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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 20 de novembro de 2024

O STF, o crucifixo e o prego - Por Percival Puggina.

Mergulhado em sufocante acúmulo de atribuições e demandas, o STF escolheu a sexta-feira (15/11), mesmo dia da semana em que Jesus foi crucificado, para início do plenário virtual que colherá votos dos ministros sobre se o crucifixo exaltado em nicho próprio na sala de sessões permanecerá ou será removido. 

O período de votação se encerra no dia 26. Barrabás, salvo engano, foi “inocentado”; o que acontecerá, agora, com a memória do Crucificado? A decisão que o Supremo adotar terá repercussão geral.

O politicamente correto é uma estratégia de congelamento da divergência com duas consequências totalitárias. Na mais visível, constrange quem tenha outras ideias a meter a viola no saco. Na menos visível, alinha-se com o igualitarismo coletivista, transformando toda expressão de diferença em preconceito. 

Se você tirar o suco ou fizer um destilado do “politicamente correto”, o que vai gotejar é o cancelamento do cristianismo e suas referências, transformados em alvos preferenciais.

A pergunta que me faço é: por que parar no crucifixo e não ir em frente, acabando com feriados religiosos, procissões, romarias, missas campais, toque de sinos? Pelas mesmas elevadas razões, por que não renomear todos os estados, municípios, ruas e acidentes geográficos que mencionam santos ou objetos de devoção? 

Meu Deus, como isso fica parecido com as revoluções francesa e russa! Sim, sim, aqueles fanáticos, com iguais motivos, fizeram coisas desse tipo.

Os adversários dos crucifixos referem-no, mas focam, lá na frente, os princípios, valores e tradições que lhe são implícitos. Muitos, como os relacionados à defesa da vida, à dignidade e aos direitos humanos, às liberdades, à família, compõem convicções constitucionalizadas no Brasil e se refletem em deliberações legislativas. 

É contra esse alvo que a militância “progressista” está declarando guerra e rufando tambores.

Politica - Por Mário Covas.


Eu acho que tenho só uma cara, mas se eu tivesse várias, certamente todas elas teriam vergonha. 

E para que eu me credencie a defender a minha verdade, começo por manifestar a humildade de saber que existem outras verdades e que elas são tão sustentáveis quanto as minhas e que a única razão pela qual um homem, um democrata passa a ter o direito de defender a sua verdade é exatamente o respeito que ele manifesta pela Alheia.

Mário Covas

055 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.

As potocas de Melito Sampaio eram  bem humoradas e cheias de graças. 

Certa feita, um  nobre vereador do Crato, já com várias legislaturas, homem honrado, probo, de conduta ilibada e muito religioso passou a fazer parte da irmandade Irmãos do Santíssimo.

Toda solenidade religiosa lá estava o homem  com as vestes vermelha e conduzindo a tocha.

A procissão de Nossa senhora da Penha  passava pela Praça Siqueira Campos, o andor com a Santa,  a banda de musica do maestro Azul tocando um dobrado, e, por fim o vereador todo paramentado.

Bem em frente ao Bar Glória,  Melito  se aproximou do vereador e falou ao ouvido quase inaudível : Você conseguiu enganar Filemon Teles, Ossian Araripe e Humberto Macário, mas, esse aí  você não vai consegui.

A procissão prosseguiu, e, Melito ficou rindo. 

Espere o barro secar - Por Antônio Morais.

Se você pisar no barro, e imediatamente tentar limpar os sapatos, dificilmente o barro vai largar. Por outro lado, se você esperar o barro secar, basta flexionar o solado que o barro cairá sozinho.

Com os problemas da vida, nós também devemos ser assim.

Tá difícil?

Espera o barro secar.

054 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.


José Raimundo de Brito,  foto ao lado. Homem probo,  honrado,  decente, amigo, pau para toda obra, verdadeiro madeira de lei, puro jacarandá da Bahia.

Bem sucedido em vários segmentos da sociedade,  foi delegado civil  da cidade de Crato,  industrial  no fabrico de  doces,  e por último como "lazer" desenvolveu a atividade de  pecuarista criando gado leiteiro  no seu aprazível sitio Quebra distante poucos  quilômetros da cidade do Crato.

Certa feita ele comprou 10 sacos de resíduo  na Usina Maria Amélia  na cidade de Juazeiro do Norte, para alimentar  o gado.

Meio de transporte utilizado um fusco. Sendo  necessário  realizar  5 viagens para  fazê-lo.  Dois sacos por cada  viagem perfazendo um total de cinco viagens.

Estre Crato e Juazeiro  havia um posto da Policia Rodoviária Estadual e   nas 10 passagens de ida e volta, na  mesma manhã, o mesmo  policial exigiu a apresentação  dos  documentos dele e do carro.

Na décima vez,  quando  José Raimundo foi abordado, desceu do carro,  olhou para o policial e falou entregando os documentos :  Fique com essa merda, guarde com você, se um dia  eu precisar  lhe procurar.

Homem  inteligente e prático, não chegava a ser o Lunga, mas  não admitia  perguntas e procedimentos idiotas.

Eu gostava muito de conversar com ele. Era um mestre  da vida, um bom conselheiro. Zé Raimundo como era conhecido  tinha uma ninhada de filhos todos  iguais a ele : Ótimos cidadãos e cidadãs.

053 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.


Sinceridade politica. 

Um deputado cratense descançava em sua residência, quando o secretario  particular alertou-o : Excia, há uma grande fila de pessoas querendo falar com o senhor. 

O esperto politico entrega uma folha de papel ao auxiliar e diz : Anote os nomes e o que desejam.

Retornando novamente, o assessor  informa que o papel acabou e ainda há  muita gente na fila.  Então o astuto homem público  entrega-lhe  outra folha de papel e recomenda :  Rasgue a primeira relação e faça outra. 

Solidão - Por Antônio Morais.


Solidão.

Quantos velhinhos e doentes abandonados, sem ninguém e, mesmo quando alguém vai visitar, o faz mais por obrigação do que por amor. A pior solidão não é a de viver sozinho, pois se acostuma, mas sim viver ou estar ao lado  de alguém e se sentir sozinho.

Você já calculou o número de lares que viraram apenas pensão ou hotel? Quanta gente é tratada pior do que um animal? Nunca ouviram palavras confortadoras como "gosto de você", "Deus lhe abençoe".

Compenetre-se! Medite por alguns instantes! Sinta-se amado e abençoado por Deus. Ele é e será sempre o amigo que nunca falha.

052 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.


Conheci Teté como ourives ou como razoável jogador de futebol, goleiro. Tempos depois encontrei o atleta nas ruas de Juazeiro, mendigo e desmemoriado. O seu cérebro tinha sido carcomido pelo efeito da maconha.

Certa vez, quando ele ainda tinha razão, foi preso e conduzido a delegacia. O delegado especial, Coronel Romeu Praciano, na tentativa de descobrir o fornecedor da droga, perguntou : 

Teté, de quem você comprou essa maconha?

E ele todo ajuizado:

Seu delegado, eu ganhei numa rifa.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Uma vida - Postagem do Antônio Morais.

Ninguém pode comprar uma vida. Morre quem está doente, mas também morre quem é saudável, o jovem, o velho, os ricos, os pobres, poderosos, humildes, os inteligentes, os ignorantes, os bons e os maus. 

Quem você mais ama e quem odeia. 

No final todos nós morremos. A única coisa que resta é procurar ser feliz enquanto ainda temos tempo.

Se você ama a vida não desperdice o tempo, a vida é feita desse material. O tempo passa, se esvai, não volta nunca mais, e, nada se pode fazer  ontem.

051 - O Crato de antigamente. - Por Antônio Morais.



Este é um dos mais belos encontros da Bíblia. Duas mulheres gravidas, louvando a Deus pelas maravilhas que Ele havia feito  a ambas. 

Neste grito de louvor está contido toda a esperança da humanidade e o sonho de Deus em ver o mundo mais humano e justo. Dois bebês que se encontram a partir do serviço, da solidariedade e do amor. 

O Sim de ambas, em diferentes circunstancias, possibilita ao mundo conhecer o amor de um Deus que acredita no ser humano e o faz protagonista das suas própria historia. Deus nos ama.

TCU decide investigar gastança do ‘Janjapalooza’ - Por Diario do Poder.

O Tribunal de Contas da União (TCU) acolheu a representação apresentada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) e instaurará um procedimento para investigar o uso de dinheiro público no festival popularmente chamado de “Janjapalooza”.

A ação do parlamentar visa esclarecer a aplicação de recursos públicos em um evento que, segundo ele, pode ter infringido princípios constitucionais que regem a administração pública, como legalidade, eficiência e moralidade.

Para Sanderson, o gasto de cifras significativas em cachês de artistas é incompatível com o atual cenário econômico do país, que enfrenta uma crise fiscal que demanda cortes de despesas e rigor na gestão orçamentária.

“Não é admissível que recursos públicos sejam utilizados de forma questionável, principalmente em um momento em que o Brasil exige austeridade e responsabilidade fiscal. Esse tipo de gasto afronta os princípios básicos da gestão pública”, destacou o deputado.

O processo apuratório abrirá espaço para a análise detalhada das despesas e poderá, dependendo de seu desfecho, implicar em sanções administrativas e ações de recomposição aos cofres públicos.