Já perdi a conta das histórias que contei de Mundim do Sapo. Aí vai mais uma para o deleite dos leitores.
Mundim do Sapo falou com João de André, o conhecido Manga Mucha uma parte de terra na Betânia para plantar um lastro de feijão.
Começo de Janeiro daquele ano, inverno bom, muita chuva o feijão nasceu viçoso e o mato também. Mundim pediu para o João de André mandar limpar o feijão, e, foram escalados para o serviço os filhos Joaquim, Chico, André e Lourival.
No mesmo dia a roça estava no jeito e os meninos esperando a vinda do Mundim para um possível acerto financeiro, já que transcorria na cidade a festa de nossa Senhora Aparecida e a atração principal era a "Roda Gigante" do parque de diversões Lima.
Quando Mundim do Sapo chegou no local os meninos estavam com o bico doce, num pé e noutro, alegres como pinto no monturo.
Mundim falou : João, eu pedir para você mandar limpar o meu feijão e estou vendo que o serviço foi feito. Quero que me diga quanto foi o trabalho para que eu possa lhe pagar. João de André respondeu : "Não precisa pagar nada, seu filho de uma égua veio besta".
João de André pagava caro para ter o direito de chamar um de "fi de uma égua". Os meninos não acreditavam no que viam e tiveram uma grande decepção com a decisão do pai.
João de André pagava caro para ter o direito de chamar um de "fi de uma égua". Os meninos não acreditavam no que viam e tiveram uma grande decepção com a decisão do pai.
Não existia coisa melhor no mundo para o meu parente João de André do que chamar um de "fio de uma égua". Aos Domingos ele gostava de visitar os parentes no sitio Atoleiro. Na ida e na volta passava bem devagar na frente da casa de meu pai para ser impinjado e dizer meia duzia de nomes feios. Um dia, por volta de 17 horas ele retornava e quando se aproximou de casa o meu pai disse : João eu não vou lhe oferecer um café porque pode fazer mal as mangas que você chupou no Atoleiro.
ResponderExcluirPra que foi falar isso : "Ofereça seu café para a puta que pariu, filho de uma égua veio". O bom é que depois de um rosário de nomes feios se aproximava e morriam de ri juntos.
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ResponderExcluirUma gargalhada dessas não tem dinheiro que pague. Pena que é de forma anônima. Mas, eu tenha uma ideia de quem possa ser.
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