e perfume que aromatizam o amor vivenciando.

Depois que a árvore do amor cresce e floresce o amor da relação apaixonante, amor com amor se paga, quando existe paixão na vida dos amantes.

Retribuindo com o coração a moeda da união, fortalece o sentimento do amor, quando amor com amor se paga.

O amor que com amor se paga nos tornam mais humanos, com o calor da brasa do amor, que com amor se paga e jamais se apaga!

O amor nos tornam capazes de superar desafios quando o amor, com amor se paga, em que na vida de amantes o existir é o eterno afagando, sem delírio e sem desilusão, com suave emoção quando amor com amor se paga. . 

Dizem os poetas que, em cada coração, há uma janela para outros afetos.  Pra que janelas se há uma porta em nosso coração! Há uma vidraça onde entra luz, brilha, cintila igual às estrelas do céu quando amor com amor se paga.  

A luz do amor nunca se apaga quando amor com amor se paga.

Quando amor com amor se paga não há preço é só retribuição.  Retribuição pra que os amantes jamais fiquem separados, nem isolados como dois corpos estéreos quando amor com amor se paga.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

FRACA COMO NUNCA, OPOSIÇÃO NÃO TEM NEM 100 VOTOS - Por Claudio Humberto.


As primeiras votações na Câmara dos Deputados evidenciaram não só o tamanho mais expressivo da bancada do governo Jair Bolsonaro, como todo recém-eleito, mas também o tamanho raquítico da oposição, que não teve a capacidade de reunir sequer 100 votos nas primeiras votações da Legislatura. 

Requerimento da oposição para salvar projeto do governo Lula retirando-o da pauta, por exemplo, teve só 5 votos.

Mesmo incluindo quem se disse “em obstrução”, quando não são contados para efeito de quórum, a oposição reuniu 99 deputados.

Lula: “Não reconheço a legitimidade dessa sentença” - Por O Antagonista.


Lula recebeu ontem a intimação de mais uma sentença política. Ele escreveu a resposta no documento: “Não reconheço a legitimidade dessa sentença”

O presidiário pode escrever o que quiser da cadeia que sua sentença não vai mudar.

Davi quer varrer o MDB - Por o Antagonista.


Davi Alcolumbre, presidente do Senado, quer varrer os emedebistas que controlam as diretorias e coordenadorias da Casa.

O alvo, relata o Estadão, são servidores apadrinhados por Eunício Oliveira, José Sarney e, claro, Renan Calheiros.

O próprio Renan deverá perder o cargo de ouvidor do Senado.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

O filho de Miguel Arraes - por Armando Lopes Rafael (*)



   Conheci Luiz Cláudio Arraes de Alencar – tratado carinhosamente por Lula – quando da temporada que ele passou em Crato, creio que entre 1966-1967, depois que o pai dele – Miguel Arraes de Alencar – foi deposto do cargo de Governador de Pernambuco pelo Golpe Militar de 1964. Luiz Cláudio devia andar aí pelos 7/9 anos e sempre ia à redação do jornal “A Ação” (onde eu trabalhava), em companhia de dois irmãos, pouco mais velhos do que ele, e dos primos residentes em Crato.

   A imagem que tenho dele é a daquele tempo: um garotinho vivaz, inteligente, comunicativo e simpático. Lula era o caçula do primeiro casamento do pai. E por ser o caçula era ainda mais carinhosamente cuidado por sua dedicada avó paterna, dona Benigna, e por suas dedicadas tias Almina, Alda, Laís, Maria Alice e Anilda, todas irmãs do Dr. Miguel Arraes.

    A comunidade cratense tinha conhecimento, à distância, dos imensos transtornos sofridos pela família do político Miguel Arraes. Este foi deposto e preso (em Recife e Fernando Noronha) durante quatorze meses, depois de ter sido abruptamente arrancado do poder. Até que, certo dia, conseguiu ser solto por algumas horas – por meio de um habeas-corpus – e buscou asilo político na Embaixada da Argélia, no Rio de Janeiro. Enquanto isso seus nove filhos ficaram dispersos. Os quatro mais novos viveram uma temporada em Crato na casa da avó Benigna.

     No final de 1968 deixei o Crato para trabalhar no Banco do Nordeste, em Sertânia (PE). Nunca mais tive notícias de Luiz Cláudio. Mas como meu pai era amigo de dona Benigna e das suas filhas, ele me transmitia, vez por outra, notícias esparsas da família do Dr. Miguel Arraes de Alencar.

     Já aposentado voltei a residir em Crato. E, vez por outra visito dona Almina Arraes Pinheiro, uma senhora admirável em múltiplos aspectos. Ela sempre me recebe com a fidalguia, que caracteriza aquele admirável clã. Outro dia perguntei a dona Almina por Luiz Cláudio e, para minha surpresa, ela me informou que ele era médico e tinha escrito alguns livros. Emprestou-me dois livros da lavra de Luiz Cláudio: “Tempo - o de dentro e o de fora” e “Todo diálogo é possível”.

       Confesso que ao lê-los tive uma agradável surpresa. Escritos com emoção, esses livros de Luiz Cláudio Arraes transmitem o amor e a admiração de um filho por um pai. E isso externado através de lembranças, de frases e de momentos vivenciados entre ele e seu pai, Dr. Miguel. É um desses escritos que faz bem à alma, pois mesmos povoados de sofrimentos, nos levam a acreditar que ainda existe gratidão, solidariedade e idealismo na humanidade...

(*) Artigo escrito em 2009, há dez anos.

A religiosidade da Família Imperial Brasileira


Fonte:  Face book Pró Monarquia

   Ao tempo do Império, sempre que o Imperador Dom Pedro II ou sua filha e herdeira, a Princesa Imperial do Brasil, Dona Isabel de Bragança, visitavam uma cidade do vasto território pátrio, buscavam iniciar seu itinerário pela igreja local, onde assistiam à Santa Missa junto às autoridades e à população, demonstrando que o rei temporal deve sempre se curvar diante daquele que é o “Rei dos reis”.

    Com o golpe republicano de 15 de novembro de 1889, o “Brasil oficial” – inicialmente impregnado pelo laicismo fanático dos positivistas proclamadores da República, e, nos dias de hoje, pela ojeriza esquerdista à religião – deu as costas a Deus, mas nossa Família Imperial, assim como o “Brasil profundo”, o Brasil de verdade, jamais se esqueceu da fé e da tradição que herdamos de nossos maiores, aqueles que evangelizaram esta Terra de Santa Cruz.

     É, pois, uma preocupação constante, da parte de nossos Príncipes e Princesas, quando de suas viagens de representação por todo o País, saber onde poderão comungar na localidade em que estiverem. Essa inabalável firmeza de princípios – que lhes garante a admiração mesmo daqueles que não partilham da mesma fé – é parte fundamental do caráter do modelo ideal de Chefe de Estado, representado pela Família Imperial do Brasil.

    Afinal, o Imperador, sendo temente a Deus Nosso Senhor, está sempre atento ao seu povo, auxiliando-o a alcançar suas legítimas aspirações e regendo os destinos da Nação de acordo com as Leis de Deus. Daí resulta aquele que deve ser o nosso principal objetivo: uma sociedade brasileira autenticamente cristã e monárquica, respeitando-se sempre as legítimas diversidades do nosso povo.

Na foto abaixo: O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, o Príncipe Dom Antônio, a Princesa Dona Christine e o Príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança, durante a Santa Missa em Ação de Graças pelo 79º aniversário natalício de Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, celebrada na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, em junho de 2017.

Aviões do Ministério da Saúde são usados para tráfico, diz Mandetta - O Antagonista.


Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, afirmou que aviões são pagos com recursos da pasta para fazer tráfico de drogas.

A suspeita, segundo o ministro, recai sobre contratos na área de saúde indígena.

“Aviões pagos com recursos do SUS, escrito na lataria ‘Ministério da Saúde, a serviço do governo federal’, com tráfico de drogas dentro. Porque o traficante ganhou a licitação e o SUS é uma excelente maneira de você fazer tráfico,” afirmou.

A declaração foi feita no dia 31 de janeiro em reunião do Conselho Nacional de Saúde, mas só começou a repercutir agora.

O ministro disse também que pediu que a Polícia Federal investigue o caso.

Mourão não é Jango - Por O Antagonista.



Merval Pereira comparou Jair Bolsonaro a Jânio Quadros:

“Bolsonaro precisa descer do palanque imediatamente. As sandálias de plástico que usava na foto oficial são da mesma origem das caspas que Jânio Quadros jogava sobre os ombros, para compor um personagem”.

Jânio Quadros renunciou sete meses depois de assumir o governo.

Mas o Brasil pode se tranquilizar porque o vice-presidente é Hamilton Mourão, e não Jango.

República de “filhotes” - Por José Newmanne Pinto.


Bolsonaro mandou Moro investigar laranjal do PSL em Pernambuco, sinal de que ilícitos serão punidos, mas se espera algo mais, ou seja, fim do fundo para financiamento de eleições e e da intromissão filial na gestão

Bebbiano, que mais uma vez não conseguiu falar ontem com Bolsonaro, será mantido no governo e Carlos não se intrometerá mais em assuntos da gestão. Jura? 

A noticia de que Moro mandou PF investigar o laranjal do partido do presidente é muito boa, porque nos dá esperança de que isso não vai ficar impune. Mas devemos atentar para um vício da velha politica no PSL: a manutenção do assalto do Fundão de financiamento de campanhas, e com indícios de corrupção. 

Com um acréscimo: o constrangimento da presença permanente do “vereador geral da República” em todos os compromissos oficiais de Bolsonaro. Gestão pública e família não podem se misturar, pois nosso sistema de governo é republicano, não de transmissão hereditária.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Quem ama realmente os pobres? – por Marcos Luiz Garcia (*)

A sopa do mosteiro franciscano — Ferdinand Georg Waldmüller (1793-1865). Österreichischen Galerie, Belvedere, Viena

Entramos em 2019, e se renovam as esperanças de dias melhores. O presidente Bolsonaro tomou posse reafirmando suas promessas de termos nosso Brasil de volta, deixando para trás a atmosfera de desordem e caos da era "comuno-petista" e "socialo-psdbista". Prometeu proteger as nossas tradições e a família, bem como a propriedade privada e a livre iniciativa. Isso significa estimular as forças empreendedoras da Nação, que já se aprontam para corresponder ao estímulo.

Essas perspectivas vêm causando profundo desagrado nos arraiais da esquerda, sobretudo no setor do clero e do laicato alinhados com a “Teologia da Libertação”, todo ele amplamente comprometido com a ideologia petista. Para esse tipo de gente, um governo que estimule a propriedade privada e a livre iniciativa pode até gerar riquezas, mas à custa do que para eles é o supremo mal: a desigualdade. Preferem o achatamento de todos na miséria a permitir que os ricos se diferenciem dos pobres. Afirmam que se trata de “opção preferencial pelos pobres”, quando na verdade propugnam pela “opção preferencial pela luta de classes”.

Afinal, quem são os verdadeiros amigos dos pobres? Seriam os que desejam vê-los perpetuamente achatados na miséria, desde que não haja desigualdade? Ou são os que procuram criar condições para eles trabalharem e se enriquecerem? Por que não aproveitar em favor dos pobres a força dos que sabem fazer fortuna? Se estes dispõem das condições para trabalhar e enriquecer, criam também condições para enriquecer os que dependem de empregos. Dessa forma, dentro de uma benéfica e harmoniosa desigualdade, o pobre deixa de ser pobre e pode elevar-se a uma condição de vida melhor. Mas isso não é tolerado pelos adeptos da “Teologia da Libertação”.

Que mal há numa situação de harmônica desigualdade, com enriquecimento justo, honesto e digno? Foi para proteger esse direito que Deus estabeleceu dois Mandamentos: “Não roubar” e “Não cobiçar as coisas alheias”. Lamentavelmente, eles são sistematicamente omitidos nas homilias de padres progressistas.

“Pobres sempre os tereis entre vós”, disse Nosso Senhor Jesus Cristo. E São Tomás de Aquino nos ensina que é dever do homem praticar a caridade. Mas para que ela se torne possível, é necessário que uns tenham bens, e outros tenham carência de bens. Se Deus permite pobres no mundo, também suscita os ricos que os ajudam, fomentando assim a caridade cristã.

Em nenhum lugar o Evangelho relata conduta igualitária de Nosso Senhor. Não há um só caso em que Ele tenha tirado um pobre da pobreza, nem rebaixado um rico da sua condição de riqueza. Ele curou, deu esmolas, mas não modificou o status econômico ou social de ninguém. Nem pregou a luta de classes.

Num regime igualitário, ninguém tolera que um possua mais do que outro. É um mundo inóspito em que predomina o pecado capital da inveja. O verdadeiro espírito do Evangelho cria a harmonia e o amor recíproco entre as classes. O da “Teologia da Libertação” fomenta o ódio entre ricos e pobres, prejudica uns sem resolver o problema dos outros.

(*) Marcos Luiz Garcia é jornalista.