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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Um congresso nulo que não exerce as suas prerrogativas - Por Antonio Morais.

 


Nos últimos tempos temos assistidos embates e queixas no plenário do Senado Federal contra a ingerência e abuso de puder  judiciário.

Assinaturas com pedido de afastamento de juízes. O presidente que foi eleito com 74 votos dos 81 senadores debocha. Declara que não pauta nem que tenha 81 assinaturas.

Isso porque só ele tem o puder de pautar.

O presidente da republica desafia o senado reconduzindo o Procurador Geral da Republica ao cargo. Fato que só se consumará com o aval do plenário do senado.

Desta feita o presidente do senado não terá como interferir, dependerá da vontade de cada senador.

O Procurador Geral da Republica tem sido a mola que alavanca o judiciário.

Duvido muito que os senadores não aprovem, fato que prova que os senhores senadores e seus questionamentos não passam de balela para enganar a população.

Temos um congresso nulo que não sabemos a quem serve.

domingo, 31 de agosto de 2025

Zuca Sampaio, arquétipo da aristocracia caririense – por Armando Lopes Rafael – Parte 1

    Arquétipo, nos dicionários, é uma palavra definida como exemplo de pessoa dotada de alto padrão em qualidades e virtudes. Nos dois últimos quartéis do século XIX e primeiras décadas do século XX, a cidade de Barbalha tinha uma elite exemplar. Esta se constituía numa aristocracia honrada, digna e filantrópica. Amparar a pobreza em suas necessidades é uma das características exigidas de um verdadeiro aristocrata. Lamentavelmente, nos tempos atuais, a palavra aristocracia é “estigmatizada”. Pior. Seu significado é apresentado propositadamente de forma deturpada. Tanto na “velha mídia” brasileira, como no ensino ministrado pelas universidades públicas. Isso ocorre, também, noutros ambientes – os quais deveriam primar pela ética e verdade – mas resolveram acompanhar “a onda progressista” (sic) que varre a sociedade atual. Essa minoria confia que ainda assistirá a ruína e humilhação dos inimigos da civilização cristã, que estão infiltrados nas instituições brasileiras, seguindo a ideologia pregada por Gramsci (o famoso marxista italiano que hoje é idolatrado nas universidades públicas).  

Bandeira de Barbalha

   José de Sá Barreto Sampaio, conhecido por todos por Zuca Sampaio, foi um desses aristocratas do passado. Quiçá, seja ele o arquétipo daquela aristocracia existente no Cariri de antanho. Zuca Sampaio tinha consciência de que suas qualidades e atributos morais eram dádivas concedidas graciosamente por Deus. E usou suas aptidões para melhorar o nível de vida de pessoas pobres ao seu tempo. Zuca Sampaio dispunha de bens materiais, legitimamente conseguidos, e utilizou-os para elevar o estamento social da sua cidade natal. Fê-lo dando um tônus cristão e moralizador não somente ao seu núcleo familiar, mas, e sobretudo, ao “povinho simples” como eram chamadas, naquela época, as camadas mais humildes da população, hoje grosseiramente apelidadas de “povão”.

   Zuca Sampaio nasceu em Barbalha, em 7 de agosto de 1861, filho de um casal genuinamente católico, bom e cordato, Sebastião Manuel de Sampaio e Francisca de Sá Barreto Sampaio, integrantes da “nobreza da terra”, como se dizia àquela época. Sua mãe, antes de falecer, pediu para ser sepultada no adro da igreja-matriz de Santo Antônio. Ainda hoje se vê, no chão do patamar daquele vetusto templo, próximo à porta central, a seguinte inscrição numa lápide mortuária:

Francisca de Sá Barreto Sampaio pediu ser sepultada aqui, para sobre  suas cinzas passar o Santíssimo Sacramento e para ficar perto de sua querida imagem de Nossa Senhora das Dores.


(continua abaixo)

Zuca Sampaio, arquétipo da aristocracia caririense – por Armando Lopes Rafael – Parte 2

 

José de Sá Barreto Sampaio - Zuca Sampaio

    Zuca Sampaio foi comerciante honestíssimo e bem sucedido, de proceder sempre retilíneo, atuando na firma Sampaio e Irmãos, de 1892 até 1914. Neste último ano, as tropas da chamada Sedição de Juazeiro invadiram Barbalha, saquearam e roubaram o estoque daquela loja de tecidos, a maior até então existente no Cariri. Em face do clima de insegurança, Zuca Sampaio, esposa e filhos refugiaram-se – por longo tempo – numa fazenda do sertão pernambucano. Essa propriedade rural ficava localizada a mais de 100 quilômetros de Barbalha. Tal infortúnio não impediu Zuca Sampaio de – toda primeira sexta-feira de cada mês – cavalgar longo percurso até a cidade de Granito (PE), para confessar-se e comungar, fazendo as “Primeiras Sextas-Feiras”. Um costume que alimentava, desde a adolescência, sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

   Na juventude, Zuca Sampaio alimentou, por longo tempo, o desejo de ser padre. Almejava ser um sacerdote nos moldes do lendário Venerável e próximo Beato da Igreja Católica, Padre Ibiapina. E só desistiu desse intento, após longas conversas com o então vigário de Barbalha, um virtuoso modelador da família católica daquele município, Padre João Francisco da Costa Nogueira. Este aconselhou Zuca Sampaio a casar e ser um exemplar Chefe de Família, pois via nisso a sua vocação maior. No entanto, só aos 33 anos Zuca veio a contrair matrimônio com Maria Costa Sampaio – conhecida por Mãe Yayá – procedendo do casal nove filhos.

   Zuca trabalhava o dia inteiro no seu estabelecimento comercial, com ligeiro intervalo para o almoço. Próximo ao pôr-do-sol, fechava a loja e passava na sua residência para o jantar. Em seguida, pegava um candeeiro, livros e material de ensino e ia alfabetizar pessoas pobres de Barbalha. As aulas ocorriam no “Gabinete de Leitura”, instituição que teve Zuca como um dos fundadores. Lá, ensinava, também, a doutrina cristã, princípios morais e o amor à pátria aos jovens e adultos. Zuca Sampaio foi o leigo católico de maior projeção de Barbalha. Presidiu, ainda, por longos anos, a Conferência de São Vicente de Paulo, da qual foi também um dos fundadores em 1889.

      Zuca Sampaio foi um chefe de família vigilante. Proporcionou sólida formação moral e intelectual aos filhos, os quais vieram a se destacar – depois de passar por boas escolas e academias, em capitais de Estados brasileiros – como continuadores da ação benéfica do pai. A memória coletiva de Barbalha guarda ainda a ação de Zuca Sampaio como um dos líderes na construção da bela Igreja do Rosário. Padre Azarias Sobreira foi enfático ao publicar um longo artigo sobre Zuca Sampaio: “Sua franqueza ia ao extremo. Interessando-se pela sorte de todos, condoendo-se de todos os infortunados, jamais o intimidava a ira dos maus ou o melindre dos poderosos, se se tornava necessária uma palavra franca, em defesa da inocência, da fé ou da moral”. 


As três verdades da vida - Por Antônio Morais.

 


Primeiro - Não se preocupe com as pessoas do seu passado, há uma razão pela qual não estão presentes e outra pelo qual não chegaram ao seu futuro.

Segundo - Uma pessoa muda por duas razões, porque aprendeu demais ou porque sofreu o suficiente para mudar.

Terceiro - Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até a sua sombra te abandona quando você está na escuridão.

Padre Cicero, o monarquista - Postagem do Antônio Morais.


Da janela de sua casa, ele falou aos seus fiéis : Não se preocupem meus filhos, a Monarquia voltará e seremos novamente um pais próspero.

"O Comunismo foi fundado pelo demônio. Lúcifer é o seu chefe e a disseminação de sua doutrina é a guerra do diabo contra Deus.

Conheço o comunismo e sei que é diabólico. É a continuação da guerra dos anjos maus contra o criador e seus filhos."

Padre Cicero Romão Batista.

sábado, 30 de agosto de 2025

Diretório Monárquico do Brasil. Figura Histórica no Brasil Império.

 


A vida de D. Pedro II foi o raro exercício de poder que, em vez de buscar tronos de ouro, cultivou bibliotecas e jardins, provando que a verdadeira realeza se mede não pela coroa, mas pela serenidade da sabedoria e pela dignidade do silêncio. 

Pois em sua existência descobre-se que a maior herança de um soberano não é o império que governa, mas o espírito que eleva uma nação além do tempo.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

OBSERVAÇÃO, TALVEZ, ÚTIL - por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


A pressão sobre o Fortaleza aumentou ainda mais.

Não está sendo fácil a vida de jogadores e dirigentes. O espectro da queda apavora.

A avidez dos jogadores pelo acerto gera ansiedade e conduz ao erro.

O açodamento da equipe em campo é visível. É preciso encontrar uma forma de controlar isso.

Mas, vamos lá. Embora as contratações não tenham acrescentado nenhuma melhora, achamos que tem jeito.

De um elenco que tem João Ricardo, Britez, Mancha, Kusevic, Bruno Pacheco, Sasha, Matheus Pereira, Luca Prior, Pikachu e Breno Lopes, dá para sair um time. 

Evitar o entra e sai de uma  formação titular ajudaria muito.

Como os jogos passam a ter caráter de decisão, recomenda-se estruturação tática adequada para cada partida.

E como disse Zico: "Quando a fase é ruim, é preciso suar mais".


quinta-feira, 28 de agosto de 2025

A república que não deu certo – Armando Lopes Rafael



    A atual república presidencialista do Brasil foi enfiada, goela abaixo  dos brasileiros, em 15 de novembro de 1889. No dia seguinte a este  golpe militar, o jornalista republicano Aristides Lobo escreveu num jornal: “Os brasileiros não compreenderam e assistiram bestializados à Proclamação da República, pensando que era uma parada militar”.   A atual e desacreditada  República foi marcada, na maior parte da sua existência, ou seja, nos últimos 136 anos, por crises políticas, golpes, conspirações, deposições de presidente e por dois longos períodos ditatoriais (1930-1945 e 1964–1984). Não é a vocação natural do Brasil ser uma republiqueta...

      Já tivemos 45 presidentes da República. Destes apenas 12 eleitos cumpriram seus mandatos; 02 sofreram impeachment (Collor de Melo e Dilma Rousseff); 7 eleitos foram depostos; 1 eleito renunciou; 1 assumiu pela força. Tivemos 2 juntas militares no lugar de um presidente; 4 vice-presidentes que terminaram o mandato de presidentes eleitos (os dois últimos foram Itamar Franco e Michel Temer); 1 eleito e impedido de tomar posse; 5 interinos, 5 presidentes em regime de exceção; 1 eleito se tornou ditador.  Nos últimos 64 anos apenas 4 presidentes civis – eleitos diretamente pelo povo – terminaram seus mandatos (Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro).

     Ao longo da fase republicana no Brasil, tivemos 12 estados de sítio (suspensão das garantias constitucionais), 17 atos institucionais (que permitem ao governante da vez violar a Constituição), seis dissoluções forçadas do Congresso, 9 golpes de estado e 6 Constituições. A atual Constituição foi promulgada, há apenas 35 anos. Também, ao longo da república,  ocorreram censuras à imprensa e aos meios de comunicação com o fechamento de jornais. Hoje, a velha mídia vive praticamente das verbas governamentais. E só divulgam o que agrada ao dono temporário do poder, aboletado nos Palácios do Planalto, da Alvorada ou na Granja do Torto...Haja mordomias.

    Dói dizê-lo: O povo não confia mais nas instituições, nos políticos e nem nos  poderes constituídos desta república. Os níveis de corrupção são alarmantes. O que salva os dirigentes republicanos é que a população do Brasil  na sua maioria, é formada por analfabetos funcionais... 


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Procura-se uma luz no fim do túnel

 

    Inegavelmente, o “(des)governo” Lula-3 é um desastre econômico, social e político nunca visto na desgastada história republicana brasileira.... Perdulária, a atual administração federal só sabe aumentar impostos e gastar, gastar e gastar... 

    Dobrou o número de ministérios, a maioria sem nenhuma serventia... Proliferam os escândalos de corrupção -  hoje, 26 de agosto, começa a funcionar a CPMI para investigar os  6 bilhões (veja bem eu escrevi 6 BILHÕES)  de roubos nas aposentarias do INSS...Na política externa é só trapalhadas diplomáticas. 

    Na área econômica um ministro da Fazenda incompetente e inexperiente, que até hoje nunca apresentou resultados que favoreceram a população. Disparadamente o Lula-3 está sendo a pior administração (?) republicana desde 15 de novembro de 1889.

     E para não lembrar que isso é análise de monarquista, registro que no governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, o Brasil passou por um acelerado crescimento econômico baseado num Plano de Metas, a partir do qual se pretendia trazer cinquenta anos de progresso em apenas cinco anos. Juscelino era o homem do diálogo e da concórdia. Nunca alimentou ódio, Tinha preparo moral e intelectual. A ele minha homenagem.

(Texto e postagem de Armando Lopes Rafael)

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

18° capítulo do livro: "Cariri: origens e cenários", de Armando Lopes Rafael

 Dona Matildes, a inimiga que protegeu Bárbara de Alencar

Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves que vigorava em 1817 na nossa pátria. Durante 8 dias, esta bandeira foi suspensa em Crato, pelos líderes da Revolução Pernambucana de 1817que  declararam  a forma republicana de governo nesta cidade de Crato. 
Para os que dizem que o Brasil era uma "mísera colônia", de Portugal, bom lembrar que a capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves era a cidade brasileira do Rio de Janeiro. Ou seja, toda a corte do Príncipe Regente, Dom João VI, estava sediada no Brasil. As decisões para Portugal partiam do Brasil.

        O episódio que, de forma resumida, relato abaixo consta – mais detalhado – nas páginas 70 e 71 do livro “As Quatro Sergipanas”, escrito  pelo   sacerdote  e   historiador Mons.  Francisco  Holanda  Montenegro. Relembro-o aqui, porque ele é um exemplo emblemático dos frutos colhidos na sociedade católica caririense no primeiro quartel do século XIX.

   Dona Bárbara de Alencar, cognominada, nos dias de hoje, cognominada de A Heroína do Crato, tinha com Dona Matildes Telles, esposa do Capitão Manoel Joaquim Telles e mãe do Juiz Ordinário de Crato – que fora destituído do cargo pelos membros da família Alencar, líderes da Revolução Pernambucana de 1817 no Cariri cearense – uma intriga e rivalidades antigas por causa de política. Bárbara de Alencar e Matildes Telles não se entendiam, não se cumprimentavam e nem se falavam.

   Rechaçada a revolta republicana da família Alencar, pelo Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, sem necessidade de se disparar um só tiro, os filhos de Dona Bárbara foram presos pelas forças monarquistas. Dona Barbara se escondeu dos vitoriosos para escapar da prisão.  Na madrugada de 21 de maio de 1817, Dona Bárbara encontrava-se escondida nas imediações do Sítio Pau Seco, propriedade sua, onde passou o dia oculta num canavial. À noite saiu do esconderijo, e tendo perdido a esperança de ver voltar seu fiel escravo – o negro Barnabé – seguiu vagando sem destino pelas matas existentes, à época, no entorno da Vila Real do Crato. Na sua andança veio parar no Sítio Miranda, onde atualmente existe o bairro Mirandão, zona citadina de Crato. Dona Bárbara esbarrou mais precisamente nos fundos da casa de sua inimiga, Dona Matildes. Soube que estava ali porque viu uma escrava da casa apanhando água. A escrava reconheceu Dona Bárbara e foi avisar a sua patroa.

   Dona Bárbara apresentou-se a Dona Matildes. Esta última, com o coração aberto a tantos sofrimentos porque passava a família Alencar, abraçou a sua inimiga com lágrimas de ternura e num gesto magnânimo de generosidade, respeito e fidalguia levou-a para abrigá-la na sua casa. Fez mais. Dona Matildes mandou chamar seu filho, que era, novamente, o Juiz Ordinário do Crato, readmitido no cargo, e disse a ele:

Mande queimar todos os papéis e atas arquivados pelos contrarrevolucionários que comprometam Dona Bárbara e seus filhos. 

   Naquele tempo os deveres filiais falavam mais alto do que as orientações transitórias do poder. O filho obedeceu à mãe.  Tempos depois, o futuro Senador e Presidente da Província do Ceará, José Martiniano de Alencar – filho de Dona Bárbara – que carpia a agruras dos cárceres no litoral teria afirmado: “Sem provas nós não poderíamos ser licitamente condenados à morte”.

***   ***   ***

Fontes de Consulta: MONTENEGRO, Pe. Francisco de Holanda. As quatro sergipanas, Fortaleza: Casa de José de Alencar/Programa Editorial, 1996, Coleção Alagadiço.


domingo, 24 de agosto de 2025

Os 3 desejos de Alexandre, O GRANDE - Postagem de Antonio Morais.


Por isso que ele era chamado de 'O GRANDE':

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época.
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas .
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm poder de cura perante a morte.
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem.
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Pense nisso....