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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 19 de abril de 2021

O PAÍS DE FRANCELINO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Pense num país de gente boa, e muito “cabra ruim” também.

Lugar onde o juiz não presta e o ladrão é santo.

Onde o placar vira ligeiro depois de tenebrosas transações.

Tudo pelo avesso.

“Os regenerados” já dão declarações apontando soluções.

Os tolos buscam quem os engane de novo.

Difícil saber quando será a última humilhação.

Não tem medida contra os desalmados.

Um safado em cada esquina já é ocupação.

Vira filme de terror e o homem morre infeliz porque é filho do medo.

Na economia de galinheiro, o andar de cima despeja o “barro” no andar de baixo.

A festa acabou, a luz apagou, a gente bronzeada se mandou e Francelino continua a perguntar pelo seu país.

Nação do eterno retorno, onde as coisas mudam para permanecer iguais.

Como dizem os pernambucanos: “a merda cobriu”, visse ?

Eita “surtada” da gota.

Um comentário:

  1. Meu caro amigo Wilton Bezerra - Você hoje se esmerou ao máximo. Li sua crônica e reli varias vezes. Leitura prazerosa, mostra a verdade nefasta do nosso país. Você estava iluminado quando decidiu escrever esse texto. Valeu, Parabéns. Concordo com o seu relato de "riba a baixo".

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