"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
domingo, 31 de dezembro de 2023
063 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
433 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Zé de Priscila era um moreno que vivia perambulando em Várzea Alegre. Mas trabalhar que era bom ele nunca quis, nunca deu um murro numa broa. Mentia sem ser dia primeiro de abril e gostava mesmo era do alheio. Tirando de tocar repique de vez em quando, nunca fez nada de proveito. Por lanterna e isqueiro era igual a menino por buzina.
Certo dia um fiscal de algodão botou um isqueiro “ sete lapadas “ no balcão da loja de Zé Teixeira e Zé surrupiou.
Foi feita a queixa amparada por testemunhas oculares e o delegado abriu o inquérito policial. Remetido o inquérito para o promotor de justiça, Zé foi enquadrado no crime de furto.
A repercussão na cidade não foi igual o caso da merenda escolar em Fortaleza, mas não deixou de atingir a curiosidade popular enquanto o processo tramitava.
O denunciado pobre na forma da lei, não podendo constituir um advogado habilitado, teve a sua defesa patrocinada pelo Sr. João Vieira que foi nomeado "ha-doc" pelo juiz da comarca.
O promotor fez a acusação alegando que, quem furta um tostão pode furtar um milhão, no que ficava caracterizado o crime de furto. João Vieira defendia a tese de que sendo um objeto de pequeno valor não se justificaria a condenação.
Depois de três audiências o juiz proferiu a sentença na qual Zé foi condenado a seis meses de detenção.
Com a sentença homologada e o despacho de cumpra-se, João Vieira sentindo a sua carreira jurídica abalada, se dirigiu ao condenado e perguntou :
Zé tu fuma?
Não senhor.
E pra que diabo tu queria isqueiro?
432 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
431 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais
Período, nome e naturalidade:
1864 a 1875 - Padre Benedito - Tauá
1875 a 1878 - Padre Vicente Ferrer Pontes - Assaré.
1878 a 1883 - José Alves Bezerra - Várzea-Alegre
1883 a 1904 - Padre Joaquim Manuel Sampaio - Barbalha.
1904 a 1917 - Padre José Gonçalves - Aurora.
1918 a 1923 - Padre José Alves de Lima - Crato
1923 a 1928 - Padre Raimundo Monteiro - Icó
1928 a 1932 - Padre José Ferreira Lobo - Missão Velha
1932 a 1969 - Padre Otávio - Aiuaba
1969 em diante - Padre José Mota Mendes - Assaré.
Fotos e curiosidades:
430 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
429 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Da direita para esquerda - Samuel, Dr. Nilo, Dra Ana, Aluísio e Dr. Menezes Filho.
O fato é que "bombaram".
428 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Deus é generoso comigo - Por Antônio Morais.
Tenho quatro netos. Dois casais. A mais velha Ana Thays, foto já uma mocinha colando grau em fisioterapia, 21 anos, prova sua responsabilidade e dedicação aos estudos. Um doce de afeto e carinho.
O segundo, João Pedro, foto, 17 anos aprovado em medicina, com matricula efetivada e inicio do curso previsto para breve.
Aluísio, foto com o avô, sossegado daqueles que esperam o mar pegar fogo para comer peixe assado. Ligado a gastronomia, não bota defeito em comida.
Outro dia, ouvir a mãe dele perguntar : Aluísio você vai querer tapioca?
Sim.
Com ovo?
Com dois.
Flora a caçula. A aniversariante de hoje, 6 anos, vai ser financista.
Informou para a tia madrinha que queria de presente "mil reais". Por que já tinha 05 cédulas de 200,00 e queria completar as dez.
Veja como são as coisas, o avô ainda não viu uma cédula de 200,00.
Parabéns Flora, feliz aniversario, saúde e paz.
CONFESSO QUE CANSEI - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.
É preciso reconhecer que esse título é um plágio despudorado, em forma de “gancho”, de duas obras: “ Confesso que vivi” de Pablo Neruda e “Confesso que bebi”, de Jaguar.
Se você achar que não tem nada a ver, ninguém briga por isso, ok
Já escrevi coisas piores.
Me acordo, olho as coisas em redor e sinto que estou cansado.
Como, se estava dormindo e já entro no jogo cansado ?
Cansado dos que se vestem de falsa pureza nesse país com grande contigente de gente sem vergonha.
Cansado de ver que a rua está cheia, cada vez mais, de pessoas que um dia foram lúcidas e hoje deliram.
Cansado de ver pela telinha da TV, a corrida desesperada por um balão de oxigênio.
Quem é que não se cansa de ouvir a mentira, travestida de verdade, tornar mentiroso quem a escuta.
O cansaço provocado pela sensação de que tudo passou a ser produzido por uma matéria diferente e defeituosa.
Cansa constatar que a calma viciada da utopia já tirou muita gente de tempo.
Estou cansado desse “piseiro” que não anuncia país nenhum;
“Tudo gira e a Lusitana roda” e fico cansando em procurar saber o que é que está certo.
Nem me avisaram que, para entrar num avião e bombardear as nuvens, é preciso tomar uma lapada de cana caiana.
Assim, não tem despreparo físico que agüente..
Tô morto!
sábado, 30 de dezembro de 2023
062 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
427 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Raimundo Lucas Bidinho , "Bidim", o grande poeta, de Várzea-Alegre, nasceu e se criou no Chico, localidade rural do município. Nos tempos de juventude amargou uma paixão condenada por uma prima conhecida por Maria.
426 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Demontier Batista, preocupado com a saúde, ficou muito mais depois do infarto que levou seu amigo João Morais. Marcou consulta com um cardiologista fez uma bateria de exames, quando foi para retornar, o médico pediu para que ele fosse acompanhado da sua esposa Anésia.
O casal ficou até um tanto preocupado pensando ser alguma gravidade constatado nos exames. Chegaram no consultório e sentaram juntos, em frente ao médico. Dona Anésia pôs os cotovelos na mesa e as mãos em cada lado do rosto e encarou o médico sem piscar os olhos. O médico notou a expressão de preocupação dos dois e tratou logo de acalmá-los:
Bem. Pelos resultados dos exames, está tudo bem. Eu solicitei a presença da senhora aqui apenas porque eu tenho umas recomendações para fazer. E como é a esposa que sempre cuida da alimentação eu gostaria que a senhora ouvisse com atenção. Vou anotar também nas costas da receita para vocês levarem.
Examinar semanalmente a pressão arterial.
Fazer caminhadas três dias por semana.
Não se alimentar de comida muito gordurosa.
Não se alimentar de comidas com muito sal.
Então, Demontier interrompeu o médico perguntando:
Doutor. E uma cervejinha eu posso tomar?
O médico disse:
Claro!
Você pode tomar duas ou três cervejas num final de semana.
Nesse momento foi a vez da interferência da Dona Anésia:
Mas doutor se ele se acompanhar com Mundim de Chico Luiz, ele não toma só três. Ele toma logo é uma grade.
Sendo assim vamos colocar aqui. Não se acompanhar com Mundim.
425 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Quem conhece a parte territorial do município de Várzea-Alegre deve estranhar porque aquela ribeira iniciada no sitio Gamelas, passando pelo Capão, Amaro, Charneca, Unha de Gato e parte do Riacho do Meio, apenas a Charneca, a parte ao centro não pertence ao nosso município e sim a Cariús.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
COMPARAR NÃO É PECADO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.
Tal qual o idiota da objetividade conceituado por Nelson Rodrigues, estou condenado a repetir a abordagem sobre futebol sul-americano versus futebol europeu.
Bateu um cansaço, mas vamos lá. Na decisão do Mundial de Clubes, o Fluminense levou um vareio do Manchester City.
Levar um gol aos 40 segundos de jogo, numa decisão, é como ficar debaixo de um pássaro cheio de m.... Desorganiza o metabolismo.
Claro que não foi somente isso. O grilo está em incensar um bom time como o Fluminense, mas incapaz de cumprir uma empreitada de enorme tamanho.
Como diria o filósofo Mossoró, “deixa eu dizer pra tu" o seguinte: o futebol europeu tem clubes fortes porque tem ligas fortes.
Estão repetindo, hoje, o que venho dizendo há mais de "noventa" anos: "Os times europeus são verdadeiras seleções".
Basta afirmar isso. No mais, é manter discussões estéreis no preenchimento de assuntos nas tradicionais mesas redondas.
Quantas vezes afirmamos, nos mesmos últimos "noventa" anos, que a grana do rico futebol europeu compra nossos artistas e nos impede de oferecer o espetáculo?
Temos que parar de fazer fumaça, de esconder a realidade da massa torcedora.
Quem ainda andou '"soluçando", diante do Liverpool, numa decisão de Mundial, foi o Flamengo. E perdeu.
Imaginem o Mundial de Clubes, com nova fórmula, alojando mais de 25 clubes.
424 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
O jogo seguia em banho Maria para tranquilidade do juiz que não precisou mostrar as suas prerrogativas de autoridade. Aos 42 minutos, quando ninguém acreditava numa reação do Quixará, o zagueiro cobrou um tiro de meta, um bicudo daqueles que a bola sobe, sobe e vai caindo maneira como um gavião peneirador que posa numa ninhada de pintos.
Um gaiato, na geral, usa um apito igual ao do arbitro. O beque de Várzea-Alegre, seu Toe de Cota se atrapalha com o apito e segura a bola com as duas mãos dentro da pequena área. Não houve jeito para o arbitro, o pênalti teve que ser marcado e a bola colocada na marca da cal.
423 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Éramos em oito filhos. Fui o quarto deles, nascido em casa, por parteira. Papai tinha uma loja de tecidos e de chapéus de feltro. Mamãe sempre teve uma paciência gigante e muita bondade no coração. O elemento dos dois era o homem, o homem e a vida de relações, o homem no coletivo, na comunidade: a amizade que valia mais que tudo, uma mão que lavava a outra, a palavra que selava um negócio, a fidelidade mesmo a um passado remoto, a hospitalidade como questão de honra...Coisas pouco usuais na vida de hoje.
422 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
421- Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
HISTÓRIAS DE TRANCOSO - Dedico a Antônio Morais e a Mundin do Vale
Era uma vez... Uma cidade chamada Várzea Alegre, que sempre se destacou no cenário cultural pela sua oralidade, ou seja, pela capacidade que o seu povo tem de contar histórias pitorescas e circunstanciais através das gerações. Com o aparecimento do contato virtual essa capacidade artística tornou-se mais descritiva e literária oferecendo às pessoas uma informação mais rápida e universalizada. Que maravilha...
Era uma vez... Um saudoso motorista de caminhão de verve humorística, chamado Zé Felipe, que divulgou as nossas histórias pelo Brasil afora e que se tornou o nosso representante maior nessa prática rotineira da nossa gente. Com o advento da imprensa, fomos representados, em 1933, por Pedro Tenente, o qual ditou dois livros abordando temas orais e que ainda hoje os utilizamos em nossas pesquisas históricas. Quanta ousadia...
Era uma vez... Uma infinidade de ferramentas eletrônicas, que fizeram surgir vários nomes, os quais transformaram a nossa tradição oral em prática virtual. Desses, podemos citar representando os demais, o Escritor e Historiador Antônio Alves de Morais e o Poeta e Contador de Casos Mundin do Vale. Duas figuras impolutas...
Era uma vez... Uma menininha que teve paralisia infantil e que, em hipótese alguma, podia se locomover. Então, uma fada rainha falou, que se ela se submetesse a uma cirurgia ortopédica e começasse a andar de bicicleta poderia reabilitar-se e ter uma vida saudável. E assim ela o fez aos doze anos de idade. E é eternamente feliz...
Era uma vez... Um menino com medo do escuro, que o seu pai, para encorajá-lo, mandava-lhe ao roçado, já à noite, levar os animais de montaria para o pasto. Certa vez, ele viu um padre sem cabeça carregando uma lamparina em uma das mãos...
Era uma vez... Uma moça imigrante, que casou com um rapaz de outra terra, a qual teve dois filhos. Na terceira gravidez, desentendeu-se com o marido por causa da irmã, que mantinha um caso amoroso com ele. Em 1926, Maria é assassinada por Bil, que foge para longe. O assassino aparece às Sextas-Feiras, Treze, em forma de lobisomem e a mártir faz milagres protegendo as mulheres sofredoras...
Era uma vez... Uma história chamada de trancoso ou do tempo da carochinha. Seus ditos eram retirados de histórias populares, fantasiosas, mentirosas e de assombrações, que habitavam o imaginário popular e que foram repassadas, através das gerações, por nossas bisavós, avós, mães e babás. O homem, mais dedicado ao trabalho fora do lar, era menos influente...
Era uma vez... Um escritor português, nascido e vivido no século XVI, chamado Gonçalo Fernandes Trancoso, que ao escrever Contos e Histórias de Proveito e Exemplo, deu ao mundo um desejo irresistível de valorizar o cotidiano e o simples. Foi contemporâneo de Cervantes, Montaigne, Shakespeare, Erasmo e Camões e era conhecido como um zeloso moralista e um religioso praticante. Teve por base a cultura popular, inseriu o conto português na grande corrente européia e foi possuidor de um estilo agradável marcado pela tradição oral. Que nem nós...
Porém, desta vez... Comparar Mundin do Vale e Antônio Morais ao genial Gonçalo Fernandes Trancoso é um fato real, pois os três são possuidores da mesma versatilidade. A capacidade de extrair pérolas do nosso cotidiano, transformando-as em estruturas virtuais instantâneas, foi o ponto decisivo para o surgimento dessa verdadeira analogia. Quanta alegria...
E, desta vez... A História não é de Trancoso.
Dr. Sávio Pinheiro.
420 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Terminei o curso ginasial em Dezembro de 1968 em Várzea-Alegre. Os meses seguintes vivi um período de muitas duvidas. Não sabia se ia fazer o colegial ou se ia ser um plantador de arroz nas várzeas verdejantes do Riacho do Machado em Várzea-Alegre.
Fui me ter com a Zuleide no colégio.
419 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Coronel Leovigildon Bizarria e as voltas que o mundo deu.
No inicio da década de 70 do século passado, um famoso fazendeiro das bandas de Várzea-Alegre, proveniente de famílias dos Inhamuís, trouxe uma filha para estudar no Crato. Matriculou no melhor colégio da região naqueles tempos e hospedou no melhor internato existente na cidade.
O zum zum zum voou rápido e foi um pinote para chegar na Rajalegue. O pai da moça veio ao Crato, a retirou do colégio e levou de volta, alegando que uma descendente de "Papai Raimundo" não podia namorar um frajola qualquer cujo nome nem “marca de família" tinha.
418 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
417 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
O61 - O Crato de antigamente - Por Armando Lopes Rafael..
Nascido em Gelsenkirchen, Alemanha, no dia 26 de Janeiro de 1916, Padre Frederico Nierhoff foi figura proeminente na cidade de Crato. Quando assumiu a Paróquia de São Vicente Ferrer – em 1948 – como segundo vigário, a igreja-matriz tinha proporções pequenas e acanhadas. Nos 20 anos nos quais administrou aquela paróquia (1948-1968), Padre Frederico comprou imóveis vizinhos ao templo e ampliou a igreja. Remodelou e ampliou, também, a casa paroquial dotando-a de ampla área anexa, uma espécie de área de lazer, destinada às crianças que se preparavam para a primeira comunhão. Construiu a Capela de São Miguel Arcanjo, hoje igreja-matriz da paróquia do mesmo nome.
Padre Frederico foi o oitavo filho de um casal profundamente católico: Hermann e Adolfina Nierhoff. Iniciou seus estudos teológicos em Oberhundem, transferindo-se depois para a cidade de Lebenhan Grave, na Holanda. Ainda estudante de Teologia – pertencente à Congregação dos Missionários da Sagrada Família – devido às incertezas da Segunda Guerra Mundial, deixou a Alemanha em sete de Março de 1938, com destino ao Brasil, onde deu continuidade aos seus estudos na cidade de Recife. Ali foi ordenado sacerdote no dia 1º de maio de 1941.
Antes de residir em Crato, exerceu atividades pastorais nas cidades de Picos e Pio IX (no Piauí), Saboeiro, Arneirós e Aiuaba (no Ceará). Em Crato, além de suas atividades no âmbito espiritual, construiu escolas, postos de saúde e capelas na zona rural na então vasta Paróquia de São Vicente Ferrer. Era um homem de grande dinamismo e enorme capacidade de trabalho. Deve-se ao Padre Frederico a construção de um conjunto de casas populares no sítio Malhada – que leva o nome da mãe daquele sacerdote, Adolfina Nierhoff – ainda hoje modelo de assentamento rural com geração de emprego e renda.
Nos anos 40 e 50 do século passado o Cariri cearense era conhecido no Brasil como um dos maiores focos de tracoma, infecção que afeta os olhos e, se não for tratada, pode causar cicatrizes nas pálpebras e cegueira. Padre Frederico selecionou voluntários da zona rural de sua paróquia para ajudar a "Campanha Federal Contra o Tracoma", iniciativa do Departamento Nacional de Saúde Pública. No início da década 60 essa moléstia tinha sido erradicada da zona rural do município de Crato.
Desgostoso com a redução da Paróquia de São Vicente Ferrer a um território de poucos quarteirões no centro de Crato, Padre Frederico desligou-se em 1969 da diocese de Crato e foi ser vigário de Custódia (Pernambuco) onde renovou a pintura interna e retelhou a cobertura da nave central da Igreja de São José, padroeiro daquela cidade. Apesar do pouco tempo em que ali foi pároco, ainda modificou e reformou a casa paroquial, comprou um prédio comercial e fundou o Lions Clube de Custódia. Dali saiu para ser pároco e vigário-geral da diocese de Floresta (PE), aonde no dia 31 de outubro de 1975 sofreu um enfarte enquanto dirigia um carro. Este, desgovernado, capotou ocasionando a morte do Padre Frederico.
Sua repentina e inesperada morte foi muito lamentada em Crato, onde o Padre Frederico trabalhou com dedicação e carinho juntos aos mais necessitados e onde possuía muitos amigos.
“Lula, um presidente reincidente” - O antagonista.
Ao longo do primeiro ano de seu terceiro mandato, petista reciclou programas, reaproveitou quadros antigos e repetiu os piores vícios do passado.