Gilda, em nome de toda a família.
Escrevo essa minha crônica com a caneta da saudade. Estive na Cachoeira dos Gonçalves pela primeira vez em 1970. Eu com 19 anos e noivo da Nair. Fomos hospedes de Quinto e de tia Nezila.
Até hoje não encontrei na vida gente mais distinta, mais simples, humildes e bonitas do que eles dois. Tinham um coração que não cabia nos corpos.
Conheci todos vocês, uns meninos, outros jovens rapazes e mocinhas.
Daí por diante mantive um vínculo de amizade, consideração e respeito muito estreito com todos. Gilda, Gilson, Gilvan, e especialmente com Gilmar um dos mais moços.
Sempre que nos encontrávamos, em qualquer lugar que fosse, ele fazia uma festa. Lembrava uma história contada na busca de ouvir outra nova. E, a outra história vinha. Ele ria, ria, ria e continuava rindo.
Nas Serestas do João Dino era o primeiro a entrar no salão, Dançava que parecia mais um gavião peneirador pousando de leve em cima de uma ninhada de pintos.
Hoje a sua ausência me causa grande tristeza e sofrimento, mas quando eu o vejo do lado da mãe, do pai, contando suas lorotas para os tios Quinco, Nezila e outros familiares, eu me conforto e acredito que ao lado de Deus ele está bem mais feliz do que foi na vida terrena.
Agradeço a Deus por ser amigo da família e ter sido amigo do Gilmar.
Dele confio e espero que tenha o seu olhar perscrutado junto a Deus na direção da proteção dos seus amigos que aqui ficaram e estão a sentir sua ausência, sua grande ausência.
Não se perde quando se devolve para Deus.
Deus seja louvado e conforte a família.
Como Escrevi no texto. "Não se perde se quando devolve para Deus". A Deus o que lhe pertence.
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