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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Centrão trata aliança política como um negócio - Por Josias de Souza.

Desde que a Lava Jato estilhaçou lideranças e partidos, o noticiário político migrou da editoria de política para a de polícia. A costura das coligações para 2018 exige um novo arranjo. O melhor lugar para veicular as notícias sobre a sucessão presidencial é, no momento, a sessão de economia e negócios.

Valdemares, Jeffersons e outros azares, que já passaram ou ainda vão passar pela cadeia negociam com os candidatos como se fossem executivos de empresas falidas que ainda detêm um espólio valioso no mercado eleitoral: tempo de propaganda no rádio e na TV.

O centrão farejou no mercado uma oportunidade de negócios. O grupo reuniu num mesmo cesto todo o tempo de que dispõem no horário eleitoral. E encostou seus interesses inconfessáveis nos projetos de Geraldo Alckmin e Ciro Gomes.

Com ares de quem brinca de cubos, os candidatos negociam suas alianças com os mesmos métodos que deram no mensalão e na Lava Jato. Logo, logo o lema da bandeira “Ordem e Progresso” será substituído por negócio é negócio.

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