É isso mesmo. Futebol bonito versus futebol de resultados é uma discussão que nunca terá fim.
A luta entre a força e a técnica. Arte e competição.
Até brinco com os meus companheiros de rádio, taxando-os de "estatísticos" , adversários da minha posição de "esteticista".
Insisto nos debates que futebol não se resume a números. Fosse assim, Pelé seria apenas os mais de mil gols que marcou.
Eles não entregam os pontos. Acham que os números são fundamentais.
Entre as duas vertentes, quem encontrou um "meio termo" foi o treinador Carlos Alberto Parreira, da Seleção Brasileira, campeã do Mundo de 1994.
"A Copa é cheia de partidas eliminatórias. Não vamos jogar feio nem bonito e sim de acordo com as circunstâncias", anunciou.
Plantou dois cabeças-de-área, colocou Mazinho no lugar de Raí e botou Zinho para correr dobrado.
Na frente, Romário e Bebeto fizeram o resto.
É possivel fazer esse manejo como o Parreira fez quando se tem atletas como esses citados na sua bela crônica.
ResponderExcluir