
Raimundo Ferino, morador no sitio Forno Velho, em Várzea-Alegre, na década de 60 do século passado, padeceu de uma crise crônica de reumatismo. Como na época não existiam médicos procurava-se auxilio e cura com rezadeiras, benzedeiras e curandeiras. Seu Raimundo foi aconselhado por uma delas a tomar leite de veada da primeira cria.
Escalou os filhos Expedito e João para encontrar a veada e fazer a ordenha. Os irmãos foram para o açude de João do Sapo e quando as veadas apareceram para beber observaram qual delas poderia ser de primeira cria e saíram em perseguição.
Foram a riba, foram a baixo, os emboléus, e, enquanto um segurava a veada pelo rabo o outro desleitava em uma garrafa de coca-cola.
No final da labuta a garrafinha estava pra cima de meia. Seu Raimundo tomou em pequenas doses por cinco dias seguidos e nunca mais sentiu nenhum problema de reumatismo, sarou de vez.
Ele virava a muzenga, um siri na lata quando alguém duvidava dessa história.
O Pai sarou com o leite e os filhos com a carreira. Nunca mais sentiram qualquer tipo de dores nas pernas.
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