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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 28 de março de 2021

Senador Rodrigo Pacheco, honre o mineiro Aureliano Chaves de Mendonça - Por Antônio Morais.

 

Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, cidadão mineiro foi governador do Estado de Minas Gerais,  vice-presidente da Republica no governo João Batista de Figueiredo e Ministro das Minas e Energias no governo José Sarney..

Algumas passagens históricas marcaram a vida de Antônio Aureliano Chaves de Mendonça: Com a viagem do presidente Figueiredo aos Estados Unidos para tratamento de saúde o Aureliano assumiu a Presidência da Republica.

Logo nos primeiros dias no cargo foi comunicado pelo Ministro Chefe da Casa Civil Leitão de Abreu que um avião havia sido preso no Rio de Janeiro carregado de muamba. Está correto respondeu para o ministro. Acontece que a muamba é do filho do Presidente Figueiredo, disse o Ministro. Prenda-o, respondeu Aureliano!

Esta historia foi resolvida com a alta médica forçada e o retorno imediato do presidente Figueiredo ao Brasil, suspendendo a cirurgia que  planejava fazer no olho.. Por conta deste fato o Ministro do Exercito General Sílvio Frota passou a nutri indiferença pelo Aureliano e numa solenidade do dia de Independência o ministro não prestou continência ao Vice - Presidente e foi preso por determinação deste. Depois o ministro se demitiu.

Não é possível o Congresso Nacional que vossa excelência preside ser desmoralizado,  como foi, na vossa presença por um  pilantra, vigarista e canalha com gestos "imorais" por que  é amigo de outro pilantra, filho  de um vagabundo que ocupa temporariamente, para  a infelicidade  da nação, a presidência da republica.

10 comentários:

  1. Não é possível o Congresso Nacional que vossa excelência preside ser desmoralizado, como foi, na vossa presença por um pilantra, vigarista e canalha com gestos "imorais" por que é amigo de outro pilantra, filho de um vagabundo que ocupa temporariamente, para a infelicidade da nação, a presidência da republica.

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  2. Sobre o Senador Rodrigo Pacheco
    Meu caro amigo Antônio Morais. Permita-me comentar algo sobre este politico.
    Com apenas 6 (seis) anos de vida pública e dois mandatos (um de deputado federal – eleito em 2014 – e outro de senador – eleito em 2018 – quando derrotou a poderosa ex-presidente Dilma Rousseff, esta apoiada pela máquina corrupta do PT mineiro, na administração do governador Fernando Pimentel; Dilma era apontada como franco favorita e invencível). ganhou Rodrigo PACHECO.
    O Senador Rodrigo Pacheco é um promissor nome para o cenário político da republiqueta brasileira. Nascido em Rondônia, ele escolheu fazer politica nas Minas Gerais. E sua curta carreira política lembra a de Juscelino Kubitschek.
    Abaixo excertos da entrevista que Rodrigo Pacheco concedeu à revista “Encontro”, neste fim-de-semana:

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  3. (2)
    “Rodrigo Pacheco fala de seus planos como presidente do Senado
    Eleito por Minas Gerais, o político comenta, ainda, sobre sua rápida ascensão e conta o que se pode esperar de seu trabalho à frente de uma das casas do Congresso Nacional
    Há seis anos, o advogado Rodrigo Pacheco assumia seu primeiro cargo político: o de deputado federal pelo MDB. No ano seguinte, em 2016, decidiu pleitear a prefeitura de Belo Horizonte. De candidato desconhecido da capital mineira, aparecendo entre os nanicos nas primeiras pesquisas de intenção de voto, concluiu a empreitada eleitoral em terceiro lugar. Naquela ocasião, a fala polida, bem articulada e o sangue frio deram mostras de que o advogado não havia entrado na política para passear. Dois anos depois, em 2018, resolveu que era hora de um salto ainda maior e concorreu ao cargo de senador, desta vez pelo Democratas. Foi eleito.

    Este ano, assumiu o posto de presidente da casa, com 57 votos a favor (de um total de 81 senadores). Com essa biografia, Rodrigo é a mais nova estrela da política brasileira. E isso não é exagero. Tão logo assumiu a principal cadeira do Senado, houve quem especulasse que Rodrigo poderia embarcar em voos ainda mais ousados: a disputa da cadeira mais importante do país, a de Presidente da República. “Venho fugindo desse debate muito extremado que tomou conta da política brasileira”, diz Rodrigo, sobre um dos possíveis motivos para sua ascensão meteórica. Entusiasta do diálogo, durante a campanha para presidência do Senado ganhou a simpatia de Jair Bolsonaro e até de partidos de oposição ao presidente, como PT e PDT. Quis o destino que Rodrigo assumisse importante protagonismo político em um ano conturbado para o país, marcado pelo avanço destruidor da pandemia do novo coronavírus e pelas crises política e econômica. À Encontro, Rodrigo falou sobre as primeiras ações como presidente do Senado, a vacina contra a Covid-19 e, claro, o que pensa sobre seu futuro.

    Quem é: Rodrigo Pacheco, 44 anos
    Origem: Porto Velho (RO)
    Formação: Direito pela PUC Minas
    Carreira: Eleito deputado federal pelo MDB, em 2014; foi presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara dos Deputados. Disputou a Prefeitura de Belo Horizonte, em 2016, terminando em terceiro lugar. Em 2018, foi eleito senador pelo Democratas. Este ano, foi escolhido para presidir o Senado.

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  4. (3)
    REVISTA ENCONTRO - O senhor assume a presidência do Senado em um momento ímpar: pandemia, crise e polarização política. Com qual sentimento inicia a empreitada?

    RODRIGO PACHECO - Iniciei com uma atuação assentada em bases da pacificação, de consenso, de trabalho, de muita energia para resolver os problemas, dentro de um trinômio de saúde pública, de desenvolvimento social e crescimento econômico do país. E esse ambiente de pacificação deve ser buscado dentro da compreensão de que os poderes são autônomos, livres, e têm de conviver harmoniosamente. Não há muito segredo nisso: é obedecer à Constituição e fazer com que as instituições cumpram seus papéis com independência. Minha escola política é Minas Gerais e a política mineira sempre foi de busca por consensos, de respeito, de moderação e de equilíbrio.

    REVISTA ENCONTRO – O senhor foi bem votado para prefeito de BH, assumiu, em seu primeiro mandato como deputado federal, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e, no primeiro mandato como senador, a presidência da casa. Você se considera uma estrela em ascensão na política?

    RODRIGO PACHECO – Faço parte de um movimento de renovação que começou também no Senado (...) A minha eleição, de certa forma, dá continuidade a esse movimento que começou há dois anos. Fui eleito com 57 votos e com apoio de diversos partidos, da base de governo e da oposição, que viram no meu nome o preparo necessário para presidir o Senado e conduzir os trabalhos na Casa.

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  5. (4)

    REVISTA ENCONTRO – Você tem uma curta trajetória na política, mas já deixa marcas. Consegue fazer uma leitura dessa ascensão?

    RODRIGO PACHECO – Venho fugindo desse debate muito extremado que tomou conta da política brasileira. Acredito que o diálogo e a busca pelos consensos são o melhor caminho para darmos as respostas que os brasileiros esperam, fazendo do congresso um verdadeiro agente de transformação social e um palco de pacificação das instituições. Eu sempre tive o compromisso com a efetividade das normas constitucionais e venho defendendo isso na minha atuação parlamentar. Quero acreditar que vamos superar a crise sanitária, social e econômica que nos assola, por meio da pacificação que o país necessita.

    REVISTA ENCONTRO – Como recebeu o apoio do presidente da República, que vem sendo bastante criticado na condução da crise sanitária e chegou a ser ameaçado com a abertura de processo de impeachment?

    RODRIGO PACHEGCO – A pandemia atingiu o Brasil e o mundo de maneira muito severa e trágica. Não há um país ou um estado da federação brasileira que tenha só acertado. Há um estado de incertezas que nos faz ter compreensão de que a sanha de achar culpados a qualquer custo deve dar lugar a um ambiente em que a ciência prevaleça e amadureça, e que façamos um enfrentamento mais inteligente ao que nos exige o momento: facilitar, o máximo possível, o acesso à vacina.

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  6. (5)

    REVISTA ENCONTRO – Em suas primeiras declarações como presidente do Senado mostrou que vai batalhar pelas “reformas estruturantes” e que quer vacina para todos os brasileiros e brasileiras. Na sua avaliação, por que não estávamos caminhando nessa direção?

    RODRIGO PACHECO – No meu discurso de posse, eu destaquei um trinômio de prioridades da minha gestão. Destaquei a importância de o Congresso Nacional trabalhar para garantir saúde pública, desenvolvimento social e crescimento econômico no Brasil. A minha proposta de trabalho no sentido de agilizar a tramitação de projetos estratégicos para o país é por meio do diálogo e do consenso, mas sempre tendo o interesse público como prioridade. O diálogo entre senadores, deputados e representantes do Executivo e o trabalho em conjunto desses agentes públicos aumentam as chances de aprovação das reformas e dos projetos de lei que o país precisa. E essa postura já vem dando resultados, pois aprovamos projetos que asseguram a maior oferta de vacinas, aprovamos no âmbito do Senado Federal a PEC emergencial e já estabelecemos um calendário de tramitação das reformas Tributária e Administrativa.

    REVISTA ENCONTRO – O tema impeachment retornou à pauta das conversas cotidianas, da imprensa e dos bastidores da política brasileira. Acredita que há elementos para a abertura do processo?

    RODRIGO PACHECO – O que tenho dito sempre: impeachment é algo muito sério. Tivemos dois recentemente na história do Brasil que foram episódios tristes para o país, e nesse momento que estamos no ápice de uma pandemia, com índice de desemprego grande, como necessidade de fazer o Brasil crescer, precisando entregar vacina, eu não me permito em falar de impeachment nesse momento, até porque isso é uma atribuição da Câmara dos Deputados, então não vou falar sobre hipótese porque eu não conheço, seria leviano.

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  7. (6)
    REVISTA ENCONTRO – Em suas primeiras declarações como presidente do Senado mostrou que vai batalhar pelas “reformas estruturantes” e que quer vacina para todos os brasileiros e brasileiras. Na sua avaliação, por que não estávamos caminhando nessa direção?

    RODRIGO PACHECO – No meu discurso de posse, eu destaquei um trinômio de prioridades da minha gestão. Destaquei a importância de o Congresso Nacional trabalhar para garantir saúde pública, desenvolvimento social e crescimento econômico no Brasil. A minha proposta de trabalho no sentido de agilizar a tramitação de projetos estratégicos para o país é por meio do diálogo e do consenso, mas sempre tendo o interesse público como prioridade. O diálogo entre senadores, deputados e representantes do Executivo e o trabalho em conjunto desses agentes públicos aumentam as chances de aprovação das reformas e dos projetos de lei que o país precisa. E essa postura já vem dando resultados, pois aprovamos projetos que asseguram a maior oferta de vacinas, aprovamos no âmbito do Senado Federal a PEC emergencial e já estabelecemos um calendário de tramitação das reformas Tributária e Administrativa.

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  8. (7)
    REVISTA ENCONTRO – No discurso de posse e em suas primeiras entrevistas o senhor citou Juscelino Kubitschek, demonstrando que tem o ex-presidente do Brasil como referência na política. Por que JK o inspira?

    RODRIGO PACHECO ¬– Na minha opinião, foi o maior político da história brasileira. E, orgulhosamente, um mineiro. JK pautou-se pela ética, pela decência e pela ideia de desenvolvimento do Brasil. Trouxe a interiorização, industrializou o país e abriu o Brasil para o mundo com uma lógica muito inteligente. Ele fez o que fez como prefeito de BH e presidente da República: a Pampulha e, depois, Brasília. Juscelino Kubistchek deve ser sempre lembrado, cultuado, e seu exemplo sempre sentido pelos que estão na política. Temos de ter um guia. Nosso guia político, em Minas Gerais, na minha opinião, deve ser Juscelino Kubitschek.

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  9. No meu humilde entender, o Senador Rodrigo Pacheco, com equilíbrio e sensatez, sabe e demonstra aonde quer chegar. A política republicana sempre nos trouxe muitas decepções. Tomara que este Senador seja diferente! Em todas as grandes crises desta desmoralizada republiqueta, Minas Gerais foi quem sempre trouxe nomes competentes para o enfrentamento das crises...Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, foram exemplos disso. Rodrigo Pacheco mostrará como Presidente do Congresso Nacional se está à altura de nos mostrar como sair deste triste momento, onde ladrões são elevados a heróis e juízes honestos são caluniados de serem ladrões...Triste!

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  10. Prezado Armando Rafael - Li seus comentários com bastante atenção, como em todos os seus depoimentos concordo em gênero, número e grau. O Brasil conhece uma grande seleção de mineiros sérios e honrados. Centenas ou mais. Escolhi o Aureliano Chaves como poderia escolher Bonifácio de Andrada, JK, José Maria Alkimin, Magalhães Pinto, Israel Pinheiro, Itamar Franco, Tancredo Neves e tantos outros mineiros que honraram a pátria. O meu texto, que inclusive enviei para o Senador Rodrigo Pacheco, certamente não chegará ao seu conhecimento, é mais um reconhecimento a postura do presidente do Congresso. O senador Rodrigo Pacheco tem a postura e liturgia do cargo da presidência do congresso nacional.

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