Nos comentários da postagem da foto anterior existem algumas informações desencontradas.
Eu fui admitido no Banco do Cariri S/A no dia primeiro de julho de 1971. Iniciei minha carreira bancária nesse prédio da Praça Siqueira Campos.
O presidente do Banco era Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima, o diretor de contabilidade Pedro Gonçalves de Noroes, o auxiliar de contabilidade Unias Gonçalves de Norões, tesoureiro Afrodísio Nobre da Cruz, escriturários Maria de Liziex Feitosa Caliope, Francisco de Assis dos Santos, João de Sousa, Manuel Alves Pereira de Medeiros, e o caixa Antônio Alves Morais, eu.
O fundador do Banco do Cariri S/A foi o primeiro Bispo da Diocese do Crato Dom Quintino de Oliveira e Silva em primeiro de setembro de 1921. Com a participação das famílias mais importantes do Crato e municípios da região.
Quando o Banco Central do Brasil limitou em 500 mil a condição para funcionar como banco, valor menor teria que funcionar como cooperativa, surgiu o grande problema.
O banco tinha um capital de apenas 100 mil. Eu vi quando um diretor do Banco do Estado de São falou com Monsenhor Raimundo que estava com um cheque de 1 milhão para pagar pela Carta Patente do Banco. Seria dez vezes o valor que cada acionista teria a receber.
O Banco do Juazeiro, pertencente a família Bezerra de Menezes estava na mesmo condição. Então, Adauto Bezerra, por intermediação de Monsenhor Montenegro, de quem era muito amigo, convenceu o Bispo Dom Vicente que a melhor solução era fazer a fusão dos dois banco.
Eu sair com Unias Gonçalves Noroes, na sua rural, de casa em casa apanhando as assinaturas dos acionistas que tinham direito a voto autorizando a fusão.
No sitio Cobras na residência do senhor Marcial Pinheiro e ouvir dele antes de assinar : Oh povo besta, esse do Crato, rejeitar uma oferta de 1 milhão que podia ser investido no comercio, indústria e agricultura do município e entregar de graça aos Bezerra.
Depois foi inaugurado o suntuoso prédio do cruzamento das ruas Barbara de Alencar com Senador Pompeu sob a gerência do meu amigo e compadre Aldenor Ozório de Castro, o muito conhecido "Seu Hélio".
Do caixa eu passei a tesoureiro, gerente e superintendente até o dia 17 julho de 1987 quando pedir demissão e me desliguei da superintendência e do quadro funcional do Banco.
Na primeira assembleia do novo Banco, já rebatizado Banco Industrial do Cariri S/A colocaram dois cratenses na diretoria: Dr. Caio Monteiro Teles e José Teúnas Soares.
Da segundo assemblea em diante o Crato desapareceu da história.
Marcial Pinheiro estava coberto de razão.
Quando o Banco do Cariri S/A mudou-se para o novo Prédio o Banco do Brasil já existia onde até hoje se encontra até hoje..
ResponderExcluirParabéns pelas postagens acompanhadas de belíssimos textos.
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