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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

060 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.

O Jornal do Cariri. na sua pagina "Os grandes Nomes do cariri", homenageou Tomé dos Santos Cabral. Tão eminente vulto caririense, pois  a pesquisa oferecida sobre "Seu Tomé" pela Assembleia Legislativa do Ceará está perfeita.

Quando chegou no Pimenta, já estavam por lá Lino Zábulun, Pedro Teles, Alexandre Belchior e Pedro Praieira. 

Começou a erguer a primeira casa moderna, em alvenaria, do bairro, uma mansão para os conceitos da época; a casa do então gerente do Banco do Brasil, Tomé Cabral.

Aquele cidadão, apesar de sua posição de destaque, era simples e afável, pessoa que era citada por todos como exemplo para nossa formação. 

Era um verdadeiro consultor e orientador para quem o procurava. 

Esse milagrense, que além de bancário foi grande administrador, escritor e folclorista de renome, era cidadão cratense por título. Faleceu aos 80 anos em 1988, cercado pelo carinho dos seus familiares e a admiração dos seus concidadãos. 

11 comentários:

  1. Homem honrado, inteligente, culto e amigo. Patrimônio impar do Crato e do cariri.

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    1. Quanta personalidade, ja passou pelo Crato e deixou seu registro. Entre os aqui citados, conheci tão somente, Seu Pedro Praieira. Acredito não ser necessário, citar o.motivo.

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    2. Eu Francisco Vitorino admiro muito Antoni de morar Antônio vicelmo e u nossos eteno eloi teles de morais e outro mais moro em são Paulo guarulhos mas sou da cidade de crato nasi em crato tive minha infância aí no tratinho de assucar

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  2. Morais,
    É o LEONARDO MOTA?
    Tu tens os dados deste cidadão que também foi gerente do B.do Brasil?

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  3. Morais,
    Leonardo Mota também foi Gerente do Banco do Brasil e um intelectual e folclorista conceituado.

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  4. Tomé Cabral Santos
    Nasceu na fazenda Riachão, município de Milagres (hoje do Barro) CE, no dia 7 de julho de 1907. Filho de Tomé Coriolano Gomes dos Santos e Rita Cabral dos Santos.
    Matriculou-se no Ginásio do Crato em 1926, quando fez exames de admissão ao curso seriado, terminando-o em fins de 1931.
    Fez vestibular na Faculdade de Direito do Ceará em 1932. Matriculou-se no 1º ano, mas não concluiu o curso, por falta de frequência, em virtude de seu emprego, em Crato, no Banco do Cariri. Ingressou muito jovem ainda no comércio, em Crato (de 1916 a 1919), São Mateus hoje Jucás, de 1921 a 1923, e no Banco do Cariri, de Crato, de 1925 a 1933, ocupando, por último, as funções de gerente. Por concurso, foi nomeado funcionário do Banco do Brasil, servindo nas praças de Aracajú, Crato, Cajazeiras, Fortaleza, Manaus e Iguatu, em diversas funções e comissões: Caixa, Contador, Chefe de Serv. e Gerente.
    Dos 31 anos de serviço no referido banco, 15 foram empregados como inspetor de serviço da Superintendência da Moeda e do Crédito - SUMOC - hoje subordinada ao Banco Central do Brasil. Aposentou-se em princípios de 1964, passando a servir no Banco do Estado do Ceará, desde sua instalação até 1969, como supervisor geral, diretor executivo e diretor.
    Até a idade de 25 anos foi intensa sua atividade esportiva e literária, no Crato, colaborando na imprensa local com muita assiduidade. Publicou: "Os 19", com os perfis dos concludentes da primeira turma do Ginásio do Crato (1931), "A Europa é bem ali...", roteiro de viagem (1968), "Seu Méu", livreto comemorativo do centenário do nascimento de seu pai (1970), "Padre Emílio Cabral", discurso pronunciado por ocasião de sua posse na cadeira nº 10, do Instituto Cultural do Cariri (1970), "Dicionário de Termos e Expressões Populares" (1973), "A Família Limaverde", estudo da árvore genealógica desta família (1976) e "Patuá de Recordações", memórias da juventude (1978).
    Casou-se em 16 de outubro de 1937, com Maria Salma Limaverde Cabral, em Crato. Teve 8 Filhos: Maria Neile, José Márcio, Neile-Ane, Paulo, Maria Noélia, Rômulo, Roberto e Guilherme.
    Foi membro do Instituto Cultural do Cariri do Crato-CE, do Centro Folclórico de Piracicaba e da Academia Piracicabana de Letras, de Piracicaba-SP, e membro correspondente da Academia Cearense de Letras e do Instituto Cultural do Vale Caririense, do Juazeiro do Norte-CE. A Câmara Municipal do Crato concedeu-lhe em 25 de junho de 1980 o título de "Cidadão Cratense".
    Em julho de 1987 comemorou seus 80 anos e suas Bodas de Ouro com Salma na companhia de todos os filhos, netos, bisnetos e de vários outros familiares e amigos.
    Faleceu em 15 de junho de 1988, na cidade que tanto amou, Crato-CE.

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  5. Meu pai.
    Quantas saudades

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  6. Obrigada Antônio Morais pela lembrança

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  7. Como sou o 6 filho, digo com muito orgulho que ele foi um grande PAI, AMIGO, ADMIRADO HOMEM. Romulo

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  8. Eu ouvia falar em Pedro Praiera, quando eu morava no Belmonte, nos anos 1960.

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  9. Q resumo incrível da vida de meu "tio" Tomé!! Tive a felicidade e honra de conviver na minha infância com ele e o amava e admirava demais. Ele levava a mim e meus irmão para dar milho aos pombos todos os dias pela manhã, sempre q íamos passar dias em seu apartamento em Campinas -SP. Tio Tomé, era um homem muito brincalhão, carinhoso e amoroso com seus netos e sobrinhos.

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