Andar, acordar cedo, olhar pela janela e ver um céu ainda escuro clareado por uma luzinha solitária. Um avião que passa, um pára-raios que não passa ou um vaga-lume a pirilampear na madrugada? Ou seria um pirilampo vaga-lumeando a manhã que está chegando? Virar de lado, não andar, fechar os olhos, re-dormir. Deixar de perder alguns quilos, ganhar o conforte de um lençol quentinho numa madrugada escura e esfriada pela preguiça do sol. Amanhã, a mesma manhã, a mesma janela, o mesmo céu, o mesmo não-andar. Ao final do dia, gramas e felicidades a mais. E um sol, tão preguiçoso quanto eu.

Dom Helder Câmara
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Parabens Xico.
ResponderExcluirMais uma obra de arte literaria com a sua marca.
Abraços.