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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

SOBERBA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Tomados pelo ufanismo, houve um tempo em que acreditávamos só existir  futebol de qualidade no Brasil. 

Soberba nas alturas, sentíamos orgulho disso. Bom  jogador de outro País tinha que ter nossas caracteristicas.

Esse sentimento vinha do tempo do "com o brasileiro não há quem possa". A conquista da Copa de 70 ampliou a certeza.

As coisas começaram a mudar quando dois revolucionários holandeses - Rinus Michels, técnico, e Cruyff, craque, aprimoraram novos conceitos de inteligência coletiva e mexeram com a nossa cabeça.

Troca de passes começando pela defesa, diminuição dos espaços entre os setores, alternância entre a marcação por pressão e a mais recuada para contra-atacar, as múltiplas funções de um jogador. 

E isso ocorreu depois da seleção holandesa de 1974 e o seu carrossel.

Os dois - Rinus e Cruyff - levaram a matriz dessas  ideias para o Barcelona. Aí, todo mundo sabe o que aconteceu.

Um comentário:

  1. Dava muito gosto ver a seleção Holandesa de 1974 jogar. Jogava com elegância e classe.

    Perdeu a copa para a Alemanha porque nem sempre a melhor equipe vence.

    Haja visto a seleção brasileira do Tele Santana, eliminada pela Itália num acidente desses que acontece no futebol.

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