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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O tempo? - Postagem do Antônio Morais.


O Tempo? 

Ah o tempo. Às vezes corre depressa quando não queremos. Às vezes é lento quando queremos que passe logo. Às vezes não reparamos que ele está passando. Às vezes só reparamos quando queremos revivê-lo. 

Mas, uma coisa é certa, ele não volta. 

Ah se pudéssemos voltar 60 ou prorrogar por mais 60 anos, quanto ganharia a cidade e o seu povo.

Né mesmo, Dr. Pedro Sátiro.

Feliz aniversário. Paz e bem.

A ESSÊNCIA DOS CAMPEONATOS ESTADUAIS - Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Quando volta e meia um assunto retorna ao debate, há um sinal claro de que carrega uma considerável carga de interesse. O amigo que nos acompanha fica liberado de ler essas mal traçadas, por exemplo, se a volta da conversa em torno dos campeonatos estaduais lhe desagradar.
Até agora, entre os prós e os contras, não tem surgido nenhuma sugestão que possa ser levada em conta para sobrevivência desses torneios.
Essa de aproveitar as datas FIFA para levar as competições regionais até o mês de dezembro nos parece absurda.
Abundam as mais diversas opiniões entre prosseguir ou fazer outro uso de 17 datas dedicadas aos certames estaduais, a partir do mês de janeiro.
Uns acham que, diante dos grandes, os demais times não servem nem como sparring para uma preparação consistente.
Os que são tachados de românticos acham que acabar com os estaduais seria destruir a raiz de uma coisa valiosa do nosso futebol.
Certo, porém, é que, se os certames estaduais não podem acabar, estão tentando acabar com eles, faz um bom tempo.
Prá não ficar no blá-blá-blá de sempre, em termos de futebol cearense, nos animamos em trazer sugestão baseada numa fórmula de regionalização.
Uma primeira fase, que pode ser chamada de primeiro turno, seria organizada sem Fortaleza e Ceará e dividida em chaves regionais.
O Cariri com Juazeiro, Crato e Barbalha, a região metropolitana com Ferroviário, Atlético, Caucaia e Pacajus, e a região norte liderada pelo Guarany de Sobral, dependendo de um arranjo com outras cidades para a composição de chave.
Dessa etapa inicial, a mais longa, sairiam quatro times, que se juntariam a Fortaleza e Ceará num segundo turno que apontaria os finalistas.
Tudo mais enxuto, mais rápido (os jogos mais interessantes ficariam mais próximos) e mais econômico, por evitar muitas viagens.
Não há dúvidas de que essa arquitetura traria uma trabalheira enorme para os organizadores.
As barreiras começariam a partir do estatuto do torcedor e terminariam na questão legal de quem figura atualmente nas duas divisões estaduais.
Sem uma corajosa reformulação, boa para grandes e pequenos, estaremos condenados à mesma ladainha de todo começo de ano.
A mudança proposta, numa nova sistematização de disputa, traria, entre outras coisas, a essência interiorana da competição.
Do contrário, vai restar ao desportista do interior torcer por times que ele só conhece pela televisão.
Ou isso ou aguardar o último suspiro dos campeonatos estaduais.

O Servo de Deus Padre Júlio Maria de Lombaerde – por Armando Lopes Rafael


  O meu caro amigo José Luís Lira – coração generoso e um “gentleman” a toda prova – sempre que dispõe, envia-me duplicatas de estampas com relíquias de segundo grau, de santos ou de candidatos à beatificação, da Igreja Católica Apostólica Romana.

     Dias atrás, fê-lo, através de uma remessa que muito me alegrou. Junto a algumas relíquias, uma delas – a do Servo de Deus Padre Júlio Maria de Lombaerde –  chamou-me particularmente a atenção. Nunca tinha ouvido falar nesse futuro santo. Mas, vendo a sua fotografia, onde se sobressai um olhar profundo, puro e cheio de bondade, tal imagem inspirou-me a buscar, na Internet, informações sobre este santo homem.

       Por onde passou, Pe. Júlio Maria, cumpriu fielmente sua missão sacerdotal, dentro da mentalidade da Santa Igreja Católica, àquela época. Começou seu ministério no Brasil na cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá. Por onde morou ministrou os sacramentos católicos. Pronunciou sermões edificantes e palestras; fundou escolas, hospitais, asilos e três congregações religiosas: Filhas do Coração Imaculado de Maria (1916), Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento e Irmãs Sacramentinas de Nossa Senhora (1929).

          Foi escritor e jornalista, tendo fundado em, em Belo Horizonte (MG), a Gráfica e Editora O Lutador, a qual edita, ininterruptamente, há mais de 90 anos, o periódico “O Lutador”.

           Padre Júlio Maria de Lombaerde faleceu em 1944, vítima de um acidente de trânsito, entre as cidades de Alto Jequitibá e Manhumirim, em Minas Gerais. Aliás é na cidade de Manhumirim (integrante da Diocese de Caratinga) onde fica a sede da Causa de Beatificação do Pe. Júlio Maria.

     Quem quiser adquirir estampas/relíquias desse Servo de Deus, pode se dirigir ao Pe. Heleno Raimundo da Silva – Praça Bom Jesus, 38 – Manhumirim (MG) Cep 36970-000.

Moro tem boa memória - Por José Newmanne Pinto.



Será que Bolsonaro se lembra do compromisso que assumiu com Moro de refazer o Ministério da Justiça, de que a segurança pública tinha sido separada para salvar a pele do ex-presidente Temer, ameaçado de vir a ser investigado por culpa do papo pra lá de maroto que teve com o marchante Joesley Batista no escurinho da garagem do Jaburu? Há controvérsias. 

Mas o interlocutor lembra-se muito bem e contou isso no programa Pânico, da Rádio Jovem Pan. Além de boa memória, o ex-juiz quer mostrar que tem lealdade, ao assumir o compromisso de escrever na testa “Bolsonaro 22” em vez de ele mesmo concorrer à Presidência. E também que acha “interessante” ser lembrado pelo presidente para uma vaga no STF. 

Parece que o ministro não tomou conhecimento ou não leva em muita conta as promessas do capitão de indicar o advogado-geral da União, André Mendonça, petista e autor de um livro bajulando Toffoli, e “Jorginho Oliveira”, secretário-geral da Presidência e da intimidade do clã presidencial, assim como o é o ex-deputado Alberto Fraga, candidato ao meio ministério da Segurança Pública.

O que disse um Imperador. E o que falou um Presidente da República


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Regina Duarte disse sim - Por Antônio Morais.


Regina Duarte acaba de confirmar que aceitou o convite para assumir a Secretaria Especial de Cultura.

Sua  participação  qualifica o governo da mesma maneira que o General Santos Cruz qualificava e foi demitido,  do mesmo modo como  o Sérgio Moro que ainda está no governo porque é muito paciente, motivos já teve para sair.  

Continuo  achando  que  não devia  ter aceito.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Seminário São José de Crato completa 145 anos neste 2020

Breve histórico da construção do Seminário São José de Crato -- por Armando Lopes Rafael

Este ano, os alunos daquele educandário comemorarão a data no dia 7 de março próximo

   O Seminário São José de Crato foi fruto de um desejo de Dom Luís, com o objetivo de ampliar a divulgação da Boa Nova de Cristo e salvar almas, no território da sua vasta diocese, a qual, à época, compreendia todo o Estado do Ceará.  Para concretizar esse anelo, e depois de ter recebido sugestão nesse sentido, em 1871, do recém-ordenado Padre Cícero Romão Batista, Dom Luís encaminhou, em 1872, dois sacerdotes lazaristas – Padres Guilherme Van den Sandt (alemão) e José Joaquim de Sena Freitas (português nascido no arquipélago dos Açores) – para realizarem uma missão religiosa, em terras do Cariri cearense. Os dois missionários lazaristas ficaram encantados com o progresso da cidade de Crato e com o entusiasmo com que a população cratense acolheu as missões.

     Os dois padres receberam orientação para angariar doações visando à construção de um Seminário Diocesano em Crato. Depois disso Dom Luís Antônio enviou para Crato o padre italiano Lourenço Vicente Enrile, a fim de acompanhar a construção do vasto prédio, que seria erguido em grande terreno doado pelo coronel Antônio Luís Alves Pequeno, no aprazível subúrbio, à época conhecido como Grangeiro, hoje denominado bairro do Seminário. Logo faltaram os recursos para dar continuidade à construção. Então Dom Luís Antônio resolveu deslocar-se de Fortaleza para Crato, ficando ele próprio à frente dos trabalhos. Aqui chegou no dia 31 de dezembro de 1874.

       Esta foi a terceira e última visita que Dom Luís Antônio fez a Crato. Nesta cidade ele permaneceu por sete meses, pois só retornou a Fortaleza nos primeiros dias de agosto de 1875. Nesta sua permanência ele veio, exclusivamente, para acompanhar a construção do Seminário São José.

       Durante sua estada em Crato, foi-lhe preparada uma residência episcopal pelo seu grande amigo e compadre, coronel Antônio Luís Alves Pequeno, que arcou também com as despesas de cama e mesa de Dom Luís Antônio e sua comitiva. A residência ficava num sobrado localizado na esquina da atual Rua João Pessoa com Praça Juarez Távora. Como sempre, a população de Crato acolheu com festas, respeito e muita alegria o primeiro Bispo do Ceará. Pôs-se Dom Luiz à frente da construção, mas, dada a grandiosidade da obra, o Seminário São José foi inaugurado, em 07 de março de 1875, em barracões provisórios, feitos de taipa e cobertos de palha, enquanto a construção dos blocos de alvenaria tinha prosseguimento. O povo cratense apelidou os barracões de taipa de “seminarinho”. Este funcionou com salas-de-aulas, dormitório, refeitório, cozinha e uma pequena capela até o mês julho, quando foi concluído o lado sul do atual prédio do Seminário São José.

         Estava realizado o grande sonho de Dom Luís, dotar Crato do seu Seminário, que vem funcionado, com algumas interrupções nos primeiros anos, até os dias atuais. No início de agosto de 1875, Dom Luís Antônio retornou a Fortaleza para nunca mais voltar às terras caririenses. Em 1881, ele foi transferido para Salvador, como Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, e lá permaneceu até 11 de março de 1891, data do seu falecimento. Foi sepultado na capela do Santíssimo Sacramento da Catedral de Salvador.

Pe. Lourenço Enrile, primeiro Reitor do Seminário São José
       
 Padre Enrile nasceu em Finalborgo, diocese de Savóia, na Itália em 28 de fevereiro de 1833. Ele chegou ao Cariri em 1875, para colocar em funcionamento o Seminário São José. Aqui viveu menos de dois anos, tempo suficiente para alcançar – junto à sociedade cratense – o conceito de um sacerdote digno, piedoso e exemplar.


Segundo o “Álbum do Seminário de Crato”, editado em 1925:

“Não se limitava a ação do primeiro reitor em guiar os destinos da casa, da posição em que o colocara o Sr. Bispo, mas entregava-se a todos os misteres. Desde a sala de aulas até a cozinha, sua atividade se desenvolvia a contento de todos os que habitavam o Seminário.

“Trabalhava sem tréguas, durante o dia, e, à noite quando todos dormiam, ainda vigiando, percorria o dormitório e mais compartimentos da casa, não deixando de consagrar algum tempo ao estudo.

“Os primeiros albores da madrugada, como determinavam as regras da Congregação, já o encontravam no cumprimento do dever.

“Padre Enrile era um modelo de sacerdote católico, que reunia aos vastos conhecimentos de que era possuidor uma piedade sólida, haurida em Paris na Casa Mãe dos Lazaristas. Manejava a língua portuguesa com rara facilidade, de modo que prendia a atenção de todos quando proferia seus memoráveis sermões. À capela do Seminário, em meio de grande massa popular, afluía, ainda, o que o Crato tinha de intelectual naquele tempo, para ouvir a palavra fácil e erudita do Padre Enrile.

“Em todos os misteres do sacerdócio, era o Padre Enrile exato e admirável. Edificava o povo, quando após os trabalhos do Seminário, saía em busca dos moribundos levando-lhes o pão dos anjos e o conforto de sua palavra cheia de unção”.

É ainda o “Álbum do Seminário de Crato” que informa:

“Quando do seu falecimento, a população em peso acorreu ao Seminário e de todos os olhos caiam lágrimas a fio, e todos os lábios ciciavam preces pelo repouso da alma do prateado morto”.

      Os veneráveis restos mortais do Padre Enrile encontram-se sepultados numa das colunas da capela do Seminário São José. Conforme o “Álbum do Seminário de Crato”: “Jamais se assistira (até aquela data) em Crato a enterro tão concorrido e a morte tão chorada” ...

Sergio Moro se reúne com Marcelo Bretas no Rio de Janeiro - Por Gazeta Brasil.


O ministro da Justiça Sergio Moro, se reuniu na manhã desta terça-feira (28) com o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, com a companhia do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo.

O encontro, que de acordo com a assessoria de imprensa do ministro, foi uma “visita”, teve o “objetivo de apoiar institucionalmente o trabalho do juiz Marcelo Bretas e a Operação Lava Jato no Rio de Janeiro”.

Após a reunião, ambos fizeram potagens nas redes sociais. Moro disse que a “visita institucional” foi para “apoiar os trabalhos da Lava Jato”. Já Bretas, agradeceu ao ministro “em nome da 7ª Vara Federal Criminal no RJ” o “inestimável apoio” de Moro. 

A melhor saída para Jair Bolsonaro é emplacar Sergio Moro no STF - Diz Merval Pereira.


“Moro dizer que não se candidatará de jeito nenhum, muito menos contra o presidente, não dissolve a desconfiança de Bolsonaro. Nem que gravasse na testa ‘Bolsonaro 2022’. A paranoia dos Bolsonaro é cultivada com dedicação. 

Mas pela primeira vez admitir que ir para o STF seria ‘uma perspectiva interessante’ é uma saída boa para todo mundo.

Ao ser convidado, esse era o objetivo final de Moro, depois de dois anos de governo em que esperava consolidar os avanços da Lava Jato. Conseguiu muitos avanços, mas teve que aceitar derrotas.

A essa altura, ser indicado para o STF na próxima vaga do ministro Celso de Mello o deixaria mais contido no Judiciário, e ficaria mais difícil uma aventura política.

Não é garantia de nada, mas expressar o desejo é um gesto de pacificação de Moro.”

Artistas sertanejos escrevem carta de apoio a Bolsonaro - O Antagonista.


Jair Bolsonaro está agora em um evento no Palácio do Planalto com artistas do setor sertanejo.

Na ocasião, o locutor Cuiabano Lima leu uma carta redigida pelos artistas do setor em apoio ao presidente.
“Os artistas sertanejos, que percorrem todos os cantos desse grandioso Brasil e vivenciam todos os dilemas e dificuldades do povo brasileiro, encontraram no Governo do Presidente Bolsonaro essa postura de um governante que trabalha em prol de seu povo, de seu país.”

Entre os presentes estão as duplas Henrique e Juliano e João Neto e Frederico.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

O Destino - Por Antônio Morais.


O destino conduz aquele que consente, e, arrasta o que lhe resiste. O tempo é o correio da vida, ele trará tudo aquilo que estiver destinado a você.

Dona Antônia, uma mestra na arte de fazer filhóis - Por Antonio Morais.


A "internet" quando usada para o bem é de uma importância extraordinária. No dia 21.01.2020, há exatos 07 dias, eu criei o grupo "Várzea-Alegre-Ceará-Brasil". No segundo dia Sérgio Borges de Lucena residente em São Luiz no Maranhão fez uma postagem solicitando informações para localizar familiares seus em Várzea-Alegre.

Informou que era neto de Maria de Sousa Borges, nascida em Várzea-Alegre no dia 17.06.1947. Que saiu de Várzea-Alegre para Fortaleza com dez anos e há 62 anos mora em São Luiz e nunca mais teve contatos com os familiares. Que sua avó era filha de Antônia Alves de Sousa, a conhecida Antônia dos filhoís e que tinha um irmão de nome Edmílson. 

Entrou em campo a solidariedade do Varzealegrense, Francisco José Sátiro Clementino, Chico Zé foi a casa do Edmílson e a parti de então estava atendida os interesses das duas partes. Troca de telefonemas efelicidade e alegria de mãos dadas.

São poucos os conterrâneos com  mais de sessentanos nos costados que não se lembrem de Dona Antônia e dos seus excelentes filhóis.

Valeu Chico Zé.

Inimigos de Moro são Zé Ninguém - Por José Newmanne Pinto.


Alberto Fraga, coronel PM reformado do DF, que indicou o inerte petista Augusto Aras para a PGR, quer ser ministro da Segurança Pública. Amigo do clã Bolsonaro, ele quer chegar ao posto falando mal do titular da Justiça, Sergio Moro, cujo primeiro ano na pasta reduziu em 21% o número de crimes violentos no Brasil. 

Seu currículo inclui ofensas a Marielle Franco sem provas e acusação pelo MPF de ter recebido propina. Para isso conta com o apoio do governador do DF, Ibanêis Rocha, vulgo Inganês, advogado rico, com currículo limitado à OAB, sindicato de criminalistas milionários, dependentes de favores do STF para sua clientela milionária. 

Acusa o ex-juiz da Lava Jato de se ter apropriado do trabalho dos Estados, sendo o número que tem a apresentar como seu, no DF bem mais modesto. 

Moro é herói popular 53% de aprovação por ter reconhecido seu trabalho no combate ao crime organizado e, sobretudo, na guerra contra a corrupção, que seu chefe, Bolsonaro, aliás, tem negligenciado. 

Por isso, este foi pressionado a mantê-lo.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

IMPRENSA ‘DEMITIU’ MORO MAIS DE DEZ VEZES EM UM ANO - Por Clàudio Humberto.


Sérgio Moro é alvo de notícias de demissão desde a posse, num misto de torcida e desinformação. Já em fevereiro, Bebianno caiu por haver trombado com a família Bolsonaro, mas a imprensa imaginou que, “constrangido”, ele pediria para sair. Veio a exoneração de Ilona Szabó, que Moro havia nomeado, por isso, irritado, “estava de saída”. 
Jornais cravaram depois sua demissão com o Pacote Anticrime, por “colecionar derrotas e recuos”. Moro até disse haver entrado no governo “para ficar e não para sair”, mas foi inútil: a fantasia sempre vencia a realidade.

domingo, 26 de janeiro de 2020

Cidade de São Paulo inaugurou ontem mais um monumento do Imperador Dom Pedro I

O Presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, participou ontem (25), dia do aniversário de 466 anos de São Paulo, da cerimônia da inauguração da estátua de D. Pedro I, no Parque da Independência, próximo à Casa do Grito.


    Parece que, ainda hoje, as homenagens feitas a este grande Imperador são pequenas, em relação aos grandes feitos de Dom Pedro I. Quando vemos, estes tempos medíocres vivenciados pelo Brasil,  onde pululam administradores(as)  públicos rebaixados ao nível de anãos (e anãs) políticos,  resta-nos o consolo de que nem sempre vivemos um cenário assim, nesta imensa pátria.

    Após a nossa independência política fomos liderados pelo Imperador Pedro I. Aliás, seu nome completo era: “Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon”. Ele viveu apenas 36 anos. Com tão pouco tempo de vida foi um caso raro na história: governou dois países, localizados em dois continentes diferentes, pois foi Imperador do Brasil (com o título de Dom Pedro I) e Rei de Portugal (com o título de Dom Pedro 4º). Chegaram a oferecer a Dom Pedro I o reino da Grécia. Mas ele declinou dessa oferta.

   Dom Pedro I não foi apenas um grande estadista. Foi um homem plural. Em rápidas pinceladas vejamos algumas de suas facetas.

Pedro I, o músico

   Dom Pedro I foi poeta, modinheiro, clarinetista e compositor, em tão curto espaço de tempo. Estudou música com José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm. Há um registro de que Marcos Portugal regeu o Te Deum de D. Pedro, em 1821. Ele é também o autor do Hino da Independência do Brasil  (letra de Evaristo da Veiga). De sua autoria é também o Hino Constitucional ou Hino da Carta (possivelmente cantado no Teatro São João, em 1821) a qual foi o Hino Nacional Português até 1910, quando a monarquia foi derrubada, naquela nação,  pelos republicanos, os quais, antes, assassinaram -- em 1908 -- o Rei Dom Carlos I de Portugal e o seu herdeiro,  o Príncipe Luís Filipe.

   Cleofe Pearson de Mattos identificou um Credo e Monsenhor Schubert descobriu a antífona Sub tuum presidium, ambas de autoria de D. Pedro I. O cabido metropolitano ainda possui outra obra atribuída ao Imperador, o Moteto a S. Pedro de Alcântara. Essas músicas foram recentemente resgatadas em um CD pelo Conservatório de Juiz de Fora (MG).

Aventureiro e boêmio

   Dom Pedro I tinha fama de mulherengo. E foi. Casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Com fama de aventureiro e boêmio, teve 13 filhos reconhecidos e mais cinco naturais: sete com a primeira esposa, a arquiduquesa Leopoldina, da qual enviuvou (1826); uma filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com a amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; e mais cinco com diferentes mulheres, inclusive com uma irmã de Domitila, Maria Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba (1), com uma uruguaia Maria del Carmen García (1), com duas francesas Noémi Thierry (1) e Clémence Saisset (1) e com uma monja portuguesa Ana Augusta (1). Ao lado disso era um pai amoroso que apoiou todos os filhos, fato reconhecido por todos os seus biógrafos.

Outras facetas

   Dom Pedro I atingiu todos os postos da hierarquia militar: de cavalariano a general. Mas, no dia-a-dia, gostava mesmo era de fazer  trabalhos manuais. Era exímio marceneiro, amansador de potros e  tocava 10 instrumentos musicais. Era poeta (embora como poeta sua produção não tenha sido das melhores). Deve-se, ainda, a Dom Pedro I, a criação da  bandeira do Brasil – cujas cores, verde e amarelo, foram de sua escolha. “O amarelo representa a Casa de Habsburgo (de Dona Leopoldina) e o verde representa a Casa de Bragança (de Dom Pedro I), e criou, também, o Brasão/Escudo de Armas do Brasil-Império. Belíssimo!
     Bem diferente da feiúra e pobreza do atual brasão republicano.


(Texto de Armando Lopes Rafael)

Canto de Menestrel – por José Luís Lira (*)


Nesta coluna, comentarei o livro de Neil Silveira, “Canto de Menestrel”, lançado semana passada na Academia Sobralense de Estudos e Letras. O autor exerce belas profissões, a advocacia e o jornalismo, não bastassem essas é professor, participa de entidades de classe e é imortal da Academia Cearense de Letras Virtual: ACLV, inovação dos tempos atuais. Sempre suspeitei de suas aptidões para a literatura. Até pensei que ele se candidataria à cadeira de seu pai, meu saudoso colega na Academia Sobralense, Edinardo Silveira, mas, para tudo há um tempo.

Na epígrafe do livro encontramos trecho de uma das mais belas canções da música popular brasileira, “Tocando em frente”, “Cada um de nós compõe a sua história/ Cada ser em si/ Carrega o dom de ser capaz/ E ser feliz”. É mais ou menos uma síntese do que encontraremos no livro, composto com versos rimados e versos livres, demonstrando a versatilidade do autor na arte poética.

Li com atenção as páginas do “Canto de Menestrel” e comecei a observar seus versos pelo último poema: “O tempo ensina/ que nenhuma dor é em vão/ que todo tropeço é aprendizado”. E me recordei do Vate Fernando Pessoa que nos ensinou que o Poeta é, usando de licença poética, um “finge-dor”, que “Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente”.

Canta Neil: “Das letras, fiz canção./ Do silêncio, reflexão./ Desmitifiquei o mito.// Letras também fazem mentir/ O que o coração não revelar”. E existe local mais adequado para se guardar segredos que no coração? Não imagino.

Mas, não é só dor, mesmo que com ensinamento, não é só letras que se tornam canções. A vida também é primavera e o Cantor/Autor comemora: “As cores voltaram a enfeitar/ E a brisa de novo acalenta a face”. E a natureza convivendo consigo mesma é lembrada: “O vento tenta enxugar a água da chuva/ Mas a tempestade deixou rastro tão sinuoso/ Incapaz de ser ofuscado pelo mais belo arco-íris/ Somente um dia arrebatado pelo senhor do tempo”. Em “Outro jardim” seria a raposa absolvendo a rosa por ter enganado o Pequeno Príncipe ou a desculpá-la pelo espinho que naturalmente surge em seu caule? Seria uma metáfora?

E um silêncio tão grande se instaura que quase nos faz chorar. Chorar não em homenagem ao silêncio, mas, à dor gerada pelo silêncio: “Lembrar de outrora/ Me segurando a mão/ Protege mundo afora”. Penso referir-se à proteção paternal que nos acompanha a vida toda em diversas formas, mas, sempre cuidando de nós.

Quem não sente “saudades” de um jogo de cartas despretensioso, sem apostas ou cobranças? O Poeta responde: “Cada carta, com diferentes valores e naipes,/ uma história, um curinga!/ Um dia fizeram glória de uma morada feliz./ Valetes, damas e reis, sem casa, jazem superpostos/ Sem castelo, sem castelo./ Qual a brisa que passou, passou – o castelo”. E natureza não foge à sua poesia: “Amo o canto do sabiá,/ O cheiro da terra,/ O afago da brisa leve”. Por poesia ser vida e quase tudo que n’ela há, o autor canta: “Estimo as melodias das canções,/ O retrato de Van Gogh/ E os versos de Camões”... “O alvorecer inspira o querer/ Para nunca desistir./ É assim que se vive/ Sem deixar passar a vã sutileza”. “Preciso do meu riso”, exclama, e eu completo com Sater, “É preciso paz pra poder sorrir!”

  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.


FUTEBOL CEARENSE E O FALSO ABISMO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Nunca consegui esquecer, apesar do tempo em que ocorreu, da confissão de um dirigente de grande clube, tentando me convencer de que o lugar do futebol cearense estava reservado na segunda divisão.
Alegava, com abundância de números (os seus números), o que seria pago a treinadores e jogadores, após o pulo da segunda para a primeira divisão, deixando-me, até certo ponto, incrédulo com tais somas.
Nesse tempo, é preciso registrar, nossos clubes – Ceará e Fortaleza – não tinham receitas robustas e, em parte, dependiam dos mecenas que os patrocinavam, advindo daí o receio de tal dirigente.
Essa confissão deixou, por muito tempo, nossa abençoada cabeçorra um tanto quanto agoniada, por imaginar que seria difícil imaginar o nosso futebol num patamar de destaque nacional.
O tamanho do futebol cearense, em termos de Nordeste, era medido com relação ao futebol de Pernambuco e Bahia e, apesar de vitórias localizadas pelos clubes e seleções estaduais,sustentávamos um honroso terceiro lugar.
Isso nunca nos bastou, principalmente, depois das profundas mudanças nessa paixão nacional.
Ora, se tínhamos dois clubes de enormes torcidas, estádios modernos e um ávido público consumidor, só ficava em falta uma coisa fundamental: gestão.
Sempre sustentei que, com essas bases, Fortaleza e Ceará teriam que estabelecer o que almejavam ser, e dizer alto e bom som que lugar desejavam ocupar no cenário nacional.
Não havia por que insistir em políticas de verniz amadorista, dependentes do bolso abastado de empresários torcedores.
Em algum momento, se deu esse entendimento e o futebol cearense acabou dando um passo consciente, sem, no entanto, ir além dos seus sapatos.
O medo do abismo (da série B para a A) foi desaparecendo, a partir do momento em que a receita dos clubes aumentou e os obrigou a um aparelhamento moderno e gestões mais profissionais.
É bom lembrar, sem nenhuma satisfação, que estivemos até na terceira divisão.
Sempre insisti nas minhas crônicas, que nunca o futebol no Brasil teve tanta receita advinda do marketing, TV, venda de jogadores e bilheteria.
A questão era de saber usar a pólvora em lindos fogos de artifício, ao invés de estragá-la em artefatos de menor duração.
Confesso que, a principio, fiquei assustado com os estratosféricos balanços financeiros provenientes de tal mudança, talvez, preso ao medo daquele dirigente, que num passado recente, afirmou ser o nosso futebol condenado a figurar numa segunda divisão.
Ainda bem, chegamos a um novo tempo e figuramos com Fortaleza e Ceará num cenário quase inteiramente modificado por práticas de moderna gestão.
A respeito da disputa regional (Pernambuco e Bahia), além da segunda maior média de público do campeonato brasileiro 2019, Ceará e Fortaleza, em termos de folha salarial, só perdem atualmente para o Bahia.
Uma mudança e tanto, resultante do pensar futebol, também, fora de campo, o que tem rendido uma boa imagem país afora.
Mas, fica o lembrete: mais difícil que alcançar o sucesso é mantê-lo.

sábado, 25 de janeiro de 2020

Bolsonaro versus Moro - Por José Newmanne Pinto.


Ao assumir o plantão no STF no lugar do presidente Dias Toffoli, o vice, Luiz Fux, cancelou intromissão deste em assunto de alçada de sua relatoria, o juizado das garantias, suspendendo liminar autocrática que tomava providências para dar início a cumprimento do jabuti no pacote anticrime de Moro, tornado lei por decisão do Congresso em emenda aditiva sem discussão prévia, sem audiências públicas e contra expressa vontade majoritária da sociedade. 

Assunto voltará a ser discutido no plenário do STF quando advogadinho de Lula e Dirceu poderá impor sua maioria, composta em sociedade com Gilmar e Lewandowski, entre outros. Mas texto de Fux contrariando decisão autoritária do chefe do Judiciário deve seguir de guia para todos os democratas temorosos de mais um revés na luta contra corrupção.

A longa fritura - Por o Antagonista.


“Sergio Moro não acredita que Jair Bolsonaro vá dividir o ministério”, diz Merval Pereira.

“Se o ministro estiver certo, o presidente está apenas dando sequência ao processo de fritura mais violento de que se tem notícia".

Se, no entanto, mudar mesmo a estrutura que deu para Moro, é sinal de que resolveu dar o golpe final, ou por considerar-se forte o bastante para isso, ou porque avalia que se deixar Moro mais tempo com a visibilidade que tem, ele se tornará um candidato à presidência da República difícil de bater.

Cortando-lhe as asas agora, mesmo que ele saia do governo em protesto, o custo a longo prazo seria menor, pois a repercussão negativa não seria suficiente para manter a popularidade de Moro durante os próximos dois anos longe dos holofotes.

Pode estar fazendo um cálculo errado.”

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

“Acabou o mito” - Por O Antagonista.


Lula é o passado, segundo ACM Neto.

Ele disse para O Globo:

“Acabou o mito. E acabou o discurso. O PT primeiro tinha o discurso do golpe. Depois, o discurso do Lula Livre. Agora eles estão sem discurso. Lula saiu e não mudou nada. E o presidente Lula já não é mais a liderança que foi no passado: se esperava uma comoção, uma mobilização nacional sem precedentes e nada disso aconteceu, nem mesmo no Nordeste.


Não estou querendo desprezar a força que ele ainda tem no Nordeste, mas se você for ver a passagem dele, pós-prisão, foi muito menor em mobilização do que se esperava.”

É maluca se aceitar - Postagem do Antonio Morais.


Há determinados tipos de seres humanos que se enriquecem com outro tipo de moeda! Moro é um deles. 
Foi convidado pra compor uma banca de advogados com salários de 200 mil mensais, com contrato de 24 meses. 
Preferiu permanecer onde está.
Regina Duarte receberia 17 mil na Cultura. Uns 10% do que ganha na Globo, afora a publicidade que chega a ganhar milhões. 
Num cargo político cheio de problemas, num país sem ética e corrupto. A exemplo de Moro, falam que terá carta branca. 
Mentira. 
No momento que ela quiser compor sua equipe, não terá liberdade. Entrarão em ação Olavo de Carvalho e a filharada do presidente. 

É Maluca se aceitar. 

FUTEBOL EMPRESA PODE NÃO SER UMA PANACEIA - Por Wilton Bezerra.



O futebol brasileiro é lento na pista, quando procura confrontar o europeu, por insistir em usar meios analógicos contra os digitais.
Essa é a enorme diferença e o grande buraco do abismo, contestem ou não.
O presidente do Flamengo, empolgado com a chegada à decisão do título mundial, afirmou desejar ombrear o rubro-negro aos gigantes do futebol europeu.
Ora, a ilusão é mais forte que a realidade e sonhar não é proibido.
O time de maior torcida brasileira já foi eleito, pelos poucos informados, como modelo de gestão empresarial a ser seguido pelos demais clubes brasileiros.
Não sabem que, nesse quesito, a cantoria nem começou, desconhecendo a necessidade de elementos como transparência, governança e base jurídico-empresarial.
Talvez, muitos que discutem o assunto não saibam, também, que isso só é possível através de lei votada pelo Congresso Nacional.
Nesse ponto, o campeão brasileiro e da Libertadores não colocou, sequer, o seu carro na pista para servir de modelo pronto e acabado de um clube empresa.
Esse é o grande desafio que o futebol brasileiro terá que enfrentar, daqui por diante, se quiser sair de posição secundária no mundo.
Agora, necessário reconhecer que a transformação de uma entidade associativa em corporação empresarial, não é remédio para todos os males do futebol no Brasil.
Mesmo porque, se assim fosse, todos mergulhariam na iniciativa,sem medir responsabilidades e conseqüências.
Há um grande itinerário a ser percorrido para que tal mudança aconteça, com a exigência de sucesso que a medida exige.
O processo não se dá num passe de mágica, como imaginam os times de “inocentes” que permeiam o meio esportivo.
Alguns casos de fracassos de clube empresa já fazem parte da cena futebolística nacional, na mesma medida em que pululam os “puxadinhos” e “genéricos” de estrutura clube-empresa.
Isso sem se falar em milionários que almejam adquirir times de futebol por puro diletantismo.
Nunca é demais dizer que nenhum segmento da sociedade torna-se imune à ação dos incompetentes e desonestos.
Esses costumam deixar um quadro de terra arrasada, por onde passam.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Republiqueta falida - Por Antônio Morais.


Os poderes legislativo e judiciário da republica estão irremediavelmente falidos. Bolsonaro fez uma jogada de mestre. Se veta o projeto anti-crime no qual foi embutido o jabuti "Juiz de Garantias"  o congresso, o grande cafetão das ideologias perniciosas, derrubaria o veto no outro dia com  os votos, inclusive, dos seus próprios filhos.

Sancionando como fez, jogou o  problema  para o judiciário que está batendo cabeça diante da impossibilidade de se aplicar o que foi definido em lei pelo legislativo.

A falta de profissionalismo e conhecimento jurídico do Congresso, o ressentimento ideológico e a mediocridade jurídica explicita do STF deram origem a um problema de difícil solução. 

E a republiqueta de meia pataca, como dizem  na minha terra, está indo para o brejo.

Ultrapassando as metas - Por Antônio Morais


Eu achava que não era possível admirar mais o Sérgio Moro do que já admiro, meu apreço por ele já era enorme. 

Mas olha, ele dobrou a meta no Roda Viva.

Glenn virou conselheiro de quadrilha - Por Augusto Nunes.


Entre os xerifes e os bandidos, o jornalista de araque optou pelos fora da lei. Tornou-se apenas mais um caso de polícia
Um grupo de ladrões medíocres repassou a um lojista — de graça, garante o presenteado — boa parte do lote de laptops roubados de uma loja sem fechadura nem tranca. 
O assalto ainda não terminou quando um dos quadrilheiros resolveu aconselhar-se por telefone com o ganhador do presente. Queria saber o que fazer com os laptops que guardava e com os caixotes que embalavam os equipamentos tungados.
Com voz assustada de quem chegou do primeiro passeio numa montanha-russa, o lojista recomenda ao larápio que esconda o que resta do lote e dê um sumiço em todas as provas, pistas ou evidências. 
Reitera que é preciso muito cuidado nessa hora: ninguém pode saber a identidade dos gatunos, nem o método utilizado para a obtenção dos aparelhos. O conselheiro pretende distribuir o produto do roubo pelos pontos de venda sem sustos nem sobressaltos.
Foi exatamente assim que agiu Glenn Greenwald. Contemplado com mensagens enviadas ou recebidas por integrantes da Lava Jato e uma multidão de autoridades, nem lhe passou pela cabeça interromper o assalto em andamento. 
Entre os xerifes e os bandidos, optou pelos fora da lei e virou consultor de quadrilha. A fantasia de herói da liberdade de imprensa está em frangalhos. 
Glenn é apenas mais um caso de polícia.

Experiências - Postagens de Antônio Morais.


Três amigas, uma noiva, uma casada e uma amante decidiram fazer uma brincadeira : seduzir seus homens usando uma capa, corpete de couro, máscara nos olhos e botas de cano alto, para depois dividir a experiência entre elas.
No dia seguinte, a noiva iniciou a conversa : Quando meu namorado me viu usando o corpete de couro, botas com 12 cm de salto e máscara sobre os olhos, me olhou intensamente e disse : 'Você é a mulher da minha vida, eu te amo'. 
A amante contou a sua versão: Encontrei meu amante no escritório, com o equipamento completo! Quando abri a capa, ele não disse nada, me agarrou e fizemos amor a noite toda, na mesa, no chão, de pé, na janela, e, no hall do elevador!
Aí a casada contou sua história : Mandei as crianças para a casa da minha mãe, dei folga pra empregada, fiz depilação completa, as unhas, escova, passei creme no corpo inteiro, perfume em lugares estratégicos e caprichei : capa preta, corpete de couro, botas com salto de 15 cm , máscara sobre os olhos e um batom vermelho que nunca tinha usado.
Pra incrementar, comprei uma calcinha de lycra preta com um lacinho de cetim no ponto G. Apaguei todas as luzes da casa e deixei só velas iluminando o ambiente.
Meu marido chegou, me olhou de cima abaixo e disse : Fala aí, Batman, cadê a janta?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Viva Regina Duarte! - Por José Newmanne Pinto.


É uma canalhice sórdida de gente que se diz artista, mas não passa de uma choldra sem talento nem tolerância que recebe na Secretaria de Cultura a atriz Regina Duarte, com currículo invejável nas artes cênicas e militância cultural e política com serviços notoriamente prestados à democracia e à lisura que se deve exigir de qualquer cidadão convocado a honrar causas públicas sociais. 

Sua tarefa é árdua e pesada, e ela precisará de toda a sua têmpera para cumpri-la da forma que dela esperam o governo e a cidadania. 

Que Deus a inspire sempre.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Datas a comemorar em 2020 - Por Antônio Morais


Neste 2020 teremos  grandes motivos para comemorar três datas em especial :

13.09.2020 - Último dia do mandato do presidente do Supremo Tribunal Federal  ministro Dias Toffoli. Assume a partir de então o ministro Luiz Fux.

01.11.2020 - Aposentadoria compulsória do Ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Melo. O decano sai da corte sem deixar saudades. O presidente Bolsonaro  tem a chance de  começar a formar uma maioria do bem.

31.12.2020 - Último dia do mandato presidencial de Maia na Câmara dos Deputados, e Alcolumbre, no senado, 

Com essas mudanças pode melhorar, com certeza pior não fica.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Lembrando os tempos do Diocesano - Postagem do Antônio Morais.


Prezada amiga Edna Saldanha.

Pra tudo na vida carece haver uma razão. Dr. Nilo Sérgio é mais que um amigo, é um irmão. Quando o Criador criou essa criatura usou como matéria prima a "lealdade e gratidão". Leal aos amigos e grato a Deus pela vida e pela sabedoria vivê-la bem.
Dr. Nilo é de uma época cujos predicados e objetos do ato de seduzir transformavam-se numa enciclopédia romântica que valia desde mentiras ingênuas a enviar flores e fazer serenatas nos dias seguintes.
Sua memória prodigiosa descreve no livro "E a vida aconteceu" que você acaba de receber todas as aventuras amorosas de um jovem romântico capaz de não esconder seus sentimentos.
A causa deste encontro de vocês foi a leitura das voltas que ele fazia para passar na frente da casa de sua "Deusa" imaginária, pois como ele bem diz os olhos dela nunca pousaram sobre os dele.
Quando li passei a informação para você e hoje você conhece e ganha um amigo de valor inigualável e sem igual. 
Nessa história todos são ganhadores, Ganha o Dr. Nilo, ganha você e suas primas porque a amizade é o maior patrimônio que Deus deixou para a humanidade. Ganho eu por ter contribuído com as lembranças dos tempos do "Diocesano" em Crato.

Paz e bem.

Regina Duarte diz “sim” a Bolsonaro - Por O Antagonista.


Regina Duarte começará a conhecer amanhã a Secretaria de Cultura.

Ela afirmou também querer “pacificar” a relação de Jair Bolsonaro com a classe artística, segundo a Folha.

Nome das ruas do Crato antigo -- por Armando Lopes Rafael


   Começou, ainda nos primeiros anos do século XX – a triste iniciativa dos vereadores desta cidade (o que vem sendo usual ao longo das últimas legislaturas) o mau costume de mudança dos nomes de ruas e praças de Crato. Essas alterações sempre atenderam a interesses menores dos vereadores e foram feitas sem ouvir a população, resultando na destruição de denominações tradicionais, preservadas por várias gerações de cratenses.

   Tenho em mãos um artigo publicado na Revista do Instituto do Ceará, com o título “Descrição da Cidade do Crato em 1882”, de autoria do Dr. Gustavo Horácio. Esse artigo cita, a certa altura, o fato de, naquele recuado ano, a cidade de Crato possuir 11 ruas principais, conhecidas por Rua de Santo Amaro, da Pedra Lavrada, das Laranjeiras, do Pisa, Formosa, Grande, do Fogo, da Vala, da Boa Vista, Nova e do Matadouro.

   No mesmo artigo, são nomeados os becos e travessas do Crato antigo, a saber: Travessa do Cafundó, da Caridade, do Candeia, da Matriz, do Sucupira, de São Vicente, do Charuteiro, do Cemitério, da Ribeira Velha, do Barro Vermelho, da Califórnia, do Pequizeiro, da Taboqueira, das Olarias, da Cadeia e do Pimenta. Infelizmente, não restou nenhuma dessas tradicionais, poéticas e curiosas denominações.

    Não sou contra a denominação de pessoas às ruas das cidades, condicionando-se apenas à exigência de os homenageados – todos falecidos – terem gozado de bom conceito social, terem prestado serviços relevantes à comunidade, terem se destacado no cenário municipal, enfim que sejam nomes identificados com a história da cidade, do Ceará ou do Brasil.

   Apenas lamento o fato de que nossos vereadores – muitos deles destituídos de cultura regular – haverem substituído nomes antigos, ao invés de denominarem somente as novas ruas. Ao extinguirem antigas e tradicionais denominações das artérias urbanas, apagou-se um pouco da história e da memória coletiva da Cidade de Frei Carlos, a nobre e heráldica “Princesa do Cariri”.

    Anos atrás, a Câmara de Vereadores de Independência – município localizado no Sertão dos Inhamuns do Ceará – aprovou um projeto de lei, dispondo sobre a identificação de ruas, praças, monumentos, obras e edificações públicas daquela cidade. Tornado lei, exige-se, agora, para qualquer mudança na denominação de ruas e praças, um pedido antecipado, contendo lista com assinaturas de pelo menos cinco por cento do eleitorado. Idêntica providência já deveria ter sido adotada, há muito tempo, pela Câmara de Vereadores de Crato.

As repúblicas são perdulárias; as monarquias gastam menos


No passado, quando foi monarquia o Brasil foi prova disso

Os Reis da Suécia -- Carlos Gustavo XVI e Sílvia -- embarcando, em dezembro de 2019, num voo
comercial,  para fazerem uma visita oficial à Índia

   O Rei da Suécia, Carlos Gustavo XVI, e a Rainha Silvia (nascida no Brasil) viajaram recentemente em visita oficial à Índia, utilizando um voo comercial. Os soberanos foram fotografados carregando sua própria bagagem. 

   Tudo muito diferente da República brasileira, onde se gastam milhões na manutenção das mordomias dos nossos governantes, e seus vários palácios em Brasília. Nas viagens dos Presidentes da República ao exterior, com grandes comitivas, no uso de centenas de carros oficiais, nas demais regalias, o povo vê o quanto sai caro a manutenção da república.

 Nas duas fotos acima, o avião comprado pelo Presidente Lula
(chamado de  "Aerolula") utilizado para as viagens do "presidente-operário"
 ao exterior. Observe o interior  da aeronave.

    Contudo, esse nem sempre foi o caso no Brasil: podemos nos recordar do sadio exemplo deixado pelo Imperador Dom Pedro II, que pagava suas viagens oficiais do próprio bolso, contraindo empréstimos se necessário fosse, recusava sempre as ofertas da Assembleia Geral do Império, que insistia em pôr um vaso de guerra à sua disposição, preferindo viajar em um navio comum, e levava consigo, além da Imperatriz Dona Thereza Christina, apenas seu mordomo, uma dama de companhia para a esposa, o médico particular e seu professor, pois nunca deixava de estudar. 

    Na Suécia, com destaque na Família Real, prevalece a parcimônia com o dinheiro público e   o bom funcionamento das instituições. No Reino da Suécia, as más tendências dos agentes públicos são inibidas, os políticos não têm regalias, e vivem como os funcionários públicos, o que de fato são, a serviço do povo e de suas legítimas aspirações, manifestadas nas eleições parlamentares.
    Justifica-se, assim, porque em tantos e tantos problemas que afligem o Brasil atual, é sempre comentada a possibilidade da restauração da Monarquia, existente aqui entre 1500 e 1889. Durante 389 anos.
(Baseado em postagem do face book Pro Monarquia)

domingo, 19 de janeiro de 2020

PT, Petrobrás e propina - Por José Newmanne Pinto.



A obra da suntuosíssima sede da Petrobras na Bahia foi orçada em R$300 milhões, mas consumiu, de fato, R$ 1 bilhão e 300 milhões, 4 vezes mais. 
Delações premiadas dos empreiteiros encarregados por OAS e Odebrecht, já levaram PF e MPF ao cálculo de R$68 milhões em pagamentos ilícitos: um terço para PT nacional (João Vacari), um terço para Petros (Newton Carneiro) e Petrobras (Armando Trípoli, chefe de gabinete de Gabrielli) e um terço para Jaques Wagner (Carlos Daltro, caica da campanha para o governo em 2010). Impressiona que ninguém nos órgãos de fiscalização tenha percebido.

sábado, 18 de janeiro de 2020

83% não confiam na Câmara - Por o Antagonista.


A pesquisa da XP Investimentos mostra também que o desempenho positivo do Congresso é o pior da atual legislatura.
Em janeiro de 2020, apenas 9% dos entrevistados avaliam o Parlamento como ótimo ou bom — no mesmo mês do ano passado, a avaliação era de 17%.
A pior avaliação é a da Câmara: 83% responderam que não confiam na instituição.
No Senado, o índice é de 79%.

ADIANDO LEI, STF ASSUME ‘TUTELA’ SOBRE OS PODERES - Por Claudio Humberto.


Ao adiar a vigência da lei do Juiz de Garantias, o Supremo Tribunal Federal (STF) assume sua “tutela” sobre o Executivo e o Legislativo, cujas decisões só são válidas após uma “segunda sanção” da Corte. O Congresso cumpriu o papel de aprovar e Bolsonaro o de sancionar, mas o STF, cujo dever é cumprir a lei, decidiu adiá-la por 6 meses. Pior: sem dar a mínima para os outros Poderes. O STF “tutor” alterou o equilíbrio e a independência dos poderes previstos na Constituição.

Mais absurda que a invenção do Juiz de Garantias, segundo o jurista Miguel Realge Jr, é a falta de estudo e análise para sua implantação.

Além de adiar monocraticamente uma lei em vigor, Toffoli ainda criou exceções para o juiz de garantia, como se fosse ele o legislador.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

ELENCO COM DOIS TIMES FORTES NÃO É LUXO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Quando Juan Carlos Osório, treinador colombiano, dirigiu o São Paulo, causou estranheza ao anunciar formações quase totalmente modificadas, de um jogo para o outro.
Ele justificou que esse era o caminho dos times de futebol, diante de um calendário insano imposto aos clubes.
Ainda que se tratasse de uma ideia proposta para um time grande, o São Paulo, muitas vozes qualificadas acharam que isso era um luxo, talvez, pelos custos de se ter duas formações em mesmo nível.
A iniciativa não vingou, mas reconhece-se, agora, que o colombiano estava grávido de razões.
Campeonato Estadual, Copa do Brasil, Sul-Americana, Libertadores e Campeonato Brasileiro, tudo isso enfeixado no mostruário da CBF para ser disputado com o pé embaixo, na aceleração. Para Fortaleza e Ceará, inclua-se a Copa do Nordeste.
Tudo bem que a medicina esportiva avançou, os métodos de preparação se sofisticaram e a saúde melhorou. Só que o rojão aumentou muito e não se pode dançar valsa em tempo de rock. Até parece que os espaços do campo diminuíram e os jogadores, que eram lentos, ficaram velozes.
Nesse sentido, ótimo perceber que Fortaleza e Ceará estão, inconscientemente, abraçando o paradigma de Osório. Sem que a temporada de contratações tenha sido encerrada, constata-se que o Ceará possui duas formações fortes com sobras de dois ou três jogadores para suplência. No Fortaleza, o mesmo se dá até o setor de meio-campo, além do ataque com Cariús, Wellington Paulista e Osvaldo. O tricolor vai ao mercado com apetite voltado para dois atacantes, no mínimo.
Não se pode imaginar duas constituições rigorosamente iguais, mas chegar perto disso será um feito e tanto. E nem se trata de luxo ou ostentação, mas de uma rota segura na luta contra o desgaste físico e as contusões.
A próxima etapa, depois das aquisições, será dedicada a avaliações dos reforços adquiridos. E, aí, a onça vai aproveitar a oportunidade para matar a sede.
Bom observar, até aqui, que, com considerável grau de certeza (nunca se sabe tudo), Fortaleza e Ceará foram às compras sem o uso indiscriminado do cartão de crédito. Some-se a isso, como fato positivo, um ponto final naquela história de um time diferente para cada competição.
Tricolores e alvinegros entram em 2020, portanto, firmes e fortes para o que der e vier.

Corrupção no Brasil - Por Antônio Morais


O dinheiro da corrupção institucionalizou a orangotanguização da mídia. Com raríssimas exceções quem pagar mais conta com a cobertura do jornalismo.

O pior é que parangolezaram a justiça, triste de um pais cuja corte suprema é composta por juízes nomeados de favor, encomenda e vendidos,

17 de janeiro: Dia do Ceará (por José Luís Lira)


   O dia 17 de janeiro faz parte do calendário oficial de eventos do Estado por meio da Lei nº 13.470, de 18 de maio de 2004, que instituiu a data comemorativa referenciando o dia em que o Ceará ganhou autonomia da Capitania de Pernambuco, em 1799, tornando-se administrativamente independente. A emancipação do Ceará foi garantida por Carta Régia assinada pela Rainha de Portugal, D. Maria I, em virtude do crescimento populacional e econômico que a antiga capitania do Ceará apresentava em 1799.

    Que nosso Padroeiro, São José, nos abençoe com muitas chuvas e bênçãos!

    Viva o Dia do Ceará

(Fonte: face book de José Luís Lira)

A Sagrada Face de Jesus revelada no Santo Sudário – por José Luís Lira (*)


Sagrada Face como  ficou impressa no Santo Sudário (à esquerda); e uma
 fotografia da mesma  feita por Secondo Pia, em 1898 (à direita)

   A coluna de hoje não foi escrita por mim, José Luís Lira. É uma síntese de um belo artigo de 12 páginas, escrito pela Dama da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, Rita de Sá Freire, minha madrinha na Ordem, escritora e administradora do Apostolado “Nos Passos de Maria”. Vale a pena conferir e registro agradecimentos à autora:

    O homem sempre procurou contemplar o rosto de Deus. Jesus nos disse: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9). Dessa forma, a contemplação da Sagrada Face de Cristo é a própria contemplação de Deus. Ver a Face do Senhor é, de alguma forma, ter um encontro, é conhecer a Pessoa de Cristo. E assim, sua Face vem inspirando os cristãos a um maior conhecimento e amor ao Senhor, desde os primeiros séculos.

     O culto à Sagrada Face tem por finalidade render à Face Adorável de Jesus, desfigurada na sua Paixão, homenagens particulares de respeito e de amor; reparar as blasfêmias e as violações dos dias santos, que O ultrajam de novo; além de obter de Deus a conversão de todos nós, pecadores. Nesse sentido, as orações devocionais à Sagrada Face de Jesus são um modo muito especial de honrar Nosso Senhor e de reparar todas as blasfêmias que Ele tem sofrido ao longo dos séculos, desde a Sua Paixão no Calvário.
Perspectiva da Sagrada Face, num estudo feito a partir 
do que ficou impresso no Santo Sudário

     Trata-se de uma salutar devoção, que se diria, instituída pelo próprio Salvador no dia de sua Ressurreição, imprimindo, milagrosamente, Sua Sagrada Face no Santo Sudário. Uma veneração piedosa sempre conhecida e praticada na Igreja como incentivo poderoso à Reparação. Cabe ressaltar, que a vida de Jesus foi extraordinária e humana também. Devemos nos lembrar que Jesus Cristo assumiu a natureza humana sem deixar de ser Deus: é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por essa razão, temos que ser adoradores e reparadores da Sagrada Face do Senhor, que Ressuscitado, ainda sofre por nossos pecados e de toda a humanidade.

     Os verdadeiros valores cristãos e morais estão sendo substituídos por ideologias anticristãs e com isso, avançam os pecados do aborto, da impureza, da irreverência e da falta de respeito para com Jesus. Com isso, Nosso Senhor é escarnecido novamente. Reparamos e honramos a quem amamos. Então, lembremo-nos do amor de DEUS por nós. Jesus Cristo, em seu extremo amor pela humanidade, depois de consumada a Redenção do gênero humano, quis deixar-nos a sua imagem gravada, milagrosamente, no Santo Sudário, dando-nos a graça, a nós, seus remidos, de nos inebriarmos nos Seus traços régios, para ler neles a Sua Paixão e o Seu amor por nós. Seguramente, na vida de Jesus, houve, incontáveis feitos gloriosos...

     Entretanto, nas palavras de São Bernardo, a cor rubra da Paixão seria a mais apropriada para representar o amor e por essa razão, deixou de lado todos os demais fatos gloriosos da sua vida, e quis se representar, perante nós, como o Homem das dores, a fim de que nos fosse tanto mais amável, quanto mais desfigurado.

    Na devoção à Sagrada Face contemplamos o rosto sofredor de Jesus, ensanguentado e esbofeteado durante a sua Paixão. É a Face de Cristo no Horto das Oliveiras, na flagelação, na coroação de espinhos, e no caminho do Calvário, carregando a cruz às costas.

    Contemplar a Face de Cristo Crucificado nos une com todas as Suas tristezas, amor e total abandono!

Como deveria ser a Sagrada Face de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
antes da flagelação. Imagem criada a partir de
um trabalho computadorizado, baseado no que foi deixado no Santo Sudário 


  (*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

Decisão sensata - Por Antônio Morais.


A igreja católica decidiu e o Vaticano informa que as traições cometidas por homens, a partir dos 60 anos, deixam de ser pecados, passam a ser consideradas pequenos milagres.

Brasil deixa comunidade de países latino-americanos - O Antagonista.


O governo de Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a Celac.

A medida se deve, entre outros motivos, à participação de ditaduras como Cuba e Venezuela no grupo.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Reale Jr. sobre a atuação de Toffoli: “As instituições estão do avesso. Bagunça” - O Antagonista


Miguel Reale Jr. está espantado com o que está ocorrendo em relação à criação do juiz das garantias - não apenas com a figura em si, mas com a forma como vem sendo implementada. Ele ficou especialmente indignado depois da fala de Dias Toffoli, ontem, e criticou o ministro por seu ativismo.

As instituições estão do avesso. O presidente do STF, indevidamente consultado pelo presidente da República sobre veto ou sanção do juiz de garantias, orienta em favor da sanção e depois, em imenso ativismo judicial, adia a vigência em seis meses e inova a lei, determinando que não se aplique a homicídio e a crime contra mulher. 

Bagunça igual é difícil para segurança jurídica. É um improviso, com ministro do Supremo opinando de orelhada pelos meios de imprensa,