O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), preferiu não ir à cerimônia de posse da cúpula da OAB por causa do petista.
Apesar de ter sido convidado para a cerimônia de posse da cúpula da OAB na segunda-feira, 17, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), preferiu não ir ao evento, o qual contou com a participação dos chefes dos Três Poderes.
O motivo da ausência foi a “terra arrasada” deixada pelo presidente Lula. “Não piso na terra arrasada do Lula”, afirmou Ibaneis à Folha de S.Paulo.
O Metrópoles publicou a mensagem enviada por Ibaneis ao presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, para lhe comunicar que não iria ao evento.
“Presidente, desejo a vc toda felicidade nesse seu segundo mandato à frente do CFOAB, desde já sabendo que será um grande sucesso para advocacia brasileira. Infelizmente, não poderei participar do evento. Fiz um compromisso comigo que não piso em território que o presidente Lula esteja presente, pelo menos até que ele se retrate por ter me acusado, de forma leviana, de ter sido cúmplice do Bolsonaro no 8/1. Felicidades e conte sempre comigo.”
Cúmplice?
Em um documentário exibido em 2024 pela Globonews sobre os atos de 8 de janeiro, Lula atacou Ibaneis.
“Ele é cúmplice disso, concordou com isso, negligenciou, não agiu corretamente. Ele não cuidou que a polícia cuidasse das coisas que estavam acontecendo durante todo o período, todas as manifestações, uma semana antes, uma semana depois. Ele era conivente com o caso.”
Para o governador do Distrito Federal, o petista o acusou de “forma leviana” de ser cúmplice de Jair Bolsonaro (PL), denunciado pela Procuradoria-Geral da República por liderar uma trama golpista.
Investigação sobre Ibaneis é arquivada.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou a posição da Procuradoria-Geral da República e determinou o arquivamento das investigações sobre o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro de 2023.
“Defiro arquivamento deste inquérito em relação às condutas de Ibaneis Rocha”, declarou Moraes.
A PGR entendeu que os fatos apresentados no processo não forneceram elementos suficientes para a continuidade do inquérito criminal contra o governador.
“Esgotadas as diligências viáveis e sem outra linha investigatória idônea, a partir dos elementos de informação produzidos até o momento, os fatos relatados não revelam justa causa hábil a autorizar o prosseguimento da persecução penal contra Ibaneis Rocha Barros Júnior”, escreveu o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Está começando a aparecer gente com caráter e vergonha na cara que não lambe bota de um palhaço só porque ele está no cargo passageiro de presidente do pais.
ResponderExcluirAntigamente a OAB era uma instituição vigilante contra qualquer desvio dos poderes. Hoje está vendida, comendo junto na mesma gamela. Quando o corruptor é competente não escapa ninguém.
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