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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 2 de setembro de 2025

O ESTANDARTE VIVO DA TRADIÇÃO IMPERIAL - Por Carlos Egert, Presidente do Diretório Monárquico do Brasil

 

Na tessitura da história brasileira, onde tantos nomes se dissolvem no rumor anônimo das décadas, ergue-se com singularidade a figura do S.A.I.R Dom Bertrand de Orléans e Bragança. 

Não apenas como herdeiro da Casa Imperial, mas como intérprete sensível de uma missão que transcende títulos, honrarias ou a mera sucessão de sangue. Em sua vida austera e em sua palavra firme, repousa a memória ativa de um Brasil que ousou sonhar com a harmonia entre progresso e tradição, entre ciência e espiritualidade, entre o presente e a eternidade.

D. Bertrand não fala como quem reivindica um trono perdido, mas como quem zela por uma herança espiritual que não se mede em coroas nem cetros, mas na fidelidade a um ideal. Sua presença discreta e serena é, paradoxalmente, altissonante: recorda-nos que há valores imunes à erosão dos séculos: a honra, o serviço à pátria, a dignidade de um espírito com fé. 

Ao assumir a chefia da Casa Imperial, tornou-se menos um depositário de memórias e mais um vigia de símbolos, um guardião de uma legitimidade que não se reduz ao passado, mas que projeta uma visão de futuro.

Em tempos de desencanto político, sua figura adquire contornos quase proféticos: o príncipe que, sem precisar da ostentação das massas, inspira pela coerência de sua vida. Nele, a monarquia não se apresenta como nostalgia, mas como promessa; não como anacronismo, mas como possibilidade de reconciliação entre a pátria e sua própria essência.

Bertrand é, por isso, mais que chefe de uma Casa: é estandarte. Estandarte de uma memória que se recusa a ceder ao esquecimento, de uma tradição que não teme dialogar com o porvir. 

E quem o contempla com olhar atento não vê apenas o descendente de Dom Pedro II, mas o herdeiro de um chamado: o de relembrar ao Brasil que a verdadeira grandeza não está na ostentação do poder, mas na fidelidade silenciosa ao dever.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Um congresso nulo que não exerce as suas prerrogativas - Por Antonio Morais.

 


Nos últimos tempos temos assistidos embates e queixas no plenário do Senado Federal contra a ingerência e abuso de puder  judiciário.

Assinaturas com pedido de afastamento de juízes. O presidente que foi eleito com 74 votos dos 81 senadores debocha. Declara que não pauta nem que tenha 81 assinaturas.

Isso porque só ele tem o puder de pautar.

O presidente da republica desafia o senado reconduzindo o Procurador Geral da Republica ao cargo. Fato que só se consumará com o aval do plenário do senado.

Desta feita o presidente do senado não terá como interferir, dependerá da vontade de cada senador.

O Procurador Geral da Republica tem sido a mola que alavanca o judiciário.

Duvido muito que os senadores não aprovem, fato que prova que os senhores senadores e seus questionamentos não passam de balela para enganar a população.

Temos um congresso nulo que não sabemos a quem serve.