Lendo o livro biografico do senhor Antonio Correia Celestino, organizado pelo engenheiro e escritor juazeirense Renato casimiro, Lembrei-me de mais alguns de seus antigas moradores e de dois fatos acontecidos na Rua São Francisco de Juazeiro do Norte, pois nem eu, nem Luiz Carlos de Lima fizemos referência em nossos dois escritos anteriores sobre esse querido bulevar.
Nele também nasceu o organizador do Livro Renato Casimiro: O professor Lapércio Moreira, irmão dos Padres Davi e Ágio, expoenbtes maiores das ciências exatas no Cariri e da música.
O barbeiro da elite, senhor Manuel Alexandre, que só andava de paletó e gravata e do médium João Maurício, que mantinha seu consultório um pouco acima da igreja de São Miguel.
Ainda por conta das lembranças, atiçadas em mim pelos relatos sinceros e envolventes dos vários depoimentos, lembrei-me de duas passagens interessantes, uma acontecida com o senhor Celestino e outra com o senhor João Maurício, ambas narradas a mim pelo meu pai, Amadeu Carvalho de Brito.
Naquela época, a cidade de Juazeiro sofria uma grande carência de boas instalações hoteleiras; hospedavam-se nas residências das famílias abastadas, daí porque na instalação do "Plano Morris Azmov" na região, Celestino hospedou em sua morada o engenheiro amaricano Chuck Adans e sua esposa Carol, pessoas simples e afáveis, que facilmente se adaptaram aos costumes caririenses, pois até passaram a adoram uma redinha.
Porém, alguns dos seus hábitos de primeiro mundo em determinados momentos, chegaram a perturbar aquele anfitrião íntegro.
O casal possuía educação refinada, mas também alguns costumes avançados, que a sociedade juazeirense só conhecia através de filmes.
Não foi fácil para o senhor Celestino se acostumar com uma jovem Carol desfilando pela casa, e sentando-se à mesa em traje de dormir, que mostrava o contorno revelador daquele corpo jovem, sem nenhuma reação do marido.
Talvez eles achavam que não denotavam nenhuma provocação.
Este outro fato, também aconteceu na mesma rua e época. Um paciente, parente meu, quando terminou consulta com João Maurício, talvez para testar o mediun, tirou uma fotografia do bolso e perguntou:
O senhor receita pela fotografia?
Receito!
Qual sua opinião sobre a saúde dessa pessoa?
Esta aí não precisa de receita, pois já morreu!
E era verdade.
Considero o senhor Antonio Correia Celestino o maior empreendedor da cidade de Juazeiro do Norte. Tanto ele como o seu filho José Roberto Celestino. Estiveram à frente de todos os movimentos e empreendimentos que promoveram o progresso da cidade e de sua gente.
ResponderExcluirA cidade e seu povo são eternos devedores do trabalho dos dois ilustres e nobres cidadãos.
Conheci de perto esse grande homem que foi Antônio Corrêa Celestino. Parabéns pela postagem.
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