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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

INQUIETAÇÕES - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

A gente escreve para, entre outras coisas, tirar as pixilingas da cabeça. Ou seria por obrigação?

Não é para dizer tudo que a humanidade precisa saber. Imagina.

Empilhamos palavras e frases e esbarramos na angústia do cotidiano e na conformação em sobreviver. Como se sobreviver bastasse.

Por que se repete a ladainha "os tempos estão difíceis?" Quando foi que os tempos não foram difíceis?

As pessoas, quase sempre,  viveram em conflitos. A filha da empregada acaba de fugir com o palhaço de um circo da periferia e a bronca está no Mundo. A menina é "de menor".

Parece que o estado natural do homem é de viver sempre em conflito.

Nos "tempos difíceis" atuais, tem a ditadura da mesmice, da imbecilização, mistura de cinismo e vulgaridade.

Uma dose do individualismo generalizado dá para mostrar que o contigente comprometido com a alegria é muito pequeno.

Se os poderes têm liberdade para usurpar outros poderes, diga-se que os lobos vão acabar com a família dos cordeiros.

Por que tanta coisa fora do eixo para consumir nossa beleza? Hein?

E nisso que dá, quando a gente escreve se metendo com a realidade.

Corremos o risco de perder a pista do que procuramos

Bem feito.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

A indiferença do brasileiro - Por Antônio Morais


A morte é o único ato que se tem como certo. É democrática e dela ninguém foge. 

No Brasil, diariamente, morrem centenas de seres humanos pelas mais diversas razões e motivos. Assassinatos, desastres de automóveis, de motos, e, o pior, morre gente na porta do hospital por falta de atendimento, morre gente porque não tomou o remédio que a lei lhe assegura e o gestor publico não lhe fornece, morre gente porque o exame que precisava fazer estava marcado para dois anos depois, e, não deu para esperar. E a seca? Essa perversa maldição que começa matando pela esperança e pelos sonhos, e, termina liquidando com o corpo por inanição.

São centenas de mortes diárias, espalhadas num universo, nessa imensidão territorial que é o Brasil. Mas, o povo brasileiro é indiferente e insensível a esse tipo de defunto. 

O marqueteiro não manda a presidenta ir chorar no velório. A igreja não reza nem manda rezar. Porém, quando cai um avião na Amazônia, quando acontece um acidente numa casa de vadiação, é aquele alarido, aquela comoção.

Já não dá mais para se ter duvidas, no Brasil, o valor do morto está na sua condição financeira, na classe social a que pertence e da maneira como morreu. 

É bom ter consciência que não existe mortos de primeira ou segunda classe, pra cada uma dessas centenas de pessoas que morrem, diariamente, na imensa escuridão do desconhecimento, existem uma mãe, um irmão, uma esposa, um pai, um filho que também choram.

As lágrimas do pranto e do sofrimento são iguais pra todos. A indiferença do brasileiro desconhece este detalhe. A grande verdade é que por uma via levam os mortos ao cemitério, por outra a escola de samba desfila.

Crônica - Por Socorro Moreira.


Namorar não significa fazer sexo. Se bem, que também significa. Namorar é andar de mãos dadas, ficar horas penduradas no telefone, rindo e falando bobagens. Ir ao cinema, dançar de rosto colado, trocar poemas e bilhetes, fazer coisa, em parceria, enfim.

Namorar é pensar que está namorando, e pronto. Mesmo que o namoro seja irreal, unilateral. mesmo que seja indefinido: Romance ou amizade.

Tanto faz.
Por essas pequenas emoções, de certa forma, existencialmente vitais, corri riscos, paguei vultosos preços... Tudo por um par de asas, que me levassem, onde moram os meus desejos. Descontando a minha insensatez juvenil, simplesmente, peguei o beco da vida.

Igual a todos os que não ousaram, igual aqueles que nunca precisaram sair do caminho do meio, igual aqueles enfileirados e disciplinados. Fui triste, fui só, e fui estupida, e maravilhosamente feliz.

Recife, primeira estação. Lá, busquei o Cais de Santa Rita. Não como o buscam as doidivanas, mas, como buscam as santas, e ligeiramente profanas. Santos sonhos, com gosto de todas as culpas. Fiz dois anos de terapia pra soltar o meu primeiro porra! Depois foi ficando pô, até ficar, só no p da vida. Dois anos de terapia pra ficar bem com aquilo que sou, e como vou ficando... Consegui.

Agora como pecadora remida, uso créditos, solto meus pós de artifícios. Salpico afetos pelo reino da memoria, e o subproduto, eu reciclo. Posto aqui, nesta radio, imaginaria, que as vezes, se chama blog. Com margaridas e girassóis nos cabelos, talos de lírios na boca, eu reviso, em boas companhias, minhas incursões e excursões amorosas.

Eu tenho uma prima que conhece os meus causos... Combinamos um dia, que ela os publicaria, depois da minha morte. Por via das duvidas, resolvi antecipar o ato, e não a sorte. Os bem sucedidos, os engraçados, e os sardidos, vou posta-los na sequência. Será o meu café presente, com aromas do passado. Estou em 1975. Quem quiser fazer regressão no tempo... è bem-vindo.

Estou no auge da minha performance feminina.
Meu nome é Dora.

Pessoas que marcaram o Cariri: Padre Antônio Gomes de Araújo - por Armando Lopes Rafael (*)

 

Pe. Gomes, nos tempos iniciais do seu sacerdócio

    Nascido em Brejo Santo, em 6 de janeiro de 1900,  Padre Antônio Gomes de Araújo foi um dos grandes historiadores do Cariri. Aliás, ele dizia que não se considerava um historiador e sim um pesquisador. Viveu mais da metade de sua vida em Crato, mas, próximo da morte, retornou para sua cidade natal, onde faleceu em 26 de janeiro de 1989.  

   Em 1950, Pe. Gomes venceu um concurso na Bahia com a monografia “Formação da Gens Caririense”. Escreveu muitos opúsculos dentre os quais: “Naturalidade de Bárbara de Alencar” (1953); “Pe. Pedro Ribeiro da Silva–Fundador e Primeiro Capelão de Juazeiro do Norte” (1955); “Apostolado do Embuste” (1956); “1817 no Cariri” (1962); “Povoamento do Cariri” (1973). Em 1971, a Faculdade de Filosofia de Crato reuniu alguns de seus trabalhos no livro “A Cidade de Frei Carlos”.

     Padre Gomes era um sacerdote irrequieto e sem papas na língua. Dizia ele que se não tivesse sido ordenado sacerdote teria optado pela carreira militar. Colaborou, longos anos, com excelentes trabalhos de pesquisa, nas revistas “Itaytera”, “A Província” e “Hyhyté”, bem como no jornal “A Ação”, órgão oficial da Diocese de Crato. O semanário “A Ação” foi dirigido, durante alguns anos, pelo notável Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira. Este mantinha uma coluna naquele periódico com o título “Alfinetadas”. Nessa coluna, Mons. Rocha fazia a defesa da doutrina católica e combatia implacavelmente as ideias socialistas/comunistas.

     Certo dia, ministrando uma aula de História do Brasil, no tradicional Colégio Diocesano de Crato, Pe. Gomes foi interrompido por uma pergunta de aluno:

   – “Padre, é pecado utilizar as folhas do jornal “A Ação” como papel higiênico? ”

Padre Gomes respondeu de chofre:

    – “É não! Livre-se das “Alfinetadas” de Monsenhor Rocha e faça bom uso”...

(*) Armando Lopes Rafael é historiador

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Deus é silêncio e o demônio é barulho - Alertou o Cardeal Robert Sarah.

 “Corremos o risco de reduzir o sagrado mistério a bons sentimentos”. 

Alertou o cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

E faz um questionamento pungente: “Com o pretexto da pedagogia, alguns sacerdotes permitem inúmeros comentários que são insípidos e mundanos. 

Esses pastores temem que o silêncio em presença do Altíssimo desconcerte os fiéis? 

Acreditam que o Espírito Santo é incapaz de abrir os corações aos divinos mistérios, derramando sobre eles a luz da graça espiritual?”.

"Deus é silêncio e o demônio é barulho".

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Bastinha Job - Por Antônio Morais.


Cordelista, professora e responsável pela inclusão da disciplina de Literatura Popular do Curso de Letras da Universidade Regional do Cariri, Bastinha Job vem desenvolvendo o seu trabalho poético desde a infância. 

Pertencendo a Academia dos Cordelistas do Crato,  ela destaca com orgulho que “É bastante dizer que ela  (Academia) revelou inúmeros poetas, atualmente com mais de mil títulos publicados e mais de um milhão de folhetos lançados, com temáticas abrangentes”.
    
Quem é Bastinha?

Professora aposentada,
Cordelista na ativa,
Assaré do Patativa
É a minha terra amada;
Crato é a mãe idolatrada,
Que me acolheu em seu seio,
Aqui encontrei o veio
Da joia da Educação,
Da completa Formação
Que me deu força e esteio.

Bastinha Job, a irmã da professora Adalgisa Gomes de Almeida, de famílias do Assaré radicada em Crato. Um aluno proveniente do Exu, pela fama de valentia das duas cidades Exu e Assaré, inclusive com o assassinato do professor José Primo de Brito por um aluno do Exu, em Crato e a capação de um rapaz acusado de malinar numa moça no Assaré se deu o presente dialogo entre  aluno e professora em plena sala de aula:

Aluno :
Se você me reprovar eu lhe mato que eu sou do Exu.
Professora:
E eu lhe capo que eu sou do Assaré.

CORRER É PRECISO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

É como se todo mundo corresse para o tempo passar ligeiro.

As pessoas vivem apressadas, mesmo de forma improdutiva,  buscando o rumo da vida e a direção do pau da venta.

O negócio é caminhar, rapidamente, e pensar pouco.

Vivemos um tempo de términos. Tudo passa ligeiro e não há beleza que resista à velocidade.

-"Que correria é essa, macho. Vai pegar boi ?"

-"Se meta não. Deixe comigo".

-"Devias participar da São Silvestre".

-"Estou sem tempo para conversa mole".

"Sim, fí do vento".

É assim. Até a conversa tem que ser em ritmo ligeiro. Vive-se uma urgência permanente.

Pressa para comer até o que não gosta muito.

Não há crença no amanhã e tudo tem que ser hoje e agora. Longo prazo é para quem vai demorar a morrer.

O tempo na cidade grande não só corrói como engole pessoas.

E o pior: não tem ninguém pedindo salvação.

Concluímos que quem nos pariu estava apressado. Vai ver, foi assim que surgiu a "rapidinha".

Ficamos por aqui. Não podemos tomar mais tempo do leitor. Ele está com pressa.

Corre, humanidade!

"Deus é silêncio e o demônio é barulho" - Por Armando Lopes Rafael.

Cardeal denuncia: "O barulho se tornou uma droga da qual os nossos contemporâneos são dependentes" - e isto vale para a liturgia também.

 “Corremos o risco de reduzir o sagrado mistério a bons sentimentos”, alertou o cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
Em entrevista ao jornal francês “La Nef”, por ocasião da publicação do seu livro “A força do silêncio: contra a ditadura do barulho”, ele destacou que “o silêncio não é uma ideia; é o caminho que permite aos seres humanos chegarem a Deus. O silêncio sagrado é uma lei fundamental em toda a celebração litúrgica. O Concílio Vaticano II enfatiza que o silêncio é um meio privilegiado para se promover a participação do povo de Deus na liturgia”.
No entanto, ele também observou que, “a pretexto de facilitar o acesso a Deus, alguns gostariam que tudo na liturgia fosse imediatamente inteligível, racional, horizontal e humano. Mas, desse modo, corremos o risco de reduzir o mistério sagrado a bons sentimentos”.
E faz um questionamento pungente: “Com o pretexto da pedagogia, alguns sacerdotes permitem inúmeros comentários que são insípidos e mundanos. Esses pastores temem que o silêncio em presença do Altíssimo desconcerte os fiéis? Acreditam que o Espírito Santo é incapaz de abrir os corações aos divinos mistérios, derramando sobre eles a luz da graça espiritual?”.
“Deus é silêncio e o demônio é barulho. Desde o princípio, Satanás procurou esconder as suas mentiras sob uma agitação falaciosa, ressonante”, afirmou o cardeal africano, prosseguindo: “O barulho se tornou como uma droga da qual os nossos contemporâneos são dependentes. Com sua festiva aparência, o barulho é um redemoinho que impede cada pessoa de encarar a si mesma e enfrentar o vazio interior. É uma mentira diabólica”.
Recuperar o sentido do silêncio, para o cardeal Robert Sarah, é uma “necessidade urgente. A verdadeira revolução vem do silêncio. Ela nos dirige a Deus e aos outros e, com ela, podemos colocar-nos humildemente a seu serviço (…) O silêncio é o pano com que as nossas liturgias devem ser tecidas. Nada nelas deveria interromper a atmosfera silenciosa, que é o seu clima natural”.
O silêncio “expõe o problema da essência da liturgia. Quando nos aproximamos da liturgia com o coração ruidoso, ela tem aparência humana, superficial. O silêncio litúrgico é uma disposição radical e essencial; é uma conversão do coração (…) Como podemos entrar nesta disposição interior a não ser dirigindo o nosso olhar, todos juntos, sacerdote e fiéis, para o Senhor que vem, para o oriente simbolizado pela abside, onde o trono é a Cruz? (…) Se não for fisicamente possível celebrar ad orientem, é absolutamente necessário pôr uma cruz no altar à plena vista, como um ponto de referência para todos. Cristo na cruz é o oriente cristão”.
Falando da sua recente afirmação sobre a “reforma da reforma”, o cardeal Sarah explicou que “a liturgia sempre deve ser reformada a fim de ser mais fiel à sua essência mística. O que é chamado de ‘reforma da reforma’, e que nós talvez devamos chamar de ‘mútuo enriquecimento dos ritos’, para adotar uma expressão do magistério de Bento XVI, é uma necessidade espiritual”.
O cardeal também lançou um apelo a não “desperdiçarmos o tempo contrastando uma liturgia com a outra, o rito de São Pio V com o do beato Paulo VI”, porque isso “é prejudicar a nossa relação com Deus e a expressão da nossa fé cristã. O diabo quer que estejamos uns contra os outros. É tempo de acabar com esta desconfiança, desprezo e suspeita. É tempo de redescobrir um coração católico. É tempo de redescobrir juntos a beleza da liturgia”.
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Com informações de ACI Digital

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Pensamento de um estadista sensato - Por Antônio Morais.

A diferença entre os humanos e os animais é que os animais nunca permitem que um estúpido lidere a manada.

Winston Churchill.

sábado, 18 de fevereiro de 2023

QUANDO FAZER GOLS É UMA ARTE - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Sua economia de toques na bola contrasta com a fartura de gols que oferece.

Parece ser uma figura invisível entre os zagueiros adversários. Quando a bola lhe chega aos pés, ajeita o corpo em um átimo.

A finalização é como a métrica poética. Bem encaixadinha. Nem atrasada, nem adiantada. No momento certo.

Flerta, namora e casa com o gol, durante o jogo. Ô homem para gostar de casamento.

Para quem aprecia o futebol pelo lado estético, os seus gols são obras irretocáveis.

De onde veio esse Gérman Cano, minimalista e especialista em refinar o jogo?

Da vizinha Argentina, onde sequer é convocado para a seleção do seu País.

Só precisa de um pequeno espaço em campo para se conectar com a beleza. É um lírico, tenham certeza.

Nas combinações ofensivas, pactuou com os companheiros a assinatura final. E que assinatura!

Os seus gols, como o assinalado contra Vasco, doem menos nas torcidas adversárias.

Dá-lhe, Cano!

Os nossos olhos agradecem.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Crato - A questão politica que tanto incomoda - Postagem do Antonio Morais, crônica do Osvaldo Alves de Sousa.



Crato, tradicionalmente, elegia representantes a Câmara dos deputados e a Assembleia Legislativa, até o descalabro das eleições de 1990, quando não elegemos ninguém. Tivemos figuras atuantes na Câmara e na Assembleia. A Escola Agrotécnica de Crato foi uma das grandes conquistas do então deputado federal Dr. Antônio de Alencar Araripe. O hospital São Francisco e sua Maternidade foram frutos do trabalho fecundo do então deputado federal Joaquim Fernandes Teles. O Colégio Estadual foi iniciativa do Dr. Wilson Gonçalves , quando vice governador do Ceara. Alem de vice-governador foi deputado estadual e senador da Republica.

Nossos prefeitos, mormente no passado mais remoto, sempre procuraram acompanhar este ritmo de conquistas, de progresso e de desenvolvimento. Lembro-me, agora, das marcantes festividades do Centenário da Cidade do Crato, em 1953. Naquela época, prestigiada e opulenta, Crato conseguiu trazer a sua memorável Feira de Amostras, na Praça da Sé, personalidades ilustres do porte de Café Filho, Ademar de Barros, José Américo de Almeida, João Goulart, merecendo, aquele avento histórico, registros e reportagens destacadas na imprensa brasileira. Da escritora Raquel de Queiroz a cronica em O Cruzeiro, sob o título consagrador: A Nobre Cidade do Crato. Em 1964, nas comemorações do Bicentenário do Município, o Crato recebeu a visita honrosa do Presidente Castelo Branco.

No passado, o que acima foi narrado. No presente o imprevisível. O Inaceitável. A crise avassaladora. Como o Crato mudou. As tricas e futricas, dos nossos politicos inábeis arrastaram a nossa terra a trista e deplorável situação de crise dos dias atuais. Como todos os problemas, ela tem as suas causas, suas raízes, suas consequências danosas. Passamos de lideres e liderados, muitas vezes sob ameaças veladas a nossa própria soberania. No passado foi pujante a nossa grei de intelectuais. Deste clã cultural muitos faleceram. Quem, por ventura, os substituiu? Outros premidos pela ambição e incompetência de alguns, partiram para continuar brilhando noutros centros desenvolvidos do pais. Quem, por ventura os substituiu? Outros, ainda, por circunstancias varias, foram atirados ao ostracismo, injustiçados, perseguidos e até caluniados. Quem, por ventura, os substituiu?

Os valores de ontem, em alguns casos bem evidentes, foram substituídos por aventureiros despreparados que se aproveitam de alguns meios de comunicação para tratar com piadinhas e sandices os problemas sérios do Crato e da sua sofrida comunidade.

A capital da cultura, a Princesa do cariri, a Nobre Cidade do Crato, o Município Modelo do Ceara, sempre foi prestigiado e respeitado. Ninguém ousaria pisar no pé de sua gente sem revide a altura. Ninguém ousaria repito, ser intransigente, quando os interesses maiores da cidade estivessem em jogo.

Hoje vemos, com tristeza e amargura, a proliferação de chefes e chefetes politicos, useiros e vezeiros da arte de fabricar divergências prejudiciais ao desenvolvimento da terra. Nessa área politica ninguém se entende. A confusão e os desatinos se generalizam de maneira intensa e lamentável.

No tempo em que as grandes decisões do Crato eram tomadas por apenas dois honrados cidadãos cratenses e respaldadas pelo povo, Filemon Teles, da UDN e Pedro Felicio, do PSD, a nossa terra era respeitada e progressiva.

A primeira vitória de Moro no Senado - Por O Antagonista.

O senador Sergio Moro (União-PR, foto) conseguiu as 27 assinaturas necessárias para pedir o desarquivamento do projeto de lei que trata da prisão após condenação em segunda instância.

Desmembrada do pacote anticrime que o ex-juiz apresentou quando era ministro da Justiça, a proposta não foi apreciada na legislatura anterior e foi automaticamente arquivada.

“Conseguimos o apoio de 27 valorosos senadores e senadoras para desarquivar o projeto de lei já aprovado na CCJ que prevê a prisão em segunda instância. Um primeiro passo”, escreveu o senador.

“Tenho certeza que outros se somarão a esta luta”, acrescentou.

Dupla coincidência - Por Antonio Morais.


Um criador de galinhas vai ao bar local, senta-se ao lado de uma mulher e pede uma taça de vinho. A mulher comenta: Que coincidência! Eu também pedi uma taça de vinho.

Hoje é um dia especial para mim - diz o fazendeiro - Estou a festejar.
Hoje é um dia especial para mim também! - diz a mulher - Eu também estou a festejar.
Que coincidência! - diz o fazendeiro.
Quando 'batem' as taças ele pergunta: O que é que a senhora está a celebrar?

Eu e meu marido há uns tempos que andamos a tentar ter um filho e hoje o meu ginecologista disse-me que estou grávida.

Que coincidência! - diz o homem - Sou criador de galinhas e durante muitos anos as minhas galinhas não eram férteis. Mas consegui! Elas hoje começaram a pôr ovos férteis.

Isso é ótimo - diz a mulher - Como é que conseguiu que as suas galinhas ficassem férteis? Usei um galo diferente - diz ele.

A mulher sorri, brinda novamente e diz:
Que coincidência!

Falta Gratidão e reconhecimento - Por Antônio Morais.

A escravidão, a mancha negra da nossa vida de povo civilizado, enquanto a libertação dos escravos é a mais bela pagina da nossa história, representa a libertação do homem.

Os negros apanhados a laço e em armadilhas nas selvas africanas, jogados em porões de navios negreiros e trazidos para o Brasil, onde eram vendidos em praça publica, viviam em senzalas, sujas, exalando um mau cheiro insuportável. 

No terreiro da fazendo, o tronco e as correntes prontos para tortura dos escravos que cometiam alguma falta. Depois de acoitados ficavam seminus, presos ao tronco por vários dias, ao sol e a chuva. 

As chicotadas cortavam-lhes as carnes e sobre as feridas era jogado sal, mais doloroso que a própria chicotada.

Coube finalmente, em 13 de Maio de 1888  a Princesa Isabel, no comando do governo do Brasil assinar a Lei Áurea declarando extinta a escravidão no Brasil.

Esta preleção inicial  me leva a refletir sobre a falta de reconhecimento com a Princesa Isabel pelo seu belo ato pelos favorecidos da nobreza que teve sua decisão. 

Louvam-se Saldanha Marinho, Luiz Gama, Silva Jardim, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Quintino Bocaiuva, José do Patrocínio, Castro Alves e tantos mais, pessoas que pareciam está mais com o olho na república do que na abolição. E, o pior, os negros, os grandes beneficiados  com a lei são os que menos gratidão têm pela decisão corajosa e emanada da Princesa Isabel.

Na última consulta popular sobre regime de governo foram os negros quem  mais se manifestaram contra a monarquia, esqueceram que uma das causas da queda do império foi o gesto generoso e humanitário da Princesa Isabel pondo fim a escravatura. 
Grandes astros negros da televisão se transformação em peças publicitárias em favor da Republica. Parece até, que de propósito entenderam que a Monarquia era a patrocinadora da escravidão e não quem lhe deu fim.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Rir faz bem, então vamos rir - Por Antonio Morais


Dizem que ri faz bem a saúde. Então vamos ri.

Um idoso entra num ônibus, senta-se num banco bem em frente a um PUNK de cabelos compridos, com mechas verdes, azuis, rosa e vermelhas.

O velho fica olhando para o PUNK e o PUNK olhando para o velho.

O PUNK se invoca e pergunta: O que foi vovô? Nunca viu nada diferente não?

Então, o idoso respondeu : Quando eu era jovem, fiz sexo com uma arara, e, estou aqui me perguntando : Será que essa carniça é meu filho?

A SAUDADE COMO EXERCÍCIO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Lá vem o exercício da saudade descendo a ladeira, para aliviar nossas aflições existenciais.

O passado é o que ficou e as velhas fotografias nos conduzem.

Há uma profunda delicadeza entre as lembranças do passado e as incertezas do futuro. Futuro que, no nosso caso, é o "daqui a pouco". O mesmo que pegar um trem para dentro de nós mesmos.

Ô saudade para machucar os nosso combalidos corações. Mas, não me venham com tristeza, que eu a rejeito.

Percebemos, no olhar demorado sobre as fotos antigas, o que a ferrugem do tempo fez com os nossos ares juvenis.

Como diz uma velha carpideira: "Não devia ser assim. Voou como um passarinho".

E o passarinho nada mais é do que o tempo atrás de alma nova, deixando um rastro da saudade.

Tudo mudou. Até nós mudamos.

Quais eram as verdades do tempo passado? Ora, isso não interessa.

Guardamos certas coisas, por achar que um dia vamos precisar delas. Ou, para que não caiam na lixeira da memória.

Tudo vale, ou não me chamo Wilton Bezerra, um homem saudosista.

Fiquemos com o poeta Antônio  Pereira:

“Se quiser plantar saudade

Esquente bem a semente.

Plante num lugar enxuto

Onde o sol seja bem quente

Se plantar no molhado

Quando crescer mata a gente.”

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

ENCONTRO COM O COMPOSITOR FAUSTO NILO - Por Antonio Gonçalo de Sousa.



Sábado passado (11.02.2023) tive a surpresa agradável de encontrar com o compositor Fausto Nilo. O fato aconteceu no "Sinfonia Bar", local simples, mas bom, do Bairro Varjota - Fortaleza. Afinal, muito apropriado para a humilde e disponível pessoa que ele é, apesar do talento como arquiteto e letrista de renome nacional, com centenas de músicas gravadas pelos maiores cantores do Brasil.

O encontro aguardado por mim há meses, vinha sendo engendrado pelo dono do estabelecimento, Luis Alberto (Luiz do Violão) - um ex-guitarrista do "Conjunto os Brasas"de Fortaleza - e pelo ex-senador Flávio Torres, uma espécie de líder do grupo de amigos, onde um dos componentes é o Fausto Nilo. Eu, como apreciador e às vezes "arranhador" de violão, estou sempre por lá, curtindo o talento e a diversidade de rítimos que eles tocam ao vivo. 

Minha intenção inicial era só entregar-lhe o livro TROPEIRISMO NOSSO, que escrevi com a colaboração do meu irmão José Gonçalo. Mas quando lhe falei que havia trabalhado 10 anos em sua terra natal (Quixeramobim) e que havia sido colega de Agências no BNB dos seus dois irmãos, Benjamim e Luiz Costa (ambos já falecidos), ele me chamou para uma mesa reservada e trilhamos um conversa gostosa e interessante.

Lembramos das lides dos seus pais e parentes, que como clientes do Banco e fazendeiros, eram visitados regularmente por mim, que exercia a função de Técnico de Campo daquela instituição. Inclusive, lembrei-lhe que cheguei a fiscalizar até sua Fazenda Descanso, fato que o fez rir e comentar sobre sua decepção de si próprio como agropecuarista. Falou-me um pouco sobre suas criações musicais, seus trabalhos como arquiteto e, também, das tristes perdas de seus pais e irmãos e de outros parentes e amigos que já foram para Deus. 

Depois dessa boa conversa, desculpei-me do grupo por ter dispendido tanto tempo com a "estrela" da festa, certo de que não faltarão outras oportunidades para alargarmos os assuntos sobre causos históricos de Quixeramobim, Quixadá e outros municípios do Sertão Central do Ceará, onde trabalhei por 23 anos, e sou grato por voltar sempre para visitar amigos, filha e neta que moram por lá. 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

O DILEMA DE JAIR BOLSONARO - Por Revista Oeste.

Na Flórida desde que deixou Brasília, o ex-presidente se vê diante de um impasse: "voltar a Brasília e provavelmente ser preso ou permanecer nos Estados Unidos e correr o risco de cair no anonimato".

Moro: "Sou oposição e não tenho relação com indicação de cargos pelo União Brasil" - Por o Antagonista.

O senador Sergio Moro (foto) afirmou que, apesar de seu partido, o União Brasil, ter indicado três ministros e negociar outros cargos no governo Lula, ele fará oposição ao Planalto.

“As lideranças do União Brasil têm reiteradamente afirmado que o partido é independente e que caberá aos congressistas definirem suas linhas de atuação. 

Eu, desde o início, me posicionei como oposição racional e democrática. Não acredito nas pautas do PT. Fechamento da economia, fim das privatizações, a tentativa de destruir o regime de metas de inflação, ausência de combate à corrupção. Sou contra tudo isso. 

A decisão de algumas pessoas integrarem ao governo é delas, não tenho nenhuma relação com isso”, disse o ex-juiz da Lava Jato.

ESCÓRIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Impressiona como o axioma de Ulisses Guimarães continua atual no cenário politico brasileiro:. “Um novo Congresso será sempre pior do que o anterior”.
As razões são mais óbvias do que se pode imaginar.
Ora, se alguns novos deputados vão se corromper e quase nenhum dos corruptos vai se regenerar, o Congresso só tende a piorar.
Dá até rima.
É comum se ouvir que sempre foi assim.
Duvido, no entanto, que nas proporções que assistimos nos dias de hoje, com a renovação agressiva da escória política.
Digressiono e fico cada vez mais indignado com a naturalização de um troço desse.
Faço questão de repetir em minhas perorações: o Brasil não tem povo; tem população, o que é diferente.
Povo tem consciência de cidadania. População é massa manipulável, que assegura o festim diabólico dos corruptos. Se agarra com qualquer jacaré, pensando que é tronco.
Para minimizar os efeitos deletérios dessa situação, só se tivéssemos o poder de construir uma máquina de pensar para esse país.
Aí, já entraríamos no terreno da ficção.

UM VEXAME PARA ESQUECER O OUTRO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O Flamengo é um desperdício na mão de gestores incompetentes. Uns deslumbrados.

Agora, não fez outra coisa se não aumentar a lista de vexames brasileiros no Mundial de Clubes.

Às portas de uma decisão importante, dispensam um treinador que deu certo, por entenderem que o mesmo era pequeno para as dimensões do clube.

Isso quando eles, os gestores, é que estão bem abaixo da grandeza do clube que dirigem.

Por frescuragem da grossa, decidiram que tinha de ser um treinador português, que lembrasse Jorge Jesus, cuja sombra não deixou a Gávea.

Contra o Al-Hilal, o rubro-negro não teve controle emocional ao perder um jogador expulso.

Não "cravou o punhá", como dizia o ex- treinador Carlos Froner, quando a oportunidade se apresentou no primeiro tempo.

Vítor Pereira mexeu mal e o time errou mais passes do que macumbeiro novo.

Não tem desculpa: foi um vexame monumental. Tudo mal planejado.

Puxar o coro "Real Madrid, pode esperar a sua hora vai chegar", foi uma dessas coisas ridículas.

Por essas e outras, o futebol brasileiro sofre sérios abalos no seu prestígio.

E perde para a fanfarronice de uma cartolagem deletéria.

Bolsonaro comemorou e festejou a soltura de Lula - Por Antônio Morais.

Enquanto Sérgio Moro foi Juiz as suas decisões eram respeitadas. Nenhum tribunal de instâncias superiores contestava suas sentenças. Por vezes, chegaram a aumentar a dozimetria.

Um dia, naquela reunião fatídica, liberada para o Brasil assistir pelo ministro do STF Celso de Melo, Bolsonaro disse que ia interferir na policia federal e se preciso demitir o ministro, e, foi mais além :"Não vou permitir que f... com a minha familia e os meus amigos".

Sérgio Moro se levantou e deixou a reunião e o governo. 

Fica muito claro que  Bolsonaro tirou o Juiz Sérgio Moro de Curitiba para proteger os seus filhos e amigos. Triturou o ex-juiz no governo a provocou o seu afastamento. 

Levou azar.  

Comemorou e festejou a soltura de Lula achando que seria fácil derrotá-lo. Se enganou. Se Sérgio Moro estivesse em Curitiba como Juiz, Lula ainda estava na cadeia. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

A humildade triunfa sempre - Postagem do Antônio Morais


Não te reputes melhor que os outros, para não seres considerado pior por Deus, que conhece tudo que há no homem.

Não te ensoberbeças pelas boas obras, porque os juízos dos homens são muito diferentes dos de Deus, a quem não raro desagrada o que aos homens apraz.

Se em ti houver algum bem, pensa que ainda melhores são os dos outros, para assim te conservares na humildade.

Nenhum mal te fará te julgares inferior a todos; muito, porém, se a qualquer pessoa preferires. De continua paz goza o humilde; no coração do soberbo, porém, reinam o ciume e a irritação.

Tomás Kempis.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

O último prefeito "udenista" de Crato -- por Armando Lopes Rafael

  José Horácio Pequeno/ Credito: foto sobre foto:Wilson Bernardo

   Durante cerca de vinte anos – após a redemocratização do Brasil em 1946, com o fim da longa ditadura de Getúlio Vargas – um partido político, a União Democrática Nacional-UDN elegeu seguidamente todos os prefeitos de Crato.

   E a UDN só perdeu o comando político da (então) mais importante cidade caririense, por consequência da dissidência de uma importante e honrada liderança udenista local: o Sr. José Pinheiro Esmeraldo. Este era o candidato natural da UDN a prefeito de Crato nas eleições de 1962. No entanto foi preterido por membros do diretório municipal da sigla, que preferiram homologar o Dr. Derval Peixoto como o candidato da UDN. Desgostoso com a quebra do compromisso anteriormente firmado, José Esmeraldo se lançou por outra agremiação política, obtendo mais de mil e seiscentos votos, número elevado para aquela época. Com a UDN dividida, o vitorioso no pleito de 3 de outubro de 1962 foi o professor Pedro Felício Cavalcanti, candidato do PSD, partido que  pela primeira vez -- chegava ao poder em Crato.

José Horácio Pequeno foi assim o último prefeito udenista de Crato.
    Eleito em 1958 cumpriu seu mandato até início de 1963. Nascido em 29 de julho de 1895 ele era filho de Horácio Jácome Pequeno e de Maria de Alencar Pequeno, esta irmã do famoso coronel Nelson Alencar, do Lameiro. Horácio Jacome teria passado a vida no anonimato, não fosse o fato de ter sido assassinado – na trágica noite de 7 de novembro de 1903 – por sicários da guarda particular do então chefe político de Crato, José Belém de Figueiredo, fato ocorrido durante uma serenata. Esse assassinato foi o pivô da revolta popular – liderada pelo Coronel Antonio Luiz Alves Pequeno – que apeou do poder o Coronel José Belém de Figueiredo.

    José Horácio Pequeno descendia de importantes e tradicionais famílias cratenses, mas, devido ao atraso do meio em que vivia, pouco estudou. Isso não o impediu de se tornar um destacado comerciante de rapadura, farinha de mandioca, sementes oleaginosas e peles de animais, produtos de muita comercialização naquele tempo. Além do mais, ele gozava da fama de ser rigorosamente honesto em tudo que empreendia. Já como prefeito de Crato, enfrentou dificuldades não pensadas. A começar pelo fato de ser oposição ao governador do Ceará daquele quatriênio, Parsifal Barroso, este filiado ao PTB. Encontrou ainda uma arrecadação na Prefeitura bem pequena, que mal cobria o pagamento do funcionalismo municipal.

   Além disso, José Horácio sempre ajudou os pobres de Crato e levou esse costume para a Prefeitura. Todos os dias muitos o procuravam e quase  ninguém saía de lá com as mãos abanando. Finalmente, ele não contou com uma boa assessoria para ajudá-lo a administrar o Crato. Seu mandato como prefeito coincidiu com o início de profundas mudanças e avanços tecnológicos, que varreria todo o mundo, e, consequentemente, o Cariri.  Estas, algumas razões porque sua administração passou marcada, inegavelmente, com pouco brilho.

    Para piorar o quadro, o início da década 60 marcou também o começo do vertiginoso crescimento da vizinha cidade de Juazeiro do Norte, o que ofuscou a liderança que o Crato exercera isoladamente, até então, no Cariri. Só para citar um dado: com o advento da energia elétrica da Chesf ao Cariri, a cidade que naturalmente deveria receber a sede da Celca (Companhia de Eletricidade do Cariri) era Crato. Entretanto, os cratenses subestimaram o poder de organização da sociedade de Juazeiro do Norte, e as lideranças daquela cidade foram mais competentes levando a sede da Celca para lá. A festa comemorativa à chegada da energia gerada pela cachoeira de Paulo Afonso – que trouxe até o Ministro da Viação para a solenidade – foi toda feita em Juazeiro do Norte. De lá para cá a vizinha cidade só tem contabilizado vitórias quando disputa com Crato a localização de melhoramentos destinados à região.

    Ante essas adversidades citadas, José Horácio nunca perdeu a calma para justificar as dificuldades que enfrentou como prefeito de Crato. E continuou a agir com a mesma tranquilidade, com a mesma distinção pessoal, com sua postura pacífica e a serenidade que lhe era peculiar.

     Conta-se que durante seu governo, num ano de chuvas excessivas, até as ruas próximas ao centro de Crato enfrentaram a destruição do calçamento e o aparecimento de buracos. Um dia, num beco existente atrás da Catedral, um caminhão ficou atolado no lamaçal. Revoltado, o motorista do veículo começou a culpar – em voz alta e com duras expressões – o prefeito de Crato por aquela situação. Por coincidência, José Horácio ia passando no local. Ouviu tudo sem se alterar e só quando o motorista se calou, o prefeito falou:
– Invernão... não é meu amigo?

Não existe democracia sem oposição - Por Antônio Morais.

Senador Paulo Brossard.

No Brasil atual fala-se muito em "Estado Democrático de Direito e em Direitos Humanos.  Pratica-se pouco. 

Nota-se que quando a decisão é a favor é democracia, quando é contra é ditadura. Estão investigando um governador que disponibilizou defensores para pessoas presas. 

O presidente pede para não judicializarem a política, o seu partido investe no Supremo Tribunal Federal para tirar o mandato de parlamentares eleitos pelo povo.

Não existe democracia sem uma oposição competente, organizada e independente. No pior momento da ditadura militar oito Senadores da Republica valiam  por uma centena.  Paulo Brossard - RGS, Marcos Freire - PE, Franco Montouro - SP, Tancredo Neves - MG, Henrique Santilho - GO, José Richa - PR, Nelson Carneiro - RJ, Mauro Benevides - CE, faziam frente e eram monitorados pelo governo.

Deputado Fernando Lira.

Na Câmara  Federal não era diferente, Ulisses Guimarães - SP, Fernando Lira - PE, Odacyr Klain - RGS, Thales Ramalho - PE, Pais de Andrade - CE formavam outra frente de oposição. 

Hoje estão  todos do mesmo lado. Comenta-se que deputados do PT e o PL que se elegeram em posições antagônicas, estão formando um "Bloco Único" na Câmara Federal.  Como dizia Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra. 

RESSACA DO DIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

"Tem dias que a gente se sente/ como quem partiu ou morreu".

Quando Chico fez esses versos, não estava de brincadeira.

Tem dia que é f...

Se amanhecemos com saudades do Mundo, o que é que a gente pode fazer?

Precisamos falar com as autoridades competentes para resolver esse negócio.

Nem os livros, nem os filmes da Netflix salvam.

Uma judiação. "Judia de mim, judia / Eu não sou merecedor..."

Falta vontade de comer e tomar banho. Quem foi inventar um desgosto desse?

Quando tenho fastio, desconfio logo que estou doente. Sou de uma família de comedores compulsivos.

O ideal seria ter à porta o rabo de um cometa e experimentar outro lugar para ficar.

Que naufrágio, meu amigo.

Penso: a vida é apenas esperar pela próxima sexta-feira? Tem cabimento uma coisa dessa?

Glorificar o nascer do sol poderia ser uma boa. Cadê disposição para isso?

Parece que tudo sangra. As pernas nos pesam toneladas.

Ainda bem que a noite chega, nos acode, e caminha-se para um novo dia.

Com o mesmo número de pessoas amigas do nosso acervo.

É o que eu espero.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

PRÓLOGO - Postagem do Antônio Morais.


Dizem que um discípulo perguntou para o seu mestre: Mestre, qual o segredo de sua serenidade? E o mestre respondeu: Rendição incondicional ao inevitável.

A sabedoria da felicidade: distinguir o inevitável do que é evitável; o que está sob controle do que escapa dele. As vezes, temos de renunciar ao universo ou aos fatos incondicionalmente; outras vezes, devemos brigar, lutar por essas coisas que nós consideramos não ser negociáveis. Mas quando? Quando é vital, quando os princípios e a vida estão em jogo.

Os estoicos mostraram um caminho. Epíteto, o escravo, disse: Não espere que as coisas aconteçam como você quer, mas que aconteçam como acontecerem, e você será sempre feliz. Ele ainda acrescenta: Por isso, se você quiser ser livre, não deseje nada ou fuja do que depende dos outros, senão você será sempre escravo. 

Há pior escravidão do que a que nasce dentro de nós? Que torna prisioneiros do próprio vicio, da própria compulsão que se impõe e nos manipula como marionetes? Entre o extremo da necessidade de controle, que se manifesta na mais crua ansiedade, e o extremo descontrole, que define a incapacidade de se impor limites, há um ponto médio racional, saudável e construtivo, no qual o "eu" inventa a si proprio e encontra a sabedoria do bom discernimento.

UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA - Postagem do Antônio Morais


O médico conversa descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega, e de forma ríspida, pergunta: Vocês sabem onde está o médico do hospital? Com tranquilidade, o médico responde: Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

Impaciente, a mulher indaga: Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico? Mantendo-se calmo, contesta ele: Senhora, o médico sou eu. Em que posso ajudá-la? Como?! O senhor? Com esta roupa? Ah, senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...

Oh! Desculpe, doutor! Boa tarde! É que...vestido assim, o senhor nem parece um médico...Veja bem as coisas como são... - diz o médico - ... As vestes parecem não dizer muitas coisas mesmo... Quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos, e depois daria um simpaticíssimo "Boa tarde!" Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito... Um dos mais belos trajes da alma é, certamente, a educação.

Educação que, no exemplo em questão, significa cordialidade, polidez, trato adequado para com as pessoas. São tantos ainda no mundo que não têm tato algum no tratamento para com os outros! Sofrem e fazem os outros sofrerem com isso. Parece que vivem sempre à beira de um ataque de nervos, centrados apenas em si, em suas necessidades urgentes e mais nada.

O mundo gira ao seu redor e para lhes servir. Os outros parecem viver num mundo à parte, menos importante que o seu. Esses tais modos vêm da infância, claro, em primeiro lugar. Dos exemplos recebidos da família em anos e anos de convivência. Mas também precisam vir da compreensão do ser humano, entendendo todos como seus irmãos.

Não há escolhidos na face da Terra. Não há aqueles que são mais ou menos importantes. Fomos nós, em nossa pequenez de Espíritos imperfeitos, que criamos essas hierarquias absurdas, onde se chega ao cúmulo de julgar alguém pelas roupas que veste. Quem planta sorrisos e gentileza recebe alegria e gratidão, e vê muitas portas da vida se abrindo naturalmente, através da força estupenda da bondade.

O bem é muito mais forte que o mal. O bem responde com muito mais rapidez e segurança às tantas e tantas questões que a existência nos apresenta, na forma de desafios. Ser gentil, ser cordial é receber a vida e as pessoas de braços abertos, sem medo de agir no bem.

Ser bem educado é contribuir com a semeadura do amor na face da Terra, substituindo, gradualmente, tantas ervas daninhas que ainda existem nesses campos, por flores e mais flores de felicidade. Ser fraterno, em todas as ocasiões, é vestir-se com este que é um dos mais belos trajes da alma: a educação.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

O que na verdade se vê - Por Antônio Morais.

Nasci numa  cidadezinha do interior cearense, uma comunidade bem nordestina. Moro noutra igual, não existem no Brasil cidades tão Lula. 99,9999% da população tem predileção pelo Pajé Lula da Silva. 

Excluo-me porque não encontro razões locais ou nacionais para justificar tamanha loucura. 

Vejamos alguns dados oficiais dos últimos 20 anos no Brasil e nas cidadezinhas. Nelas com maior agravante : 

POBREZA.
É de estarrecer o estado de pobreza reinante na periferia da cidade. Quem, por ventura ou desventura, visitar as favelas que proliferam nas circunvizinhanças dos bangalôs dos ricos, volta com o coração amargurado. 

Vivendo a sombra da miséria absoluta, convivendo com lastimável estado de pobreza, centenas ou milhares de seres humanos vegetam a míngua de qualquer assistência dos poderes públicos. Para os que vivem no confronto da modernidade o quadro simplesmente não existe. O problema, além de trivial, não é deles.

EDUCAÇÃO.
Os últimos números do IBGE são alarmantes, vergonhosos e desanimadores. Educação cara e sem qualidade. Fábrica de construir analfabetos.

SAÚDE.
Sem as mínimas condições de um atendimento digno, falta de medicamentos, de dignidade e toda sorte. Sorteiam-se rifas, cotizam-se amigos para se obter um atendimento que é obrigatório por lei.

SEGURANÇA.
Um desastre inigualável. Tráfico de drogas, assaltos, roubos, furtos, assassinatos, prostituição de menores e de adultos. Uma  verdadeira desordem a afrontar os bons costumes. Infelizmente as cidadezinhas são destaque regional, por mais que queiram acobertar.

MODELO POLITICO.
Na proporção exata, foram implantadas nas modestas cidadezinhas as mesmas práticas de Brasília. Em nada diferem, se tens duvidas consulte os tribunais.

Sergio Moro - Por Antônio Morais.

Sérgio Moro silenciou, levantou da cadeira e saiu da reunião. Moro vem de um ambiente de trabalho sério, de respeito, honra e decência.

Queriam que gritasse? Falasse palavrões? Fosse cúmplice da sujeira?

Sergio Moro não mente, não grita, não fala palavrões, é educado, fino, polido, inteligente, culto, entende de processo penal pra caramba, não tem filhos suspeitos! Não tem amigos corruptos e milicianos.

Sergio Moro brilha. Você sabe o que é  um gentleman? Os outros estavam se sentindo em casa servindo a seu amo! Moro estava servindo o Brasil, a lei.

O ministro Celso de Melo mostrou para o Brasil o vídeo da "Reunião Presidencial" que mais parecia um bordel de quinta categoria. 

sábado, 4 de fevereiro de 2023

EM RÉ MENOR - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


Em Conceição, na Paraiba, Afonso era um músico que tocava tuba.

Não podia ter no lugar pessoa mais interessada em aprofundar estudos no seu ofício.

Um certo dia, Afonso deu bobeira, não ouviu a buzina de um automóvel e foi atropelado.

Amigos buscaram saber se Afonso havia anotado a placa do carro atropelador: "A placa eu não anotei, mas a buzina eu me lembro que foi em ré menor", explicou.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Lobos Internos - Por Armando Rafael.


Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça : "Deixe-me contar-lhe uma história. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio àqueles que aprontaram tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos".E ele continuou:

"É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma. Algumas vezes é difícil de conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito".

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu Avô e perguntou:

"Qual deles vence, vovô?"

O Avô sorriu e respondeu baixinho:

"Aquele que eu alimento mais freqüentemente".

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O problema é da Igreja Católica - Por Antônio Morais.


Quando Dilma Roussef - PT assumiu a Presidência da Republica, sua primeira determinação foi demolir a Capela do Palácio do Alvorada e em seu lugar construir os dormitórios para seus seguranças. Tivemos uma "Igreja Católica" a menos no Brasil. Felizmente  reabilitada em tempo  hábil pela gestão do presidente  Temer. 


Se os bispos e os padres espalhados país a fora esquecem as feridas de Cristo e preferem cuidar das hemorróidas do Lula, o problema é deles.

Não são leigos, não são ignorantes e analfabetos. Sabem muito bem o que estão plantando, certamente não imaginam o que irão colher.

2018 - 2023, uma nova jornada - Por Antonio Morais.

 

No Crato, na casa dos meus avós para iniciar uma nova etapa de minha vida escolar. Agradecendo a Deus pelo convívio e solidariedade dos colegas da "Turma do Mikey" em Várzea-Alegre, onde encontrei em todos especial solidariedade e lhaneza no trato.
Da parte dos mestres sempre os vi a figura de um pai, e, saudade dos colegas que sempre os vi com os olhos de um irmão.
Nessa nova jornada no "Pequeno Príncipe", Crato - Ceará espero encontrar o mesmo ambiente familiar e aconchego afetuoso, principais ingredientes para se alcançar a completa paz.
A todos vocês que ficaram em Várzea-Alegre ou que como eu se deslocaram para outras localidades, "Saudações franciscanas - Paz e bem".


Agora é com você Aluísio! Chegou sua vez.
João Pedro de Morais Menezes.

Netos - Por Raquel de Queiroz.


Crônica para  Dr. Luciano e o neto Benjamin.

"Netos são como heranças. Você ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso. De repente, lhe caem do céu. O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho, mesmo. " Os netos são filhos com açuçar".

Cinquenta anos, cinquenta e cinco. Você sente, obscuramente, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe encomoda envelhecer, é claro, a velhice tem suas alegrias, as suas compensações. 

Todos dizem isso, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, obscuramente, sente que, as vezes, lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Do tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? 

Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que tem sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas criancinhas.

Sem dores, sem choros. Aquela criancinha da qual você morria de saudades, chega. Símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o que é espantoso é que, todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagancia. 

Ao contrario causaria espanto, decepção, se você não acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado, no seu coração. Sim tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. 

São amores novos, profundos e felizes, que vem ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre o olho e diz: Vó, que seu coração estala de felicidade, como pão no forno".

Rachel de Queiroz.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

XÔ, VIOLEIRO! - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Chico Mariano era violeiro repentista e chato. Paletó xadrez e dente de ouro eram suas marcas.

Na década de 70, tentou cavar (e conseguiu) um programa na recém-inaugurada Rádio Difusora de Cajazeiras.

Os executivos da emissora eram Adegildes e Mozart, de temperamentos bem diferentes.

Mozart não tolerava Chico Mariano e Adegildes fez o meio-campo para o programa emplacar.

Na hora de fechar o contrato, Mozart perguntou: "Qual vai ser o nome do programa?"

"Chico Mariano Show!", respondeu o violeiro.

Mozart emendou: "Por que não "Xô, Chico Mariano?"

Só faltou dizer "xô, galinha!"

Sérgio Moro, Senador da República - Por Antônio Morais.

Sérgio Moro, única esperança de resgatar a honra, o caráter e a honestidade no Brasil. Acaba de tomar posse no Senado da Republica. 

Num pais que a justiça não pune, não deixa punir e, o pior, pune quem se atreve a punir.

Sérgio Moro puniu.

Vitima de todo tipo de perseguição. Fizeram e fazem com o Sérgio Moro o que o acusam de ter feito contra Lula. 

Manipulam informações, usam de manobras jurídicas antiéticas, quando não ilegais. 

Procuram desmoralizar Sérgio Moro e os que o defendem. Mas, teve o seu trabalho reconhecido pelo povo do Paraná que o escolheu como representante no Congresso Nacional. 

QUERENDO MOSTRAR SERVIÇO - Por Antonio Gonçalo de Sousa.


A esquerda e a "Velha Mídia",  por não terem encontrado até agora, meios e/ou provas para denunciar erros graves e corrupção no governo Bolsonaro, inventaram, de última hora, essa "cortina de fumaça" do problema da fome dos Yanomamis.

O certo porém, é que o problema indígena vem de longe; e não é só aqui no nosso país. Infelizmente, as conquistas territoriais sempre deixaram e deixam marcas desagradáveis do ponto de vista econômico-financeiro e sócio-humanitário, em todo o mundo, para as respectivas populações nativas de cada nação.

A suposta/real crise detectada tardiamente/cedo na tribo Yanomami pelo atual governo brasileiro pode ser creditada aos próprios governos do PT, que, à época de suas gestões, proibiram as atividades autosustentáveis dos índios no Brasil, alegando sempre o velho xavão da "defesa ambiental".

Vale registrar que, especialmente nas duas primeiras décadas do século XXI, a velha mídia, vinculada ideologicamente aos governos socialistas da Europa, montaram um cenário para que várias ONGs comunistas e empresários gananciosos enviassem dinheiro para forjar programas assistenciais, que só empobreceram os silvícolas e impediram o curso normal do progresso das atividades produtivas da região amazônica.

Ou seja, o governo atual está "querendo mostrar serviço".