Dizem que foi verdade. Quem me contou não mente. João Batista de Morais, residente no Roçado Dentro, tem um filho conhecido pela alcunha de "Porrom".
Namorava, o Porrom, com Barbara, filha de Manuel Alves de Menezes, o conhecido Manuel de Pedro do Sapo. Como eram primos legítimos, o namoro caia na graça dos pais, não havia rejeição alguma.
Um dia Manuel chegou em casa e a esposa Irena estava chorando, aos prantos. O Manuel procurou saber os motivos de tantas lagrimas e tamanha tristeza.
Irene, depois de preparar o marido para a novidade, revelou que Barbara estava grávida. Se Manuel guarda segredo, o casamento teria sido feito e ninguém teria tomado conhecimento da malinação antecipada, mas Manuel deu de garra de uma espingarda soca soca e foi a casa do João Batista, o pai do Porrom.
Quando chegou ficou rodeando a casa e assobiando: João Batista estranhando a atitude do primo, procurou saber e perguntou: O que houve meu primo? Manuel metrificou ao som da música do Delegado e do Tadeu:
Seu delegado
Mude de tom.
Solte Tadeu,
E prenda Porrom!
Era o suficiente para se saber do que se tratava. O casamento foi encaminhado e feito com uma certa urgência para não coincidir com o batizado do menino.
Num dos encontros que tive com Joaozinho Morais, ele me contou essa proeza do nosso parente Manuel do Sapo. Quanta saudade.
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkklkkkkkkkkkkkkkkkkk nesta epoca, a honra tinha mais valor, que o fio fo bigode.......
ExcluirEssa é uma daquelas historias que só Várzea-Alegre é capaz de produzir.
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