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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Ambiguidade torna-se principal marca da administração Bolsonaro aos 9 meses - Por Josias de Souza

A Presidência de Jair Bolsonaro faz aniversário de nove meses nesta terça-feira. Nesse curto período, o retrato que o capitão pintava de si mesmo mudou. Tomando-se como parâmetro sua autoimagem, o Bolsonaro que está no Planalto é indigno de Bolsonaro. 

Trata-se de um Bolsonaro que se debate no pântano das ambiguidades, perdendo-se na manobra de ser e não ser ao mesmo tempo. Onde está o Bolsonaro de 2018 que não socorre este outro?, eis a pergunta que até os bolsonaristas começam a se fazer.

Em política, o "novo" às vezes é algo muito antigo. Tome-se o exemplo do relacionamento do capitão Bolsonaro com o coronel da política pernambucana Fernando Bezerra. Um, após permanecer na Câmara como um obscuro deputado por 28 anos, chegou ao Planalto cavalgando a fome de limpeza da sociedade. Outro, depois de apoiar Lula, ser ministro de Dilma e virar freguês da Lava Jato, era parte do entulho. Súbito, o detergente transforma a sujeira em representante do governo no Senado.

Havia na Esplanada dois ministros portadores de cartas brancas: Sergio Moro e Paulo Guedes. O ex-juiz da Lava Jato descobre da pior maneira que pedestal não tem elevador. Convive com a suspeição ao redor (do Zero Um aos ministros investigados, denunciados e condenados). Assiste à inércia do capitão diante do naufrágio do pacote anticrime, que sonhava aprovar no Congresso em seis meses. Começa a ver pus no fim do túnel.

O Posto Ipiranga, neófito em serviço público, constata que o inferno existe, mas não funciona. Nele, o lero-lero é o caminho mais longo entre um projeto econômico e sua realização. Uma previsão de crescimento anual de 2,5% pode virar uma decepção de 0,8%. Antes de ser silenciado, o tambor da CPMF mostrou que o governo tem poucas ideias. Algumas são ruins. E, aliás, nem são dele. E o diabo, já meio impaciente, começa a questionar o teto orçamentário, imaginando que todos os gastos são pardos.

A conjuntura parece conspirar contra o otimismo. Na política, o governo Bolsonaro começa a ficar parecido com o cadáver dos anteriores. Vê-se pelos microorganismos. Na economia, muitos brasileiros, depois de ouvir os discursos do presidente sobre os novos tempos, podem pedir para ir viver no país que ele descreve, seja ele onde for.

A coisa talvez fosse mais simples para os bolsonaristas se os nove meses de Presidência tivessem transformado Bolsonaro num político igual a todos os outros. Mas foi pior do que isso. A movimentação errática faz de Bolsonaro um personagem muito diferente de si mesmo ou da grande novidade que ele dizia ser.

MPF DEU VOLTA NA ESTRATÉGIA DE VITIMIZAÇÃO DE LULA - Por Cláudio Humberto.

Quando o ex-presidente Lula abriu mão da progressão de regime para o semiaberto, imaginou-se que a estratégia de vitimização e a lorota de “preso político” daria certo, mas ele não contava com o pedido do MPF para dar o benefício ao petista. 

No semiaberto, Lula terá de andar na linha para não voltar ao regime fechado e ainda pode se ver obrigado a fazer o que disse a todos que jamais faria: usar uma tornozeleira.

VOLTA AO BATENTE.

No semiaberto, Lula também terá que fazer algo que há muito não está habituado: trabalhar. 

Pegar no pesado nunca foi o seu forte.

QUER FICAR PRESO?

Lula já cumpriu um sexto da pena por corrupção e lavagem de dinheiro, mas diz preferir ficar preso, ao contrário de todos os outros bandidos.


JOGADOR DERRUBA TREINADOR - Por Wilton Bezerra.

Paulo César Caju, cujo caráter não é dos mais apreciáveis, em seus bons comentários no jornal O Globo, voltou a tocar num assunto muito sério, que diz respeito a derrubada de treinadores por iniciativa de jogadores.

E cita, com um certo prazer, quando jogadores do Botafogo, ele incluído, boicotaram o treinador Paulinho de Almeida.

O jogador Ganso, nos tempos do reinado de Neymar no Santos, não cumpriu a ordem de Dorival Jr. quando foi substituído.

Simplesmente, mandou dizer que não sairia e isso se concretizou, arrancando até elogios de certa parte da mídia esportiva.

No jogo do Fluminense contra o Santos, quinta-feira passada, ao ser substituído Ganso agrediu verbalmente o treinador Osvaldo de Oliveira, jogando-o contra a torcida no Maracanã.

A passagem de Rogério Ceni pelo Cruzeiro acabou se transformando numa coisa muito triste, com o treinador sendo rifado pelos jogadores.

A enrolada direção cruzeirense, depois de promessas de apoio feitas publicamente, deixou Ceni sozinho com a sua demissão, ficando ao lado do elenco.

Essas insubordinações deviam ser fatores de enormes preocupações por representarem um retrocesso na gestão do futebol brasileiro.

A ordem das coisas se inverte perigosamente, pois jogador que boicota e derruba um treinador, faz a mesma coisa com outros dez.

Imaginei que essa desonestidade profissional ficasse em pequenos casos no futebol brasileiro.

Me enganei redondamente e esses acontecimentos voltam como resultado de deletérias administrações da cartolagem.

“O STF precisará reduzir os danos” - O Globo.


O Globo, em editorial, diz que o STF tem de reduzir os danos causados por sua manobra: “A anulação pura e simples de sentenças condenatórias apagará a herança da Lava Jato, que será desautorizada por completo. 

Será confirmada a máxima de que ‘no Brasil até o passado é incerto’. A antiga imagem do ‘terminou em pizza’ ressurgirá, em prejuízo de todas as instituições, em especial a Justiça.

Há, porém, fórmulas atenuantes. O difícil combate à corrupção no Brasil passará na semana que vem por outro grave momento. 

O STF precisará reduzir os danos.”

domingo, 29 de setembro de 2019

Um acidente fisiológico - Por Antônio Morais.

HUMOR.

Uma senhora muito distinta e elegante entra em uma joalheria, de repente faz um movimento brusco e solta um pum enquanto olhava para um anel de diamantes.

Ela olha em volta e fica com vergonha. O vendedor atrás dela em silêncio, age totalmente como profissional e pergunta : Bom dia senhora. Em que posso ajudar?

A mulher feliz e contente ao saber que o vendedor não tinha notado o seu acidente pergunta : Qual é o preço deste adorável anel de diamantes?

O vendedor gentilmente responde : Se a senhora peidou só em olhar, vai se cagar toda quando eu disser o preço.

sábado, 28 de setembro de 2019

Crônica do sábado

Mais um livro sobre o Imperador Dom Pedro II – por Armando Lopes Rafael


“No alto de uma folha de papel escrevam a data do meu nascimento e o dia que subi
 ao trono; no fim, quando faleci. Deixem todo o intervalo em branco, para o que ditar
 o futuro; ele que conte o que fiz, as intenções que sempre me dominaram e as cruéis
 injustiças que tive de suportar em silencio, sem poder jamais defender-me”
Dom Pedro II, 1888.


    O renomado escritor-historiador Paulo Rezzutti lançou, dias atrás, seu último livro: “D. Pedro II– A história não contada”, 543 páginas, uma das melhores biografias já escritas sobre o magnânimo imperador brasileiro. O autor deu, assim, continuidade à trilogia já publicada, de sua autoria, sobre as biografias de Dom Pedro I, da Imperatriz Leopoldina e da Marquesa de Santos.

    
         Lançado pela Editora Casa da Palavra–LeYa, o livro tem excelente impressão gráfica, além de um rico acervo de fotografias, valorizando ainda mais o rico conteúdo da obra. Rezzutti demonstra a sobeja força do segundo imperador brasileiro, realçando suas qualidades como homem público, comprometido com o desenvolvimento do país e, acima de tudo, com a educação.

     Na verdade, durante 49 anos como imperador, Dom Pedro II ajudou a transformar o Brasil num país desenvolvido, com destaque nas áreas da cultura e educação. Ressalte-se o compromisso do nosso segundo imperador com a honestidade, dando inúmeras provas de lisura, transparência e cuidado com o trato das coisas públicas.

         Consta no comentário sobre este livro: “Paulo Rezzutti lança mão de cartas e documentos inéditos para revelar a história não contada do último imperador do Brasil. Do príncipe que se tornou regente ainda menino ao monarca e que morreu no exílio. A obra preenche muitas lacunas com uma extensa pesquisa em documentos, cartas e diários para iluminar a vida um homem que esbanjava cultura e cuja intimidade era bem mais intensa do que as barbas brancas em seus retratos mais famosos podem fazer supor”.

          O livro é, enfim, um compêndio, o qual, ao lê-lo, nos transportamos para o período mais glorioso da história do Brasil, ou seja, o século XIX, quando a população respeitava seus imperadores, homens sérios, probos, cultos e, acima de tudo, comprometidos com o progresso e grandeza da nossa pátria. Vale a pena adquirir esta obra.

“A coreografia da enganação” - O Antagonista.


Um senador disse a Josias de Souza que os vetos presidenciais à bandalha eleitoral foram combinados entre Jair Bolsonaro e Davi Alcolumbre.

“Ele criou um tipo novo de veto presidencial: o veto para bolsonarista ver.

Na boca do palco, Bolsonaro tocou o tambor dos vetos, como pediam seus súditos nas redes sociais. Na coxia, dançou a coreografia da enganação. Entregou de bandeja à banda arcaica do Legislativo uma semana de prazo para derrubar os vetos.”

Virgílio Távora, cem anos! – por José Luís Lira (*)


    Neste domingo, 29, celebraria cem anos o político brasileiro, Virgílio Távora. Militar por formação, Virgílio de Morais Fernandes Távora, chegou ao posto de Coronel no Exército Brasileiro e ingressou na política, sendo eleito deputado federal em 1950 e 1954. Foi Ministro dos Transportes, no gabinete parlamentarista de Tancredo Neves e deixou o cargo para disputar o governo do Ceará. Em sua gestão criou a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, em 9 de agosto de 1966. Virgílio era governador quando do movimento militar de 1964.

    Dedicou-se à política e nela fez muito pelo Ceará e pelo Brasil, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, no Governo do Ceará, enfim, gerando uma legião de eleitores e admiradores. Eu, pessoalmente, não conheci o Senador Virgílio Távora. Dona Luiza, vi uma vez. Mas, sempre ouvi falar deles em variados meios e, também, por meio de Matusahila Santiago que admira muito o casal, em especial, Dona Luiza Távora. Outro dia tive a honra de receber a herdeira do casal do Távora, Tereza Távora, no Museu Diocesano Dom José, o qual tenho a honra de dirigir.

     Há algumas semanas, recebi o livro “Virgílio Távora, o Estadista Cearense”, do sobralense César Barreto Lima, em có-autoria com Saulo Barreto Lima. Houve lançamento em Fortaleza, Sobral e Viçosa do Ceará. A obra foi muito bem recebida pela crítica especializada e desde o trabalho do meu confrade na Academia Fortalezense de Letras, convidado por mim para integrar aquela Academia, Marcelo Linhares, não tínhamos visto trabalho tão completo quanto este sobre Virgílio Távora.

      Na nota introdutória, Cesar Barreto nos diz que procurou “mostrar outro Virgílio Távora, o lado escondido do ser humano maravilhoso, do pai amoroso e do marido sem igual”. No prefácio do eterno Senador Mauro Benevides, vi, com surpresa de quem não viveu aquele tempo, a convivência e amizade declarada dos dois homens públicos. Diz o Acadêmico Mauro Benevides: “Com ele convivi de perto, sobretudo pela minha condição de Presidente da Assembleia Legislativa, em momentos de dificuldades institucionais...”

     Dr. Mauro confessa, sobre o período de instabilidade política vivido naquele 1964, quando conspirou-se a deposição de Virgílio Távora do governo do Ceará: “Não concordei com a tentadora e inusitada proposta de assumir o Governo do Estado como fui firme na minha argumentação fitando no fundo dos olhos dos conspiradores: - O Governador Virgílio Távora, além de ser um governante sério, é sobrinho do Marechal Juarez F. Távora, herói do Exército Brasileiro”.

     A primeira parte do livro se dedica a um esboço histórico do biografado, iniciando por estudos desde Portugal, passando pela saga familiar dos Távoras, o surgimento do estadista, o casamento e o Ceará, paixão do biografado. Acrescem-se notas e vem um capítulo de muito afeto e de revelações que só quem com Virgílio conviveu pode fazer. São os depoimentos, trinta no total, iniciado por sua filha, Tereza Távora, uma lady, na acepção da palavra; Ubiratan Aguiar; Lúcio Alcântara, Mônica Arruda; Gonzaga Mota; Eudoro Santana, para citar alguns.
 
     Concluindo com rica iconografia e referências que credenciam a obra como uma das melhores sobre o estadista Cearense, Virgílio Távora. Parabéns aos seus autores!

(*) José Luís Lira é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais brasileiras.

STF e seus bandidões de estimação - Por José Newmanne Pinto.


A vitória espetacular do chamado “efeito Bendine”, que cancela processos em que os juízes não tenham ampliado prazos de defesa de bandidões delatados para depois dos depoimentos dos réus delatores – que deverá ao final registrar placar de 8 a 3 – mostra que STF tem delinquentes de estimação. 

E estes não são apenas os ex-presidentes da República que os nomearam – Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer -, mas também os operadores dos esquemas criminosos em que empreiteiras corrupteiras pagaram propinas milionárias a burocratas, figurões dos três Poderes da República e doleiros. 

Que nojo!

Imbecilidade sem limites - Por Antônio Morais.


Bolsonaro foi um equívoco.

Para quem, como eu, um dia acreditou que o presidente Bolsonaro tinha algum compromisso com o combate à corrupção, com a independência do Ministério Público, Policia Federal, Receita Federal e com a Lava Jato, o momento é de reconhecer o grande equívoco. 

Policia Federal enquadrada, ministério publico também, Sérgio Moro demitido apenas não deixou o posto ainda, mas, já falam o nome do substituto, Paulo Guedes culpando o desastre na economia por conta da Lava Jato, é tudo que não se esperava ver.

O presidente Jair Bolsonaro governa para os interesses pessoais e em defesa dos filhos. Para ter um parecer do senado em favor da nomeação do Eduardo Bolsonaro para embaixada nos Estados Unidos fechou acordo com o advogado-geral do senado Fernando César de Souza Cunha e indicou o seu sócio Augusto Aras Procurador Geral da República.

Para salvar outro filho, o senador Flávio Bolsonaro dos crimes de que é denunciado fez pacto com a banda podre da justiça que liberou geral, para satisfação da bandidagem da câmara, do senado e fora deles.

Uma grande decepção para quem de boa fé esperava o cumprimento das propostas feitas em campanha. Bolsonaro se converteu em tudo aquilo que dizia condenar para se eleger. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Bolsonaro torna Moro um ministro tipo exportação - Por Josias de Souza.

Jair Bolsonaro avalizou em privado a derrubada de vetos que ele aplicara à lei de abuso de autoridades com grande estardalhaço. 

Com essa manobra, o presidente converteu Sérgio Moro num ministro tipo exportação. 

No estrangeiro, em discursos como o que proferiu nas Nações Unidas dias atrás, o ex-juiz da Lava Jato é vendido pelo chefe como "símbolo" do "novo Brasil" supostamente inaugurado com a posse do governo Bolsonaro. 

No escurinho dos acordos de bastidor, porém, Bolsonaro atropela o ministro para conceder sinal verde à banda arcaica do Congresso. 

Libera a derrubada de vetos que o próprio Moro havia sugerido. 


quinta-feira, 26 de setembro de 2019

JESUS FALOU - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Jorge Jesus, treinador português que dirige o Flamengo, afirmou que os técnicos brasileiros enxergaram menos necessidade de criar ideias coletivas, pelos grandes craques que dispunham.
Acabou sendo alvo de disparos de tudo que é lado, em nome do corporativismo e da “reserva de mercado” de gente que se sentiu diminuída.

Interessante.
Desde quando as evoluções táticas e coletivas realmente foram assuntos de realce na mesa de debates de treinadores no Brasil?
Qual a neura de se reconhecer que o futebol brasileiro foi fundado na individualidade de Leônidas da Silva, Fausto, Domingos da Guia, Zizinho, Garrincha, Pelé, Didi e sucedâneos?
Foi sempre muito claro que a ideia de jogo coletivo foi secundarizada, em favor da reunião de talentos individuais.
Antes de enfrentar a Holanda, na Copa de 1974, Zagalo declarou: “A Holanda não me preocupa. Estou pensando na final com a Alemanha”.
Ignorou um tal de “futebol total”, que o Ajax, de Amsterdã, sob o comando de Rinus Michels, vinha praticando, com jogadores sem posições fixas e uma ocupação sufocante dos espaços.
Ainda, por cima, contando em campo com um arauto do que estava por vir: Cruyff. E olha que o lobo não era bobo.
Muricy, hoje comentarista de televisão, não satisfaz quando afirma ter o treinador apenas 25% de influência num time de futebol, ressaltando a qualidade dos jogadores acima de tudo.
Quando foi eviscerado pelo Barcelona, com o Santos, percebeu que não tinha plano tático nenhum para aquela nova situação do futebol.
Dizem até que, naquele jogo fatídico, os gandulas pegaram mais na bola do que os jogadores santistas.
Rubens Minelli, treinador campeão brasileiro por várias equipes, declarou que à frente do grande Internacional de Figueroa, Carpegiani, Falcão, Batista e outros, em determinados momentos de dificuldades, combinou o seguinte com os jogadores: “Sem a bola, eu mando. Com a bola vocês resolvem.”
Só esses exemplos servem para denunciar que, nos últimos tempos, se registraram períodos de miséria organizacional e indigência intelectual dos profissionais brasileiros.
Se esses fatos não são argumentos fortes o suficiente, se pergunta: por que nos últimos tempos treinadores brasileiros passaram a fazer estágios na Europa para adquirir “certificados de competência”?
Depois de Guardiola, com o que já existia em termos de filosofia de jogo (pode se substituir filosofia por tática), transformações profundas aconteceram no futebol e o único caminho que resta é acompanhar as mudanças.
Não vejo razão para espanto e xenofobia, a partir de declarações dadas por quem vem de fora.
Há muita embriaguez nesse debate.

Bolsonaro não mentiu na ONU - Por José Newmanne Pinto.


O País e o mundo caem sobre a cabeça de Bolsonaro garantindo que ele foi agressivo no discurso de abertura da 74.ª Assembleia-Geral da ONU. 

Calma, que o Brasil é nosso, como dizia meu pai. O presidente disse que nossos governos anteriores, ditos socialistas, roubaram bilhões e elogiou o ex-juiz Sergio Moro, que sentenciou o principal responsável pelo saque contra os cofres públicos, Lula, condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro.  

Acaso mentiu? Criticou também o ambientalismo radical, adotado como discurso da esquerda depois do fracasso geral da revolução comunista. E não é verdade?

ELOGIO NA ONU CALA LOROTA SOBRE ‘CRISE’ COM MORO - Por Claudio Humberto.


A referência generosa do presidente Jair Bolsonaro, chamando Sérgio Moro de “símbolo do meu País”, em seu discurso perante o plenário das Nações Unidas, reitera a estabilidade no emprego do ministro da Justiça. Apesar das demonstrações de prestígio, como quando desfilou lado a lado na parada de Sete Setembro, ainda há quem divulgue, por torcida ou desinformação, “divergências” entre o presidente e o auxiliar.

Ao citar Sergio Moro, Bolsonaro quis prestigiar o ministro e lembrar na ONU que foi ele quem meteu na cadeia políticos corruptos como Lula.

Opositores apostam na saída de Moro porque imaginam que a queda do ministro mais popular precipitaria o declínio do próprio presidente.

Sérgio Moro declarou em entrevista que entrou no governo “para ficar e não para sair”, quando o indagaram sobre a fofoca. Não adiantou.

Bolsonaro elogia e avaliza iniciativas de Moro, mas até o sóbrio jornal Valor, na véspera do discurso na ONU embarcou na lorota da “fritura”.

MAURO SAMPAIO, O NOME - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


O Estádio Municipal Mauro Sampaio, "Romeirão", em sua arquitetura original, já não existe mais. Foi demolido, levando fortes reminiscências do nosso futebol, mas deixando semente para uma nova edificação.

Já que será um equipamento multiuso, vá lá que se utilize o tratamento de ARENA para o equipamento. Agora, não cometam o despautério de tirar o nome do verdadeiro líder político que Juazeiro do Norte teve nos últimos 50 anos.

Ainda que habitemos um país de desmemoriados, tenhamos a certeza que assim será: ARENA MAURO SAMPAIO. E se não for muito, O ROMEIRÃO.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Bom dia - Por Antônio Morais.


Às vezes, mais importante do que saber para onde ir, é saber para onde não se deve voltar. É mais fácil você dizer que está bem, do que tentar explicar todas as razões pelas quais você não está.

‘Novo Brasil’ de Bolsonaro apodrece no Senado - Por Josias de Souza.


Bezerra: 'Fui vítima de operação política, articulada para atingir o Congresso e o governo Bolsonaro'

No seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, Jair Bolsonaro proclamou: "Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo." Disse que seus antecessores "desviaram centenas de bilhões de dólares". Mas se deram mal, pois "foram julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o doutor Sergio Moro, nosso atual ministro da Justiça." Enquanto o presidente desfilava seu júbilo em Nova York, o "novo Brasil" apodrecia em Brasília.

Horas depois da estreia de Bolsonaro na ONU, seu líder no Senado, Fernando Bezerra, escalou a tribuna para discursar sobre a acusação de que recebeu R$ 5,5 milhões em propinas na época em que foi ministro da Integração Nacional do velho Brasil presidido por Dilma Rousseff. Disse pouco em sua defesa. Preferiu queixar-se da batida policial realizada em seus endereços pela Polícia Federal, subordinada ao "símbolo" Sergio Moro. O líder do orador da ONU fez pose de perseguido.

"Fui vítima de uma operação política, articulada para atingir o Congresso Nacional e o governo do presidente Jair Bolsonaro, do qual tenho a honra de ser líder no Senado Federal", declarou o senador. Embora não se considere alvo da investigação criminal, Bezerra evocou sua condição de cliente de caderneta da Lava Jato para expressar sua fé no futuro.

"Pela ausência de elementos comprobatórios, [o caso] terá o mesmo destino de outras acusações que enfrentei: o arquivamento. Inclusive com força de decisão do Supremo Tribunal Federal. Que fique claro, senhores parlamentares, não temo as investigações. Digo com veemência que jamais excedi os limites impostos pela lei e pela ética".

A despeito do destemor, Bezerra pediu ao Supremo Tribunal Federal que ordene a devolução de todo o material recolhido pelos rapazes da Polícia Federal, por tratar-se de prova ilícita. O senador foi socorrido também pela advocacia do próprio Senado, que preparou petição sobre a suposta ilegalidade dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Luís Roberto Barroso, da Suprema Corte.

Formou-se ao redor de Bezerra um denso e comovente cinturão de solidariedade. Inclui do PT, sócio majoritário do MDB de Bezerra nos governos que levaram o Brasil "à beira do socialismo", até o DEM de Davi Alcolumbre, guindado à presidência do Senado com o apoio do chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni, um ministro do "novo Brasil".

Sob a liderança de Alcolumbre, uma caravana pluripartidária de 15 senadores cruzou a Praça dos Três Poderes para entregar a Dias Toffoli, presidente do Supremo, o recurso preparado pela advocacia do Senado. Os defensores de Bezerra revelam-se capazes de quase tudo, exceto de tomar as dores de quem lhes paga o salário: o brasileiro em dia com suas obrigações tributárias.

Indefeso, o contribuinte assiste ao início da exposição dos achados da PF. Relatório enviado pelo delegado Edson Lopes ao ministro Barroso empilhou itens encontrados nos endereços de Bezerra e do seu primogênito, o deputado Fernando Coelho Filho, também sob investigação. Há coisas constrangedoras na lista —de dinheiro vivo a arquivo digital chamado "doadores ocultos"; de indícios de transferências imobiliárias a um automóvel registrado no nome de empresa cujo sócio é investigado como operador do esquema sob investigação.

Por enquanto, Bezerra e seu filho silenciam sobre os indícios. O silêncio de ambos não resolve o problema, mas é extremamente útil para ouvir os ruídos da reação corporativa do Legislativo. Em meio ao sacolejo, culpados e cúmplices se uniram no plenário do Congresso para derrubar 18 dos 33 vetos que Bolsonaro havia aplicado à lei sobre abuso de autoridade.

Foram restaurados artigos que o "símbolo" Sergio Moro considera inibidores do trabalho de juízes, procuradores e investigadores. Mantido o padrão da contraofensiva, o país "socialista" resgatado por Bolsonaro à "beira do abismo" logo acusará o "novo Brasil" de plágio.

A CARTOLAGEM E A SELEÇÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.

Quem denominou o dirigente de cartola foi Gentil Cardoso, treinador pernambucano que orientou grandes e pequenas equipes do futebol brasileiro. “Zebra” no futebol, também, foi invenção sua.

Chefe de máquinas da Marinha Mercante, viajou mundo afora e lançou, em 1931, o primeiro esboço do sistema de jogo WM no Brasil, à frente do Bonsucesso. E ninguém deu muita bola. Cá prá nós, a formação do “Bonsuça” não ajudava muito: Medonho, Cozinheiro e Heitor. Lolô, Oto e Nico. Rapadura, Catita, Leônidas, Gradim e Prego.

O cartola, sejam eles de clubes, federações e confederações são todos iguais e só mudam de endereço. Querem ver? A bronca está no mundo pela convocação de jogadores para dois amistosos da seleção contra Senegal e Nigéria, em Cingapura.

Ora, a zoada deveria ser forte na hora de se estabelecer um calendário de vergonha, que não conflitasse competições e amistosos da Canarinho.

Aliás, dois amistosos no ano seriam o sufificiente. Agora, o negócio da cartolagem é faturar, não interessando sequer a escolha dos adversários e locais dos jogos. De preferência, fora do Brasil.

Depois do bicampeonato de 1962, a então CBD, no auge do prestígio do futebol brasileiro, colocou um amistoso da nossa seleção na Repúblicas Árabes Unidas (RAU) – em campo de terra e sem transmissão direta de rádio.

Tite devia por a mão na consciência e entender que tudo não passa de uma preparação de mentirinha e evitar prejudicar os clubes com essa convocação.

Cartola só mira duas coisas: dinheiro e posição política.

Bolsonaro detona na ONU - José Newmanne Pinto.


No discurso de abertura da 74.ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro criticou duramente o socialismo corporativista e de rapina, o indigenismo ultrapassado e o ambientalismo radical, heranças da mauvaise conscience do hipócrita colonialismo falido europeu de Macron, Merkel e companhia bela. 

Muitos consideraram o pronunciamento impróprio para as Nações Unidas. Mas a instituição que lhe serviu de palco é que é uma excrescência, que não passa mais de um cabide de empregos para esquerdistas destronados e remunerados a peso de ouro por países que nada têm que ver com o desemprego desses almofadinhas. 

Já passou da hora de acabar com ela, resquício da guerra fria num mundo completamente mudado, que precisa livrar seus membros do altíssimo custo social de suas encenações de diplomacia de plumas e paetês.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

SEM GRANA FÁCIL, CRIAÇÃO DE SINDICATOS DESABA 72% - Por Claudio Humberto.


Uma das grandes evoluções promovidas pela reforma trabalhista foi o fim do imposto obrigatório, que fez dos sindicatos um grande e lucrativo negócio. 

O resultado foi a queda vertiginosa nos pedidos para abertura de entidades. De acordo com Ministério do Trabalho, foram apenas 92 cartas emitidas em 2018, o que representa queda de 72,6% em relação aos criados em 2016, antes da reforma sepultar a fonte de grana fácil.

Não foi apenas a proliferação de sindicatos de trabalhadores que caiu. A criação das entidades patronais despencou ainda mais: 78,6%.

Até meio de setembro, o Ministério do Trabalho emitiu 70 autorizações de criação de sindicatos laborais e 11 patronais. Na média pós-reforma.

Só em 2006, o governo Lula autorizou a criação de 9.382 sindicatos. Mais de 25 novos sindicatos por dia, incluindo sábado e domingo

O Brasil tem o recorde mundial de sindicatos. Atualmente, são 16.889, além de 603 federações, 50 confederações e 14 centrais sindicais.


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

UMA ALIANÇA DE CONVENIÊNCIA EM BRASÍLIA - Por CRUSUÉ


A reportagem exclusiva, assinada por Caio Junqueira e Fabio Serapião, revela em detalhes os bastidores do “casamento de conveniência” entre Jair Bolsonaro e Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Os padrinhos são Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente presidentes da Câmara e do Senado. E há ainda Gilmar Mendes a animar a aliança.

A reportagem é alentada e minuciosa. Separamos três trechos para você. A passagem abaixo explica as razões da aliança por conveniência:

As bodas ocorreram, de fato, no dia 16 de julho. Foi quando Toffoli deu a decisão que travou a única investigação com potencial de causar embaraços sérios para o clã Bolsonaro na Justiça. “Foi uma catarse”, diz uma fonte sobre a maneira como a primeira-família da República recebeu a decisão. Havia motivos para tanto. Em uma canetada solitária, durante o recesso do Judiciário, Toffoli atendeu a um pedido dos advogados de Flávio Bolsonaro e suspendeu o inquérito aberto a partir do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, que havia apontado transações financeiras suspeitas envolvendo o agora senador e alguns funcionários e ex-funcionários de seu gabinete na Alerj, a Assembleia Legislativa do Rio, na época em que ele era deputado estadua.

Já os dois trechos a seguir mostram as consequências da aliança que se esboça  em Brasília. A primeira vítima é o Coaf.

De lá para cá, os gestos do Palácio do Planalto em retribuição ao ministro se acumulam. Bolsonaro passou a ouvir com mais atenção os pleitos oriundos do outro lado da Praça dos Três Poderes. Por exemplo: Toffoli e Gilmar, entendiam que o Coaf estava aparelhado pela Lava Jato — a qual, na visão de setores importantes dos tribunais, estaria interessada em avançar sobre o Judiciário. A queixa tinha endereço certo: Roberto Leonel, o presidente do conselho, escolhido no início do governo por Sergio Moro. Antes de desembarcar em Brasília juntamente com o próprio Moro, Leonel havia integrado a força-tarefa da Lava Jato no Paraná, como representante da Receita, órgão do qual é funcionário. Bolsonaro, ao que tudo indica, rendeu-se à pressão do Judiciário e ordenou a Paulo Guedes que tirasse Roberto Leonel do posto. A demissão ainda não foi consumada, mas está em vias de ocorrer.

E, depois, a Receita Federal:

Em outra frente, a própria Receita Federal, outro alvo da fúria de Toffoli, Gilmar e companhia, passará por profundas transformações. A caça às bruxas já começou – e justamente pelos setores ligados às apurações internas que miraram as transações financeiras de ministros e seus familiares. Já é dado como certo, internamente, que haverá mudanças, por exemplo, em posições estratégicas da área de inteligência. No atacado, a Receita será reestruturada. Deverá virar uma autarquia. A exemplo do que está em marcha no Coaf, a ideia é limitar o campo de ação do órgão. Auditores perderão poder de investigação…

“Controlar a política não inclui conchavos com corruptos” - Por o Antagonista.


O general Paulo Chagas voltou a criticar neste domingo o acordão em curso em Brasília.

“Governar é liderar, gerir a coisa pública e conduzir a política. A gestão é a melhor que já tivemos. A política, fora de controle, favorece a corrupção. 

A imprensa se fixa apenas no que vai mal. Se o líder não controlar a política, a gestão morre na praia e a esquerda volta ao poder”, afirmou.

“Controlar a política não inclui conchavos com corruptos ou concessões à corrupção.”

sábado, 21 de setembro de 2019

Lula xinga ministro da Educação e leva resposta humilhante - Por Amanda Nunes Brückner, Diario do Brasil.


De dentro da cadeia, o ex-presidente encarcerado decidiu destilar mais ódio e atacou o ministro da Educação,  Abraham Weintraub:

Agora, aqui no Brasil, eles tratam educação como gasto … e colocam um analfabeto para ser ministro da Educação … não um analfabeto ‘preparado’ como eu … porque eu, sinceramente, não troco o meu diploma primário pelo diploma universitário daquele cidadão, que além de ser ignorante, ele é grosseiro”, declarou Lula em entrevista.

Weintraub não deixou por menos e mandou seu recado para o petista:

“Finalmente! O enjaulado apareceu! Agora que o ventríloquo se manifestou, vou responder. Já estava cansado de observar fantoches, marionetes e bonecos de pau tentarem ‘debater’ comigo. Vamos começar pelo básico: não faço negócios ou troco coisa alguma com criminosos.”

E continuou:
“Não sou grosseiro! Vejam como me comporto. Trato gente HONESTA com muito respeito. Trato todos por senhor ou senhora, senhorita, agradeço, peço desculpas, por mais humilde que a pessoa seja. Porém, iguais a VOCÊ Lula, não têm moleza comigo!”

A língua portuguesa e a fonética - Por Antônio Morais.


Amélia Danga era doida por um "rola-rola". Denunciou por estupro um Fiscal da Fazenda Estadual que estava hospedado no hotel de Emília de Romão, onde ela fazia faxina diariamente.

O caso foi parar no Fórum. Amélia indicou como testemunha Chiquinha Perna Grossa, proprietária da primeira casa de diversão da cidade de Várzea-Alegre conhecida à época como cabaré.

O Juiz vê as duas esperando sentadas na "Sala de Audiências", e, ao ver o primeiro processo da pauta do dia, que é sobre um crime de estupro, pergunta para as duas : As senhoras foram "ARROLADAS" no processo?

Rapidamente Chiquinha responde : Doutor, pelo amor de Deus, eu não tenho mais idade pra essas coisas não, eu sou apenas testemunha, "A ROLADA" foi nela.

BOLSONARO PERCEBE QUE BEZERRA LÍDER PEGA MAL - Por Cláudio Humberto.


Eleito sob a promessa e após uma trajetória política de combate à corrupção, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não pode tolerar que seu governo tenha como Líder no Senado um político acusado pela Polícia Federal de receber propinas de mais de R$5,5 milhões. E há ainda outros casos em que figura como suspeito ou acusado. “O presidente já percebe que ter Bezerra como líder pega mal”, disse um general com gabinete no Planalto, entre tantos que nunca entenderam essa escolha.

Em público, o Líder suspeito “colocou o cargo à disposição”, mas em particular passou o dia articulando sua permanência.

Bezerra mandou aliados espalharem a fofoca de que a busca em seu gabinete teria sido retaliação à ameaça de demissão do diretor da PF.

Foi de Onyx Lorenzoni, Casa Civil a ideia de fazer Bezerra Líder do Governo. Bolsonaro foi fiel ao estilo “dar carta branca” aos ministros.

A eventual demissão de Bezerra pode ser o pretexto para Onyx sair do governo também. Até porque já não tem muito a fazer na Casa Civil.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

PALAVRA DO AUTOR DECIMO TERCEIRO LIVRO - Por Edmilson Alves.

Meu décimo terceiro livro, VIDA E AUTOCONHECIMENTO, é uma obra que, a exemplo de publicações anteriores, visa melhorar a criatura humana através do autoconhecimento. A humanidade desde sempre sobrevivera em padecimentos e litígios por conta da própria ignorância. 

A ânsia do poder visando ampliar territórios, supremacia econômica, geopolítica, incentivam nações, imperadores, chefes de governo, e, pessoas, a litigarem pra obterem através da força, o domínio sobre os mais fracos!

Atormentado por uma inquietude cruciante, a de obter poderes a qualquer preço, os poderosos vivem desgovernados com guerras sem fim.
.
A vida é eterna caminhada visando à evolução e libertação do homem. Todavia, o maior inimigo humano mora dentro de si mesmo. Poucos, na humanidade são lúcidos. Pouquíssimos, gerenciam o próprio pensamento, e, controlam as emoções, cujo descontrole emocional causa desassossego, desagrega famílias, e, exaure relacionamentos!  

A evolução do homem, movimento progressivo do ser, resulta da harmonia das suas dualidades (pecado e virtude), para aprender o grande segredo de viver, sendo ela mesma, mantendo-se por si, pensar e decidir com a própria cabeça, enganar-se e sair do engano sozinho, com o próprio esforço.  .

A partir dessa realidade tenho insistido em meus livros a aclarar a mente humana, visando iluminar, através do autoconhecimento o discernimento pessoal e coletivo.

A tarefa é árdua, Jesus o homem, travestido de Cristo, filho de Deus já tentara em seu Sermão do monte, e, debalde, obteve sucesso, considerando a ignorância humana de sua época. 

Mas, caso meu esforço cotidiano, em meu décimo terceiro livro escrito só este ano de 2019, a insistência de minhas publicações, converta uma única pessoa na humanidade, dar-me-ei por satisfeito, pois, atingindo uma só partícula do todo terei acesso ao tudo. 

Crônica da sexta-feira

Operários salvos  pela reza do  Terço

          O jesuíta alemão Helmuth Kaiser conta este caso ilustrativo da piedade mariana, acontecido nos princípios do século XX, em terras germânicas. Duas jovens irmãs, alunas de um colégio interno, costumavam passar as férias com a avó no sitio da família. E sempre rezavam o terço com ela após o jantar, diante de uma imagem da Mãe do Céu. E contaram este “fatinho” real.

          “Quando rezávamos o terço, não sentíamos o tempo passar. A avó tinha um lindo rosário de pérolas guardado na caixinha, mas preferia usar o de contas grandes, gastas, de marrom desbotado.
          Muito curiosas, perguntamos-lhe ao fim da reza:

          -- Avó, por que a senhora reza com esse rosário velho e feio?
        -- É porque ele traz para mim uma saudade muito grande. Era do seu avô, que o rezava tranquilamente todas as manhãs, enquanto caminhava pela estrada para chegar ao serviço nas minas de pedra lousa.

          Ele demorava meia hora até chegar no local de trabalho. Precisava ser muito pontual porque tinha a chave do portão por onde entravam os operários. Estes desciam pelos corredores com suas pás, picaretas e carrinhos de mão. Certa manhã, o avô tinha andado meio caminho e ia começar a rezar o terço. Mas ao enfiar a mão no bolso, não o encontrou. Tinha esquecido no outro casaco. Coisa que acontece com tanta gente.

          Ele não teve dúvida. Deu meia volta, voltou para casa, pegou o terço, e apressou-se para não atrasar demais. Mesmo assim, chegou com quase trinta minutos de atraso, nunca antes acontecido. Os operários estavam todos esperando no portão e ficaram admirados desse atraso numa pessoa sempre tão pontual. Eles o rodearam, curiosos por saber o motivo do atraso. Um falatório daqueles.

          O avô abriu o portão, e toda gente começou a descer para as minas. De súbito, um grande estrondo se ouviu, parecendo um trovão no fundo da terra. Quando tudo se acalmou, desceram cautelosamente. E viram que se tivessem descido cinco minutos antes, todos teriam sido esmagados por uma avalanche de pedras que desabara, enchendo de entulhos os vastos corredores da mina. Os operários ficaram assustados e agradecidos à Mãe do Céu, ajoelhando-se ali mesmo. Um terço esquecido em casa salvara da morte dezenas de pessoas. Maria os protegera através de um devoto mariano, o avô.

          Este caso reavivou neles a sua devoção a Nossa Senhora e ao rosário.
          Ouvindo esta história, ficamos muito impressionadas, em silêncio, pensativas. Só a luzinha junto a imagem de Nossa Senhora tremulava e parecia que a Mãe do Céu sorria para nós.”

  Fonte: “O Santo Rosário e os Santos”, do  Pe. Stefano Maria Manelli, publicado pela  revista "Cruzada" – Braga - Portugal

Bezerra eleva déficit estético da gestão Bolsonaro - Por Josias de Souza



A batida da Polícia Federal no gabinete do senador Fernando Bezerra (MDB-PE) mostra que a expressão "diz-me com quem andas que eu te direi quem és" não quer dizer muita coisa para Jair Bolsonaro. Fernando Bezerra é líder do governo no Senado. Portanto, um presidente que se elegeu prometendo ser implacável com a corrupção escolheu ser representado no Senado por um político encrencado com a lei.

Há quatro meses, Bolsonaro voou para o Nordeste, em sua primeira viagem à região após a posse, levando Bezerra a tiracolo. Por uma trapaça da sorte, a incursão ocorreu no mesmo dia em que que o TRF-4, tribunal que julga as causas da Lava Jato, determinou o bloqueio de R$ 258 milhões em dinheiro ou bens de Bezerra.A decisão foi motivada por uma ação de improbidade administrativa movida pela força-tarefa de Curitiba.

Antes de virar líder de Bolsonaro, Bezerra foi apoiador de Lula, ministro de Dilma Rousseff e avalista da nomeação do primogênito Fernando Bezerra Filho, também alcançado pela batida policial, para o posto de ministro de Minas e Energia da gestão de Michel Temer. A opeaçao da PF deixa o governo Bolsonaro um pouco mais sem nexo.

A experiência de Fernando Bezerra ajuda Bolsonaro a obter no Senado os votos para aprovação de extravagâncias como a indicação do filho Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washingotn. Mas o custo político é alto. Bezerra eleva o déficit estético da gestão Bolsonaro. Nesta quinta-feira, o senador telefonou para o ministro Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil. Colocou o cargo de líder à disposição de Bolsonaro. O Planalto ainda não se manifestou.

CLUBE EMPRESA - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


Tem causado espécie essa galopante desigualdade entre o futebol da América do Sul e o da Europa.
As super organizadas competições no Velho Mundo, transformadas em indústria de entretenimento, com espetáculos avidamente acompanhados pelo mundo todo, nos deixa grávidos de inveja. Se bem que a inveja é o mau hálito da alma.
Tudo regido por uma respeitável base empresarial bem sucedida, a partir dos clubes.
Enquanto isso, por aqui, nos conformamos com um futebol de má qualidade e clubes tradicionais em estado de penúria, sobrevivendo autofagicamente.
Eis que, de repente, surge uma luz no fim do túnel com a desconfiança de que seja uma locomotiva: o projeto de transformação dos clubes em empresas, que tramita na câmara federal.
Sim, porque nenhum segmento no Brasil é imune à incompetência e desonestidade.
O que parecia inicialmente, para este escriba, uma medida para lá de viável, tornou-se uma coisa complicadíssima na questão tributária.
Isto é assunto mais para tributarista do que para comentarista. Mas, vamos lá.
A migração de entidade associativa para clube empresa, anteprojeto do deputado Pedro Paulo, abraçado por Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, já provocou um racha entre dirigentes das mais importantes equipes do futebol brasileiro.
A primeira pedra no caminho - aumento dos tributos – não é o único empecilho. Existem outros mais complicados na área jurídica.
Na raia miúda, se diz que Rodrigo Maia deseja, mesmo, é salvar o seu time, o Botafogo, prestes a adotar um projeto dos irmãos Moreira Sales.
Há também quem afirme se tratar de mais uma tentativa de calote.
O certo, porém, é que com o modelo atual não dá para continuar.
O futebol é muito importante como instrumento de transformação social do país.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Feliz aniversário, Parabéns Armando - Por Antônio Morais.


Nas voltas que o mundo deu, e que não foram poucas, eu encontrei e conheci o grande amigo e irmão Armando Lopes Rafael. 

Na minha singeleza e humildade avalio o Armando como aquele amigo prestimoso, pau para toda obra, verdadeira madeira de lei, puro jacarandá da Bahia. 

Vivi o suficiente para conhecer uma criatura pura, honrada, cuja decência e honradez nascem do coração, de inteligência esmerada, intelectualidade impar. 

Amante da história e conhecedor da memória do Crato. Sabe aquele  prêmio que se recebe de Deus em nossa existência? Armando Rafael, escritor, jornalista, historiador e memorialista exímio, ex-chanceler da Diocese do Crato, grande amigo.  

Seus escritos têm uma fertilidade, um prumo e razoabilidades admiráveis. Humilde, simples, grato e de uma brandura ímpar e um coração que não cabe no peito. 

Tenho o muito orgulho de ser seu amigo. 

Armando Lopes Rafael foi o que Deus me concedeu de melhor como amigo e camarada.

Parabéns amigo, feliz aniversário.

Congresso trai o povo - Por José Newmanne Pinto.


As últimas votações no Congresso traem explicitamente a vontade do povo e instalam no poder que se diz seu representante uma cleptocracia controlada por chefões de organizações criminosas partidárias. 

A Câmara tornou lei um projeto esdrúxulo que favorece o crime eleitoral, dificulta a fiscalização e consagra na letra da lei a antiga prática de infratores flagrados serem dispensados sumariamente do pagamento de multas. 

Tudo isso é resolvido em serões na casa de Maia e as discussões em comissões ou audiências públicas são dispensadas.


STF manda e desmanda.

Gilmar Mendes mandou avisar que vai devolver sua vista ao recurso de Lula na Segunda Turma do STF antes de novembro. 

Seu voto na certa será para soltar o petista por ódio pessoal contra Moro e a Lava Jato desde que começaram a investigar tucanos sob sua proteção. 

Lewandowski disse que não vai esperar decisão de turma nem de plenário e julgará sozinho, contrariando a natureza colegiada do órgão, os processos da mesma operação. 

E Alexandre de Moraes decidiu que o dinheiro devolvido da roubalheira da Petrobrás será usado em educação e na Amazônia. 

Quem lhe deu esse poder de decidir o que fazer com dinheiro que pertence a todos? Não há 1 STF, mas 11. Não dá pra conviver com isso. 


“Os filhos vêm em primeiro lugar” - Por o Antagonista.


“Foram pautas sem importância para o país que fizeram Jair Bolsonaro contrariar promessas de campanha e dar sinal verde para negociações fisiológicas com parlamentares.

O esforço para resolver assuntos de interesse familiar é tanto que Bolsonaro cobra não apenas o voto, mas lealdade: os deputados e senadores foram advertidos de que haverá retaliação contra aqueles que falarem mal do governo nas redes sociais.

Nesse ‘matrimônio’, os filhos dos cônjuges vêm em primeiro lugar. Enquanto isso, os demais brasileiros, à espera das reformas tão urgentes, permanecem órfãos.”

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Após saída de Raquel Dodge, procuradores da Lava Jato retomam suas funções - Diário do Brasil.


Alcides Martins tomou posse hoje (18) como Procurador Geral da República interino.

De acordo com Martins, houve um convite para que membros da Lava Jato, que integravam o grupo, retomassem suas funções.

Os profissionais haviam deixado o grupo na PGR alegando incompatibilidade com a ex-procuradora-geral Raquel Dodge, que encerrou seu mandato ontem (17)

“Na parte criminal, em nome da continuidade e importância da investigação denominada Lava Jato para a Justiça e para o país, convidei os colegas que integraram o grupo de trabalho a retornarem a seus postos, o que ocorrerá imediatamente … os colegas que integraram a Lava Jato estão retornando ao grupo de trabalho”, completou.

Esquerda, direita ou centro - Por Antônio Morais.


No Brasil não há esquerda, centro ou direita. Pela prática vivida nos últimos 35 anos, o que existe é um amontoado de políticos escrotos e sacanas roubando o erário publico sob o comando de um deles, seja da esquerda, direita ou centro.

Da esquerda que governou os últimos  15 anos conclui-se que o esquerdista pode tudo: pode mentir, pode enganar, pode ser desonesto, pode xingar, pode ser racista, pode ser violento, pode faltar com o respeito as leis. Democracia  para esquerda é quando está mandando, quando é mandada é ditadura. Mas, percebe-se que uma coisa a esquerda não pode, não consegue ser feliz.

A vida do esquerdista gira basicamente em torno de tornar a vida dos outros tão miserável quanto a dele.

Réstea de esperança no Senado - Por José Newmanne Pinto.


A semana pode estar começando com duas boas notícias. Embora tenha sido noticiado que o estafermo Alcolumbre levará ao plenário votação apressada e irresponsável de mudanças na legislação partidária e eleitoral, espera-se que seja cumprido o compromisso de que só o fará após parecer da CCJ, à qual o texto em questão ainda não foi levado. 

E, salvo alguma surpresa de última hora, o senador Alessandro entregará à mesa requisição para instalação da CPI do Lava Toga com as 27 assinaturas regimentais. 

Como tudo o que vai ao Senado pode piorar, as duas boas notícias podem gorar, mas só se saberá disso quando esta terça acabar.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O DÍNAMO PARA BICICLETAS - Por Antonio Gonçalo de Sousa.


Nos idos das décadas de 1960/1970 a bicicleta, que ainda não era tão popular, tornou-se um meio de transporte desejado por muita gente. Mas eram tempos de dificuldades financeiras. Tanto é que, à época, possuir um veículo da espécie era sinal de destaque social e econômico.

Registre-se que poucas cidades no interior do Ceará possuíam energia elétrica. Na zona rual, portanto, era um breu de escuridão total. Sendo assim, trafegar, a noite, nesse tipo de veículo era bastante difícil para quem não dispunha de um acessório simples, mas primordial para clarear as estradas e veredas.

Era o "dínamo", cuja roldana, acoplada ao pneu da bicicleta, funcionava como um gerador de energia. Quando acionado, o atrito do equipamento provocava um adicional peso nos pedais para o ciclista.

Em contrapartida, a energia gerada alimentava um farol potente, que, instalado na frente do guidão da bike, iluminava as estradas e caminhos escuros dos aventureiros ciclistas das noites sertanejas.

Os sonhos, fantasias, ilusões e mentiras do governo Lula - Por Antônio Morais.


Um dia, o Pajé da nação petista, se achegou da televisão para lançar o plano mirabolante do biodiesel. Nunca vi em minha vida projeto mais exato. Indicava quantas hectares de mamonas iam ser plantados no Brasil e, em especial no nordeste. As toneladas do produto não falhava nem as unidades, sabiam com exatidão do barril a embalagem de um litro.

No sertão cearense, na cidade de Quixadá governada por um petista foi destinada a construção de uma industria. 

Como tudo no PT, todo dia era lançado um novo projeto e abandonado o anterior, não se sabe, ao certo, onde foram parar os maquinários, que fim levaram, o fato é que hoje resta o cangaço dos galpões como prova da irresponsabilidade de Lula e do PT. 

Como em tudo foi esse o fim, estou apenas lembrando mais esta lambança petista. Sem falar na lama do pré-sal, no mensalão, no petrolão etc.  O fim não podia ser outro -  O Chefe na cadeia.

Flávio põe Bolsonaro numa fria - Por José Newmanne Pinto.


Desde que foi noticiada investigação da movimentação financeira atípica de seu motorista no gabinete da Alerj, Flávio Bolsonaro tem feito o possível para se livrar da investigação, mostrando que não acredita na própria inocência, pois só insiste em evitar inquérito. 

O acordão feito pelo pai presidente com o presidente do STF, Dias Toffoli, resultou na suspensão da investigação, mas não da suspeita e, ao tentar, em vão, fazer Juíza Selma desistir de apoiar CPI da Lava Toga, ficou claro que blindagem não o exime de suspeita.

Bolsonaro na encuzilhada.

Flávio Bolsonaro escapou do inquérito do MP do Rio sobre a gestão financeira de seu gabinete na Alerj, mas nunca se livrará da suspeita de rachuncho enquanto não provar sua inocência.  

Agora se enroscou num telefonema grosseiro para a senadora Juíza Selma e se meteu numa enrascada porque ficou óbvio seu compromisso com Toffoli ao partir para ignorância em tentativa mal sucedida de impedir a CPI da Lava Toga no Senado. 

Papai Jair terá de pular essa fogueira ao sair do hospital e se preparando para discurso histórico que fará na abertura da conferência da ONU em Nova York. 

O Pacto da imoralidade - Por Antônio Morais.


Este pacto de morte da moral, da ética e da decência celebrado entre o Presidente da Republica Jair Bolsonaro, o presidente do STF Dias Toffoli e o presidente  da Câmara Federal Rodrigo Maia me fez lembrar um grupo de ciganos que de passagem por Várzea-Alegre se arranchou  no tamarineiro de João do Sapo, no sitio Sanharol.

No outro dia cedinho, o chefe dos ciganos foi à delegacia local falar com o Delegado Civil senhor Antônio Alves Costa, foto.

Foi solicitar do delegado, homem probo, honesto, decente e muito honrado para  ter permissão para fazer "Uns negocinhos".

O delegado respondeu : Faça seus negócios direitos que não haverá problema, você tem a permissão que solicita.

O Cigano coçou a cabeça, pensou um pouco e perguntou : Oh seu seu "Toin" o senhor acha que se fosse para fazer direito precisava da autorização do senhor? 

Pois façam fincapé e vão com as suas tramoias para outro lugar.  Os ciganos fizeram bunda de ema  na direção do  Quixará.

Para quem, como eu, um dia acreditou que o presidente Bolsonaro tinha algum compromisso com o combate à corrupção, com a independência do Ministério Público, com a lava jato, o momento é de reconhecer o grande equívoco. 

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Procurador ‘destroça’ Gilmar Mendes - Por Diário do Brasil.


Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador aposentado e o mais antigo membro da força-tarefa da Operação Lava Jato, publicou um texto nas redes sociais. Lima foi direto ao ponto : Gilmar Mendes representa o que há de mais podre em nossa elite político-jurídica. Ele encarna a submissão da Justiça a esse playground de marotos que se tornou o jogo político.

Fala em nome do STF, passa por cima da distribuição interna, solta poderosos a granel, tem contra si inúmeros pedidos de suspeição que não são julgados, e agora sua imensa desfaçatez, protegida pela impossibilidade de ser alcançado por qualquer investigação – já que o inquérito secreto do STF impede que sejam analisadas suas movimentações fiscais – quer imputar à Lava Jato condutas que, se fossem olhadas por um jornalismo corajoso, lhe são comuns nesses anos todos de seu desserviço ao país.

Trata-se de uma infeliz cria de FHC, que sabidamente não tinha grande consideração pela Justiça, já que também impôs ao Brasil oito anos do Engavetador-Geral da República.

Que legitimidade possui o STF em usar material de origem criminosa para falar da suspeição de Moro, quando recusou todos os procedimentos de suspeição de seus ministros, mesmo que extensamente documentadas?

A ex-ministra Eliana Calmon sempre perguntou o motivo pelo qual a Lava Jato nunca chegou ao Judiciário.

"A resposta está bem evidente hoje em dia.”

Quem diria... a Monarquia da Noruega é a mais popular da Europa

Num continente cheio de monarquias – algumas com milênios de existência –, o Reino da Noruega, é um País jovem. Mas, desde a Idade Média, ao longo de mais de 500 anos, a Noruega já existia,  ora  em união ora com a Dinamarca, ora com a Suécia. Em 1905, ao se tornar independente como nação soberana, o Parlamento da Noruega votou a forma de governo a ser adotada naquele país. A Monarquia foi escolhida por  100 votos contra 4.

     Nansen, o Presidente do Parlamento, justificou o resultado dizendo:

 – “Optamos pela Monarquia por 3 razões básicas: é muito mais barata, concede mais liberdade, além de ter mais autoridade para defender os interesses nacionais”.

      O Parlamento Norueguês convidou o Príncipe Carl, segundo filho do Rei Frederik VIII da Dinamarca, a subir ao Trono. A escolha do novo Soberano, que se tornou Rei da Noruega com o nome de Haakon VII, foi logo aprovada em referendo popular, no qual 79% dos noruegueses votaram pela Monarquia.

       Popularíssimo, o Rei Haakon VII reinou até sua morte, em 1957, liderando a Noruega nas duas Guerras Mundiais. Sucedeu-o seu filho (nascido, ainda antes da ascensão do pai, quando ainda era o Príncipe Alexander da Dinamarca), adotando o nome de Rei Olav V, que, também muito popular, veio a falecer em 1991, sendo sucedido por seu único filho varão, o atual Soberano, o Rei Harald V, atualmente considerado o Monarca mais popular da Europa. Segundo uma pesquisa de 2012, 93% dos noruegueses aprovavam o desempenho de Sua Majestade enquanto Chefe de Estado. Contando agora com 82 anos de idade, o Rei Harald V tem como imediato herdeiro dinástico seu filho, o Príncipe Herdeiro Haakon, de 46 anos. Este, como todo herdeiro, passou por longos anos de estudos – não só no ensino regular, mas também tendo lições de História, Direito e Relações Internacionais, idiomas e recebendo extenso treinamento nas três Armas – e, de forma mais prática, já exerceu algumas a regência em algumas ocasiões, participa do Conselho de Estado e representa o País em importantes missões diplomáticas e econômicas no exterior. 


Com um Soberano longevo e um herdeiro bem preparado, a Casa Real Norueguesa agora vem deitando especial cuidado sobre a educação da próxima geração, vez que, devido a uma mudança nas regras de sucessão na década de 1990, a filha mais velha do Príncipe Herdeiro, a Princesa Ingrid Alexandra, de 15 anos, será a primeira mulher a ascender ao Trono da Noruega desde sua remota “tia-avó”, a Rainha Margaret I, que reinou sobre a Dinamarca, a Noruega e a Suécia entre 1387 e 1412, no período em que a Escandinávia esteve sob a chamada União de Kalmar.

Se enquanto nas Repúblicas os políticos vêm e vão ao sabor da opinião pública, pensando sempre em um projeto de poder, e não de nação, nas Monarquias, os Príncipes e Princesas, que já nascem, a bem dizer, nos degraus do Trono, são preparados desde a mais tenra infância para exercerem a mais alta das funções humanas, o governo, pois a Coroa, tal como a nação, é perene, e aqueles que a Divina Providência chama a cingi-la devem sempre servir como exemplo e espelho das melhores virtudes de seu povo, velando sobre o bom funcionamento das instituições e inibindo as más-tendências dos homens e mulheres públicos.

Texto baseado numa postagem do Facebook da Pró Monarquia.

Foto: Sua Majestade o Rei Harald V da Noruega, acompanhado de seu filho, Sua Alteza Real o Príncipe Herdeiro da Noruega, e de sua neta, Sua Alteza Real a Princesa Ingrid Alexandra da Noruega.
Postado por Armando Lopes Rafael