Até chegar ao Campeonato Brasileiro, em que serão os únicos representantes do futebol nordestino, Ceará e Fortaleza terão que enfrentar o sol de outras competições.
Estadual e Copa do Nordeste ,para "tomar chegada" e, aí, bem mais depois, Copa do Brasil, Sul-Americana e Libertadores.
Embora atraente, pelo valor das competições, esse calendário não deixa de ser indecente, pelo desgaste à vista.
Saneados financeiramente, profissionalizados e com planejamento estratégico, alvinegros e tricolores criaram uma inteligência de times médios.
Os dois estão consolidados na elite. Assim como na vida, o futebol dá muitas voltas.
Não será com excesso de certezas que as posições alcançadas estarão mantidas.
No futebol de hoje, não há mais paciência para derrotas e comportamento irregular.
Virou um jogo de vida e morte, onde o sucesso tem que ser obtido a qualquer custo.
Além de manter os seus melhores valores de elenco, os times precisam cortar o excedente, como em uma poda de árvore.
Da prancheta para o campo, a palavra vai ficar com Tiago Nunes e Vojvoda. Esquemas com alternâncias táticas, base sólida na troca de passes e uma bem estruturada opção para contra-golpes, em certas ocasiões. Diversidade tática obrigatória.
O sistema de jogo só perde em importância para sua fiel aplicação, seja ele qual for.
De resto é se preparar emocionalmente para os períodos de trepidações de uma longa campanha.
"Sebo nas canelas" que a caminhada é longa.
Na minha avaliação o futebol cearense nunca esteve num patamar tão elevado como estar.
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