Se houver a CPI do Moro, ele está eleito. Tenho certeza disso. O golpe armado pelo petista Paulo Teixeira, em conluio com o Centrão bolsonarista de Ciro Nogueira e Arthur Lira, terá o mesmo efeito que a facada teve para Jair Bolsonaro em 2018: em vez de matá-lo politicamente, vai exaltar
sua candidatura, mostrando para o eleitorado que seus inimigos são os quadrilheiros que saquearam a Petrobras.
A pergunta que tem de ser feita é a seguinte: por que um candidato com menos de 10% dos votos desperta tanto temor assim? A resposta, claro, é que lulistas e bolsonaristas sabem que, até outubro, ele pode atropelar o ex-presidiário e o futuro presidiário.
Por isso, é preciso minar já sua candidatura, possivelmente com a inelegibilidade. No mínimo, os quadrilheiros de esquerda e de direita esperam que o circo de uma CPI afaste de Moro todos os partidos que cogitam apoiá-lo, em particular o maior deles, União Brasil.
Sem Moro na disputa presidencial, Lula vence no primeiro turno e Jair Bolsonaro garante o segundo lugar. Esse é o cenário ideal para os quadrilheiros de esquerda e de direita.
Mas o eleitorado é menos imbecil do que eles imaginam. A CPI não tem a menor chance de vingar, porque Moro vai esvaziá-la no primeiro dia, apresentando seu imposto de renda. O que vai ocorrer é o contrário: ela vai catapultar sua candidatura.
O efeito pode ser contrário.
ResponderExcluir"Há uma nítida diferença entre estadista e politico. O primeiro é alguém que pertence a nação.
ResponderExcluirO segundo, alguém que pensa que a nação lhe pertence".