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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 6 de março de 2025

Carnaval 2025...insanidades -- por Armando Lopes Rafael


     Em 2025, ano em que o Brasil inteiro comemora o bicentenário de nascimento do Imperador Dom Pedro II, uma escola de samba, da cidade de São Paulo (“Acadêmicos de Tucuruvi”), exibiu no seu desfile carnavalesco um indígena segurando em suas mãos a cabeça decapitada do último imperador do Brasil. 

     Qualquer pessoa, infimamente informada, sabe que isso não é a história verdadeira. O triste episódio é uma criação mentirosa.  Não há fontes históricas que critique o Imperador Dom Pedro II por qualquer atitude dele em relação aos povos originários. E essa distorça da verdade histórica tem amparo unicamente no velho ranço ideológico. 

     Uma estrofe de uma velha canção carnavalesca, composição de um antigo compositor carioca diz:

Mas é Carnaval!

Não me diga mais quem é você!

Amanhã tudo volta ao normal.

Deixa a festa acabar,

Deixa o barco correr.

Melhor definição sobre o "efeito Carnaval" do que a acima não existe. Pois é. A “festa” acabou. Novo dia raiou. Tudo voltou ao normal. O Chefe da Casa Imperial Brasileira, Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, com a serenidade que lhe é peculiar, divulgou, então, a seguinte “Nota de Repúdio” acerca desse lamentável e mentiroso episódio:

   “Além de ódio sanguinário, os idealizadores desse ataque demonstram ignorância abismal, ao retratar um índio cometendo um ato de indizível violência contra Dom Pedro II, Imperador que falava tupi-guarani e era verdadeiro amigo e protetor de seus súditos indígenas.

   Nada disso, entretanto, poderá manchar a imagem de nosso maior Chefe de Estado, cuja boa obra na condução dos destinos do Brasil, em quase meio século de reinado, faz-se sentir até os dias atuais. Seu maior biógrafo, é e sempre será, o povo brasileiro, que nunca se esqueceu de sua respeitabilidade, sua paternidade e, sobretudo, sua brasilidade. A memória de Dom Pedro II, portanto, prevalecerá.

    Já a pequenez dos que se aproveitam de enormes somas de dinheiro público e outros patrocínios para promover a revolução cultural, desconstrução dos padrões tradicionais, extravagância, imoralidade e cultura do caos, denegrindo sistematicamente o País, logo será esquecida. 

    Os brasileiros de boa vontade travam hoje uma verdadeira cruzada para que o Brasil volte a ser, de fato, a Terra de Santa Cruz. E, certo de que assistiremos à ruína e humilhação de seus inimigos, encerro esta nota com o lema bradado por nossos antepassados na luta contra os infiéis de seu tempo: “Ao serviço de Deus, ao serviço da Pátria”.

Em tempo: No dia seguinte ao desfile das escolas de samba, quando da apuração dos resultados do Carnaval-2025, em SP, a agremiação “Acadêmicos de Tucuruvi” foi rebaixada, deixando o primeiro grupo....

2 comentários:

  1. Prezado Armando - Um pais entregue a um palhaço, devasso, vadio, que não merece nem tem o respeito da maioria do povo não se pode esperar nada dele. Não tem nem terá jamais um futuro promissor.
    A desordem é generalizada. Ontem vi aplausos de um grande intelectual do Crato ao fato de terem derrubado uma escultura do Castelo Branco e cassado um titulo a Garrastasu Médice no estado do Espírito Santo.

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  2. Lula gosta de desafios. Sabe com quem está lutando. Vendidos. Gleyse já está ministra, o Boulos está para chegar. O banana que preside a Câmara já se pronunciou : "Eu sempre me dei bem com a Gleyse". Pouca vergonha, ele deve ter visto o pronunciamento do presidente do senado Renan Calheiros, a respeito da Gleyse no dia que derrubaram a Dilma.

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