
Na penumbra translúcida dos sonhos,
Vejo teu vulto e escuto tua voz.
E muitas vezes pensando em ti suponho,
Que se me foge o sofrimento atroz.
Se o teu retrato sobre a mesa ponho,
Logo adormeço e julgo ver-te em pós.
E desperto infeliz e tão tristonho,
Vendo que estou inteiramente a sós.
E nessa tristeza que me dilacera,
Martírio d’alma que no peito impera,
Uma saudade atroz que me consome.
E quando fito o firmamento e vejo,
No azul passeando em lúcido cortejo,
Vejo as cinco letras do teu lindo nome.
Pra voce aluno que conheceu o professor. Pra voce povo que conheceu o carater, a decencia e honradez do politico. Pra voce gente que pode não ter conhecido a parte intima de esposo, pai e avô. Um pouco das memorias do professor Pedro felicio.
ResponderExcluirCaro Amigo Morais,
ResponderExcluirFui aluno e vizinho do Prof. Pedro Felício (Rua Santos Dumont, perto da Padaria do Português Sr. Acácio).
O belo Soneto, pela última estrofe, com certeza foi inspirado por sua esposa Dona Nailê Felício: Vejo as cinco letras do teu lindo nome.
Abraço,
Tarciso.
Caro Tarciso.
ResponderExcluirA esposa do seu Pedro era dona AILZA - cinco letras portanto. Nailé era filha casada com o Jose Wilson Marques e Marilê casado com Kleber Callou.
Abraços.