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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 18 de outubro de 2025

AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista

 


Nossa vida pode ser contada através do futebol. Não como jogador.

Se bem que, como qualquer criança, sonhei ser jogador de futebol.

O notável escritor uruguaio Eduardo Galeano diz em seu livro "Futebol ao sol e à sombra": "Quis ser jogador de futebol. Jogava bem, era uma maravilha, mas só enquanto dormia: de dia era o pior perna de pau".

No meu caso, nas tentativas no association ou futebol de salão, não era caneleiro. Até que levava jeito.

Dois problemas. Não tinha uma "estampa" que ajudasse e as chuteiras da época (chamadas de "chancas") pesavam muito.

Era o tempo em que a chuteira tinha prego.

Cedo comecei, cedo desisti da ideia. Ainda bem, já estava contagiado pelo rádio.

Chguei a flertar com a profissão de sanfoneiro. Olha só que jovem sem juízo: não sabia tocar nem triângulo.

Aí, o rádio me salvou. Não fosse isso, hoje, estaria "pebado".

É o rádio esportivo que me garante o "rango" e o teto de todas as noites.

Um comentário:

  1. Se o nobre amigo tivesse com os pés a sabedoria que tem com a cabeça teríamos um verdadeiro craque no campo como temos no rádio e televisão.
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