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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 12 de agosto de 2022

02 - Era do Império - Por EQUIPE PEDRO II DO BRASIL.



Dia 11 de dezembro de 1826, sua mãe d. Leopoldina, filha de Francisco I, Imperador da Áustria, faleceu devido complicações de um parto. As razões da morte de Leopoldina para muitos aconteceu de forma gradativa ao longo dos anos de casada. D. Pedro I, mantinha inúmeras amantes e muitas delas, sua esposa tinha o conhecimento.
Porém a grande protagonista dessas traições foi Domitila, a futura Marquesa de Santos, uma mulher ambiciosa e sem muitos pudores para chegar em suas metas.
D. Leopoldina, era uma Habsburgo, uma das famílias mais nobres e prestigiadas da Europa. Uma mulher criada para ser nobre e ter um comportamento nobre, principalmente em relação ao matrimônio. 
Seu marido, foi criado no Brasil, tendo centenas de amantes e aventuras sexuais sem compromissos; etiqueta e nobreza real, eram características que o primeiro imperador não possuía. 
As centenas de cartas que a imperatriz mandava as suas irmãs na Áustria, contando sobre sua grande tristeza e o verdadeiro inferno que vivia aqui no Brasil. 
Em muitas cartas ela escrevia “estou em uma melancolia realmente negra”, hoje em dia conhecida como Depressão.
Continua na próxima postagem.

2 comentários:

  1. A mulher educada em meio a toda grande nobreza européia para ser uma esposa perfeita, sofria humilhações de seu marido. A principal amante Domitila de Castro, por ordens do próprio D. Pedro I, convivia no mesmo palácio, se tornou a dama de companhia da própria esposa. Leopoldina era humilhada pelo marido na frente de sua amante.

    Domitila engravidou e Pedro I fez questão de reconhecer a filha bastarda e agraciar a criança com um grande título de nobreza, Duquesa de Goiás. D. Leopoldina sofreu com uma grande Depressão por anos, devido a tantas humilhações e desprezo do marido. Muitos acreditam que sua morte em um parto foi apenas o estopim de uma morte emocional gradativa.

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  2. Caro Morais:

    Tenho profunda admiração pela Imperatriz Leopoldina. Daqui a 6 (seis) anos será lembrado o bicentenário do falecimento dela. Propositadamente, os golpistas de 15 de novembro de 1889, programaram (a começar pelo estudo de História nas nossas escolas) para os brasileiros esquecerem esta grande mulher e o papel que ela representou nos albores da nossa pátria.

    Esqueceram, os republicanos, que as cores da nossa Bandeira foram sugeridas, em 1822, pela Imperatriz Leopoldina: o verde (representando a Casa de Bragança, de Dom Pedro I) e o amarelo (a Casa de Habsburgo, de Dona Leopoldina). Por isso todas as vezes que veneramos o nosso Pavilhão Nacional estamos prestando, indiretamente, uma homenagem à Imperatriz Leopoldina.

    Lembro-me das gigantescas multidões que saíram às ruas, em 2016, protestando contra a destruição do Brasil por governos corruptos e incompetentes do PT, quando as pessoas gritavam:

    – Nossa bandeira jamais será vermelha!
    – Queremos nossa bandeira de volta!

    A propósito, o historiador Oberacker Júnior, no livro “A Imperatriz Leopoldina”, publicado em 1973, fez constar as linhas abaixo:

    “Dom Pedro I lançara, na colina do Ipiranga, o grito famoso que fez independente o Brasil. Dias depois, nos salões repletos do Paço, reclamava ele que lhe trouxessem fitas verdes, pois queria que todos usassem o os laços das cores representativas do Brasil livre. Vendo que ainda faltavam alguns distintivos, voltou-se alegremente para Dona Leopoldina, perguntando-lhe:

    –Não haverá mais fitas verdes no palácio?

    A Imperatriz dirigiu-se aos seus aposentos e não encontrou fitas verdes. Foi quando seus olhos caíram sobre o leito, cujas fronhas ostentavam, a correr por ilhoses do bordado, fitas com as cores procuradas. Arrancou-as todas e voltou para os salões para distribuir entre os presentes as novas cores do Brasil” ...

    A Imperatriz Leopoldina continua vive entre nós, quase duzentos anos da sua prematura morte...

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