Estoicismo - Por José de Figueiredo Brito, Campina Grande - Paraíba 1953.
Trabalhador cearense
Que estranho poder é o teu
O que foi que te venceu
O que é que te vence
Nem a fome nos estios
Nem o frio dos teus pagos
Nem a Amazônia de lagos
Feras e palustres rios
Não te cansas és bem forte
Tão no Sul quanto no Norte
No Leste ou no Nordeste
Só a saudade não resiste
Porque mostras feições tristes
Fora do teu torrão agreste
Um poema de bela feitura. Bom de lê, prazeroso de sentir e ótimo para refleti.
ResponderExcluirA importância do poema não estar na rima, na métrica, estar especialmente na mensagem que transmite.
ResponderExcluirSem duvidas. Já cheguei em terras alheias de malas e cuia, embora tendo um lugar para ficar sequer sabia sua direção. Esta cidade, foi Natal em Jan/82. Foi o corte de um ciclo, pois deixei meu Crato de coração partido. Por tudo que foi e era, naquele momento. Jamais amei outro lugar como ela.
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