Li em “Historias que vi, ouvir e contei”, obra literária do Carlos Eduardo Esmeraldo, um relato atribuído ao Neco Pereira.
Sustenta a historia que ao sentir falta de Pretinho, um jumentinho de sua propriedade, Neco Pereira fez promessa com meu padrinho Ciço admitindo, em caso de encontrar o animal, vendê-lo, comprar todo o dinheiro de velas e acendê-las de uma só vez no tumulo do santo padre.
O jumento apareceu e o Neco, como bom devoto, tratou de cumprir a promessa. Procurou vender em um lote do qual fazia parte um galo. Elevou o preço do galo e abaixou o preço do jumento e só vendia o lote completo. Finalmente conseguiu fazer a venda. Pagou sua promessa conforme planejado sem comprometer-se com a sua consciência e sem ter prejuízo.
Essa historia do Carlos Eduardo Esmeraldo me fez lembrar Raimundo Rosa, um caboclo da Várzea-Alegre que também fez uma promessa com São Francisco. Alcançando-a, doou em ação de graças, uma novilha ao santo.
15 anos mais tarde já eram 10 reses o rebanho e por falta d'água e pasto decidiu fazer a entrega dos animais. O velho Raimundo procurou o Padre local, contou a historia da promessa em detalhes e perguntou se era preciso se deslocar ao Canindé para fazer a entrega.
O padre disse que não era necessário viajar tanto. Era a mesma coisa entregar no Canindé, em Várzea-Alegre ou em qualquer outro lugar, o que valia mesmo era a intenção.
Raimundo Rosa deu uma cubada no padre e disse: já que é assim eu vou entregar para um que tenho lá em casa. Nada mais justo né seu vigário.
O padre que já estava com o bico doce ficou lambendo os beiços e Raimundo foi correndo comunicar a novidade à esposa devota ardorosa de São Francisco.
15 anos mais tarde já eram 10 reses o rebanho e por falta d'água e pasto decidiu fazer a entrega dos animais. O velho Raimundo procurou o Padre local, contou a historia da promessa em detalhes e perguntou se era preciso se deslocar ao Canindé para fazer a entrega.
O padre disse que não era necessário viajar tanto. Era a mesma coisa entregar no Canindé, em Várzea-Alegre ou em qualquer outro lugar, o que valia mesmo era a intenção.
Raimundo Rosa deu uma cubada no padre e disse: já que é assim eu vou entregar para um que tenho lá em casa. Nada mais justo né seu vigário.
O padre que já estava com o bico doce ficou lambendo os beiços e Raimundo foi correndo comunicar a novidade à esposa devota ardorosa de São Francisco.
Na terra do sabido acabrunhado,
ResponderExcluirQue o cruzeiro é isolado,
O padre foi enganado,
E São Francisco lesado
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkklllkkkkkkkkkkkkkklkkll não se pide, brincar com.matuto sabido......
ExcluirPois é Morais, tem muito mattuto sabido nesses nossos sertões nordestinos.
ResponderExcluirAgradeço a lembrança do Neco Pereria que vendeu o jumento por 2 contos de réis e o galo por 150 contos, pagando dessa forma a promessa. Deve ter comprado outro jumentinho mais novo e mais barato.
Um abraço
Pois é amigo Carlos. Essa postagem é uma reprise. Estou ficando sem assunto. E para não deixar o Blog parar estou recontando as proezas do Neco Pereira e do Raimundo Rosas.
ResponderExcluirAbraços.
Morais vale lembrar que este era dos nossos irmãos tido como tolo!!!!!
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