As monarquias são mais baratas do que as repúblicas – por Paulo Napoleão Nogueira da Silva (*)
(Este artigo é velho, mas os gastos com a Presidência da República do Brasil só fizeram aumentar de 2004 para cá)
Nas Repúblicas, ao contrário das Monarquias, não há o respeito pela coisa pública. Suas autoridades “agem segundo a concepção de que, se o erário é do público, e eles são formalmente os representantes do público, podem dispor desse erário como se fosse seu, enquanto forem representantes desse público. Disso resulta, paradoxalmente, que na república a coisa pública não é pública, não é do público, mas de quem o representa”.
A comparação dos custos do regime republicano e do regime monárquico adquire contornos claros quando é observada a situação brasileira. Entre 1840 e 1889 a Família Imperial Brasileira recebia a quantia de 67 contos de réis mensais, muito embora a arrecadação, nesse período, tenha crescido 15 vezes. No entanto, já em 16 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca assinava decreto aumentando a renda destinada ao Chefe de Estado para 120 contos de réis mensais porque, argumentou ele, a renda destinada à Casa Imperial era “muito pouca”.
Com essa renda, Dom Pedro II conseguia manter palácios, servidores e a Família Imperial, além de destinar 30% de todos os seus rendimentos para as vítimas da Guerra do Paraguai e, como mostra o Decreto n.º 5, da República, “pensionar, do seu bolso, a necessitados e enfermos, viúvas e órfãos.” Eram no total 409 pessoas. Pouco depois de deposto, o Imperador Dom Pedro II recusou uma indenização oferecida pelo “Governo Provisório” republicano da ordem de cinco mil contos de réis, o equivalente, à época, a quatro toneladas e meia de ouro, com as seguintes palavras: “Que autoridade têm esses homens, que se dizem governo, para dispor assim do dinheiro da nação?”.
(*) Paulo Napoleão Nogueira da Silva, autor do livro “Monarquia: verdades e mentiras”. São Paulo: Edições GRD, 1994.
As monarquias são mais baratas porque os monarcas e suas famílias são honrados, honestos e temente a Deus.
ResponderExcluirNa república, especialmente a brasileira de duas décadas para cá é um verdadeiro conluio formado por autoridades dos três poderes cumplices de todo tipo de lambança e ladroagens.
Esse conluio permite, autoriza e ampara todo tipo de patifaria que só uma massa falida como o povo brasileiro é capaz de tolerar.
Não há dúvida de que a democracia é carissima. Há o agravante de que suas decisões são demoradas e subjetivas, deixando dúvidasxaos investidores. O problema é que o público quer (pensa) em participar do processo. Aí é "onde a porca torce o rabo".
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