Pedro Bezerra da Costa, Pedro Costa, filho de Leonarda Bezerra do Vale e José Alves Bezerra, José da Costa do São Cosme. Casado com Maria Linda do Amor Divino, Mariinha, ela viúva de João Alves Bezerra, João da Costa do São Cosme.
Pedro Costa se caracterizava pela capacidade de fazer amizades e conservá-las. Um homem corajoso, destemido, valente, caridoso e amigo.
Várzea-Alegre costuma esquecer seus filhos ilustres, Pedro Costa é um deles, não é lembrado com o devido respeito e valor que teve no seu tempo.
Enfrentou a politica dos coronéis, do bacamarte, rifle e fuzil.
O que mais lhe marcou a vida foi o seu espírito de humanidade. Em 1932, famílias se desgarravam dos sertões do nordeste na tentativa de sobreviver a fome. Uma delas, de passagem por sua fazenda, um casal de filhos despidos, o homem só com as vestes inferiores, e a mulher com os braços cobrindo os seios. Ele serviu alimentos a base de coalhada para todos.
Ele foi até a cerca que servia de varal para estender roupas e apanhou um vestido de sua esposa e deu a transeunte.
Deus foi generoso com ele, quando a esposa sentiu falta do vestido disse : Pedro, a vaca comeu o meu melhor vestido!
Várzea-Alegre não cuida da memória e história de seus filhos ilustres. Está se tornando uma cidade sem passado, quando vai perceber que quem não tem passado também não terá futuro.
Pedro Costa e Jorge Siebra. Dois destemidos e corajosos. Enfrentaram o mandonismo dos coronéis de antanho sempre em defesa do direito dos menos favorecidos. Precisam ser lembrados.
ResponderExcluirAinda bem, que Varzea Alegre, lhe teve, para sozinho trazer a todos, toda sua historia pregressa.
ResponderExcluirSou testemunho do momento em que meu pai, Mundinho Gonçalo, se emocionou com o causo que você contou, no alpendre da nossa casa, no Sanharol - V. Alegre-CE. No dia - 11.07.2025 - meus pais estavam muito ansiosos, pois além da sua importante visita, à noite, participariam do evento "MERCADO LITERÁRIO", o que de fato ocorreu, para deleite do casal, irmãos, parentes e amigos.
ResponderExcluirMeu avô, Antônio Gonçalo Araripe, utilizava esse método do aluguel para ampliar sua tropa de "burros de carga". Era bom para ele, que aumentava sua renda bruta por viagem, e rentável para quem era dono de uma quantidade pequena de animais.
ResponderExcluirSobre o método de arrebanhar animais bravos, meu avô contava que, chegando na roça onde o mesmo se encontrava, tangia-o no sentido contrário, pois sabia que ele desobedecia e, assim, corria justamente para o lugar desejado.
Obs: Citei esses fatos no livro TROPEIRISMO NOSSO, que escrevi em 2016, com a colaboração do irmão José Gonçalo.