No Brasil, é costume se passar por cima do que está escrito. Nesta terra descoberta por engano, há "leis que pegam e leis que não pegam". No século passado, bem no começo, o velho cacique político pernambucano, Chico Heráclito, de Limoeiro, proclamava: "Leis duras a gente passa por baixo. Leis moles a gente passa por cima". Dessa parte dos trópicos, também, "há sentimentos que pegam e outros que não pegam". Vergonha, por exemplo, foi um que não pegou. Ah, Brasil!
COMO DEVE SER O CRONISTA- Leve e intimista, inteligente e bem humorado, comentando o cotidiano, refletindo sobre a vida. Como não deve ser o cronista: chato e aborrecido, só abordando discussões políticas.
Como disse Otto Lara Resende, "envolver-se com politica é o ato de meter a mão na merda". Quando cometi algumas crônicas sobre a polarizada situação política do País, enfrentei reações furiosas. Mas, aqui pra nós, não me aborrecia quando sugeriam: "Vai falar sobre futebol que é melhor!"
"GRANDES" - Há grandes clubes no Brasil que estão existindo mais pelo passado e o tamanho das torcidas. Endividados e desfigurados, cada vez mais, ficam longe de serem grandes outra vez. Isso é péssimo para o negócio futebol.
A FRASE - "Terrível o poder do preconceito: faz até o cérebro negar o que os olhos veem". Veríssimo.


Eu me encontro nessa fase de torcedor por conta do passado. Sou torcedor do Santos, já pelejei para deixa de torcer, mas no passado me vem sempre a lembrança. Por mais que deseje a cegueira me impede.
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