Nossa vida pode ser contada através do futebol. Não como jogador.
Se bem que, como qualquer criança, sonhei ser jogador de futebol.
O notável escritor uruguaio Eduardo Galeano diz em seu livro "Futebol ao sol e à sombra": "Quis ser jogador de futebol. Jogava bem, era uma maravilha, mas só enquanto dormia: de dia era o pior perna de pau".
No meu caso, nas tentativas no association ou futebol de salão, não era caneleiro. Até que levava jeito.
Dois problemas. Não tinha uma "estampa" que ajudasse e as chuteiras da época (chamadas de "chancas") pesavam muito.
Era o tempo em que a chuteira tinha prego.
Cedo comecei, cedo desisti da ideia. Ainda bem, já estava contagiado pelo rádio.
Chguei a flertar com a profissão de sanfoneiro. Olha só que jovem sem juízo: não sabia tocar nem triângulo.
Aí, o rádio me salvou. Não fosse isso, hoje, estaria "pebado".
É o rádio esportivo que me garante o "rango" e o teto de todas as noites.
Se o nobre amigo tivesse com os pés a sabedoria que tem com a cabeça teríamos um verdadeiro craque no campo como temos no rádio e televisão.
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