Não sou mais uma criança, sinto que cresci, fui adolescente, e, percebo que estou ficando adulto. Sinto saudades das paisagens encantadoras do tempo que se foi, quando a alma povoada de sonhos, eu tinha.
Tive da luz da vida –, apenas, um reflexo! Sinto saudades de quase tudo. Na extrema curva do caminho incerto, a vida, por mim vivida, é um mar de mistérios.
Vejo vultos que desaparecem, similares a alma humana em movimento, mas, jamais me causa monotonia. As mutações vividas em caminhos passados marcam o meu espírito e minha caminhada, chegando aos 80...
Bem vividos!
Bem vividos!
Hoje já não sou mais uma criança e apreciar a alma em movimento, sigo a intuição e a sensibilidade. Sinto saudades da bênção do meu querido pai quando, em 1974, deixando uma bela biografia, partiu –, com arteriosclerose desenvolvida prematuramente, sem dizer o habitual, Deus te abençoe, filho! Seu vulto não desaparece e reaparece sempre, deixando-me fatigado, triste e fatigado, mesmo tendo a consciência de que foram bem vividos meus 80 anos.
Eu sou um saudosista inveterado. Isso não me dá nenhum prejuízo. O bom é que costumo recordar mais das coisas boas do que da ruins. Viver coisas boas já é muito bom, e, o que dizer de revivê-las?
ResponderExcluirA vida merece ser bem vivida. Quem tem a sorte de passar 80 anos nesse planeta terra maravilhoso é, com certeza, grato a Deus, pois não existe outro. Tenho pai com 93 e mãe com 89 anos, ainda lúcidos e nos dando bênçãos todos os dias.
ResponderExcluirPrezado Antonio - Mundim e dona Rita são um exemplo para a humanidade. Exemplo de doação de uma vida em função do outro. Exemplo a ser seguido por todos. Um legado nascido no berço. Motivo de orgulho e admiração. Eu sou um fã do casal e de sua família. Pode acreditar.
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