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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 17 de setembro de 2019

O DÍNAMO PARA BICICLETAS - Por Antonio Gonçalo de Sousa.


Nos idos das décadas de 1960/1970 a bicicleta, que ainda não era tão popular, tornou-se um meio de transporte desejado por muita gente. Mas eram tempos de dificuldades financeiras. Tanto é que, à época, possuir um veículo da espécie era sinal de destaque social e econômico.

Registre-se que poucas cidades no interior do Ceará possuíam energia elétrica. Na zona rual, portanto, era um breu de escuridão total. Sendo assim, trafegar, a noite, nesse tipo de veículo era bastante difícil para quem não dispunha de um acessório simples, mas primordial para clarear as estradas e veredas.

Era o "dínamo", cuja roldana, acoplada ao pneu da bicicleta, funcionava como um gerador de energia. Quando acionado, o atrito do equipamento provocava um adicional peso nos pedais para o ciclista.

Em contrapartida, a energia gerada alimentava um farol potente, que, instalado na frente do guidão da bike, iluminava as estradas e caminhos escuros dos aventureiros ciclistas das noites sertanejas.

3 comentários:

  1. Antônio Gonçalo - Obrigado por sua contribuição com o Blog. Essa sua história me fez lembrar outra acontecida com Delfonso de Luiz Bitu e Bitô, o vendedor de pão. A história é um pouco longa, mas bastante engraçada. Postarei depois.

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  2. Quantas estórias, negócios econômicos, viagens e até amores e casamentos iniciaram-se através da utilidade de uma bicicleta??

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  3. Como quero adquirir um Dima destes antigos eu usei

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