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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

SOBRE FUTEBOL - Por Wilton Bezerra, Comentarista esportivo.


Entre grossas camadas de objetividade, o futebol carrega, também, outras tantas e imprescindíveis de subjetividade.
É exatamente por isso que sua análise exige várias angulações. O futebol é imprevisível muito por ser coletivo, embora permita histórias individuais. Revela a personalidade de quem o pratica - individualista ou altruísta.
Afirmei que tem caráter entrópico e muitos entenderam outra coisa. Entrópico porque indica quantidade de desordem num sistema.
Às vezes, o que aparenta egoísmo realiza o que se objetiva – a mudança do placar.
O certo e o errado se misturam. O drible, por exemplo, pode ser interpretado como tentativa de humilhar ou reafirmação de talento.
E ainda dizem que o futebol não comporta grandes complexidades.
Enfim, falar sobre futebol exige que penetremos no interior da pedra, em vez de descrever apenas a sua superfície.
Observações, talvez úteis, para quem comenta futebol.

Um comentário:

  1. O drible, por exemplo, pode ser interpretado como tentativa de humilhar ou reafirmação de talento.

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