Foi o que disse Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal, em conversa com a Folha de S. Paulo.
“Só com o Podemos, por mais que a imagem dele seja muito boa do ponto de vista pessoal, ele tem ainda uma exposição fraca politicamente. Ele é visto pelo eleitor não como um candidato, mas como uma personalidade do mundo jurídico. Precisa transformar esse ativo em eleitoral, coisa que não fez ainda. Precisa de um partido grande, e o União poderia dar essa estrutura, mas não dá para perder muito tempo”.
Marcos Cintra, que foi demitido por Jair Bolsonaro, assim como Sergio Moro, é conselheiro de Luciano Bivar. Ele disse também:
“Estamos começando a nos colocar à disposição do Moro. Ele tem conversado bastante com o nosso presidente Bivar. E a ideia é nos aproximarmos. Ele já tem o grupo dele, comandado pelo Affonso Celso Pastore, então, ficamos de discutir”.
Ele está certo: para derrotar o bolsonarismo e o lulismo, Moro precisa urgentemente de gente capaz de fortalecer sua candidatura e, em seguida, governar. Não é uma questão de dinheiro ou de tempo de TV, e sim de discurso e estratégia.
O fato é que não são partidos que elegem. Quem elege é o povo. O PMDB sempre foi um grande partido e nunca elegeu um presidente.
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